Há duas semanas a apresentadora Jessica Kastrop levou uma bolada do holandes Khalid Boulahrouz durante um jogo do Estugarda.
No último sábado, antes da partida contra o Borussia Dortmund, o defensor holandês pediu desculpas à jornalista ao vivo, lhe deu flores e ainda a presenteou com um capacete igual ao que o goleiro Petr Cech, do Chelsea, utiliza.
Um grande frango do gr Sergei Ryzhikov custou ao actual campeão Rubin Kazan o empate de 1 a 1 com o Spartak Nalchik: Milan Jovanovic chutou (ou tentou lançar?) antes do meio-campo , e a bola passou por cima do gr e entrou.
Os jogadores do Stjarnan andam fazendo escola com suas loucas celebrações. Desta vez, três brasileiros que actuam no modesto FF Jaro, da Primeira Divisão da Finândia, resolveram comemorar o primeiro gol do triunfo de 4 a 1 sobre o Tampere United, na última terça-feira, ao estilo Lady Gaga.
Um jovem de 19 anos realiza o sonho de estrear na Primeira Divisão da Espanha, um dos campeonatos mais importantes do mundo. Seus pais, provavelmente estão vendo. A namorada também. O estádio praticamente lotado. Primeiro passe… e erra. Segundo passe… erra também. Gritos do técnico, reclamações de companheiros. Tudo dá errado em poucos minutos. Cada toque na bola termina em jogada errada. O mundo desaba, mas recebe apoio. Os mais velhos o defendem, um reserva se recusa a entrar no seu lugar. E uma segunda chance surgirá.
A história acima é de Kiko Femenía e foi contada em uma bela reportagem do Canal+ espanhol. Kiko é considerado uma das principais revelações do Hércules, recém-chegado à eleite do Campeonato Espanhol, e entrou em campo aos 12 do segundo tempo contra o Athletic Bilbao. Nervoso, errou as primeiras jogadas. O técnico Esteban Vigo perdeu a paciência e gritava com o menino. Kiko ficou mais nervoso ainda. Perdeu até a respiração. Foi à linha lateral e pediu para ser substituído. Mas o reserva Rufete não quis entrar. Pelo contrário. Ficou ao lado do jovem, incentivando, dando palavras de apoio. Kiko continou em campo até o apito final. Rufete explicou sua atitude depois:
Há coisas mais importantes na vida do que eu jogar dez minutos. Kiko está em uma época da vida e eu estou em outra. Naquele momento era mais importante a sua situação do que eu jogar dez minutos – disse.
Esse é um “grito de guerra” muito popular na Turquia (com variações de clube para clube). Mas não deixa de ser impressionante. Isto mostra também a ligação entre os adeptos e os jogadores. Aliás, também na Alemanha é comum os jogadores festejarem sempre com os adeptos, aquando uma vitória (saudando-se entre eles).
Cá, é o que se sabe…