Sempre foi um jogador que admirei pela sua qualidade, correcção, lealdade e humildade.
Ainda mais me habituei a seguir a sua carreira desde que as nossas duas filhas, via escola frequentada, se tornaram amigas.
Como treinador, estava a seguir a sua carreira com muito interesse. O seu trabalho no Marítimo e no Belenenses teve qualidade e se esta época não estava a correr tão bem, tenho a certeza que paulatinamente iria tirar o “Belém” da situação difícil em que está.
Deixa de ser treinador profissional de futebol por razões de saúde e pela família.
O futebol português fica definitivamente mais pobre.
Faz bem, meu caro, primeiro a saúde e a família.
Tudo de bom para si e ponha-se bom o mais depressa possível.
As rápidas melhoras a este gentleman e que regresse depressa aos bancos porque treinadores deste calibre fazem sempre falta contudo cada coisa a seu tempo e em primeiro lugar está restablecer a saúde a 100%
O treinador holandês Mitchell van der Gaag anunciou nesta quinta-feira o abandono do comando técnico do Belenenses devido a problemas cardíacos e “porque a vida é mais importante”.
“Estou vivo hoje, foi uma coisa muito violenta que aconteceu no sábado. Eu tenho um problema no coração, já há algum tempo, antes de chegar ao Belenenses, tenho um pacemaker e um desfibrilhador. No sábado, durante o jogo senti-me mal e recebi dois choques e o aparelho salvou a minha vida”, afirmou o antigo futebolista, em conferência de imprensa.
Mitchell Van der Gaag, de 41 anos, treinava o Belenenses desde o início da época 2012-13, quando comandou os “azuis” ao regresso ao principal escalão, depois de ter orientado o Marítimo.
“Para já vou deixar de trabalhar, porque a vida é mais importante. O meu médico agora é o meu treinador”, referiu o técnico, acrescentando desconhecer quanto tempo vai estar ausente dos bancos.
“Na sua última época como profissional de futebol [Mitchell Van der Gaag] foi já acompanhado por cardiologia, em virtude das alterações morfo-estruturais do seu coração de atleta, que no entanto eram compatíveis com a prática desportiva. Desde então à presente data tem tido seguimento regular em consulta de cardiologia”, pode ler-se num comunicado do Belenenses.
“Faz a sua medicação regularmente, mas pelo risco arritmogénico entendeu-se em Maio de 2012 a colocação de um desfibrilhador interno”, acrescentava o clube do Restelo.
Vai fazer muita falta o futebol português…
Espero que melhore o mais rápido possível e possa voltar a treinar um bom clube (o projecto do Belenenses era deveras interessante).
Força Van Der Gaag!
É pena, é uma pessoa que eu admiro e um treinador que tinha capacidades para ir longe no futebol, mas obviamente que a saúde está em 1º lugar. Muita força Van der Gaag! :great:
Lembro-me de grandes duplas de centrais no Marítimo, por onde passaram jogadores como Pepe e Tonel, sempre com um denominador comum: Van der Gaag.
Como treinador demonstra ser um dos mais promissores que este país oferece. E não é fácil, visto que de treinadores estamos relativamente bem servidos.
Agora é tratar da saudinha e ‘por-se fino’ (como se diz na minha terra). O Futebol pode esperar e tenho a certeza que um dia o Van der Gaag poderá voltar a fazer o que mais gosta! :great:
Como disse no tópico da 1ª liga, acho estranho a doença ser impeditiva para a profissão de treinador, uma vez que com o CDI não há “problema”, mas pronto.
Que tudo lhe corra bem com a sua saúde e que regressa em força :great:
A profissão de treinador é desgastaste em termos emocionais e do stress associado, em particular em dias de jogo. Além disso, o escrutínio e a pressão de media e adeptos sobre o desempenho do treinador são também muito elevados.
Nada disto é benéfico para quem tem uma condição cardíaca, muito mais com a gravidade da condição do Van Der Gaag.
Será sempre um tipo que, para mim, pode ser bastante útil numa estrutura de futebol, longe dos holofotes e da pressão, fazendo o que mais gosta sem estar tão exposto em termos de riscos para a saúde.
as arritmias ventriculares malignas que o Van Der Gaag sofre são reversíveis com o CDI que ele tem implantado. Pessoas com a mesma patologia continuam a fazer a sua vida normal…