E sim, o tópico está no local indicado :lol:
Encontrei uma coisa curiosa num fórum de arquitectura (o bold é importante):
Pré-fabricados: sem limites para a criatividadeO empreendimento faz parte do complexo esportivo dos XV Jogos Pan-americanos Rio 2007. Esse será um dos cases abordados no III Seminário Nacional de Pré-Fabricados de Concreto, intitulado “Pré-fabricação: um novo tempo”, evento que acontecerá nos dias 4 e 5 de abril, paralelo à Feira Internacional da Indústria da Construção (Feicon), no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. As apresentações discutirão o sistema, mostrando as inovações e vantagens da construção industrializada em concreto, sob os pontos de vista arquitetônico e técnico. O Estádio Olímpico João Havelange, em fase de construção no bairro do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, é um caso exemplar da flexibilidade estrutural e de projeto arquitetônico permitido pelos pré-fabricados de concreto. Num projeto que prevê grande curvatura, adicionando beleza plástica ao conjunto arquitetônico, a especificação dos pré-fabricados viabilizou a execução da superestrutura, dispensando o uso de fôrmas, com redução significativa do custo e do prazo de execução da obra. Sobre o projeto Concebido em 1995 para a candidatura do Rio às Olimpíadas 2004, a construção do estádio previa originalmente a execução em concreto convencional, moldado in loco. O projeto foi engavetado, mas, com a escolha do Rio como cidade-sede dos Jogos Pan-americanos, retomaram-se as antigas premissas ? a valorização do conforto e da segurança do público, dos atletas e dos profissionais em serviço - agora elegendo o sistema de pré-fabricados para compor a superestrutura do estádio. Ao todo, serão utilizados 35 mil m³ de concreto. De acordo com o arquiteto Carlos Porto, autor do projeto arquitetônico, juntamente com o escritório Lopes, Santos e Ferreira Gomes, a opção justifica-se, pois a construção de equipamentos esportivos é caracteristicamente marcada pela repetição de elementos e grandes escalas. “Tais condições são perfeitas para a especificação do sistema”, completa. Sem prejuízo estético, a sinuosidade proposta pelo projeto original conforma-se a partir do uso de peças retas - produzidas em uma fábrica instalada no próprio canteiro de obra. O peso e o tamanho das peças foram os principais motivos para que a confecção das arquibancadas, lajes e pórticos ocorresse no local. Para dar idéia da magnitude da obra, ao todo foram executados 80 pórticos de 80 toneladas e 30 metros cada, dimensões incomuns e que impossibilitariam a logística de transporte. “Para a construção de um edifício geralmente são usadas peças de 15 toneladas”, compara engenheiro César Pereira Lopes, responsável pelo projeto de cálculo estrutural do estádio. Para o arquiteto Carlos Porto, o sistema não possui limitação, mas sim uma linguagem própria, muito diferente da do concreto moldado in loco. Essa linguagem permite vôos próprios aos arquitetos e propiciou o desenho inovador do estádio olímpico. O engenheiro Lopes concorda com Porto: “Atualmente, o sistema conforma arrojadas arquiteturas”. Segundo Lopes, a associação do sistema à limitação criativa é um preconceito remanescente da época da sua introdução no Brasil, quando peças-padrão eram especificadas única e exclusivamente para a execução de grandes galpões comerciais.
Agora reparem:
[b]Estádio Olímpico Municipal João Havelange[/b] é a grande obra do Pan-americano de 2007. Com capacidade para 45 mil pessoas, e já prevendo ampliações para eventos como Olimpíadas ou Copa do Mundo, o “Engenhão” começou a sair do papel em 2004.O projeto arquitetônico é dos arquitetos Gilson Santos e Carlos Porto. A plasticidade tem seu ponto alto nos quatro arcos que sustentam a cobertura das arquibancadas. Houve vários comentários, inicialmente, sobre a similaridade com o Estádio da Luz, em Portugal. Mas, segundo participantes da obra, o projeto original de Carlos Porto é anterior ao Estádio da Luz. A fonte de inspiração foi realmente outro estádio. Mas cujo projeto não chegou a ser executado.
Gilson Santos comenta que entre os itens significativos do processo de elaboração do Estádio é notória a influência do trabalho de Oscar Niemeyer no Concurso Público para o Estádio Nacional, em 1941, na área do antigo Derby Club, onde hoje se situa o Estádio do Maracanã. "Este projeto foi, e ainda é para nós, uma referência notável no gênero com a forte impressão causada pelo grande e único arco de concreto que sustentava, por cabos, o balanço da cobertura. Sua expressão plástica nos impressionou de forma marcante desde o momento em que, durante o período da faculdade - lá se vão muitos anos - tomamos conhecimento da sua proposta”, revela o arquiteto.
http://www.cbca-ibs.org.br/noticias_exibe.asp?Codigo=644&Refresh=2007457417
Aqui, finalmente, umas fotos :lol:
Comentários lampiónicos antes da revelação que citei atrás:
tem aí estádios lindissimos...um deles parece uma cópia do da luz.....
todos copiam o estadio da luz.. é incrivel
Realmente fizeram bem pq n ha muita diferença, mas mesmo assim o do arsenal parece menos uma cesta q o da luz...Ja o engenhao...Sera alguma homenagem ao Eng. Fernando Santos?
E depois :oops:
so tem uma coisa k não gosto no Engenheirão, tal como tb não gosto na Luz, o exterior, devia levar ou pedra ou uma estrutura em vidro, assim como esta não condiz com a beleza da peça arquitectonica
…tenho a ideia de que existem arquitectos portugueses a trabalhar nos novos estádios brasileiros…
Depois disso um ensurdecedor silêncio 8)
Gostaram? vá… tem piada