Um pouco de história (9) de 1986 a 1989

O abandono de João Rocha abre um vazio de poder, ninguém parece querer tomar conta duma embarcação cheia de rombos.
Manuel José inicia a temporada com 13 jogadores, mais tarde chegam os brasileiros Marlon, Silvinho, Mário e Zinho este contratado ao Braga, o inglês McDonald e o mexicano Negrete que tinha brilhado no Mundial de 86.

Finalmente a 26 de Setembro de 1986 Amado de Freitas é eleito Presidente do Sporting, trata-se de um dirigente de comportamentos irrepreensíveis mas sem carisma e principalmente apoios para dar a volta à crise, o Sporting entra num período muito cinzento da sua vida.

Na Taça UEFA depois de duas goleadas aos modestos islandeses do Akranes, o sorteio define um embate com o Barcelona. Uma derrota por 1-0 na Catalunha abre boas perspectivas e motiva uma enchente em Alvalade, a exibição foi brilhante, a equipa chegou aos 2-0, mas um tiraço de 40 metros a poucos minutos do fim desfaz o sonho.
O campeonato não corre bem, mas a 14 de Dezembro acontece o histórico 7-1 ao qual se seguem seis jogos sem ganhar e o consequente despedimento de Manuel José substituído pelo inglês Keith Burkinshaw que trazia como cartão de visita a Taça UEFA ganha ao serviço do Tottenham. O Sporting chega à final da Taça de Portugal que perde e acaba o Campeonato num modesto 4º lugar.

Na época de 87/88 Manuel Fernandes sai para o Vitória de Setúbal onde se junta a Jordão que já tinha abandonado o Sporting um ano antes, e é substituído pelo brasileiro Paulinho Cascavel que tinha ganho a Bola de Prata ao serviço do Guimarães.
A temporada começa com a conquista da 2º Supertaça do Clube, à custa do Benfica derrotado por duas vezes, uma das quais por 3-0 em pleno Estádio da Luz com o brasileiro Silvinho a partir a loiça toda.
Na Taça das Taças os austríacos do Tirol e os suecos do Kalmar são presas relativamente fáceis, mas na Taça de Portugal a equipa é eliminada em Faro logo à primeira, e no campeonato vai muito mal, chegando mesmo a ser goleada em Penafiel o que motiva mais uma chicotada. Sai Burkinshaw chega António Morais antigo adjunto de Pedroto, mas não consegue superar os italianos do Atalanta em mais uma ronda europeia, nem fazer melhor do que um 4º lugar no Campeonato.

Entretanto aparece um sócio com um bigode extravagante que afirma ser dono do passe de Frank Rijkaard trinco holandês de grande classe que estava em litígio com seu Clube de origem o Ajax. O Sporting tenta inscrever o jogador mas a FPF não autoriza alegando incumprimento de prazos. O craque segue para Zaragoza a titulo de empréstimo e no final da temporada acaba vendido ao Milan por 155 mil contos sem nunca ter vestido a camisola verde branca. Jorge Gonçalves não gosta, reclama-se credor do Clube e aproveita a mediocridade duma equipa que ficou a 19 pontos do Campeão, para acenar com um discurso populista sustentado nas suas “unhas” que são outros craques que promete a contratar.
É eleito Presidente em 29 de Junho de 1988 numas concorridas eleições, onde o General que representava a situação leva uma tremenda abada, numa demonstração do descontentamento dos sportinguistas com o rumo do Clube cada vez mais longe dos rivais.

Chegam então as unhas prometidas, jogadores internacionais como o guarda-redes uruguaio Rodolfo Rodriguez, o central brasileiro Ricardo Rocha, os médios também brasileiros Douglas e Silas, o avançado sueco Eskilson e o ex benfiquista Carlos Manuel que estava na Suiça. O novo Presidente planeava o regresso de Manuel José, mas este é vetado por alguns dirigentes, acabando por ser contratado o uruguaio Pedro Rocha juntamente com José Bonetti, outro brasileiro que vem ocupar o para a época pomposo lugar de Director Desportivo.

A temporada começa com uma vitória sensacional em Amesterdão frente ao Ajax que valeria a passagem à 2ª eliminatória da Taça UEFA, onde o Sporting cai novamente aos pés dos bascos da Real Sociedad, mas no Campeonato as coisas não estão muito bem. Dezembro é mais uma vez um mês fatídico, começa a história do Natal e o chicote volta a fazer-se sentir em Alvalade.
Regressa Manuel José mas não consegue evitar a eliminação da Taça nas meias-finais no Restelo, nem o terceiro 4º lugar consecutivo naquele que foi o pior ciclo do Clube no Campeonato. Tinha no entanto a atenuante da instabilidade que já era muita, numa altura em que faltava dinheiro para tudo.

Jorge Gonçalves acusava João Rocha e os dirigentes da velha guarda de lhe terem minado o caminho e em Maio de 1989 a Direcção demite-se, são marcadas novas eleições para Junho no meio de grande agitação, numa altura em que parece que até a luz e a água foram cortadas em Alvalade e que havia gente com oito meses de ordenados em atraso. O que é certo é que a debandada foi geral, em todas as modalidades saíram jogadores alegando salários em atraso, e no futebol Mourato segue para o Porto e o defesa esquerdo Fernando Mendes muda-se para o Benfica, que até nos juvenis atacou tentando contratar os cinco jovens sportinguistas que tinham acabado de se sagrarem Campeões da Europa de sub-16, entre eles os muito promissores Figo e Peixe. Acabariam por levar apenas o guarda-redes Paulo Santos.

No meio de tamanha crise o tradicional ecletismo do Clube sofre um grande rombo, numa altura em que as principais modalidades já eram totalmente profissionais.
O basquetebol ganha o seu 8º Campeonato Nacional e ultimo em 82, e ao Hóquei Patins acontece a mesma coisa em 88 naquele que foi o 7º título. Estas são modalidades que já caminham para a extinção apesar dos esforços do grande basquetebolista Carlos Lisboa que liderava uma bela equipa onde pontificavam outros excelentes jogadores como Adriano Baganha, José Luís e o internacional brasileiro Israel. No hóquei também são os jogadores históricos que seguram a modalidade mais uns anos.
O Andebol ganha o 16º titulo em 86 mas faz uma travessia no deserto até 2001 e até o Atletismo fica em branco de 88 a 95 no caso dos masculinos e de 87 a 95 no que diz respeito ás senhoras, e mesmo o ciclo de grandes vitorias na TCE de Corta Mato sofre um interregno entre 87 e 90.

Escapam alguns dos verdadeiros amadores e o jogador de Bilhar Jorge Theriaga ganha a Taça do Mundo de Triatlo em 1988.

Não fosse os 7-1 e a fabulosa exibição contra o Barça em Alvalade (de desfecho infelizmente negativo e por demais injusto, como o próprio capitão do Barça à época, Júlio Alberto, reconheceu no final), este período seria talvez o mais negro da história do Sporting que me lembro. Os anos que se seguiram foram de recuperação em termos financeiros e desportivos (tirando o futebol), até desembocarmos no mirabolante Projecto que já foi comido, regurgitado e deglutido em diferentes (e incompatíveis) formatos nestes últimos anos.

O período imediatamente anterior, que incluíu alguns dos maiores títulos nas modalidades, foi talvez aquele que eu lembro com mais saudade, embora o período de 1977 a 1982 (quando eu ainda era puto) também fosse bom devido aos bons resultados no futebol.

Peço desculpa por não ter comentado mais nos outros tópicos, mas estou a guardar a leitura integral para quando tiver férias! :stuck_out_tongue:

Este foi seguramente o período mais negro da história do nosso Clube, quem como eu o viveu e sofreu os constantes achincalhamentos da parte da lampionagem, sem ter com que se pudesse defender para além dos 7-1, que na verdade de nada valeram pois eles até foram campeões, nunca vai querer sequer olhar para trás.

86/87 foi a minha última época vivida em Lisboa que foi tão má que a única recordação que guardo é desse grande jogo com o Barcelona. Custou-me 750$ o bilhete para a superior, o que apesar de na altura eu já ganhar algum, era muito para mim. Mas o que me custou mesmo foi aquele golaço do tal Roberto quase no fim, parece que ainda estou a ver o Damas a voar depois da bola bater lá dento e a ouvir o silêncio do Estádio completamente cheio.

Na altura não havia cadeirinhas nem lugares marcados, era tudo a granel e nestes jogos seguramente que se vendiam mais bilhetes do que a lotação do Estádio. Lembro-me de um jogo com o Feyenoord em que entrei quase uma hora antes e já não conseguia passar da porta de acesso ás bancadas, só que continuou a entrar gente que ia empurrando empurrando de tal forma que a poucos minutos do início do jogo eu já estava no meio da bancada onde já ninguém podia estar sentado e já havia pancadaria e tudo, que só serenou com o apito do árbitro.

Os 7-1 é que me ficaram atravessados, antecipei uma semana as minhas férias do Natal e perdi esse delirante espectáculo que guardo religiosamente agora em DVD, mas nunca me perdoarei de tão infeliz decisão, como aliás já devem ter reparado pois esta deve ser a “milionésima” vez que conto isto aqui. :oops:

Em relação a período subsequente fica para a semana, mas dele também não guardo grandes recordações, antes pelo contrário :cry:

Em Maio de 1989 a Direcção demite-se e são marcadas novas eleições para Junho no meio de grande agitação numa altura em que parece que até a luz e a água foram cortadas em Alvalade e que havia gente com oito meses de ordenados em atraso.

Para não falar nas amadoras (os casos que conheço eram de camadas jovens) que chegaram a ser suportadas nas suas deslocações apenas pela boa vontade dos núcleos, cujos sócios alojavam e alimentavam os atletas nas suas casas. O cenário de extinção do clube não andou assim tão longe e a perspectiva de nunca voltarmos a ganhar um título de campeão - a célebre “belenensização” - era bem real.

Estava no 7º e 8º anos nestes anos negros e ser do Sporting não era para corações fracos. Implicava uma humilhação quase semanal pela lampionagem na escola, suportar os discursos paternalistas sobre como era importante para a cidade de Lisboa ter duas equipas fortes, assistir diariamente ao esboroar do clube, etc.

As recompensas eram muito poucas. Lembro-me de, na segunda-feira a seguir ao 7-1, entrar na escola com um ar triunfial - apenas para descobrir que a mole lampiã tinha ficado reduzida a 2 ou 3 indefectíveis e que o número de “adeptos da Selecção Nacional” tinha aumentado uns 1000%! :mrgreen:

Não sei quanto aos outros, mas a minha aversão visceral ao Benfica vem desses dias. No meu imaginário, Sporting e Benfica tinham papéis bem definidos. O Benfica era o menino mimado, arrogante e poltrão, que tinha tudo o que queria sem mexer uma palha. O Sporting era o heróico oprimido que tinha de lutar contra tudo e contra todos pela sua sobrevivência. Já a relação com o Porto era um bocado ambígua; o Porto era um bocado o brutamontes do outro bairro que aparecia de vez em quando para distribuir fruta indiscriminadamente. Oficialmente não podíamos gostar dele, até porque ele também nos dava pancada e estava-se nas tintas para nós; mas como era o único que aviava no menino mimado e impedia que ele fosse o rei do pedaço, inspirava uma certa gratidão.

Com 12-13 anos, era ainda sensível ao discurso da treta das “equipas portuguesas” - até ao momento em que, vendo na TV os penalties da final da Taça dos Campeões entre o PSV e os lamps, fui atingido por um momento de lucidez: “mas o que estou fazer? A última coisa que quer é gramar com os gajos amanhã!” . Acabei a festejar aos saltos quando o Veloso falhou o penalty. Nunca voltei atrás.

O mesmo valia para a selecção. Parecia-me esquizofrénico torcer a semana toda para que Silvino desse um frango, o Veloso falhasse um corte fácil, o Diamantino atirasse um passe para bancada e o Rui Águas rematasse por cima a 50 cm. da linha de golo - para depois fazer tudo ao contrário só porque vestiam outra camisola. Aquilo não encaixava. Só gostei realmente da selecção por um breve período entre 90 e 93, quando se reuniram 3 condições: a) o Sporting chegou a ter a maioria dos jogadores; b) os apuramentos eram disputados com adversários tramados (Holanda, Itália, Escócia, Suiça…); c) não se acreditava muito na equipa e por isso só um punhado de indefectíveis ia aos jogos (em especial em Lisboa).

A partir daí, a atitude à volta da selecção tornou-se demasiado lampiónica para o meu gosto: demasiadas vitórias, demasiado consenso, demasiada arrogância - no fun. A única recaída que tive foi em 2002, quando o Sporting meteu 8 jogadores na equipa que fracassou com estrondo na Coreia. A partir daí, voltei à mesma

Pros trintôes do forum este será 1 dos periodos de mais, e ao mesmo tempo piores, recordaçôes do Sporting.

Eu só me pergunto se é a este o periodo que alguns saudosistas pre e anti-projecto querem voltar. :roll:

O testemunho do Petrovich é o retrato quase exacto daquilo que eu senti, e digo quase porque que eu me lembre nunca tive em atenção essa coisa de ser Português e ter de apoiar os lamps nas competições europeias, sendo eu um pouco mais velho ainda apanhei um período em que o Sporting oferecia alguma resistência e aqui e ali ganhava um Campeonato ou uma Taça mas o facto daqueles gajos ganharem quase sempre e serem constantemente endeusados nas rádios e jornais já me irritava, mais tarde quando passei a ver os jogos percebi que muita daquela conversa não passava de fanatismo de jornaleiros ao serviço da causa vermelha. Também em relação à Selecção muitas vezes senti o mesmo é que cheguei a levar com uma que tinha dez jogadores deles por isso quando perdiam não me chateava muito.
Mas este período realmente foi aquele que consolidou o meu anti-lampionismo primário, os gajos nesta altura até tiveram boas equipas e andaram nas finais europeias, mas isso não lhes bastavam tinha que nos ridicularizar o pior é que o que se passava em Alvalade prestava-se a que o fizessem e deixava-nos poucas possibilidades de defesa e muito menos de contra-ataque

Também acho que foi assim que nasceu o Anti-Lampionismo de muitos, o meu incluido e que se mantém bem vivo…

Falamos de um fenómeno sociológico que nem precisa de explicações: a natureza rasteira dos lamps + período negro do SCP + crescimento e desenvolvimento cognitivo de um sportinguista = desprezo total e eterno pela lampionagem.

Alguém conhece algum sportinguista dos bons, com mais de 20 anos, que não tenha pelos lamps o mesmo sentimento que tem pela merda canina que se pespega na sola dos sapatos?

Alguém se empenhava tanto num jogo de bola no recreio da escola como quando as equipas se separavam entre sportinguistas e benfiquistas?

A.A.

Falamos de um fenómeno sociológico que nem precisa de explicações: a natureza rasteira dos lamps + período negro do SCP + crescimento e desenvolvimento cognitivo de um sportinguista = desprezo total e eterno pela lampionagem.

Alguém conhece algum sportinguista dos bons, com mais de 20 anos, que não tenha pelos lamps o mesmo sentimento que tem pela merda canina que se pespega na sola dos sapatos?

Alguém se empenhava tanto num jogo de bola no recreio da escola como quando as equipas se separavam entre sportinguistas e benfiquistas?

A.A.

Acabava sempre em paulada, por azar os sportinguistas tinham mais jeito e como não nos conseguiam ganhar partiam para sarrafada… eu como era um defesa vingava-me nos atacantes deles :lol:

Eu estive em Alvalade em quase todos os jogos aqui relatados, ganhei muita combatividade, por isso ainda hoje não me desanimo facilmente, ajudou a ganhar carácter (de uma forma bem dolorosa), mas acima de tudo aumentou o meu sentimento de carinho e devoção por esta brava gente.

Na secundária, era sempre a mesma coisa, gánhavamos nós, e sempre com um sabor acrescido :stuck_out_tongue: .

Saudações Leoninas

O testemunho do Petrovich é o retrato quase exacto daquilo que eu senti, e digo quase porque que eu me lembre nunca tive em atenção essa coisa de ser Português e ter de apoiar os lamps nas competições europeias

És mais sensato do que eu. :wink:
Levei mais tempo para perceber que o discurso das “equipas portugueses” têm muito de lampiónico: “quando ganham, ganhamos todos; quando perdem, não temos nada a ver com isso e podemos gozar convosco à vontade”. Sempre achei esta atitude “cola” uma completa falta de respeito pelos verdadeiros adeptos de qualquer clube.

BTW, parabéns pela série de posts. Continua! =D>

Alguém se empenhava tanto num jogo de bola no recreio da escola como quando as equipas se separavam entre sportinguistas e benfiquistas?

Em qualquer modalidade, do futebol humano ao guelas! :slight_smile:

Tó, o episódio da pala foi um bocado posterior a este período. Aconteceu em 92, quando o Santana era Secretário de Estado (e a Nogueira Pinto sua sub-Secretária, que viria a cair por causa disto). Inclusivamente o concerto do Elton John que houve em Alvalade nesse verão teve o palco montado na zona da central, ao contrário do que era normal.

Eu só me pergunto se é a este o periodo que alguns saudosistas pre e anti-projecto querem voltar. :roll:
Não é honesto contrapor, como alternativa aos tempos actuais, o regresso aos que são relatados neste tópico. Eu não queria o regresso a nenhum tempo passado. Bastava-me que houvesse competência, razoabilidade, sentimento e ambição, e nem precisava do "bacalhau a pataco" que estes dirigentes prometeram em 95.
Tó, o episódio da pala foi um bocado posterior a este período. Aconteceu em 92, quando o Santana era Secretário de Estado (e a Nogueira Pinto sua sub-Secretária, que viria a cair por causa disto). Inclusivamente o concerto do Elton John que houve em Alvalade nesse verão teve o palco montado na zona da central, ao contrário do que era normal.

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Vou tentar confirmar e corrigirei se for caso disso. No entanto numa das minhas consultas encontrei esse caso referenciado nesta altura

Como todos nos recordamos da intervenção do Santana no caso, a maneira mais fácil de confirmar é através da biografia dele. Segundo o portal do governo, ele foi:

  • Secretário de Estado da Presidência entre 85 e 87
  • Deputado Europeu entre 87 e 89
  • Secretário de Estado da Cultura entre 91 e 94

O caso aconteceu com Santana na Secretaria de Estado (sempre entre 91 e 94) e, porque foi ela que determinou a interdição, com Maria José Nogueira Pinto como sub-Secretária (que o foi entre 91 e 93).

Episódio ridiculo no minimo :roll:
A palavra do melhor engenheiro do mundo não bastava? Ainda foi para lá aos saltos para mostrar que não caía, mas mesmo assim disseram que não era seguro, e lá foi o Edgar Cardoso fazer os cálculos dos reforços, de tal maneira que foi das partes mais dificeis de desmontar do estádio!

Como todos nos recordamos da intervenção do Santana no caso, a maneira mais fácil de confirmar é através da biografia dele. Segundo o portal do governo, ele foi:
  • Secretário de Estado da Presidência entre 85 e 87
  • Deputado Europeu entre 87 e 89
  • Secretário de Estado da Cultura entre 91 e 94

O caso aconteceu com Santana na Secretaria de Estado (sempre entre 91 e 94) e, porque foi ela que determinou a interdição, com Maria José Nogueira Pinto como sub-Secretária (que o foi entre 91 e 93).

O unico jogo em que a central esteve interdita foi o primeiro dessa época, com o Tirsense, que coincidiu com a estreia do Jusko, que aliás fez uma excelente exibição e prometeu muito mais do que viria a dar depois.

O resultado ficou em branco.

Já reconfirmei e corrigi, a pala fica para o Cintra :wink:
Obrigado FLL

Falamos de um fenómeno sociológico que nem precisa de explicações: a natureza rasteira dos lamps + período negro do SCP + crescimento e desenvolvimento cognitivo de um sportinguista = desprezo total e eterno pela lampionagem.

Alguém conhece algum sportinguista dos bons, com mais de 20 anos, que não tenha pelos lamps o mesmo sentimento que tem pela merda canina que se pespega na sola dos sapatos?

Alguém se empenhava tanto num jogo de bola no recreio da escola como quando as equipas se separavam entre sportinguistas e benfiquistas?

A.A.

Nem são só os maiores de 20 anos…desprezo mais os lampioes que a merda canina colada ao sapato.

Num jogo entre o nosso colégio e a equipa dos lamps,há uns dois,3 anos, entrei e começei a entrar duro. 2 entradas,2 gajos a queixarem.se. O 3º teve que sair

EQUIPA VENCEDORA DA SUPERTAÇA de 1987

Em baixo: Marlon, Paulinho Cascavel, Virgilio, Sealy, Vital, Rui Correia e Mário.
Em cima: ?, João Luis, Oceano, Duilio, Xavier, Mourato, Silvinho, ?, Mário Jorge e ?.