Uma semi-final com forte componente histórica. Duas grandes selecções do continente europeu, duas históricas selecções com registos que impõem respeito.
A selecção germânica parte em vantagem porque descansou mais dois dias, porque rodou a equipa contra a Grécia e porque a Itália teve que jogar o prolongamento contra os ingleses. No aspecto físico, os alemães estão num patamar superior em teoria.
Tacticamente nenhuma das selecções parte em vantagem, a Alemanha adopta um sistema táctico de ataque, onde tem a sua maior força no meio-campo e vai imprimir imensa velocidade nas alas, aplicando um ritmo alto de jogo. Já a Itália, deve adoptar uma sistema mais passivo, com De Rossi actuar entre os dois centrais, perfazendo uma linha de cinco defesas, com um meio campo de músculo (penso que Motta será titular) em detrimento de um Montolivio que está com pouco ritmo, mas que em condições normais faz a diferença com a sua classe e visão de jogo, será uma peça fundamental a lançar na segunda parte. A selecção italiana vai adoptar a sua identidade defensiva, característica intrínseca do seu futebol, vai apostar em fortes transições e saberá resguardar a bola, quando tiver em sua posse, obrigando aos alemães jogarem subidos, para que possam colocar bolas nas costas da defesa. Apostaria em Di Natale, um jogador muito mais frio e com mais poder de finalização lá na frente, manteria Mario Balotelli que apesar da sua irreverência, obrigará aos defesas alemães a estarem bem posicionados e atentos.
No fundo, será um óptimo jogo, principalmente a nível táctico, onde os treinadores de ambas equipas se destacam nesta componente. A selecção germânica terá que provar que é a equipa mais forte deste Europeu, algo que ainda não conseguio fazer.
A Alemanha é facilmente anulada se cobrirem correctamente as alas (basta verem e reverem os vídeos de todos os golos feitos pela mannschaft), porque toda a pujança do seu jogo passa por aí, e depois são bastante permeáveis nas transições rápidas quando feitas com inteligência e é por isso que a Itália poderá sair por cima deste confronto.
Tens razão, mas a Espanha também nunca tinha ganho à França e no entanto eliminou-os, tudo pode acontecer, mas penso que os Alemães não lhes darão hipótese, vamos ver.
Por mim ate pode ser o burro do Balotelli enfardar tres secos na Alemanha, so pela trampa que tive de ouvir de alguns gajos que merecem levar saco cheio!
Eu se que alguns idiotas nao representam o pais todo, mas esses poucos que falo merecem levar na rabeta.
Ja que nao os posso encher de porrada sem perder o trabalho (depois torna-se complicado arranjar trabalho porque ja tenho historial nesse sentido :-[), que seja desta maneira ate curtia mais assim iria andar ali no trabalho like a boss o resto do ano! :twisted:
Continuo a pensar que nada terá a ver com Platini ou não, embora como sempre respeite quem pensa assim, parece-me que os Portugueses fazem demasiados filmes.
Eu penso assim, e até poderá demasiado injurioso, mas acredita que não são só os portugueses a pensar assim. Muita boa gente por esta Europa fora pensa assim
Podes ter razão, mas como só falei com Portugueses fico-me apenas pelos Portugueses, não posso falar do resto da Europa, pois não converso com mais ninguém a não ser com os nossos. :great:
Parece-me que a Alemanha é mais favorita, está a jogar muito, tem mais 48 horas de descanso mas numa meia final é tudo relativo quando tens pela frente a Italia.
Italia essa que nunca perdeu com a Alemanha, e apenas precisa de 1 remate para ganhar 1 partida. Cinismo ao mais alto nivel.
Depois outro factor de dificulade, a Italia na fase de grupos fica muitas vezes pelo caminho. Quando é a eliminar…é quase impossivel ganhar um jogo aos italianos.
Nos ultimos 20 anos perderam apenas 2 jogos a eliminar (exceptuando desempates de GP).
Em 2000 na final do Euro contra a França 2-1
Em 2002 nos 1/8 final do Mundial contra a Coreia do Sul.
As restantes eliminações foram nos penalties contra Argentina em 90, Brasil em 94, França em 98 e Espanha em 2008.
Muito complicada a tarefa dos Alemães, mas ainda assim, aposto num jogo de 120 minutos com vitoria da Alemanha.
