[center]
Curiosidades…[/center]
[ul][li]A Irlanda é a única seleção que não tem jogadores de sua liga nacional.[/li]
[li]Na Inglaterra, todos os convocados atuam na Premier League.[/li]
[li]Robbie Keane (LA Galaxy, dos EUA) e Christian Wilhelmsson (Al-Hilal, da Arábia Saudita) são os únicos que jogam fora da Europa.[/li]
[li]Dos 207 atletas inscritos, 112 (54,1%) disputaram a última Campeonato do Mundo, em 2010.[/li]
[li]A Espanha é quase a mesma da Copa. Dos 23 convocados, 19 estavam na África. Seriam 21, caso Puyol e Villa não estivessem lesionados.[/li]
[li]Três dos 16 técnicos finalistas são estrangeiros nas suas seleções: o português Fernando Santos pela Grécia; o holandês Dick Advocaat na Rússia e o italiano Giovanni Trapattoni pela Irlanda.[/li]
[li]Delegações de Alemanha, Itália, Holanda e Inglaterra visitaram o campo de concentração de Auschwitz no período de preparação.[/li]
[li]Morten Olsen é técnico da Dinamarca desde 2000.[/li]
[li]Será o último Campeonato Europeu com 16 seleções na fase final. A partir de 2016, na França, serão 24 selecções.[/li]
[li]Pela primeira vez o Campeonato Europeu será disputada em países do leste do continente.[/li]
[li]O valor estimado do troféu do torneio, inteiro de prata, é de 20 mil euros. Mede 60 cm e pesa 8 kg.[/li][/ul]
[ul][li]Giovanni Trapattoni, seleccionador da Républica da Irlanda, aos 73 anos, vai ficar na história como o treinador mais idoso a participar no Euro.[/li]
[li]O melhor marcador de todos os tempos no Euro é Michel Platini com 9 golos.[/li]
[li]O maior recinto a receber jogos do Euro 2012 é o Estádio Olímpico de Kiev. Tem capacidade para 60 mil espectadores.[/li]
[li]Bayern Munique é o clube com mais jogadores - 23 - convocados para as suas selecções.[/li][/ul]
[hr]
Polónia
[center]
Wojciech Szczesny[/center]
Certa vez, partiu os dois braços enquanto levantava pesos. Já praticou danças de salão e era um fraco praticamente de lançamento do dardo antes de se virar para o futebol. Foi para Inglaterra com 16 anos, passando a morar na casa de uma senhora de idade com Jack Wilshere.
[center]
Eugen Polanski[/center]
O médio, que nasceu na Polónia mas foi para a Alemanha quando era muito novo, disse numa famosa entrevista em 2009 que iria torcer pela Alemanha se essa seleção defrontasse a Polónia. Quando percebeu que não chegaria à seleção alemã, mudou de ideias. Agora, representa a Polónia.
[center]
Kamil Grosicki[/center]
Já teve uma grave dependência de jogo. O seu treinador no Bialystok chegou a dizer que ele devia receber o salário em fichas de casino, não em dinheiro.
[center]
Marcin Wasilewski[/center]
Os adeptos do Anderlecht adoram o homem. Fez uma recuperação incrível depois de uma horrível perna partida num lance com Axel Witsel. Wasilewski disse que a sua perna se assemelhava a uma que tinha sido mordida por um tubarão. Achou que não voltaria a andar. Conseguiu e tem mesmo jogado com regularidade. É um homem mudado.
[hr]
Ucrânia
[center]
Taras Mykhalyk[/center]
Taras aprendeu futebol na rua e acabou por transferir-se para o CSKA Kiev, clube que deixou de existir. Lá, ganhava apenas 100 dólares por mês. Há um par de anos, foi acusado por um árbitro. Teria furado os pneus do carro do juíz por causa de uma expulsão. Taras Mykhalyk nega. Adora Volyn, preferindo passer ali as suas férias, em vez de ir para o Bali ou o Havai. Adora caçar e pescar.
[center]
Yaroslav Rakitskiy[/center]
Foi o quarto melhor marcador da liga de reservas da Ucrânia em 2008/09, com onze golos. Isto para um jogador que atua como lateral esquerdo!
[center]
Ruslan Rotan[/center]
A sua mulher Maria ganhou prémios europeus e mundiais de karaté. «Ela ensinou-se algumas coisas», brinca o capitão do Dnipro. O pai jogou no Vorskla Poltava e treina uma equipa amadora chamada Nove Zhyttya, onde jogar os irmãos de Ruslan, Petro e Oleksiy, bem como Oleksandr Melaschenko, antigo internacional ucraniano.
[center]
Artem Milevskiy[/center]
Nasceu em Minsk e chegou a provocar uma enorme guerra entre a Bielorrússia e a Ucrânia. Jogou pelos sub-16 da Bielorrússia mas, em 2003, optou por representar a Ucrãnia. É conhecido pela sua vida de luxos e chegou a admitir que comprou a sua carta de condução. Não fez qualquer teste. «Qual é o problema? Muitas pessoas na Ucrânia fizeram o mesmo.» Adora carros caros.
[center]
Andriy Yarmolenko[/center]
O jogador aprendeu a conviver com as críticas desde cedo mas estas fizeram com que deixasse de ir aos estádios como adepto. «Já me habituei a ler as críticas como um sorriso. Agora que jogo melhor, criticam menos. Mas, certo dia, decidi ir como adepto ao estádio do Dínamo Kiev e ouvi tantos insultos de alguns adeptos que perdi a vontade de lá voltar. Como adepto, claro.»
[hr]
Grécia
[center]
Fernando Santos[/center]
Nesta altura, Fernando Santos é o orgulhoso detentor de um recorde. A sua equipa esteve sem perder durante 17 jogos (superando os 15 de Rehhagel), uma marca garantida desde a vitória frente à Sérvia em 2010 até à derrota com a Roménia em Novembro de 2011.
[center]
Dimitris Salpigidis[/center]
Ele participou nos 10 jogos de qualificação da Grécia para o Euro2012, marcou o único golo frente à Ucrânia, garantindo a presença no Mundial de 2010, e ainda o primeiro golo da selção grega num Mundial.
[center]
Sotiris Ninis[/center]
Foi o jogador mais jovem a marcar um golo pela Grécia (18 anos e 40 dias)
[center]
Giorgos Karagounis[/center]
Está a apenas cinco jogos de igualar o recorde de internacionalizações de Theodoros Zagorakis, o emblemático capitão da Grécia na equipa vencedora do Euro2004. Zagorakis retirou-se com 120 jogos no registo. Karagkounis fez a sua estreia a 30 de Agosto de 1999 e tem sido um elemento fundamental na seleção da Grécia desde então.
[hr]
Rússia
[center]
Igor Denisov[/center]
Ele é, sem dúvida, o Van Bommel russo. Denisov esteve envolvido em vários incidentes, dentro e fora das quatro linhas, incluíndo: uma discussão com o treinador do Spartak, Valery Karpin, a recusa em se juntar à seleção antes do Euro2008, uma luta com um companheiro de equipa e também com um instrutor de condução e vários seguranças. Ele é um ótimo jogador de xadrez, contrastando com a sua imagem de duro. Nunca deu uma entrevista.
[center]
Andrey Arshavin[/center]
O capitão da Rússia costumava ter uma secção de perguntas e respostas no seu site oficial. Algumas das respostas eram simplesmente brilhantes. Aqui fica um exemplo:
«Olá. Eu tenho 25 anos e ainda sou solteira. Os meus pais estão muito incomodados com isso e dizem que posso ficar para tia. Ainda não me quero casar. O que devo fazer?
Arshavin: Acho que te posso ajudar.
1º passo: Precisas de encontrar um bêbado imundo
2º passo: Depois de o encontrares, convence-o a casar contigo. Com um pouco de dinheiro pelo meio, ele aceitará fazer o papel de teu noivo.
Final: Leva o tipo a tua casa. Diz aos teus pais que será esse o teu marido.
Acho que, da próxima vez, eles pensarão melhor antes de tentar impor os seus ideais.»
[center]
Yuri Zhirkov[/center]
Mudança para o Chelsea, 2009. Enquanto a sua mulher estava à espera do visto para entrar no Reino Unido, Zhirkov passou horas e horas numa loja da Dolce & Gabbana, em Londres, porque um dos elementos do staff falava russo. Zhirkov não sabia dizer uma única palavra em inglês. E assim continuou por cerca de três meses.
[center]
Igor Akinfeev[/center]
O titular do CSKA de Moscovo e da seleção é um amigo próximo de Sergey Zhukov, uma estrela russa de música pop. Zhukov era vocalista da banda Ruki Vverkh! (Hands Up!), muito popular no final dos anos 90. Akinfeev chegou a gravar uma música com a banda.
[hr]
Rep. Checa
[center]
Michal Kadlec[/center]
O defesa do Bayer Leverkusen é filho de Miroslav Kadlec, o capitão da equipa checa que chegou à final do Euro96. Em comum, a capacidade para marcar grandes penalidades. Uma receita familiar, segundo Miroslav: «digo-lhe sempre para rematar com o máximo de força possível. Se não for golo, ao menos parte um rim do guarda-redes». Em Abril, foi agredido por dois adeptos do Colónia num sábado à noite e partiu o nariz.
[center]

Tomás Rosicky e Petr Cech[/center]
As grandes estrelas da República Checa são bons músicos. O médio do Arsenal toca guitarra e já atuou em palco com a sua banda favorita, um grupo chego de punk-rock chamado Tri sestry. O guarda-redes do Chelsea toca bateria e também já deu nas vistas em público, atuando com a banda checa Eddie Stoilow.
[center]
Tomás Pekhart[/center]
Outro músico na seleção da República Checa. Neste caso, Tomás prefere a música clássica ao pop ou ao rock. O avançado do Nuremberga sabe tocar clarinete graças ao seu país, que é diretor numa escola de Artes.
[hr]
Portugal
[center]
Cristiano Ronaldo[/center]
Conhecemos todos o valor brutal que o Real Madrid pagou pela Cristiano Ronaldo, a rondar os 98Milhões de euros. Começou a jogar pelo Andorinha, onde o seu pai era o roupeiro, com 7 anos de idade rapidamente ganhou o prémio de melhor jogador no Torneio Jovem Adelino Rodrigues. Aos 9 anos, foi para o Nacional da Mdeira a troco de 20 bolas de futebol e outro equipamento
[center]
Hugo Viana[/center]
Em Maio de 2002, o Hugo Viana viajou com a selecção portuguesa sub-21 para a Suiça para jogar a fase final do Europeu Sub-21 quando foi chamado para o Mundial 2002, substituindo Kenedy (que falhou devido um teste de doping positivo). Tinha 19 anos naquela altura. 10 anos passaram, joga actualmente no Sporting de Braga, e tem uma segunda change. Não estava nos 23 convocados iniciais, mas devido a uma lesão do Carlos Martins, foi chamado à última da hora.
[center]
Pepe[/center]
Pepe, poderia jogar no seu país de origem, o Brasil, com facilidade tal é o seu talento. Em 2003, o treinador Ricardo Gomes, que treinava a equipa Olímpica do Brasil, convocou-o, mas Pepe só não chegou a viajar, devido ao seu passaporte ter expirado.
[center]
Nani[/center]
Nani sempre ficou grato ao seu primeiro clube, Real Massamá que o salvou de uma educação dura num bairro difícil. Há dois anos atrás, veio a Portugal, treinar levemente com os seus companheiros do Real Massamá, durante uma sessão de treino tentou um pontapé à bicicleta. O resultado? Ombro lesionado, que o retirou do Mundial da Africa do Sul em 2010.
[center]
João Pereira[/center]
João Pereira cresceu no Casal Ventoso, um bairro de Lisboa onde tranficantes de drogas e drogados estavam antes de ser demolido. Ele gostava de ser polícia e tinha pensado em desistir do futebol quando o Sport Lisboa e Benfica ofereceu-lhe um contracto profissional.
[center]
Ricardo Quaresma[/center]
Ricardo Quaresma tem descendência cigana, e recentemente visitou os seus amigos em Chelas, um bairro difícil em Lisboa. Foi assaltado e perdeu cerca de 80 mil euros em dinheiro, joias caras e um relógio.
[center]
Rui Patrício[/center]
Rui Patrício substituiu Eduardo como o guarda-redes número 1 na Selecção. Será lembrado para sempre pelos adeptos do Sporting Clube de Portugal ao ter salvo no último minuto um remate do Joe Hart na eliminatória contra o Manchester City a contar para a Liga Europa.
[hr]
Alemanha
[center]
Mesut Ozil[/center]
Os seus companheiros de equipa do Real Madrid chamam-lhe de Nemo. Tudo por causa do peixe do filme de animação, por causa dos seus olhos com formas peculiares. Ozil já admitiu que ficou a saber disto, em primeira instância, pelos jornais.
[center]
Manuel Neuer[/center]
O guarda-redes da Alemanha já era sócio do Schalke com 4 anos. Mais tarde, fez parte do Buerschenschaft, um grupo ultra. Continuou a usar a t-shirt da claque por baixo do equipamento, quando chegou à primeira equipa do clube. Por isso, em 2011, os adeptos do Schalke ficaram a lamentar a sua saída e alguns seguidores do Bayen Munique não o queriam, mesmo sabendo que estava a caminho de ser um guarda-redes de topo. Mais uma: Neuer adora ouvir AC/DC antes dos jogos. Diz que o acalma!
[center]
Sami Khedira[/center]
O médio do Real Madrid viu-se envolvido numa tempestado mediática. Na Tunísia, terra natal do seu pai, três jornalistas foram presos por publicarem uma fotografia onde a mão de Khedira surge a tapar os seios da sua namorada, a famosa modelo Lena Gercke. A fotografia, produzida para a GQ alemã, era demasiado explícita para as autoridades tunisinas.
[center]
Thomas Muller[/center]
O melhor marcador do Mundial 2010. Gerd Muller é o máximo goleador da Alemanha, com 68 golos em 62 internacionalizações. Em 2010, os dois apareceram juntos num anúncio. O enredo: Thomas apanha Gerd a mexer no frigorífico e a pegar numa garrafa de leite. Thomas critica Gerd: «Essa garrafa tem o meu nome!» Ele responde: «O meu também!» Mais uma curiosidade: certo dia, Thomas Muller disse à namorada Lisa que ele não teria hipóteses de garantir um lugar na equipa amadora do Bayern Munique, depois de assinar contrato com o clube. Dois anos mais tarde, estava a disputar o Mundial.
[hr]
Holanda
[center]
Robin van Persie[/center]
As obras de arte que Robin Persie apresenta pelo Arsenal e pela Holanda têm uma origem genética. O seu pai Bob é um artista baseado em Roterdão. Ele cria arte através de materiais que parecem inúteis, como um velho jornal. O seu filho Robin coloca arte no futebol. Ele coloca futebol na arte. Por exemplo, Bob já fez uma escultura chamada «Bergkamp people» e há dois anos fez a Persieball.
[center]
Wesley Sneijder[/center]
Enquanto Wesley estava a recuperar de lesão em Milão, a sua mulher Yolanthe Cabau van Kasbergen passou grande parte do seu tempo nos Estados Unidos. Ela tem o seu próprio projeto: quer ser atriz em Hollywood. As revistas cor de rosa na Holanda dizem que o rendimento de Wesley será prejudicado pela relação. Veremos.
[center]
Rafael van der Vaart[/center]
Rafael não é um único Van der Vaart a captar atenção por estes dias. O médio consegue ver a sua mulher, Sylvie, sempre que anda no seu carro. Ela surge vestida apenas com roupa interior em publicidade colocada em grande camiões um pouco por toda a Europa. Sylvie é modelo de lingerie para a Hunkemoller. «Tenho orgulho nela», diz Rafael.
[center]
Arjen Robben[/center]
Quando o Bayern Munique bateu o Real Madrid, nas meias-finais da Liga dos Campeões, Robben ficou impressionado com José Mourinho. Numa altura em que a equipa alemã estava a festejar no seu balneário, Mourinho entrou e deu os parabéns a cada um no seu jeito particular. «Perder também tem a sua arte. Mourinho provou que isso pode ser verdade numa altura difícil para ele»
[center]
Klaas Jan Huntelaar[/center]
Na final do Mundial de 2010 contra Espanha, Huntelaar não entrou em campo. «Foi uma grande desilusão para mim. O maior palco do futebol mundial estava ali à minha frente e não pude entrar nele. Não vou deixar que isso aconteça de novo. A forma como jogou em Wembley contra a Inglaterra, marcando e lesionando-me ao mesmo tempo, prova a minha ambição. Não quero ser um grande suplente, quero jogar um jogo interio». Van Persie ou Huntelaar? «Ouçam. O Robin é um jogador soberbo, mas nós podemos jogar facilmente no mesmo onze. Dêem-nos uma oportunidade e nós marcaremos os golos que Holanda precisa no Euro2012.»
[hr]
Dinamarca
[center]
Dennis Rommedahl[/center]
Ele simplesmente adora o duo pop Nik&Jay, que é sobretudo seguido por raparigas adolescentes. Certo dia, escreveu «boing, boing» numa t-shirt e levou-a para um jogo da seleção. É o título de uma canção de Nik&Jay. Quando marcou um golo, tirou a camisola da seleção para mostrar essa t-shirt. Viu imediatamente o cartão amarelo.
[center]
Christian Poulsen[/center]
O antigo capitão da Dinamarca ficou tremendamente grato ao F.C. Copenhaga, seu anterior clube, quando se mudou para o Schalke04 em 2002. Por isso, transferiu muito do que ganhou no primeiro ano na Alemanha para o seu anterior clube. Os treinadores receberam uma certa parte porque Poulsen considerava que eles tinham contribuído para o seu desenvolvimento como jogador. Ele também deu uma parte para o fundo de multas dos jogadores.
[center]
Anders Lindegaard[/center]
O guarda-redes do Manchester United jogava num clube bastante modesto da Noruega antes de rumar ao gigante inglês. Ele foi sempre um grande adepto do Manchester United e, como criança, do guarda-redes Peter Schmeichel. Por isso, não conseguia acreditar que o United o queria. Nos meses antes de viajar para Inglaterra, Lindegaard costumava deitar-se no seu sofá a olhar para o teto, sorrindo com o que lhe estava a acontecer.
[center]
Daniel Agger[/center]
O atual capitão da seleção tem sido perseguido por lesões durante a sua estadia no Liverpool. Em 2009, as suas costas ficaram em tão mau estado que ele pensou em desistir do futebol. As costas de Agger estão completamente cobertas por uma tatuagem gigante onde se podem ler coisas como o provérbio em latim «Mors Certa, Hora Incerta». Raul Meireles, quando estava no Liverpool, costumava perguntar a Agger e a Martin Skrtel onde tinham feito as suas tatuagens. O objetivo de Meireles era, um dia, igualar Agger na quantidade de tatuagens espalhadas pelo corpo.
[hr]
Espanha
[center]
Iker Casillas[/center]
Após o apito final do jogo entre Real Madrid e Bayern Munique para a Liga dos Campeões de 2003, , Casillas dirigiu-se a Oliver Kahn e pediu-lhe a camisola, num gesto de admiração. O alemão, abatido pela eliminação, não só recusou o pedido como o fez com maus modos. «Como guarda-redes é um dos maiores, mas como pessoa deixa muito a desejar. Às vezes na vida é preciso um pouco de humildade,» desabafou então Iker. Uns dias mais tarde, porém, Kahn corrigiu o gesto e enviou a camisola para Madrid, juntamente com um convite para Iker passar um dia em Munique.
[center]
Gerard Piqué[/center]
Contratado pelo Manchester United quando ainda estava em formação, Piqué cedo se tornou amigo de Ruud Van Nistelrooy. «Parabéns pelo teu casamento», atirou o jogador das reservas quando viu pela primeira vez o holandês, que não o conhecia. Surpreendido com o atrevimento do rapaz, o avançado sorriu, estendeu-lhe a mão e convidou-o para treinar. Mas a amizade foi consolidada nos estágios, quando Ruud ia ter com Piqué para ter aulas de castelhano e discutir os maus resultados da seleção espanhola. Acabado o «curso», Ruud foi jogar para Madrid, mas no cacifo umas botas com o seu nome. No dia seguinte Piqué, com o consentimento dos companheiros de equipa, levou-as para casa. E ainda as guarda.
[center]
David Silva[/center]
David Silva, a quem os adeptos do Manchester City puseram a alcunha de Feiticeiro, tem uma paixão sem limites pelo futebol. Isso ficou confirmado quando tinha apenas cinco anos: o impacto de uma bola partiu-lhe o braço, como apanha-bolas do Arguineguín, a equipa da sua terra natal. Ao fim de duas semanas, porém, estava de volta para o jogo seguinte, tendo pedido para ocupar o seu lugar habitual, junto ao relvado.
[center]
Xabi Alonso[/center]
Filho de Periko - um jogador que brilhou na Real Sociedad e no Barcelona - Xabi teve a educação perfeita. Talvez tenha ficado marcado pelo castigo que a sua mãe lhe aplicou quando, em criança, teve uma nota baixa no teste de espanhol: ficou um mês sem jogar futebol. Para ele, não há registos de mau comportamento, lutas, frases estrondosas ou disputas e rivalidades fora do campo. Assim, seis meses depois de assinar pelo Real Madrid, decidiu deixar a casa de luxo nos subúrbios e fixar-se no centro da cidade, vivendo a vida de todos os dias, integrado na sociedade da capital espanhola.
[center]
Xavi[/center]
O médio era ainda criança quando o diretor da formação, Oriol Tort, o viu jogar, apenas com seis anos. Ficou encantado com o seu futebol, mas o físico e a estatura eram menos convicentes. «Ele ainda é muito pequeno, mas vão acabar por contratá-lo,» garantiu o pai de Xavi, de nome Joaquin, antigo jogador do Sabadell. Foram precisos quatro anos para convencer Tort, mas em Julho de 1991, com onze anos, Xavi marcou três golos no teste de admissão e entrou para o clube catalão. Ainda lá continua.
[hr]
Itália
[center]
Gigi Buffon[/center]
O sucesso do guarda-redes esteve quase a tornar-se uma doença, a dada fase da carreira. A estrela da Juve confessou ter sofrido um caso de depresão, há oito anos, e só ultrapassou a situação com ajuda psicológica. «Estava mergulhado em dúvidas e inseguranças,» admitiu.«E percebi que para os adeptos isso não fazia qualquer diferença, eu era apenas um ídolo, a quem ninguém perguntava como se sentia»
[center]
Andrea Pirlo[/center]
De acordo com rumores, Andrea Pirlo é descendente dos Sinti, um dos três grandes grupos que compõem o povo cigano, que se instalou no norte de Itália no fim do século XIX. Pirlo nunca confirmou a origem, o que não impede que seja visto como um símbolo dos ciganos: antes do Euro 2008, algumas organizações chegaram a pedir-lhe para não representar os Azzurri, como forma de protesto pela nova legislação de controlo das comunidades Rom e Sinti no país.
[hr]
Rep. Irlanda
[center]
Shane Long[/center]
West Bromwich Albion e Aston Villa partilham a mais acesa rivalidade do centro de Inglaterra. Quando as equipas se encontraram, em outubro passado, foi um irlandês quem pagou a fatura. Shane Long, contratação recorde do WBA, em agosto, por 6 milhões de euros.
[hr]
Croácia
[center]
Slaven Bilić[/center]
O selecionador acabou o curso de direito no início da sua carreira profissional, uma proeza extremamente rara para um futebolista. Os cínicos poderão dizer que a tarefa foi faciltada pelo facto de o seu pai ser o reitor da faculdade. Também costumava tocar guitarra na banda de rock alternativo Rawbau e escreveu uma canção de sucesso para a campanha da Croácia no Euro 2008, com o título algo inquietante de «Vatreno ludilo» (Loucura Explosiva).
[center]
Vedran Ćorluka[/center]
O defesa do Tottenham, agora emprestado ao Leverkusen, tem reputação de ser um sucesso com as mulheres e as suas ligações com celebridades como Iva Buzov, a sua antiga noiva são tema quente para os tablóides croatas. Não que Ćorluka pareça importar-se com a mediatização .Há pouco tempo, a sua mãe, após ter sonhado que Vedran era perseguido pelas mafias croatas e sérvias, enviou-lhe um mail pedindo-lhe para não sair à noite, não beber e fugir das oportunistas. A reacção de Corluka? Divulgou o texto da mãe na sua página do Facebook.
[center]
Niko Kranjčar[/center]
A sua transferência do Dinamo Zagreb para o rival Hajduk Split causou furor em 2005. O pai de Niko, Zlatko (então selecionador nacional) é uma lenda do Dinamo e Niko era o mais jovem capitão na história do clube, mas desentendeu-se com a e quipa técnica e transferiu-se na janela de inverno. 10 mil adeptos acolheram-no em Split, enquanto os ultras do Dinamo, os Bad Blue Boys, acendaram 200 velas em frente à casa dos seus pais, em Zagreb, como símbolo de luto pela honra, disseram. A vingança ficou completa com a exibição de um porco, com a camisola do Hajduk vestida, numa crítica ao excesso de peso de Kranjčar.
[center]
Tomislav Dujmović[/center]
Este médio defensivo só representou clubes pequenos na Croácia, mas explodiu na Rússia, já mais perto dos trinta anos. Dujmovic conduz um pequeno KIA, fala quatro idiomas e prefere ir ao teatro em vez de frequentar discotecas. Tem também uma predileção por clássicos da literatura russa e adaptou-se bem à vida em Saragoça, para onde se mudou por empréstimo do Dínamo Moscovo.
[center]
Luka Modrić[/center]
O criativo dos Spurs passou a infância no local mais recôndito da Croácia, uma pequena aldeia chamada Modrići, no topo de uma montanha. Quando rebentou a guerra, a sua família refugiou-se na cidade costeira de Zadar. Ficaram alojados num hotel situado mesmo ao lado do estádio do NK Zadar… E o resto é história.
[center]
Eduardo[/center]
O antigo avançado do Arsenal escapou à pobreza no seu Brasil natal e foi jogar para o Dínamo Zagreb, com apenas 16 anos, para dar consigo completamente abandonado, a viver por conta própria. Ao princípio, o clube nem habituação lhe arranjou, por isso instalou-se num quarto, sem aquecimento, por debaixo da bancada sul do estádio Maksimir…
[center]
Nikica Jelavić[/center]
O tio do avançado do Everton, iguamente chamado Nikica Jelavić, mas com alcunha de «O boxer», tem a reputação de ser «o rei sem coroa do submundo de Zagreb». Foi ligado pelas autoridades a vários incidentes de origem criminosa e casos de tribunal, um deles uma tentativa de homicídio de um rival, em 1999, com recurso a um lança granadas, no centro da cidade. Um transeunte foi atingido mortalmente. De todas as vezes, acabou absolvido das acusações.
[hr]
Inglaterra
[center]
Ashley Cole[/center]
O defesa envolveu-se em vários incidentes ao longo dos anos mas atingiu o seu limite no ano passado, quando atingiu acidentalmente um estudante no centro de estágio do Chelsea, com uma pressão de ar. O jovem Tom Cowan estava a poucos metros de distância. Cole declarou não saber a arma estava carregada, mas várias testemunhas viram o jogador chegar a Cobham com a pressão de ar na mão e uma mira noturna.
[center]
Scott Parker[/center]
Acumulou quatro internacionalizações com quatro selecionadores diferentes. Agora, aos 31 anos, o médio do Tottenham é membro regular na seleção nacional e foi mesmo o capitão na derrota de Fevereiro frente à Holanda. O talento de Parker é conhecido há muito. Aliás, com apenas 12 anos, apareceu num anúncio da McDonalds onde demonstrava o seu potencial futebolístico.
[center]
Wayne Rooney[/center]
Rooney deve ter uma das maiores cozinhas de Inglaterra mas admitiu recentemente que não tem quaisquer dotes culinários. Aliás, o avançado só sabe usar a torradeira e o micro-ondas. Para desenrascar, faz feijões com tostas. Rooney disse ainda que gostaria de ter três famosos a jantar em sua casa: Mike Tyson, Denzel Washington e Jason Bourne, a personagem interpretada por Matt Damon. E lá teriam eles de se contentar com feijões com tostas.
[center]
Danny Welbeck[/center]
Poucos sabem que o avançado do Manchester United foi em tempos dispensado pelo rival City. Tudo aconteceu quando Welbeck tinha oito anos: «Estava à experiência no City mas, antes do Natal, disseram ao meu pai que eu não era suficientemente bom. O meu pai não me quis contar porque era Natal. Ele só me disse que era altura de eu fazer uma pausa. Uma semana mais tarde, fui disputar um torneio com a minha equipa local e estava lá o United para me ver. Nem olhei para trás.»
[hr]
França
[center]
Florent Malouda[/center]
Florent Malouda não é apenas um futebolista que sempre hesitou entre tranças e cabeça rapada. Ele também é um grande fã de reggae. Em julho de 2009 lançou um festival de reggae em Kourou, na Guiana Francesa, para arrecadar dinheiro para a sua fundação, One Love. Reuniu artistas como Jah Cure, Beres Hammond e, acima de tudo, Wyclef Jean. O festival acabou por ter um prejuízo de 400 mil euros na primeira edição. O jogador do Chelsea meteu o seu próprio dinheiro para colmatar as perdas e está a organizar uma segunda edição.
[center]
Mathieu Valbuena[/center]
Como principal acionista e embaixador da marca underwear Kahmo, comprada em 2010 pelo seu agente Christophe Hutteau, nunca o médio do Marselha perde uma oportunidade para mostrar o seu vestuário colorido, mas de gosto duvidoso. Pior ainda, o ex-jogador de Libourne inundou a Europa com as suas cuecas e o gosto terrível sem limites.
[center]
Cedric Carraso[/center]
Em 2001, Cedric Carrasso derrubou as escalas das balanças e era conhecido por ser gordo. Um fator limitante para o futebol de alto nível e que levou o guarda-redes a adotar uma dieta hard-core: dois iogurtes sem gordura e duas fatias de peru branco, combinados com duas horas de natação e duas horas de corrida. Todos os dias. «Os médicos achavam que eu era louco».
[center]
Yann M’Vila[/center]
«Eu pensei que seria apenas uma noite divertida, mas acabou por ser assustador». Quando ela começou a dançar na discoteca, terá reparado no relógio enorme no pulso de Yann M’Vila, acompanhado pela namorada Sarah. A bailarina chamava-se Ingrid e acabou num quarto reservado pelo jogador francês. M’Vila sempre negou qualquer relação sexual no tribunal, mas não hesitou em prestar queixa quando descobriu que os seus preciosos euros, telefone e o tal relógio tinham sido roubados. Como bom cavalheiro que é, só pediu um euro de indemnização à tal Ingrid.
[center]
Adil Rami[/center]
Adil Rami era mecânico. Então, um dia, como por magia, tornou-se jogador de futebol. Passou a ser famoso e concordou posar nu para a revista Dieux du Stade. As imagens foram, provavelmente, a razão para receber um excelente convite. «Um dia recebi um guião de cinema em casa. Foi uma loucura, eu estava a receber o papel principal num filme, um filme real! Com a Isabelle Adjani, se me lembro bem… Que loucura! O meu papel? Tinha de representar um rapaz magrebino preocupado com a sua sexualidade, algo assim. Na verdade, eu acho que ele era bissexual». Até ao momento, Adil não seguiu a carreira cinematográfica.
[hr]
Suécia
[center]
Guidetti contra Hysén (na foto)[/center]
Todos os adeptos na Suécia estavam a acompanhar a evolução de John Guidetti, jogador que fez 20 anos em Abril e marcou vários golos no Feyenoord. Queriam vê-lo na seleção. Mas o jogador perdeu algum apoio quando dediciu criticar Tobias Hysén (na foto), o seu rival na luta por um lugar na equipa nacional. «Como pode ele ser comparado comigo? Ele joga no campeonato sueco, amigo. Não se pode comparar à liga holandesa». As reações furiosas motivaram um pedido de desculpas de Guidetti a Tobias Hysen e seu pai Glenn, que jogou no Liverpool e na Fiorentina. Parecia tudo resolvido contudo, na semana seguinte, Guidetti falhou um golo fácil e ficou aliviado quando o defesa do Twente desviou para o fundo da própria baliza. Gleen Hysen foi a correr para o Twitter: «Então, Guidetti? O Tobbe teria marcado logo, não precisaria da ajuda do defesa…»
[center]
Anders Svensson[/center]
No Mundial de 2002, Anders Svensson era o jovem que todos queriam ver na onze da Suécia. Ele respondeu à altura e afastou a Argentina com um belo golo de livre. Porém, em 2006, sentiu o oposto. Os adeptos queriam Kim Kallstrom, assobiaram Svensson nos treinos e chegaram a usar t-shirts com o seu nome riscado, aparecendo Kallstrom por cima. Pensou desistir. «Não vale a pena jogar quando os teus próprios adeptos te assobiam. Mais vale desistir, uma vez que esta é a equipa do povo». Ficou e, agora, por chegar às 130 internacionalizações na sua quinta competição internacional.
[center]
Olof Mellberg[/center]
Quando o defesa decidiu trocar o Aston Villa pela Juventus, em Maio de 2008, encontrou uma forma original de agradecer aos adeptos. Comprou 3200 camisolas do Villa, com o seu número 4 e uma inscrição: «Mellberg Thanks 4 Your Support». Gastou mais de 50 mil libras e várias horas a assinar todas as camisolas. Para ele, valeu a pena. «Não estaria aqui a ganhar todo este dinheiro se não fosse pelos adeptos», explicou.
[center]
Zlatan Ibrahimovic[/center]
Um ano antes de rumar ao Ajax, Ibrahimovic foi convidado por Arsène Wenger para uma visita a Londres. O treinador queria convencê-lo a assinar pelo Arsenal. Deu-lhe uma camisola dos gunners com o número 9 e o nome de Ibrahimovic. Sem pressionar muito. Ainda assim, Wenger perguntou a Ibra se tinha medo de alguma coisa. «Não. Não tenho medo de nada. Só de Deus». Ibrahimovic tinha 18 anos. Mais tarde, o avançado (que não é religioso) recordou a cena. «Ele ficou a olhar para mim. Foi um olhar incrível. Não estava a olhar para mim, o seu olhar atravessou-me completamente. Conquistei ali o seu respeito, imediatamente.»