Top Ten - Edição 20 - Muse

Gostei particularmente do Resistance que promete muito, Mk Ultra e desconfio que vou adorar as 3 partes do Exogenesis.

Cada vez maiores. A versatilidade destes rapazes não pára.

É difícil de escolher, mas pelos 30 segundos gostei bastante também a MK Ultra e das três partes da Exogenesis. O riff de guitarra da Guiding Light deixa-me com água na boca para ouvir o resto da música… Vem aí mais um grande álbum.

Muse é absolutamente magnífico, assombroso…td e mais alguma coisa, não há adjectivos que cheguem nem espaço suficiente para os descrever.

Antes de dizer as minhas 10 músicas preferidas…queria aqui perguntar como é que é possivel SÓ UMA PESSOA ter colocado a Bliss?

ora bem…my top 10:

  1. Bliss
  2. Hysteria
  3. Unintended
  4. Apocalypse Please
  5. Starlight
  6. Supermassive Black Hole
  7. Micro Cuts
  8. Butterflies and Hurricanes
  9. The Small Print
  10. New Born
    10+1. Stockholm Syndrome
    10+2. Sing for asbolution

…desculpem lá mas teve de ser, tal como muitos cds têm a sua faixa oculta, eu tb tinha de pôr aqui mais 2 músicas…pelo menos :P!!

…a minha paixão por eles começou na Aula Magna em 2002 e a minha pancada é tão forte desde então que em 2007 fiz 1200 km só pa os ir ver a Nîmes, no sul de França. Como é óbvio já tenho bilhetes para dia 29 de Novembro…desta vez vou arriscar a plateia…lol…vai ser bonito vai…

Tb os vi em 2002, mas no Sudoeste. Até então desconhecia a banda. Aula Magna… sempre é uma sala com melhor som do que o Atlântico!

LEAKED! Hoje ao fim da tarde.

Uma verdadeira obra prima… muito melhor do que os 30 segundos de cada música indiciavam (que já era bastante bom).

Vou sacar.

Após uma longa busca, finalmente consegui deitar-lhe a mão.

O que se seguiu foi algo que não estava a espera. Primeira musica (já conhecia) excelente, a segunda ainda melhor, e partir daí o meu interesse foi descendo descendo, até apagar o wmp. Acima de tudo pareceu-me que a musica estava muito dependente do conceito do álbum. No entanto parece-me um álbum um pouco mais difícil de digerir que os anteriores, por isso não me vou dar por vencido, e voltarei a dar mais escutas.

Só dei uma oportunidade até agora ao álbum.

Aquela faixa Undisclosed Desires é o quê mesmo? Uma produção do Timbaland? Por aqui se vê a hipocrisia de muitas pessoas… Tanta gente criticou o Cornell por fazer um álbum contra as suas raízes grunge e agora muitas dessas vozes contemplam esta faixa de Muse. Dois pesos, duas medidas.

Para uma banda que já fez músicas icónicas como Stockholm Syndrome, Space Dementia, Recess, Citizen Erased, Sunburn, Showbiz não estava à espera de tamanha decepção. Letras cheesy, produções demasiado forçadas. Não gostei de nenhuma faixa até agora.

Vou antes dar atenção aos novos trabalhos de Porcupine Tree, Vader, Municipal Waste… Depois logo sê vê se dou mais uma rodagem neste Resistance.

Sinceramente, fiquei com vontade de vender o bilhete para o concerto de dia 29. Até porque nesse dia é o Sporting x carnide.

Oh meu amigo, mas faixas como a Stocholm Syndrom surgem uma vez na vida. ;D

Por acaso o concerto em 2002 na Aula Magna também foi num Sporting X carnide que ficou 1-1, e logo no ano em que ganhámos o campeonato. Foi a primeira vez desde que vejo futebol que perdi um derby, e se pudesse voltar atrás faria exactamente a mesma escolha, aquilo foi um dos concertos da minha vida. Este ano não me parece que vá fazer o mesmo. ::slight_smile:

Tchii pá, se queres ver espectáculo no dia 29, não vendas o bilhete.
Eu pelo menos não o farei.

http://www.setlist.fm/setlist/muse/2009/the-den-teignmouth-england-4bd79b8e.html

Com este tipo de setlist não sei onde irei encontrar melhor espectáculo. :-\ Tocam vários do novo álbum e depois limitam-se a tocar as clássicas. De interessante há a Cave, a cover do Morricone e pouco mais…

Também já ouvi o novo álbum. Desapontou-me, mas vou dar o crédito de apenas o ter ainda escutado 2 vezes.
É um álbum decrescente na sua totalidade! Decai a cada música que passa. A melhor faixa é a 1 (Uprising), a 2 é melhor que a 3, a 3 é melhor que a 4 e assim sucessivamente.
A sequela Exogenesis é de bradar aos céus! O que é que aquilo faz no álbum?!

Espero que “The Resistance” esteja para os Muse como Meds está para os Placebo. Que seja caso único.

Quanto ao concerto, esse alinhamento não me parece nada mau. É o mal de bandas que têm muita faixa boa. É difícil escolher…
Mas um “Sing for absolution” teria de fazer parte… como muitas outras!

:arrow:

Mas ter New Born e Plug in Baby já não é mau… Lá estarei.

Já ouvi mais um punhado de vezes o novo álbum… Mau demais para ser verdade.

Esta banda sempre teve um lugar especial na minha biblioteca musical desde o momento em que vi o clip da Plug in Baby em 2001. O Absolution conquistou-me de vez e quando fui ouvir o Showbiz e o Origin por completo, adicionando ao ramalhete o Hullabaloo, fiquei siderado com a inovação sonora destes 3 músicos.

Como tal, é uma tristeza enorme saber que puseram a inovação de lado neste último álbum. Podem ter evoluído. Mas isto é uma evolução claramente negativa. Soa tudo demasiado forçado, uma clara tentativa esforçada de criar hinos épicos à la Queen, com passagens até por Depeche Mode.
E para quê? Para quê fugir do seu próprio registo? Enfim, não compreendo o porquê de 98% das bandas mainstream terem estes desvarios ridículos e despropositados.

A guitarra do Bellamy, talvez a grande característica singular de Muse [aproveitando o legado do Tom Morello], quase se desvanece em certos momentos do Resistance. E quando o elemento chave da banda se deixa embrenhar no ocaso, a identidade musical é também sugada.

Uma pena, uma pena. Não sei se se deixaram consumir pela enorme popularidade, pelos rótulos que lhes foram aplicados…
Pena que os Muse que eu conhecia, os Muse que criaram as mais belas sinfonias de uma espécie de Apocalipse interno, tenham desaparecido neste registo.

Já agora, lembram-se?

[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=lPWHazb4hDM[/youtube]
[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=jyhuBSKQ9VI[/youtube]

Não se pode agradar a todos.
Na minha opinião, este The Resistance é o melhor álbum de Muse desde do Origin Of Symmetry.

Sou obrigado a concordar. Este álbum, na minha opinião, não é Muse. É a minha grande desilusão musical deste ano, esperei ansiosamente por este álbum e sai-me isto… Até de Justin Timberlake me lembro neste álbum. Que facada…

Pessoal a sério, ouçam o álbum mais vezes. A Mk Ultra afinal é altamente, e a trilogia Exogenesis melhora a cada audição.

Isso poderia dar uma interessante discussão. Não sei se achas isso no geral, ou apenas em relação aos Muse, mas acho que continuar com o mesmo estilo para sempre acaba por ser uma atitude bem mais mainstream. Senão vejamos, é isso que os fans querem certo? No entanto se uma banda decidir mudar a cada álbum a sua sonoridade (ex: Pain of Salvation, Faith no More etc), mostra a importância que estes dão ás opiniões exteriores.

Bem, isso está sempre dependente do quão diferente é a mudança de sonoridade.
Faith No More (e suponho que estejas a falar desde o The Real Thing até ao Album of the Year) foi mudando um pouco a sua sonoridade até porque a troca de guitarristas assim o exigiu, bem como a integração do versátil Mike Patton. Começaram com um som bastante ‘rock-funkalhado’ com laivos de metal muito devido ao facto do Jim Martin ser um guitarrista que domina completamente o ‘downpicking’ e que possui uma veia metálica. O Angel Dust, o KFAD e o AofY foram uma maturação dessa mesma sonoridade, dando-lhe um cariz mais abrangente, mesclando faixas destruidoras com outras mais ‘leves’, passando do rock/metal ao gospel, bossa nova, jazz… No entanto, nunca perderam a identidade. Qualquer faixa de FNM tem o seu cunho próprio, independentemente do estilo onde se engloba. Seja pelo baixo inconfundível do Billy Gould, seja pela voz e letras do Patton ou pela excelente textura musical que o Roddy consegue dar no background.

Peguemos num exemplo contrário… Metallica.

Depois de 4 álbuns que ficarão para a posteridade não só do metal mas de toda a música, eis que se lançam para outros públicos. Primeiro com o Black Album, onde atingiram o apogeu da popularidade, e depois com o Load e o Reload, onde em vez de se ouvir uma banda épica de thrash se ouve uma banda comum de ‘country rock (?)’. Foi um erro enorme. Andaram em entrevistas a dizer que não queriam saber do thrash, já não estavam nessa. Total perda de identidade. Tanto que agora andam à procura da mesma mas talvez já seja tarde de mais.

Muse não chega ao extremo como Metallica mas também não soube mudar como FNM. O que me parece é que a identidade destes ingleses ficou bastante afectada com o The Resistance. Ignoraram características-chave, mergulharam em aventuras criativas pouco conseguidas, deixando-me apenas a desejar que este TR tenha sido um erro ‘necessário’ para que possam continuar a sua carreira onde a deixaram… No Black Holes [que mesmo assim já antevia um pouco o que surgiria em 2009.]

[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=os_nITXTSuM[/youtube]

[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=Uom7_9PHtnc[/youtube]

[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=QN6frJQ5wWk[/youtube]

Epa, desculpa só responder agora, mas não o consegui fazer antes. :-[

Ainda sou novato com Faith no More, são uma daquelas bandas que nunca me entraram (achava ligeira piada ao Epic), mas que recentemente deu-se o clique, e comecei a gostar bastante. Hoje em dia é bem mais fácil conhecer uma banda graças ao youtube, do que há uns anitos em que um tipo tinha os singles que passavam na tv e pouco mais. E a ideia que me passaram com o pouco que conheço até agora, foi mesmo essa que dizes, ou seja há conseguem ser heterogéneos, mas mesmo assim sem ser de uma maneira forçada e com alguma lógica (o tal cunho pessoal de que falas).

Quanto a Metallica, não percebi se pões o Black Album no mesmo saco que o Load e Reload, mas creio que se falarmos de ficar para posteridade da musica em geral, eles fizeram-no com a Enter Sandman, Nothing Else Matters e Unforgiven, e não com a One, Fight fire with Fire ou Seek and Destory, por melhores que estas faixas sejam. Enfim, Metallica já é um assunto demasiado discutido. Eu continuo na minha, seja por motivos comerciais ou não, eles entenderam que deveriam mudar ao invés de ficarem presos a um estilo, e ao que os fans queriam, nisso não lhes posso tocar, já a qualidade com que o fizeram é outra coisa :P. Mas nada te garante que se continuassem a mandar Master of Puppets cá para fora, que continuassem excelentes. Muito poucos conseguem repetir a formula e continuarem interessantes.

Eu quanto mais ouço este novo álbum de Muse mais gosto dele, é um álbum que requer tempo e atenção, quem o for ouvir apenas como musica de fundo vai cometer um erro e dos grandes.