Concentração, persistência, amor ao treino são atributos dos praticantes do Tiro à Bala, uma modalidade com bastantes pergaminhos dentro do Sporting e que merece o apreço dos sportinguistas. A tradição leonina fica bem patente na longa fileira de troféus expostos no Museu e Secção, obtidos desde que a modalidade foi fundada no clube no longínquo ano de 1928 por Francisco Rafael Rodrigues conjuntamente com Raul Bastos, António José Baptista e Alfredo da Costa Santos, tendo já contribuído ao longo dos anos para a formação de atletas Olímpicos, inúmeros Campeões Nacionais e um Campeão Europeu Júnior.
Desde a sua já longínqua fundação há que referir alguns nomes que contribuíram para o sucesso constante desta modalidade no clube. Após os fundadores acima mencionados, citaremos Rafael Afonso de Sousa, Carlos Queiroga Tavares, Carlos Marques Loureiro, Rui Romão Ramalho, Manuel Pereira da Silva, Armando Nunes Henriques, Manuel Correia da Costa, Manuel Delfim Guerreiro, José Cayola Carpinteiro, António Lage, Mário Ribeiro, Fernando Carmo, José Jacques Pena e Mário Serafim. Destes atiradores há ainda a destacar a presença de Manuel Correia da Costa e de José Cayola nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 1964 e de José Pena em Los Angeles em 1984. Também Mário Serafim se destacou pelo Campeonato Europeu de Juniores que venceu em 1986 na Hungria na disciplina de Carabina Deitado.
Pelos pergaminhos que tem no clube, a secção de Tiro à Bala pode-se orgulhar de ter tido uma carreira de tiro desde 1940 disponível para os seus filiados e atiradores nas antigas instalações do Sporting na Rua do Passadiço. Na inauguração do antigo Estádio José de Alvalade em 1956, também fazia parte das suas instalações uma nova carreira tiro. Com o actual Estádio Alvalade XXI, em 2004 foi de novo contemplada a existência de uma Carreira de Tiro no Complexo Multidesportivo junto ao estádio, com 10 postos de tiro e a 10 metros para a realização de tiro com armas de ar comprimido.