Tinha falado ai no Filmin, à dias vi lá um filme muito porreiro, uma especie de Only lovers left alive iraniano:
Com a Sheila Vand que alguns devem conhecer da série do Snowpiercer.
Já desde antes do Natal que não vinha cá partilhar filmes que vi por isso está na hora de partilhar mais alguns.
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36.15 code Père Noël é um filme de Natal de série B francês que ao longo dos últimos anos têm vindo a converter-se num filme de culto pelas semelhanças (e dessemelhanças) com o subsequente e mais famoso Sozinho em Casa. O realizador, René Manzor, inclusivamente ponderou processar os criadores do filme americano que acusou de plagiarismo. Seja como for a sinopse é de facto parecida mas a execução é completamente diferente, arriscaria até dizer que melhor ou pelo menos mais interessante, apesar de ficar a dever bastante ao filme americano em termos de produção.
36.15 code Père Noël segue o pequeno génio Thomas de Frémont, sozinho num enorme castelo-mansão com o seu cão e com o seu caquético e meio cego avô, Papy, enquanto aguardam pelo regresso da mãe, uma viúva que é presidente de uma das maiores “department stores” em França, e que chegará bastante tarde nesta véspera de Natal devido a todo o movimento gerado pelas últimas compras. O inquisitivo Thomas que começa a duvidar da existência do Pai Natal tenta entrar em contacto com ele para se certificar da sua existência, contactando antes acidentalmente um psicopata indigente que finge ser o verdadeiro Pai Natal, e que consegue descobrir a identidade e morada do rapaz. Thomas é mais inteligente e está muito mais bem preparado que Kevin McCallister, e ainda bem que assim é porque o invasor, um apenas basta aqui, também é muito mais inteligente e muitíssimo mais perigoso que os ladrões de Sozinho em Casa.
Ponham na lista para ver no próximo Natal, mas se calhar só depois das crianças irem dormir, 36.15 code Père Noël não é realmente uma comédia, apesar de conter algum humor negro, é um thriller de ação que muitas vezes roça o terror.
Peter Jackson pré-Senhor dos Anéis é muito divertido. Quem veja The Frighteners percebe o que a New Line Cinema viu no realizador neo-zelandês para lhe confiar uma trilogia filmada de uma assentada só e com um orçamento tão grande quanto O Senhor dos Anéis teve. É mais fácil afirmá-lo à posteriori que assumir esse grande risco, e é justo dizer que foram visionários por o fazerem, mas as marcas e os sinais de sucesso já aqui estavam todos apesar das diferenças de escala. Está ao alcance de muito poucos ter esta capacidade de tornar a narrativa empolgante, e recheá-la de ideias cinemáticas originais enquanto gere uma produção de uma forma sempre competente apesar de muitíssimo ambiciosa (o filme estava bem à frente do seu tempo em 1996, algo menos evidente hoje). A conjugação destas capacidades sugere comparações com Steven Spielberg ou James Cameron, dos poucos realizadores também capazes de operar de forma segura e visionária a essa escala.
O filme em si é uma farsa de Ghostbusters com os elementos sobrenaturais tão habituais com o Peter Jackson pré-Senhor dos Anéis, mas menos gore que outros anteriores. O argumento é do casal Peter Jackson e Fran Walsh, mais tarde oscarizados, e contou com a experiência do Robert Zemeckis no lado da produção. De resto de destacar o Michael J. Fox no papel principal e “aparição” surpresa do saudoso R. Lee Ermey no seu papel habitual, se bem que desta vez um pouco mais etéreo do que é costume.
Tenho de admitir, tornei-me um grande fã do Adam Sandler em papéis sérios, até ver estou 4 para 4 e conto ver mais. Punch-Drunk Love, Uncut Gems, Hustle e agora Reign Over Me de 2007, são todos eles apostas vencedoras. Confortavelmente vencedoras. Reign Over Me passa-se em Nova Iorque no (longo) rescaldo do 11 de Setembro, e conta a história de dois amigos, ex-companheiros de faculdade, que perderam o contacto após o fatídico ataque. Don Cheadle é um dentista bem sucedido mas entediado quando reencontra o seu amigo desaparecido e que mal o reconhece. Segue-se o retomar da amizade dos dois que significa descobrir e enfrentar um passado trágico a que o Adam Sandler oferece tanta credibilidade e gravosidade, e com o qual mais uma vez prova que é mais fácil um “palhaço” vender a tragédia do que um ator dramático ser engraçado. Para quem ficou bem impressionado com o Adam Sandler em papéis sérios ou mesmo para quem não acredita que ele os consiga fazer tem aqui um prova inegável dessa capacidade. Soma-se ainda um elenco interessante nos papéis secundários e que conta com Jada Pinkett Smith, Liv Tyler, B.J. Novak, Jonathan Banks, e Donald Sutherland.
Depois tenho de vir aqui partilhar mais uns, mas faço-o noutra oportunidade.
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Demasiado bom…
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The frighteners é um filme muito bom. Underrated para a altura. Muito á frente na altura também. Uma mistura de comédia, drama e terror qb. Dark e sério em determinadas alturas. Bons desempenhos overall com diversas sátiras a vários filmes, entre os quais Full Metal Jacket.
Um filme esquecido que vale a pena ver.
Até no Call of Duty 
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Underrated! Gosto muito deste filme, entretém e tem aquela vibe de “américa profunda” de que sou fã.
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Li há tempos que vinha aí um remake com a nossa tuga.
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Com a Daniela?
Mas esta gente não sabe fazer mais nada senão remakes?
Fui ver agora e pelos visto o Joaquim de Almeida é o xerife 
Doug Liman até tem umas cenas engraçadas
Ai meu Deus… 
Gyllenhaal? 
Que filme… 
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Fabuloso. Muito underrated.
Vi no cinema e aquilo que mais impressionou foi a atmosfera dramática ao longo do filme. Arrepiante. Um verdadeiro thriller. Belo argumento e muito bem interpretado. A realização está top.
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Muito bom. A kelly Lynch está absurdamente boa nesse filme.
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Irmãos Coen raramente desiludem, são mestres da sua arte!
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Essa é a médica que o trata? Ou a outra rameira que anda pelo Bar? 
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Quando a acção se fundia com o subgénero da arte-marcial-porrada-para-cima e o melodrama… É daqueles filmes que era até gastar a fita VHS… Nas excursões de liceu do inicio dos anos 90 com as camionetas já com vídeo a dúvida era entre esse ou o Top Gun… Bons tempos!
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