Só hoje me apercebi da quantidade de filmes que tenho por rever neste tópico… :menos: ^-^
Em relação aos mais marcantes que vi nos últimos tempos:
Carol: A vida de Therese Belivet dá uma completa reviravolta quando conhece a elegante e sofisticada Carol Aird, uma cliente que procura um presente de Natal para a sua filha. A mesma Carol é impedida de passar o Natal com a sua própria filha em virtude do processo de divórcio que enfrenta com Harge, um poderoso banqueiro. É aí que convida Therese a embarcar numa viagem pelos Estados Unidos e nada volta a ser como antes… Baseado no romance The Price Of Salt, de Patricia Highsmith, datado de 1952. O filme está muito longe de relatar apenas um romance lésbico: dá-nos a perfeita sensação dos obstáculos vividos pelas mulheres à época. Estrondosa interpretação de Cate Blanchett e Rooney Mara, também ela, a dar boa conta de si. Não admira que Carol esteja nas bocas do mundo… E em breve nos Óscares. 8.5/10
Room: Jack tem cinco anos e vive com a mãe, Ma. Mas os dois não habitam em condições normais: ambos estão confinados a um quarto com dez metros quadrados. À medida que Ma vai tentanto fortalecer os seus laços com Jack, este vai-se tornando cada vez mais curioso quanto ao mundo que os rodeia e que desconhece. É então que, juntos, começam a planear uma forma de fugir. Uma espantosa lição de amor, exemplarmente dada pelos protagonistas - Brie Larson e Jacob Tremblay - com uma grande carga dramática e emocional imposta sob a direcção de Lenny Abrahamson, que junta mais um excelente filme ao seu currículo. 8/10
The Danish Girl: Einar e Gerda Wegener, ambos pintores (de diferentes estilos), formam um casal feliz. Até ao dia em que a modelo que Gerda contratou para retratar não aparece e a única alternativa que surge é Einar vestir-se de mulher e posar para a sua própria esposa. É a partir desse momento que tudo muda drasticamente: Einar sente algo de errado na sua própria natureza e começa a desejar ser mulher. E é com Gerda ao seu lado em todos os momentos que Einar inicia a caminhada para se tornar na primeira pessoa a mudar de sexo. Baseada na vida real de Einar Wegener/Lili Elbe. Uma narrativa com pontos muito fortes, uma belíssima fotografia e uma extraordinária interpretação de Eddie Redmayne no principal papel são os ingredientes de um poderoso, mas elucidativo drama. Bela prestação, também, de Alicia Vikander. 8.5/10
45 Years: O casal Mercer está a uma semana de comemorar o 45º aniversário de casamento. Kate anda atarefada, a organizar toda a festa. Enquanto isso, Geoff recebe uma carta da Suiça a dar conta da descoberta do corpo da sua antiga namorada Katya, morta em 1962 durante umas férias a dois, passadas nos Alpes. A notícia instalou o choque no casal Mercer, com Geoff a tornar-se distante e Kate a descobrir segredos com mais de cinquenta anos… Que filme poderoso! A obra faz-nos pensar no tempo e nas suas passagens, no que pode acontecer, no que acontece… no que podia ter acontecido - tudo isto de forma particularmente próxima do espectador, tal a forma soberba como Andrew Haigh consegue apelar à emoção. Incrível. 9/10
Como li e ouvi alguns elogios decidi dar uma hipótese ao filme, mas nunca esperava que estivesse tão bom.Para mim é a surpresa do ano.
E vou já dizer que a grande estrela deste filme é o Ryan Coogler, um director que desconhecia e fiquei extremamente impressionado com o seu trabalho.
Para começar o argumento do filme é escrito pelo próprio, e esta verdadeiramente impecável.Não era fácil pegar num franchise tão velho e saturado como o do Rocky e dar lhe nova vida(mesmo com o twist da personagem principal ser o filho do Apollo).Mas o Ryan Conseguiu, o argumento é cativante e traz uma originalidade á série que não parecia ser possível.
O Ryan também conseguiu retirar desempenhos bastantes sólidos dos actores, tanto do Michael B Jordan que teve um desempenho positivo como o filho “perdido” do Apollo como uma surpreendente e competente interpretação do Stallone(que esteve bem sim, mas na minha opinião não o suficiente para ser nomeado para os Oscares como muito se fala).
E depois vem a qualidade da realização do Ryan, de cair o queixo!Limpa e precisa, e a cena do primeiro combate do Creed filmada num take continuo é simplesmente fantástica.
Ryan Coogler merece ser nomeado para um oscar (atenção, que é diferente de o ganhar) o seu trabalho como realizador neste filme é impressionante.Ainda para mais quando estamos a falar de praticamente um estreante nestas andanças
Ainda não vi o Creed, mas já falavam maravilhas desse Ryan Coogler em Fruitvale Station (que já estive pra ver algumas vezes). Terá a sua prova de fogo nos blockbusters em breve com um o Black Panther.
Gostei muito do Star Wars VII, mas estou com o George Lucas:
Ver um vilão como o Kylo Ren, em fase adiantada de treino pelo lado mau da força, a ser batido num duelo de sabres de luz por uma aprendiz de Jedi como a Rey, é pá, não dá para aceitar, única falha grave que aponto ao JJ!
Ate ver a Marvel agarra mais um director muito interessante, não sei se é um one hit wonder ou alguém capaz de dirigir este género de filmes mas a verdade é que o trabalho que fez no Creed é estupendo.
E estamos a falar de um director muito jovem, que é muito promissor isso pelo menos não há dúvidas.
Estou com curiosidade de ver o Fruitvale Station (onde o Michael B Jordan é o actor principal também), fiquei mesmo impressionado com o trabalho deste director.Nunca esperava que o Creed fosse tão bom (sobretudo do ponto de vista técnico).
A Daisy Ridley não tem conta de Twitter portanto isso é treta, além de ser parvoíce porque o tweet diz que o cast só vai ser revelado daqui a um ano e meio mas depois é acompanhado dessa imagem.
Como é natural o Harrison Ford se aparecer há-de ser só nalgum cameo, tipo flashback ou assim.
O Benecio del Toro já tinha confirmado há meses que ia entrar no episódio VIII, possivelmente para ser o principal vilão.
Foram invenções à JJ Abrams. Aquela tendência irritante nele de provocar acontecimentos altamente improváveis para fazer avançar a história (pensem lá, qual era a probabilidade do Millenium Falcon ser encontrado por quem a gente sabe exactamente naquele momento ou do sabre de luz estar exactamente naquele sítio só porque sim ou até da malta num determinado planeta conseguir ver outro planeta a centenas de milhões de km a olho nu)? É embirranço à JJ (há quem diga que é desleixo). Também embirranço com a Maz e o Snoke… O gajo pensa assim: então se são muito muito muito velho não podem ter traços humanos… Toma lá Cgi em cima. ???
[spoiler]A história do Falcon ainda engulo, já a personagem Maz parece-me altamente forçada a forma como aparece na historia e como funciona como plot trigger.
Talvez se tivessem usado efeitos práticos em vez de cgi manhoso a tolerasse mais, pois continuo com um sabor amargo na boca de como num filme deste nível (que caminha a passos largos para ser o maior de sempre) tem um momento tão mau em termos de efeitos especiais.
Quanto ao Snoke não tenho esse problema (e ninguém me tira a ideia que o tipo é o Darth Plagueis), talvez porque só o vimos ainda como uma transmissão holograma.[/spoiler]
1. em que é que a Maz - e os seus efeitos! - se diferencia de um Jabba The Hut, Jar Jar Binks, Watto, Nute Gunray, Rotta, Yoda entre tantas outras criaturas cuja existência depende de um conjunto significativo de efeitos especiais de forma a conseguir atribuir-lhe características|morfologias mais próximas da realidade? :menos: Do que (me) recordo a generalidade das criaturas têm CGI na edição remasterizada - longe de ser uma invenção exclusiva de JJ Abrams! - e uma rápida pesquisa dos efeitos do CGI numa batelada de “criaturas” demonstra o porquê de terem um uso aconselhável nalguns casos, desnecessário noutros. É preferível o “actual” Yoda, ao Yoda “peluche” do Episódio I:
É até “ponto assente” nesta discussão de CGI que quem os adora é precisamente George Lucas. :lol: :twisted: Há cenas cuja única exequibilidade depende do uso de CGI e basta ler a declaração de Abrams relativamente à importância dos olhos de Maz [http://www.ew.com/article/2015/11/12/star-wars-force-awakens-lupita-nyongo-maz-kanata] que nenhum “fantoche” poderia ter permitido aquela sequência que se viu no Episódio VII. :mais: E eu não considero o CGI da Maz terrível - longe disso, aliás! - quanto muito o close-up é que era dispensável porque evidencia demasiado o computador, já o do Snoke (?), esse sim é completamente desnecessário. É certo que era um holograma - logo, tem o desconto por ainda não ter sido apresentada a sua forma verdadeira! - mas nada os impedia de utilizar efeitos práticos, à escala normal, e reduzi-la|ampliá-la com uns pózinhos de magia cinematográfica. Fazê-lo à la Harry Potter, foi o momento blhack do filme.
Acho que o problema - a haver problema, porque a mim nem incomodou - é exactamente esse excesso de confiança com a Maz. O CGI não era mau, como não costuma ser, o problema é geralmente quando as suas limitações se tornam aparentes.
Para quem tem Netflix, ontem adicionaram à versão portuguesa o clássico On the Waterfront, uma das melhores interpretações daquele que é tantas vezes apontado como o melhor actor de cinema de sempre, Marlon Brando. Boa oportunidade para quem não conhece.
12 anos escravo:
Bom filme. É de facto revoltante como o ser humano foi assim. Uma boa prestação do actor principal.
Pena o filme ser um pouco maçador por ser à volta sempre da escravatura, mas é normal que assim tenha sido. Consegue ainda assim, colar ao ecrân.
7/10
Everest:
Bom filme. Sendo de história verídica, ainda tem mais valor. Não sendo o meu tipo de filme favorito, perde um pouco. Merece no entanto um bom review, pois imagino que não terá sido um filme nada facil de realizar.
7/10
:menos: Do que (me) recordo a generalidade das criaturas têm CGI na edição remasterizada - longe de ser uma invenção exclusiva de JJ Abrams! - e uma rápida pesquisa dos efeitos do CGI numa batelada de “criaturas” demonstra o porquê de terem um uso aconselhável nalguns casos, desnecessário noutros. É preferível o “actual” Yoda, ao Yoda “peluche” do Episódio I:
