Quantos kms fazes, diariamente? Dou-te o meu exemplo, comprei um híbrido PHEV porque faço cerca de 20kms (e já estou a calcular por cima). A autonomia homologada são 55 kms. Na prática, faço sempre 40kms (o máximo que fiz foram 70, no Verão). Com o actual depósito, que é de 40 litros, já tenho 950kms feitos e ainda tenho um terço de gasolina. No Verão passado, gastei 240€ em combustível. Na comparação com o carro a diesel da minha mulher, num Verão dos anteriores, em que fiz o mesmo número de kms, gastei 180€ (com o combustível mais barato do que estava no Verão passado).
Diferenças, o meu carro é maior e tem 225cv, contra os 100cv do da minha mulher.
Como comprei pela empresa, deduzo o IVA e pago tributação autónoma de 10%.
Outra alternativa, que também pode ser interessante, o novo Corolla com 140cv híbrido. Este, por não ser PHEV, não tem benefício fiscal. Mas fica bem abaixo dos 30k. Experimentei o anterior modelo, que tinha 122cv e não andava nada, mas era económico em circuito urbano (4,5-5). Este, segundo dizem, está muito melhor em termos de performance e gasta igual.
Passando para outro tema, o da fiabilidade, é interessante os conceitos que se criam.
Nunca tive problemas com carros meus. Pelo menos, problemas sérios. Não tive muito carros, é certo, e quase todos foram novos.
O meu primeiro carro foi um Fiesta 1.1 de 1990. Foi comprado novo para a minha mãe, mas ela nunca conduziu. Quando tirei a carta, em 96, o carro devia ter menos de 30.000kms. O stress que deu foi uma. panada que dei com ele (100 contos de arranjo). E a Ford era mal afamada, naquele tempo. O meu pai deu o carro, em 2010 ou 2011, com 88.000kms.
Depois, tive um 320d (que ainda tenho), de 2001. Tive um tubo roto e parti a polia da cambota, quando o carro já tinha uns 15 ou 16 anos. Um problema crónico, o sistema de escape. Já foi reparado umas 4 ou 5 vezes.
Skoda Octavia, de 2007, comprada em 2009 com 145.000kms (hoje tem perto de 400.000kms). Problemas foram uma fuga na bomba de alta pressão (que gerou outros problemas, por ter gasóleo por ali fora) e uma peça de plástico, por onde perdia água do sistema. Isto já a carrinha tinha também uns 8 ou 9 anos. Tentei convencer o meu pai a trocar a carrinha por um Corolla ou um Auris em segunda mão, mas ele diz-me que gosta do tractor (2.0TDI de 140cv).
O C3 Aircross da minha mulher, 1.6HDI de 99cv, de 2018, tem agora 55.600kms. Problemas…zero. Mudou pastilhas há duas semanas e discos (porque a minha mulher andou a travar sem pastilha umas 2 semanas). O ano passado mandei reprogramá-lo (ficou com 130cv e 315nm), mas como recebi o meu, logo de seguida, ainda hoje não tirei o devido proveito de tal alteração.
Há uns anos, trabalhei num sítio onde tinham Fiat com motores 1.9 JTD, na área comercial. Aguentaram tudo. Só um dos carros é que teve um problema num carreto da caixa de velocidades.
Aqui, onde estou, 2 Meganes iguais, uma levou uns 2 turbos e a outra nada, só o normal. Uma questão de condutor, eu diria, porque, actualmente, o mesmo tem uma 508 RXH e ele só vê problemas onde não há. Só teve um problema, na verdade, que foi o motor do farol esquerdo que avariou. Agora, teve outro problema, mas era apenas uma questão de reiniciar o carro. O carro andou até as baterias drenarem e não pegou mais. Ele dizia que eram as baterias e eu dizia que era só arranjar forma de reiniciar o sistema. Ele tirou a carrinha do mecânico dele e meteu-a na Peugeot. Fizeram uma revisão às correias, ligaram à máquina, reiniciaram o sistema et voilà, carrinha a trabalhar. 700€. Eu farto de lhe dizer para meter um FAP novo, mas o gajo, teimoso, mandou anular.