Ora eu tenho várias histórias, especialmente porque ando sempre a dar quedas.
Carolina no primeiro dia de aulas do 8º ano, no Luís de Camões, em frente às salas de educação visual, havia um pátiozinho com umas árvores que tinham dois degraus que davam para o chamado recreio. Essas escadas, haviam duas, uma em frente à parede do ginásio e outra em frente a um corredor entre o ginásio e o campo de futebol.
Uma amiga minha, chamada Cátia está junto do portão da escola, que é ao fundo desse corredor. Ora a Carolina pega na malinha e vai a correr para junto da Cátia para lhe dar uns cds, mas tinha os cds nesse tal desse pátio, voltei atrás a correr,ponho o primeiro pé no segundo degrau e o pé fica a meio. A queda foi MONUMENTAL, fui à Cristo Rei de tromba ao chão, caí em cima duma poça daquelas com areia e pedrinhas, cor de café com leite. As duas turmas do 8º ano estavam lá, eu fiqui 5 segundos estendida de fronha na lama a tentar perceber o que tinha acabado de acontecer.
Entro na sala de aula, “Carolina Castaño Simões?”, e eu “Presente”, a D.T. “Entrada triunfal, portanto… :sick:”.
Estava em Tavira com o meu irmão, e queríamos ir para a estação de comboio, num dos passeios estava uma caixa de cartão daquelas dos gelados da Olá, o meu irmão estava com a mania que era estrela, e andava a equilibrar-se na bordinha do passeio, eu não queria que ele desse um pontapé naquilo, mas ele acabou por dar, viro-me para ele e digo “Então, pá???”, assim que digo isto, PUM, dei um pontapé naquilo e o meu sapato ficou lá enfiado, será escusado dizer quefui outra vez de fucinho ao chão.
Tinha ido ao concerto do Robbie Williams no Pavilhão Atlãntico, a minha mãe não gosta muito mas foi, eu fui lá para frente ela ficou mais para trás. Óbvio que foi emborcá-las à grande, encontrei-me com ela no final, e a minha mãe, que é uma bardajona de primeira (ela é digamos, muito directa, está-se a cagar para as aparências, tem mau feitio, mas é boa pessoa) veio o caminho todo até ao metro a dizer aos ALTOS BERROS “Tenho que mijar”…e eu revirava os olhos e dizia “Mãe, mais baixo!”, e ela “O que queres estou aflita, preciso de mijar!”, entramos no metro e ela continua a repetir aquilo aos altos berros com o metro cheio porque também vinham pessoas do concerto. Chegamos a Alameda e ela acaba por se aliviar no meio do jardim. Foi HORRÍVEL!
Estava a voltar de uma ida ao teatro com aquele que seria o meu futuro namorado, e duas amigas nossas. Para facilitar os nomes das amigas eram Costa e Sara. A Costa já conhecia a peça que é a minha mãe, vira-se para a Sara e diz (baixinho) “A mãe da Carol já podia ter virado há imenso tempo…” e a Sara “Porque não lhe dizes?”, a Costa abre bué os olhos e diz “É melhor não, acredita…”. A minha mãe chega à porta de casa da Costa vira-se para trás e diz “VÁ,BAZA!”. Depois vira-se para o meu namorado e para a Sara, que moram ao lado um do outro, e pergunta "Agora é para onde?"e, eu, para evitar males maiores disse-lhe que era para a Quinta das Conchas, que tinha de entrar ao pé do estádio do Sporting. A minha mãe vir-se (desculpem a linguagem) “Foda-se, Quinta das Conchas, isso é longe, não me aptece nada ir para aí, ■■■■■■■!”.
No dia seguinte, a Sara vira-se para a Costa e disse-lhe que agora percebia porque é que ela não tinah dito nada à minha mãe.
Como devem calcular os meus amigos têm sempre uma óptima impressão da minha mãe, a Costa entretanto acha imensa piada à minha mãe, o meu namorada acha a minha mãe genial (ele também já apanhou umas boas vergonhaças à pala das boleias da minha mãe) e a Sara tem um medo de morte da minha mãe.