Se acontecer entrar mais alguma modalidade (como o ciclismo) em que os patrocinadores não a “paguem” na sua totalidade para mim é um erro…
Como é um erro por exemplo o voleibol criar equipa feminina com a dificuldade de orçamento que existe para os masculinos serem competitivos.
Mas isto é apenas a minha opinião…
O ciclismo pode ser sustentável , mas apenas com bons parceiros e patrocinadores.
Temos o caso da Efapel que o ano passado deu um retorno de 8 Milhões a parceiros e Patrocinadores.
Agora não pode ser lançado o Ciclismo à custa de outras modalidades.
Já a entrada do Basquetebol foi o que foi, e ainda hoje provoca celeuma , quanto mais o Ciclismo.
Como disse no meu post anterior… Aceito que entre o ciclismo mas a “custo zero” para o Clube
Uma pequena nota em relação ao teu comentário:
A Efapel não deu um retorno “efetivo” de 8 Milhões. Estes estudos são cálculos feitos em termos do alcance obtido e a análise feita por estas marcas de visibilidade partem de um prisma que é “Para teres esta visibilidade em publicidade paga, deverias ter gasto 8 milhões”.
O ciclismo é um bom exemplo para fazer estas métricas e análises de rentabilidade.
Especialistas em marketing e publicidade poderão referir melhor os valores e pricings, mas genericamente a ideia é: Com 100k fazes uma campanha publicitária na televisão muito fraquinha e com pouca exposição, mas esses mesmo 100k numa equipa de ciclismo, mostram a tua marca um sem fim de vezes na televisão e terias de gastar milhões para ter esse tipo de visibilidade.
Quanto não valerá para uma W52 ou EFAPEL estar aprox. duas semanas (Volta a Portugal) a ser identificada em transmissões diárias das etapas e mais ainda nas notícias em horário “nobre” (telefornal da noite)?
Sim , @Hugo_Malcato eu tinha percebido, expressei-me foi de forma incorrecta.
Eu já tinha visto uma vez um post no FB da EFAPEL em que faziam estas análises de investimento vs retorno entre patrocinadores e equipa e lembrei-me de ir procurar e encontrei os cálculos do ano passado.
Seja como for, o Ciclismo é um desporto muito sui generis no que concerne à avaliação destas métricas.
Daí ser normal , muitas equipas apostarem nas fugas, com o objectivo da exposição da televisão.
Esquece lá isso.
Epa sim, por favor. Voltem!
Mesma situação do basquetebol. Uma modalidade cara que regressou à força, quando duas estavam aflitas, e as outras duas levaram machadada. Correu bem para três, correu mal para duas.
Pelos vistos, preparam-se para repetir a gracinha. E que tal solidificar os projectos que já têm antes de avançar numa nova aventura? Custa assim tanto?
E já agora , qual é a tua opinião acerca deste suposto regresso ao Ciclismo.
Eu gosto dos teus comentários, camarada, gosto de ouvir a tua opinião.
PS: Não estou a ser irónico, gosto mesmo dos teus comentários.
O projeto, após romper com o Tavira, era esse, mais ou menos.
Para mim é sempre uma sensação “agridoce” por todo o contexto da modalidade, nomeadamente o famigerado fantasma do “Doping”. De resto, completamente espetacular.
Falando da vertente desportiva, é um desporto que adoro e naturalmente que gostaria de podermos voltar, com um projeto de pés e cabeça, por aí fora. Além disso, o facto de ser uma modalidade genericamente “off-season” do futebol, é mais um fator que serve de incentivo. Não tendo futebol nesses períodos, dá gosto as provas de ciclismo durante aquele período.
Financeiramente, penso que esta seja uma das modalidades onde é mais “fácil” conseguir os chamados patrocinios, precisamente pelos valores e métricas como estas que aqui colocaste.
PS: Uma vez mais, obrigado pelas palavras de apreço.
O fator “off-season” é essencial para um clube com a grandeza do Sporting.
Futebol de Praia, Atletismo e Ciclismo podiam fazer as delícias dos sportinguistas durante o Verão.
Pessoalmente, adoro Futebol de Praia e Ciclismo mas também não vejo um projeto sustentado que permita estas modalidades atualmente.
No Futebol de Praia somos saco de pancada e tudo parece pouco profissional. Já era com Madjer mas agora parece pior. Dá a sensação que temos uma secção onde metemos uns “trocos” e esperamos milagres como o que aconteceu no campeonato passado.
O Ciclismo já é um caso completamente à parte com grandes perspectivas de ser sustentável. Implicaria um projeto com cabeça, tronco e membros sustentado em formação mas, acima de tudo, em patrocínios fortes que permitam ganhar em breve para crescer em cima de vitórias.
Haverá esta possibilidade? Talvez mas tenho dúvidas.
Roma e Pavia não se fizeram num dia. Somos um clube muito grande e os nossos adeptos querem crescer e vitórias, mas há outros aspetos em que continuamos a viver de muita calorice, alturísmo e dedicação.
Como sempre, dinheiro é importante e esse não há para tudo. Voltamos a uma velha conversa e que para mim devemos ter sempre em mente: De pouco adianta querermos ter massas salariais para alcançar determinado nível de atletas, quando depois não existem condições estruturais para os fazer ter o máximo rendimento possível.
Da mesma forma, há que ver a realidade de cada um dos desportos (seja competitiva, seja a forma como está organizada e estruturada). Coloco o Ciclismo num patamar bem diferente do Atletismo (tendencialmente uma modalidade mais individual, onde existem efetivamente algumas competições por equipas) e do Futebol de Praia, que penso ainda estar a consolidar-se e organizar-se.
SL
Os desportos que referi foi no sentido de serem aqueles que a calendarização incide mais sobre os meses de Verão (Atletismo incluído). O “off-season” que falavas e que considero que deve ser relevado num clube com a grandeza do nosso Sporting.
Futebol de Praia a organizar-se é discutível, visto que cada passo que dão nesse sentido em cada “micro-sistema” são dados dez atrás no “macro-sistema” (FIFA).
Quanto ao Ciclismo, tal como disse antes, acho que só faz sentido um projeto Sporting. Tal implicaria instalações de treino e logística do clube para a secção.
Seriam necessários vários patrocínios. Um “main-sponsor” é essencial mas vários patrocinadores fortes seriam necessários. Carros, autocarros, bicicletas e carrinhas com toda a logística necessária não são baratos. Desde logo, uma marca automóvel seria muito importante.
E ainda bem que é só a tua opinião. Até porque deste logo o exemplo usando o volei, que é a modalidade de pavilhão em que feminino equipara ou até supera o masculino
Eu por acaso acho que devíamos aproveitar instalações existentes, como por exemplo Sangalhos. Com o nome Sporting e do principal patrocinador. Um Sporting-Efapel por exemplo.
Começar com um projeto Sub 23 e ir subindo aos poucos de forma sustentada.
Completamente a favor do regresso do ciclismo. A entrarmos espero que seja com um projeto vencedor, pensado e equilibrado financeiramente.
Em PT o voleibol masculino já tem pouquíssima expressão, então o feminino ainda menos… Aliás como em qualquer modalidade feminina por cá.
A nivel mundial é outra história.
Eu sou contra o regresso do Sporting ao ciclismo. Desde há muitos anos que é um desporto de marcas, não de clubes. Para mim é um disparate.
Se há dinheiro que reforcem a competitividade das equipas de andebol e de voleibol masculino e feminino.
Fosse com o bdc dizias o mesmo?