Mais do que movimentos de adeptos, simpatizantes e sócios, o Sporting precisa de dinheiro. Precisa de dinheiro para se poder ver livre da mordaça infligida pelos bancos.
O que podemos nos fazer ou o que deveríamos fazer?
Para já devemos reunir, unir a massa crítica do Sporting em torno dum objectivo comum e que resolva de vez o problema financeiro do Sporting. Isto seria o primeiro passo, a seguir teríamos de encontrar uma instituição bancária que nos apoiasse. E é neste ponto que podemos fazer algo mais do que manifestações de descontentamento.
Como?
Reunir todos os Sportinguistas que se manifestam através de blogs e fóruns, sportinguistas de todos os bordos e facções, claques, associações, etc. Em seguida, eleger um porta-voz, alguém que seja capaz de negociar com uma instituição bancária, alguém que seja um comunicador nato. Mas isto só não chega! Para um banco aceitar de nos refinanciar é preciso que o negócio seja benéfico para as partes envolvidas, Sporting e banco, e é neste capitulo bem preciso que podemos actuar, abrindo uma conta bancária nessa instituição. Num universo de 3 milhões de Sportinguistas, se conseguíssemos convencer metade a abrir conta numa instituição bancária, isso teria um peso fundamental para as negociações. Imaginem só, 1 500 000 clientes a depositar numa conta, 200 euros, depressa chegaríamos a 300 000 000 milhões de euros de depósitos com a condição de que o banco visado aceitasse refinanciar o Sporting. Seria um negócio win-win e teria muitíssimo mais peso do que as manifestações de intenções que apareçam na net.
Isto não é utópico e muito menos irrealizável porque não se pede dinheiro a ninguém, não é uma operação coração, é simplesmente utilizar a lei da oferta e da procura. Tão básico quanto isto, combater o fogo pelo fogo. Neste caso, fogo de Leão!
Mas também podemos continuar a debitar centenas de comentários de descontentamento pela net fora, criar movimentos de apoio a este ou aquele e rezar para que apareça o Dom Sebastião. Poder? Podemos, mas não terá o mesmo impacto!