Agora a sério…
O mais importante: a vitória sem margem para dúvida! Um resultado que nos coloca numa posição muito, muito favorável. Convém não facilitar.
A exibição:
O negativo - Um futebol um bocado incaracterístico como habitual, incapacidade ofensiva. O que mais me enerva, é que vê-se perfeitamente que a equipa vale mais que aquilo que joga. Quando se liberta das amarras, quando dá profundidade ao seu jogo e principalmente quando as peças do meio-campo jogam mais perto das peças do ataque, vê-se perfeitamente que a equipe tem qualidade, tem futebol nos pés, e que era bom que um dia destes os Sportinguistas pudessem ver o “seu” Sporting.
Os laterias - Que exibições ridículas de Abel e Veloso (enquanto jogou a defesa esquerdo). Para Abel, já não há palavras. Ando há 500 anos a dizer que é um passador, e agora como perdeu o fulgôr ofensivo, é um lateral inócuo. foram tantas as vezes que foi ultrapassado e tantas as “roscas” que lhes perdi a conta. Veloso, tem a atenuante de ser uma adaptação, mas isso não o desculpa para a quantidade de vezes que fizeram dele gato-sapato. Não fosse Izmailov ter feito mais de defesa-esquerdo que ele, e se calhar a coisa tinha sido mais grave. Melhorou nitidamente quando entrou Grimi e ocupou um lugar no meio-campo.
O positivo - A atitude aguerrida e de combate com que se bateram durante o jogo todo. Se é indiscutível que a equipa continua a revelar os mesmos problemas ofensivos, é também indiscutível que a equipe deixou para trás (bate na madeira…) aquela atitude pachorrenta e pouco agressiva. Já em Leiria isso foi notório.
Patrício - Continuo com a opinião que tenho e para a mudar será necessário mais que um jogo. No entanto, não sou tapado e muito menos tenho alguma coisa contra o rapaz, e será justíssimo referir a sua prestação equilibradíssima durante todo o jogo, transmitindo segurança a toda a equipa. Dos melhores, sem dúvida.
Tonel - Ao seu estilo, um óptimo jogo. Esteve pura e simplesmente intransponível. É já, e por mérito próprio, uma referência incontornável da equipa.
Polga - Que grande exibição!! O Liedson resolveu, mas o brasileiro número 4, deu um autêntico recital de personalidade e classe. Esteve intransponível como Tonel, mas aliou uma classe soberba a todas as suas intervenções. Sempre no caminho da bola, sempre nos timings perfeitos e nas situações mais aflitivas cortes geniais de classe pura. Ganda joga!!
Liedson - Palavras para quê? É o levezinho, é o que resolve. Vê-se claramente que em termos físicos não está no seu melhor (o que é perfeitamente normal) mas mesmo a 60 ou 70% é mais decisivo que os outros todos juntos. Atingiu uma marca histórica no nosso Clube, e senti um enorme orgulho ouvir da boca dele as palavras que proferiu. “Para mim significa muito esta marca, ser o maior goleador da história de um Clube tão grande, com o historial, os títulos e a grandeza centenária como o meu Sporting”. É verdade que teve alguns episódios pouco edificantes (principalmente com Peseiro, como Polga e Roca, porque será??), mas 5 anos são 5 anos, muitos, muitos golos e uma abnegação total dentro de campo. É justíssimo figurar na galeria dos maiores do Sporting, e só espero que possa continuar durante muito tempo. Obrigado, Liedson.