A minha concepção mais romântica gostaria de ter uma SAD detida a 100% pelo Clube e posteriormente retira-la da bolsa.
Numa concepção mais realista sei que tal não vai acontecer, e não funcionaria. Assim fazendo uma adaptação do que seria o grupo Sporting POSTERIORMENTE À CONSTRUÇÃO DO PAVILHÃO
Sporting Clube:
-Detentor a 100% da Marca Sporting
-Detentor de 10% das futuras transferências dos jogadores formados em Alvalade (+ solidariedade FIFA)
-Mínimo de 50% (ideal 100%) quotização
-Detentor dos direitos de transmissão das modalidades;
-Detentor da facturação de bilheteira e material referente às modalidades;
-Detentor das receitas das modalidades “pagas” tipo Natação
-Detentor da publicidade das modalidades
-Detentor a 100% do Multidesportivo e do pavilhão
-Mínimo de 50% do Canal Sporting
-Ideal 50,1% da SAD do futebol, mas com os requisitos anteriores verificados, admitiria a perda da maioria
Sporting SAD
-Detentor do Estádio, bem como a rentabilização da sua exploração: bilhetes, naming, publicidade e eventos
-Todas as receitas referentes à exploração directa do futebol (excepto jogadores formados no Clube)
-Detentor da exploração do merchadising referente ao futebol
-Detentor dos direitos televisivos do futebol em canal externo ou canal/site clube
-Direito de utilização da marca Sporting (sem ser seu proprietário)
-No limite 50% da quotização;
-No limite 50% do Canal do Clube.
Sporting SAD teria de assumir todo o passivo do Grupo Sporting, quer os bancários quer as dividas intra-grupo existentes (exceptuando o custo de constituição do canal Sporting, e o custo de construção do novo pavilhão)
A Sporting SAD seria obrigada a ceder ser qualquer custo, instalações e infra-estruturas ao Clube, desde que para sua utilização própria (ex. saraus).
A ideia seria começar todo o percurso do zero, em que a SAD “pagaria” em forma de compensação um Nome que levou mais de 100 anos a construir. . Até porque sendo justos, a quase totalidade do passivo do Clube se deve a passivo do futebol e/ou construção do Estádio!!!
Desta forma retiraria do clube toda a divida deste, garantindo-lhe a sua existência de forma perfeitamente tranquila
Para o bem ou para o mal, separaríamos de uma vez o que é do futebol, e o que é do clube. Cada um teria que viver com o que é seu.
Isto permitia dar alguma autonomia à SAD mas com responsabilização, pois implicaria que o seu “dinheiro” respondesse pelos seus erros (e não os do clube como acontece actualmente);
O Clube teria também desafogo pois podia gerir a sua vida com os seus, e com aquilo que estes achassem que seria melhor para o seu futuro. O Clube teria sempre opção e preferência numa eventual Opa sobre a SAD, e desta forma não seria apenas no papel.
O sucesso da SAD e do Clube dependeria da forma como gerisse as suas receitas. Claro está com administrações diferentes!
Esta era a forma como algum dia ponderaria aceitar a “perda” do futebol.
PRIMEIRO ARRUMAVA-SE A CASA!!! PRIMEIRO GARANTÍAMOS A SOBREVIVÊNCIA DO SPORTING!!!