Ricky Van Wolfswinkel é o nosso Ponta de Lança. Tem apresentado um bom rendimento desde que aterrou em Alvalade, no meio deste descalabro. Quem já leu os meus posts neste topico, sabe que eu sou defensor de Ricky.
Esse post foi para os que “batem” sem dó nem piedade em Ricky Van Wolfswinkel. Esses que batem nele agora, também foram os mesmos que um dia bateram em Liedson… em Acosta… em Nani… RPatricio… etc etc. Tipicamente o habito Português de só valorizar os nossos jogadores quando eles saem.
Ignorei uma vez um user por despeito, coisa que me desinchou e passou rapidamente, mas este junglebvs, por toda a ignorância que já me demonstrou (dirigindo-se directamente a mim, por exemplo, numa pergunta que fiz directamente a BdC e que o próprio se encarregou de responder e corrigir), por todos os comentários sem qualquer espécie de ponta por onde se lhes pegue, por ser um autentico e verdadeiro troll inconsequente, por comentários como este que cito… Não te leio mais. Todos temos os nossos limites, tu és o meu. És poluição nesta casa de Sportinguistas.
Eu já aqui deixei umas quantas frases sobre o Ricky - repetir os mesmos argumentos, embora recorrendo a palavras diferentes, seria mais do mesmo. Gosto dele, confesso.
E aprecio-o ainda mais porque reconheço - não é complicado - que o jovem joga sozinho, sem apoio, numa equipa que é tudo menos uma equipa. Um avançado costuma finalizar os lances que os seus colegas de equipa criam. Ora bem, neste Sporting a criação de lances ofensivos caminha pelas ruas da dor e da escassez. No último jogo, contei cerca de 5 remates para um Ricky a 15 metros de qualquer colega de equipa e rodeado, quase sempre, pelos dois defesas-centrais do adversário - que não são propriamente magricelas.
Há um número de elementos, tanto desportivos como extra-desportivos, que o Ricky tem conseguido contrariar. O momento, bem o sabemos, não é dos mais bonitos da nossa história, pelo contrário. Num deserto de incompetência e falta de brio, de vontade, de respeito pela camisola, este jovem holandês tem conseguido responder a várias adversidades de uma forma que eu considero muito útil e que faz acreditar que ele é, para lá de qualquer dúvida, um avançado qualitativamente acima da média - o que, para os mais cépticos, não é o mesmo do que dizer que será o Ricky a peça-chave de uma equipa do SCP que quer lutar pelo campeonato.
E não tenho grandes dúvidas de que o nosso avançado conseguirá produzir ainda mais quando esta equipa começar a praticar futebol decente para o clube em causa.
De todos os jogadores que compõem o actual plantel, o Wolfswinkel foi o único que me surpreendeu pela positiva. Em parte porque as expectativas que tinha sobre ele não eram as melhores. Não por não lhe reconhecer qualidades, mas por achar, desde que chegou, que o seu naipe específico de qualidades e defeitos arriscar-se-ia sempre a ser severamente punido belas bancadas.
Um avançado capaz de jogar e desequilibrar sozinho – a “carraça” irrequieta, ou o que segura a bola pelo porte físico, ou o que “inventa” lances e parte rins a defesas - tem sempre um extra de tolerância dos adeptos quando falha golos. Os falhanços de Ricky ficam mais na memória porque não há outro tipo mais lances mais vistosos para os maquilhar, e porque o bom trabalho que faz se torna invisível sem colaboração da equipa: de que serve uma boa movimentação ou um bom posicionamento na linha ofensiva se o passe não chega ou é mal feito?
Quando se tornou clara a dimensão dos nossos problemas ofensivos - ainda com Domingos, mas multiplicados até ao absurdo na pré-época de Sá Pinto - temi o pior. Wolfswinkel parecia o pior tipo de avançado possível para jogar nestas condições, sem nenhum atributo para as disfarçar, e pior ainda, com as suas melhores qualidades sem espaço para se notarem. Para dar um exemplo aos que têm mais ou menos a minha idade, lembrei-me da época 97/98, também uma época medíocre de uma equipa fraca, e em que o avançado - tal como Wolf - jogava como a tal “ilha” perdida lá na frente. Há alguns tipos de avançado capazes de se transcenderem nessa “ilha” e ajudarem a disfarçar a mediocridade geral jogando quase sozinhos. O Leandro, nos bons dias, era assim, e sem ser um jogador que achasse particularmente inteligente, nem me tenha deixado saudades, foi o “melhor em campo” em vários jogos nessa época, que teria sido mais miserável sem ele.
Wolfswinkel, pensei, é quase o oposto simétrico dos Leandros: o típico avançado que só pode funcionar numa equipa estável, dinâmica, com grande volume ofensivo, recheada de médios ofensivos com inteligência, e com desequilibradores que façam aquilo que ele não pode fazer.
Tendo em conta tudo isto, os seus números não são apenas impressionantes. Parecem-me quase milagrosos. Além do mais, é dos poucos jogadores contratados no último ano e meio de quem posso dizer que não está pior agora do que quando chegou. Acho até que melhorou em alguns aspectos; não sei como, mas melhorou. Só espero é que fique cá o tempo suficiente para confirmar aquilo que eu e outros suspeitamos: que quanto melhor for a estrutura e equipa que o rodeie, melhor será ele também.
Ainda vamos sentir enormes saudades do Wolf, assim como sentimos do matias e joao pereira, tão criticados por aqui.
Não consigo fazer uma avaliaçao profunda a qualquer jogador do Sporting nesta fase negra do clube. Quando tinhamos um homem a perceber o minimo de futebol dentro do clube, domingos, o wolf jogava bem. assim como o rinaudo, schaars, insua, carrillo…etc.
Mas não era sportinguista… mas porque é que vocês ainda teimam nessa tecla? Não está bom de ver que a competência é facilmente secundarizada pelo berço futebolístico?
Tivemos 2 treinadores competentes nos últimos 10 anos, um lampião e um tripeiro. Continuo a acreditar nos sportinguistas, mas parece-me que vamos ter mais sorte se os procurarmos fora do clube do que dentro.
Domingos e Fernando Santos foram os que mais sabiam de futebol, na minha opiniao, quando vieram para o Sporting. ambos ligados aos porcos curiosamente. Paulo Bento não tinha qualquer valor como treinador quando veio, assim como o Peseiro, ambos lampioes. um primou por criar um grupo solido e solidario, com um futebol feio, e ganhou umas coisitas, o outro pos o clube a praticar um futebol de grande nivel ofensivo e podia ter vencido tudo…não ganhou nada.
O problema não foi o Fernando Santos, o Peseiro, o Paulo Bento ou o Domingos. Os carvalhais, paulos sergios, couceiros, sa pintos, ocenaos…etc. esses sim foram diminuindo o futebol do Sporting de forma constante, sendo que depois da queda de qualidade futebolistica, iniciada nos tempos de paulo bento, so domingos teve a capacidade de dar algum rumo ao futebol do Sporting.
O lance do Wolfswinkel é soberbo, fez tudo aquilo que se pede a um avançado, desmarcou-se e ofereceu linhas de passe no inicio da jogada, conseguiu fletir para o meio e guardar a bola até chegarem apoios, fez o passe muito bem e foi logo de seguida posicionar-se na área e finalizou com muita classe, 150% do golo é do Ricky. Do ponto de vista técnico isto é o que ele consegue oferecer à equipa, muito longe de ser um cepo.
E já vao 3 penaltys falhados desde q veste a camisola do Sporting. Em 2011/12 falhou diante de Paços de Ferreira e Marítimo e hoje contra o Nacional sao 8 penaltys marcados em 11 no campeonato.
Jogou um futebolzinho hoje, assim como muitas outras “estrelas” que por lá andam.