Restaurante Tourist Trap na baixa de Lisboa.

[mod]Haja respeito por todas as opiniões. Podem discordar das mesmas, sem responder ao carácter de quem as redige.
Fica o aviso.[/mod]

Voltando ao tópico, vocês estão a esquecer-se do ponto fundamental, a policia foi várias vezes chamada e disseram que não podiam fazer nada, o que é suposto os estrangeiros fazerem? Não pagarem?

Anyway, sim, não pagarem. A polícia não pode fazer nada porque isto é da jurisdição da ASAE. O [member=13841]CaptainCharisma explica, e bem, onde é que eles estão a cometer ilegalidades. Já agora, aposto o meu tomate direito em como fogem aos impostos.

O problema é que a tua vulnerabilidade para este tipo de situações aumenta em cerca de 500 por cento quando és turista e estás fora do teu habitat natural.
Queria-te ver num restaurante em Budapeste a fazer finca pé a dizer que não pagavas depois de lá ir a policia dizer que não podiam fazer nada e com gajos sem qualquer moral ou piedade a serem agressivos contigo para pagares o que deves.

É um spot super complicado, só quem nunca passou por situações semelhantes é que pode dizer com todos os dentes que não pagava, fazia e acontecia.

Vai dar no Você na Tv!

Acredito que sim, mas se me acontecesse em Portugal posso-te garantir que não pagava.

A ementa de facto existe. O problema é o esquema que usam (mais com estrangeiros, obviamente) e que me parece uma burla declarada.

Um senhor simpático aborda-te na rua, oferece-te uma mesa e diz que ali se comem bons pratos de peixe ou carne entre os 8 e os 10 euros. Ficas com uma ideia dos preços praticados no restaurante.

Quando vais para pedir, o empregado fica a segurar a lista e propõe-te uma sugestão qualquer. Não chegas a ver o preço, mas já estás condicionado pelos valores de que te falou.

Quando vem a conta, para além do preço exorbitante do prato (ou melhor, da proteína)… percebes que todos os acompanhamentos são cobrados à parte. Existem dezenas de relatos no tripadvisor, desde 2015, a descrever que pagaram, por exemplo, um X pelo bacalhau à Lagareiro… mais 20€ pelas batatas a murro… mais 20€ pelos legumes, etc.
Isso vem na ementa? Talvez. Em letras pequeninas e na página 5, who knows? Com um tuga, isto dificilmente passa. Com um estrangeiro, coitado…

O couvert que vem para a mesa (o tuga sabe que se tocar, paga… o estrangeiro nem por isso) tem preços escandalosos. Logo ali, no pãozinho e no queijo e no paté, largas 40 euros se for preciso.

Depois, vários relatos a falar de uma “taxa de serviço” (aka gorjeta obrigatória). 10 ou 20 €, depende dos casos. O cliente é informado disso? Claro que não. Deve estar também em letras ainda mais pequenas, na página 6 do menú :inde:

Custa-me a crer que consigam impor este esquema a um português. Agora os estrangeiros que não falem a língua, como diz o [member=24592]PHRZ, estão bem lixados.

Não descontextualizo nada, tu, principalmente tu, é que tens uma dificuldade muito grande em aceitar o que eu escrevo.

Curiosamente, alguns membros até me deram certa razão e concordaram comigo. O que eu disse de errado?

Num primeiro comentário, à dúvida do que faria se me apanhasse numa situação semelhante no estrangeiro, disse que telefonaria para o consulado ou a embaixada (ui, que escândalo, o que eu fui dizer, já desviei o tópico e destruí meio fórum só com esta afirmação)…

…surgiu alguém a querer logo impor-se só porque ousei dizer algo tão simples quanto isso.

Depois, começou a querer limitar-me, a diminuir-me, a dizer que eu sou o campeão da zona e os outros, que caem no esquema, são todos idiotas.

E eu limitei-me a responder, a dar outras alternativas à primeira resposta que dei, e a dizer como a mim isso dificilmente me acontecerá (não estando imune, como é óbvio, principalmente se e quando me expuser a tal). Abordei o tema do tópico de diversas formas, porque a primeira pelos vistos foi insuficiente ou desagradou ou acharam por bem contraditar, sem fazer mal a ninguém e dizendo o que penso e a verdade. Claro que isso incomodou, porque há aqui pessoas que elas sim gostam de andar a perseguir os outros, colocar rótulos, apontar dedos, seja, por exemplo, à máxima figura do Clube, seja, por exemplo a um zé-ninguém qualquer como eu. Um simples ignorante, que assume as suas forças e as suas fraquezas e defende os seus pontos de vista de um ignorante.

[mod]Chega de provocações. Discutam sobre o conteúdo do tópico e deixem-se de analogias ao carácter dos foristas.[/mod]

O [member=13841]CaptainCharisma concordou comigo, o [member=17446]scanferr de certa forma também, várias pessoas se mostraram solidárias e compreensivas. Mas o senhor como tem um problema grave de aceitação de quem não o trate nas palminhas, e diga o que pensa mesmo que contrarie as “inevitabilidades mentais” que coloca, depois vai ficando sempre mal na fotografia, a cada tópico que passa. E por muito alarido que cause, e queira causar, com acusações à minha pessoa. Sim, que foste tu quem as fez aqui, eu nem te dirigi a palavra até ser obrigado a responder novamente por causa da tua interpelação. Eu sabia que não ias resistir, bastou eu dizer que tinha dado por terminada a participação neste tópico, até ser novamente interpelado, que tu surgiste logo a seguir.

Portanto, isto é que está aqui uma açorda. Já te disse que o tópico é pertinente, o que tu quiseste fazer foi usar o tópico para me atacar, só porque as minhas respostas foram inteligentes. É o hábito. Espero que deixe de fazer figuras tristes e se vá habituando aos meus comentários, porque não é por abrir um tópico pertinente, como referi na 1.ª página do mesmo, e você deve ter ignorado, que lhe dá o direito de restringir ou querer censurar a liberdade de resposta dos outros.

Por acaso tenho curiosidade, se não pagares o que te pode acontecer, estás no estrangeiro, até podes ser identificado pela polícia, mas acham mesmo que a interpol vai atrás de vós por não pagarem uma conta?

Como e possível isto em plena baixa de lisboa… >:(
O problema é que como alguém ja aqui referiu, não ha tabelaçao de preços maximos por produto. Dai não ser ilegal. Até pode levar 1000€ por uma garrafa de vinho ou parecido. Desde que a respetiva informação esteja bem patente para o cliente ver, a partir do momento consomes não podes queixar não sabias os preços. O que aqui se passa é exatamente o oposto. Escondem a informação/ enganam o cliente e quando vai pra pagar… Fosse comigo não pagava!! E escrevia no livro de reclamações!!
Isto é enganar deliberadamente os clientes :inde:

Viessem eles atrás de mim, que iam ver. Iam se arrepender rapidamente…

Eu estou admirado é de ainda não terem acontecido mais situações destas dada a avalanche de turistas.

Aliás já acontecia um pouco isto com os taxistas.

Grande deslocação de pessoas , que não falam a língua local , que não estão familiarizados com os habitos locais e com dinheiro no bolso , era só uma questão de tempo até começar a haver o empreendedorismo local da roubalheira.

O português é o rei do chico-espertismo. :lol:

Aqui na Ilha, no mercado municipal, um simples turista por provar uma fruta regional, impingida pelos vendedores, paga logo trinta ou quarenta vezes mais do seu custo normal. Imaginem vocês pagar 30€ por simplesmente provar um maracujá. É um absurdo, um abuso e que muitas vezes até compensa pagar a multa.

Isso é mesmo verídico? E ninguém põe um travão nisso? Nunca ninguém chamou a polícia?

É abuso também.

Insurge-te contra isso, visto que esse tipo de práticas mergulham o nome do país na merda.
Se eu presenciasse uma situação dessas, podes ter a certeza que os embusteiros ouviriam das boas.

Claro que sim, caso contrário estava calado. :stuck_out_tongue:

Desconheço se já chamaram a polícia, mas ainda há dias um casal meu amigo continental veio cá e quando me disse que tinha ido ao mercado municipal, confrontei-o se tinha sido roubado por provar uma peça de fruta local, confirmou. Vá, pagou 15€ para provar três peças de fruta, sempre foi menos mau, mas tenho conhecimento de facturas de 100€.

A Ilha vive do Turismo há mais de um século. É uma prática bem conhecida de todos. Há imensos esquemas aqui montados para se aproveitarem dos turistas, sobretudo os de nacionalidade estrangeira, tem existido alguma capacidade de visionamento e combate à fraude, mas há sempre um esquema que perdura.

Quanto ao mercado municipal, tem existido algum trabalho de fiscalização, mas é pouco. Os abusos são diários, chovem críticas e é um problema que tem que ser resolvido, sobretudo em prol da qualidade da oferta do destino.

Apesar de nunca ter estado na Madeira sei dessa tradição em termos de turismo. Um pouco o oposto dos Açores, que apenas agora começam a sentir o boom turístico e onde eu não senti qualquer tipo de pressão ou exploração.

Mas isso que relatas das peças de fruta é digno de Marrocos, ou da Tunísia. É mesmo o pior que o turismo desperta. Se é um problema antigo e conhecido, não percebo como é que ainda nada foi feito, ainda para mais sabendo que a Madeira é um destino turístico de qualidade.

Bom, pelo menos fiquei informado. Já que a Madeira está nos meus planos para 2018.

Para verem que antigamente ja havia os artistas. Não é de agora. Esta historia foi verídica e passou se a vários anos atrás em lisboa naquelas tipicas mercearias à antiga e foi me contada por um senhor que la vive.

O dono da mercearia colocava sempre em cima do balcão 1 pacote de açucar. E quando era a fazer as contas, colocava sempre aquele pacote sem darem conta. Se eventualmente dessem conta o argumento do dono era " ele esta ali. Se não o levou é pk se esqueceu" . ele vendia dezenas de quilos de açucar por dia, só com 1 único pacote… :wink:
E assim ganhou bom dinheiro…

Em tempos, numa deslocação ao Algarve tentaram me fazer o mesmo… A mim e a mais 6…
O resultado foi um restaurante com as mesas e cadeiras viradas para o ar, livro de reclamações escrito, chamada da GNR, afastamento de outros clientes do espaço… E até hoje ninguém pagou a conta… ::slight_smile:

Venha o próximo

Ciganada… ::slight_smile: :mrgreen: :great:

Boa artigo como sempre do Observador.