Restaurante Tourist Trap na baixa de Lisboa.

Já devem ter lido a noticia sobre este restaurante na Baixa de Lisboa de charlatães que escondem a ementa , impingem pratos aos clientes, dizem que custa um preço e depois na conta aparecem centenas de euros para pagar.

Já li muitas histórias sobre tourist trap, eu próprio já fui enganado algumas vezes em alguns esquemas aqui e ali mas isto deve ser a coisa mais escandalosa que já vi, só podia ser mesmo em Portugal, podiam enganar os clientes com mais 15 ou 20 euros que é o comum, agora centenas de euros é uma coisa surreal e pergunto-me como é que estes meninos com 500 reviews negativas com a policia a ir lá várias vezes conseguem ainda ter a casa aberta.

Onde anda a ASAE quando é preciso?
Se forem ao tripadvisor têm centenas de reviews com casos como estes, para uma cidade que está a apostar como nunca no turismo isto é um belo cartão de visita, ter restaurantes destes no centro turístico da cidade.

Eu não sei como reagiria numa situação destas, mas acho que ia armar a put***, podia pagar a conta mas nos dia seguintes ia lá infernizar a vida aos gajos.



Fdç realmente que abuso.
A cidade rainha dos Tourist Traps é Praga (até há um gajo com um canal no youtube a denunciar os inúmeros esquemas), aquilo é preciso ter mesmo cuidado onde se vai.

Mas hoje em dia com tanto acesso a informações, seja no Tripadvisor, seja no facebook, seja em sites com centenas de sugestões, já só cai quem quer…
Sempre que estou no estrangeiro para decidir onde vou comer a visita ao Tripadvisor é obrigatória.

“Passeando com minha família foi abordado por um senhor simpático que fica na rua captando clientes… como minha filha queria comer uma pizza o senhor disse que eles tinham uma ótima pizza… aceitamos. Ela escolheu o sabor, pedimos refrigerantes e não tive a curiosidade de pedir o cardápio… para minha surpresa após algum tempo vi um entregador de pizza entrando no restaurante… isso mesmo eles trouxeram na cara de pau de outro lugar!!! Imediatamente pedi o cardápio, e óbvio não havia pizza!!!
Perguntei ao garçom o preço e porque faziam isso… explicou que era para não perder clientes e que tínhamos parceria com outros restaurantes e bla bla bla…
Felizmente a pizza não estava ruim e preço não foi tão alto… mas lamentável à atitude deles!!!”

Surreal :lol:

O esquema é tão ridículo que os gajos escondem a ementa e impingem os pratos, dizem que é um preço aos clientes e depois metem outro na conta, quando é chamada a policia, porque alguns chamam a policia sacam disto detrás do balcão.

Bacalhau com natas 120 euros
Mista de Carne 100 paus.
Uma mista de marisco mal amanhado 250 balas. LOL

Estes gajos são os Reis, isto é mesmo a trap mais cara de pau e escandalosa que já vi, só podia ser no Tugão, os mais gulosos.

“Guardião do Tesouro, Lda” :lol:

“Não serve de factura” “Preencha aqui os dados para factura” Alguém consegue explicar isto?

É um papel informativo. Depois trazem a factura com o multibanco.

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Vi esta notícia hoje e não quis acreditar. Mas alguém mesmo pagava a conta? :xock: Fds, eu não pagava de certeza.

Que descaramento brutal! Fosse comigo partia-lhes a casa toda. Mas verdade seja dita, com a informação que ha hoje, 99% do tempo só é enganado quem quer. E basta um bocado de bom senso, tudo o que está numa rua augusta/similares é para fugir a sete pés. Rule of thumb para as zonas mais badaladas da cidade de Lisboa: Tasco minusculo com mau aspecto ou restaurante de chef. Quase tudo o que esta balizado entre isso é roubo para o que se come, que quase sempre não é nada de especial.

Atrás do computador somos todos maus e fazemos todas as coisas, mas agora imagina que estás num país que não o teu, tens gajos a falar uma língua que não entendes aos gritos e a serem agressivos contigo, chamas a policia em desespero de causa e eles dizem que não podem fazer nada porque era o preço que eles têm no menu que tu não viste?

Ficas num spot complicado.

True. Estava a falar como portuguesa. Num restaurante português, não pagava de certeza. Mas imagino-me num país onde não fale a língua, como bem referes… complicado.

Porra, como é que isto aconteceu durante sabe-se lá quanto tempo?

Telefonava para o consulado ou embaixada como fez o Inácio retido nas instalações do Zamalek, impedido de sair para ir à sua vida. :great:

Chulos do capital é que não levam nada daqui… e já assim somos todos chulados, uns mais que outros. :inde:

Sabes o que são livros de reclamações? Também podem não haver, mas aí penso que há uma infracção legal da parte do prestador de serviço. Quem teria mais a perder, nessa situação?

A própria ASAE, já aqui falaram. Não têm número de telefone? No estrangeiro não há ASAE, há outra coisa qualquer. Não sou obrigado a sair do restaurante ou a pagar quando eles querem, nem sequer a ficar retido lá dentro, o mais provável era quererem-me o mais depressa dali para fora.

E depois ainda chamam ciganos aos ciganos. De certeza que esses dos restaurantes chiques trap não sei das quantas não são piores do que os que tanto são diabolizados?

Outra coisa, então os preços não são regulados? Ou já é a lei da selva, não há tabelas, não há, já nem digo bom senso, senso comum? Então e o Estado cobra quanto de imposto por cada pratada dessas? Devem andar a encher-se de notas, os finórios que andaram a enterrar e a espoliar e a permitir o saque do país. Esses, os engravatados. Os gestores de toppo. Os banqueiros que ditam leis, os políticos que as manipulam, mais ilegais que os ilegais que tantos atacam. Os verdadeiros trafulhas da sociedade, os vampiros exemplares.

Eu na vida aprendi uma coisa sozinho, sem a ajuda de ninguém: não te sujeitares a nada se não à tua própria consciência. A nada, nem a ninguém. Podes ter a certeza que ninguém me obrigaria a pagar, nem que me levassem à esquadra. Mas ninguém mesmo.

Para espertalhões, espertalhão e meio.

Gostas de ser chulado? Be my guest… not at my home, amigo.

Como certamente melhor em casa do que em qualquer um desses restaurantes, em condições de higiene nunca inferiores. Lavo os meus pratos, os meus copos e os meus talheres, que eu e os meus utilizamos.

Curioso que ainda agora fui lavar a louça que sujara à pouco. E olha, tenho boa fruta, tenho vegetais, tudo do bom e do melhor. Daqui a bocado já faço um novo raide, talvez coma um bom cacho de uva, sem precisar de pagar seja a quem for.

Um dia quando fores mais simpático até te convido, se quiseres, para vires provar do bom e do melhor que o campo oferece. Quem sabe…

P.S. as uvas estão boas, redondinhas. Já comi melhores, mas nada de se deitar fora.

P.S.2 se é por uma questão de status quo, dispenso bem… não é por isso que vou passar fome ou ser menos que alguém. Até prova em contrário…

P.S.3 qualquer dia entra-se num “restaurante” (ou será casa de chulos) e de repente, sem aviso, já te estão a cobrar 100€ porque enfiaste o pé lá dentro. Não poderias saber, uma vez que o aviso de consumo obrigatório estava na parede, mas do lado de dentro, ao lado da porta… :inde:

P.S.4 olha a uvinha tinha um bichinho… é hoje que eu morro… :lol: :rotfl:

P.S.5 e tem asas, voou o cabrão, antes que eu o fosse largar no saco com os restos para as galinhas, ou na rua… sim, que eu só mato a bicharada incómoda, tipo os peixinhos de prata e outros insectos ou invertebrados indesejados… :stuck_out_tongue:

Aí o problema é de quem aceita dar 15e por uma maçã ou 100 por um prego. Eu nunca entrava num restaurante que tivesse isso na ementa à porta. O que o OP disse é algo completamente diferente.

Pois, são embustes legais institucionalizados… e há também os embustes ilegais institucionalizados. No fundo, vão dar ao mesmo, uns lucram, outros são burlados. É por isso que não gosto de comer fora, e gosto de comer o melhor que posso.

Graças a Deus, as mulheres da minha família, mais que os homens, sempre souberam cozinhar. Hoje em dia elas raramente querem saber disso, a não ser agora, que voltou a virar um modismo saber fazer uns pratinhos. Tanto as mulheres como os homens. Eu cozinho mal e porcamente. Admito, é uma lacuna minha. Ou melhor, não cozinho mal e porcamente porque raramente cozinho ou tenho de cozinhar (quando me vejo sozinho é quando mais recorro a comida pré-confeccionada).

O bichinho gosta mesmo de uvas, fui buscar mais e aterrou logo na beira da fruteira, cheia de uvas dentro de água. Realmente, a inteligência animal é fascinante, aprende-se muitas vezes mais com eles do que com certos iluminados, e não estou a mandar indirectas para ninguém em específico.

P.S. são vários bichinhos… ai que horrore… a fruta deve estar toda estragada, queridos. :lol: :lol: :lol:

De valor era um gajo fazer-se passar por camone e gravar toda a conversa com os empregados. Se os apanhassem a falar em preços e depois apresentarem outros na conta já seria material para avançar com uma queixa formal, digo eu…

Já agora, [member=20910]Peter Griffin

O tópico é pertinente, serve de aviso à navegação gastronómica, digamos assim.

Eu não sei se os burlados são todos idiotas e eu sou o campeão da zona, o que eu sei é que a mim não me acontecem dessas, que acontecem a centenas (talvez milhares) de burlados. Mas isso não é problema meu, o máximo que posso fazer por eles foi o que escrevi aqui em relação ao assunto, que tu tão prontamente tentaste desvalorizar e diminuir.

E dou por encerrada a minha participação neste tópico, a não ser que seja novamente interpelado.

[member=17862]ShadowCitizen

Mais uma óptima sugestão. Quando se usa a cabeça para pensar, e se age em conformidade, é tudo tão mais simples. Mas as pessoas hoje em dia resignam-se a tudo, e parece que não há soluções para nada. O mundo é dos chulos, e temos que viver com isso resignados. Não sei a quem interessa este tipo de discurso, postura e atitude, a mim e mais uns quantos não é de certeza. Prefiro viver no meio dos bichinhos, ou isolado. Muito mais agradável, saudável e económico. :great:

A questão tem uma armadilha, sim, mas também tem uma ilegalidade associada e que, por sua vez, a torna diferente dos restaurantes “careiros”.

A indicação de preços tem uma regulação específica, regulação essa que cuja ideia é notória: o consumidor, antes de adquirir tem de ter uma informação completa acerca do que pagará a final. Não é por acaso que quando vão fazer uma compra e o produto está mal marcado, se o produto estiver marcado por baixo (v.g., está marcado por 10€ e, na verdade, custa 20€) o trazem pelo valor mais baixo e se tiver marcado por cima (exemplo inverso) o trazem pelo valor mais baixo na mesma.

Ora, neste caso, o que me parece é uma angariação de clientes à porta (o que é lícito). Depois são indicados os pratos aos clientes, mas não lhe são indicados os preços. Ora, o vendedor, profissional, chamem-lhe o que quiserem, está sujeito a uma norma que estipula: “A indicação dos preços de venda e por unidade de medida deve ser feita em dígitos de modo visível, inequívoco, fácil e perfeitamente legível, através da utilização de letreiros, etiquetas ou listas, por forma a alcançar-se a melhor informação para o consumidor”. Encontramos ainda disposição legal que implica: “Em qualquer caso, a indicação do preço deve ser feita na proximidade do respectivo bem ou no local em que a prestação do serviço é proposta ao público, de modo a não suscitar qualquer dúvida ao consumidor”.

Há uma violação da indicação de preço. Aliás, há uma omissão do preço praticado e uma prática enganosa do consumidor que o leva a contratar por preços exorbitantes. Tal prática é ilegal.

Por isso sim, concordo com o [member=24692]HULK VERDE e com os demais que disseram que não pagavam. Acrescento que eu também não escreveria no livro de reclamações. Aguardava calmamente que chegassem as autoridades competentes que é para isso que servem.

Um português que vá a esse restaurante e se encontre nesta situação só pode ser totó, isto para ser simpatico, se dignificar a pagar a conta. Em primeiro lugar se eu pedir um prato que está na ementa com um preço mas depois na conta já vem outro havia duas coisas a acontecer: livro de reclamações e se continuarem a exigir o tal preço autoridades. Português não tem desculpa nenhuma para não usar os meios a que tem direito, ainda para mais para proteger o seu.

Como turista consigo entender que seja mais constrangedor mas tem que se aplicar a mesma regra. Então essa de não existir ementa é logo para freguês desconfiar e virar costas.

Isto, sem tirar nem por. O problema é que o target deles são estrangeiros, o que torna todo este processo mais difícil. Uma das coisas que gosto aqui em Dublin é que os restaurantes (todos eles caros para os nossos padrões) são obrigados a ter a carta cá fora, na entrada, bem visível.