a pergunta é, teríamos tido capacidade para ter mais que isso? OU terá sido a única maneira de contar com os serviços desportivos dos jogadores?
Eu defendo o recurso a estas parcerias há muito. Desde que haja equilíbrio entre a partilha do risco e investimento…
… mas quando temos 30 de Carrillo e 35 de Rinaudo ( e se sabe o seu custo ) e 100% de Bojinov, que equilíbrio é este?
Talvez seja a chamada “parte de Leão” (aqui podendo ser interpretada de forma sui generis, digamos)…
Para bem da minha sanidade mental vou até evitar mais comentários neste tópico.
Neste e no do godinho. Não vale a pena.
Chatear-me ainda mais?
:arrow:
Vamos aqui criar um cenário hipotético:
Eu sou responsável por um fundo e estou à procura das melhores oportunidades de negócio. Vejo um clube que me propõe uma parceria para atingir os patamares de competitividade que outrora tiveram e com grandes resultados . Equipa essa que forma dos melhores jogadores do mundo (permite que estes tenham visibilidade).
Decido então investir por parcelas na compra dos passes de alguns atletas que tenham qualidade confirmada e que possam trazer dividendos ao clube, mas fundamentalmente a mim. Essa parceria agrada a ambas partes:
-A equipa torna-se competitiva e os jogadores dos quais tenho partes do passe sofrem uma valorização importante .
Partindo da premissa essencial que sou eu a investir (através desta parceria) e contribuir para a equipa tornar-se competitiva.
O clube pelo qual sou parceiro financeiro, tem um departamento de scouting, com pessoas competentes. Encontram um jogador jovem, pelo preço da uva mijona, que mostra nos 1ºs jogos que tem potencial para valorizar de uma forma absurda . Neste contexto, eu sinto-me no direito de exigir um preço mais recatado, pela compra do passe desse mesmo atleta (ao fim de contas, sem o meu dinheiro eles não tinham capacidade de ir buscar jogadores que não incógnitas).
O clube mete entraves a este tipo de negócio, eu bato com a porta e deixo de negociar e investir no clube.
Acho que a lógica é esta. Bem sei que como adeptos do clube, custa-nos distanciar da parte “neutra” (fundo), mas um investidor quer lucro máximo tendo em conta os investimentos que fazem.
Este é o nosso mal menor. Prefiro isto , que levar com Kokes, Buenos e outros tantos que vêm ou por empréstimo ou a custo zero…
A pergunta que faço é o que já tinha dito atrás …
Alguém consegue explicar por exemplo onde andam 15% do passe do Wolfswinkel ??
Recordo que compramos 100%, vendemos 50% … e agora aparece que temos apenas 35% em vez de 50% … estes 15% que faltam, nunca foram comunicados em lado nenhum (pelo menos que me lembre).
Foram comidos ou cena assim ?!
Só temos 100% do Bojinov porque sinceramente é um jogador que não interessa muito, e as hipoteses de singrar no Sporting a meu ver são baixas. E pelos vistos não sou o unico a pensar assim…
Só temos 100% do Bojinov porque sinceramente é um jogador que não interessa muito, e as hipoteses de singrar no Sporting a meu ver são baixas. E pelos vistos não sou o unico a pensar assim...
Ora bem. E pensavas isso há 3 meses? Eu sim.
Mas a questão não é essa e o exemplo pretende transmitir um principio, que é o de uma parceria e que não me parece estar aqui presente. Por outras palavras, ficam-nos com os diamantes ( a carne ) ao preço da uva mijona ( depois do bom trabalho de prospecção feito, mérito seja dado ) e deixam-nos os ossos.
Mas depois de 15 anos de gestão danosa queriam o quê?
Contratar os craques mundiais todos sem hipotecar passes de jogadores?
É este o caminho! Quando vender-mos alguns destes compramos outros com margem de progressão e já só vendemos 50 %, depois 25 e assim sucessivamente até estabilizarmos financeiramente.
Temos de readquirir essas percentagens lá para o final da época, comprar poucos reforços, vender excedentes, deixar entrar o Nuno Reis, o Adrien, Cedric, Wilson Eduardo, manter esta base(Onyewu, Insua, Elias, Rinaudo, Capel, Wolfswinkel) e atacar assim o título com mais garantias.
Pode-se também vender jogadores como João Pereira e Carriço, mas é sempre um risco.
Vende-se o coxo do João Pereira que não vale nada :whistle:
João Pereira não é coxo, mas ou é agora ou nunca, depois deste Euro vai atingir provavelmente o pico do seu valor de mercado. Carriço provavelmente não terá lugar no Sporting se reforçarmos bem o eixo defensivo.
E com que defesa direito ficamos? :
Há por aí tantos tópicos a falar do plantel e das saídas e aquisições para Janeiro, formação, prospecção, sugestão de jogadores, discussão dos mesmos, etc… Ou vocês vão resolver a questão das percentagens dos passes e das mais valias dos actuais jogadores com a venda do João Pereira ou do Carriço, ou o actual prejuízo acumulado?
Mas depois de 15 anos de gestão danosa queriam o quê? Contratar os craques mundiais todos sem hipotecar passes de jogadores?
Sim, é mesmo isso que queríamos. Afinal é tão fácil!! :
Nos primeiros 3 meses do exercício temos um R&C com cerca de 8M de prejuízo. Nos próximos 3 trimestres o resultado será de quanto? Mais de 30M negativos, após os 44 do ano passado? Pensam em equilibrar as contas através de receitas extraordinárias ( vulgo venda de jogadores )? Como? Vendendo aos 30, 35 % dos jogadores que previsivelmente mais se valorizarão? Quantos teremos que vender para equilibrar as contas?
É este o caminho! Quando vender-mos alguns destes compramos outros com margem de progressão e já só vendemos 50 %, depois 25 e assim sucessivamente até estabilizarmos financeiramente.
Simples, não é? Esperemos que sim.
Preocupante. :arrow:
Estes resultados nao me deixam surpreso.
Espero que a partir de agora se possa começar a inverter esta tendencia de prejuizos.
As receitas subiram em muitas areas mas a despesa com o pessoal(plantel) tb disparou…
O SCP só conseguiu ir ao mercado(na minha opiniao) por causa desta história das parcerias com os fundos, senao nao tinhamos capacidade financeira para comprar ninguem.
Logico que existem aqui negocios que sao uma verdadeira mina para o fundo , mas faz parte…
O Relatório confirma que Zapater foi embora a custo zero , quando tinha propostas…vergonhoso!!!
SL
Bota vergonhoso nisso. Ainda por cima é o jogador que, neste momento, mais falta fazia à equipa, pela ausência de Rinaudo e as insuficiências de Carriço e André Santos a jogarem a trinco, cada um à sua maneira (sem esquecer a falta que nos faz o Val10).
Aliás, sempre o disse desde o início, Luís Aguiar e Bozhinov foram para mim os jogadores menos prometedores de todos os contratados, e os mais propensos a serem erros de casting, e até agora pouco ou nada acrescentaram. Em relação a um Zapater e a um Valdés, foram um downgrade, e não sei se a nível salarial os encargos não são até superiores ou pelo menos iguais, ou seja além do downgrade qualitativo, não sei se não houve associado um upgrade da massa salarial, o que ainda agrava mais a situação.
@ Lion73
Querias fazer o quê? Comprar os passes inteiros dos jogadores e não vender nada?
É tipo isto.
Flávio:
Se quiseres interpelar-me, faz isto:
Querias fazer o quê?
E não isto:
Comprar os passes inteiros dos jogadores e não vender nada?
… que é colares-me argumentos que em lado nenhum os podes vislumbrar. :great:
Já aqui perdi muito tempo a analisar e opinar, na medida do pouco que sei, sobre os nossos R&C desde 2002 e mesmo sobre os dos nossos rivais, para falar destas coisas com ligeireza.
Há mais de um ano e vou-me repetir, que defendo o recurso a este tipo de financiamento. Escrevi-o aqui no fórum. Porque me parece mais saudável que o endividamento bancário ( até pelo aumento inerente da nossa dívida, já por si gigantesca ), porque me parecia já na altura que a torneira dos bancos iria fechar e porque me parecia também que este tipo de parcerias implicaria mais cuidado na prospecção, partilhando o custo de investimento e mais tarde a valorização dos activos.
Também escrevi que não concordava que entrassem, neste tipo de fundos, os passes dos jogadores que já faziam parte do plantel e com os quais tivemos custos residuais. Falava eu dos jogadores da formação, principalmente.
E o que é que vemos? Vemos os nossos jovens alienados, alguns não sabemos quais foram os valores nem quais foram as avaliações atribuídas. Tal como vemos jogadores como o Carrillo e Rinaudo ( e outros ), cujo custo foi baixo, o potencial de valorização tremendo e nem metade do passe temos! Vendes o Carrillo no fim da época por 20M e 6M são para o teu clube! Com um prejuízo que previsivelmente será 4, 5 vezes maior! Não é uma gota de água mas não anda longe, portanto vendemos o Rinaudo também por 20… recebes mais 7M. Não são 2 gotas de água, mas é um copo que não chega a ser meio cheio, portanto vendemos Wolf por mais 20. E recebes mais 7M. Vendas com estes três: 20M. E ainda ficarás longe de equilibrar as contas.
E entretanto o(s) fundo(s) receberam 14+13+13. 40M. Para um investimento de sua parte que pouco terá ultrapassado os 5M.
Isto é meramente um brincadeira, um exercício. A alternativa em si parece-me a possível, mas mal montada. Sinto que o Sporting foi tomado de assalto. Sei que o momento foi propício a que se tivesse negociado de calças nas mão, mas não deixa de ser motivo de preocupação, para já apenas isto… veremos se o Sporting consegue recomprar os passes, veremos em primeiro lugar se realmente consegue valorizar os seus activos e se o vislumbre de competência visível no reforço da equipa, se manterá no final do ano, na gestão de activos do clube.