Em Outubro o emprestimo obrigacionista de 40M tera’ que ser pago na totalidade mais os juros.
Mas 'e possivel quie emitam um novo
Conjugar estes resultados financeiros com os resiltados desportivos que estamos a ter é muito importante, mas é quase impossível ser sempre competitivo tendo este lucro.
É preciso aproveitar estes ganhos financeiros para alavancar o clube financeiramente e assumirmos um lugar na hierarquia nacional que não conseguimos nos ultimos 40 anos (ser campeão com regularidade).
A politica que nós temos é muito arriscada e pode levar a épocas como a do ano passado, mas nos últimos 4 anos tem sido no geral muito positiva. Muito merito ao Amorim e ao Viana nesse aspeto.
As vendas de Porro e Ugarte obviamente teriam um peso enorme nos resultados líquidos ( juntamente com Chermiti, TT e outros) . Não podia ser de outra maneira ou algo estava muito errado.
Por outro lado, as compras de Hujlmand e Gyokeres teriam sempre, também, um peso também enorme na subida do activo.
O relevante aqui é a capacidade de valorização de activos ( que leva a valores de vendas significativos e depois a maior capacidade de investimento) que NESTE momento o futebol do Sporting tem. Não há aqui milagres a nível de gestão financeira. É o futebol e a valorização dos jogadores.
PS
A última subida da divida a Fornecedores não me preocupa, ao contrário das anteriores ( apesar do valor global já ser bem substancial). Terá muito a ver com o investimento ( eficaz) no plantel
Lembrar que lucro contabilistico nao 'e dinheiro em caixa.
No final do periodo caso haja lucros, estes transitam para o capital proprio como nao ha dividendos.
O problema é que não acho que o SCP tenha uma política coerente.
O desastre do ano passado resultou de um mercado de verão de 2022 criminoso onde perdemos jogadores importantes que não substituímos com competência.
Fomos à lója dos 300 comprar para disfarçar mal…
Já o sucesso deste ano deve-se em muito ao bom mercado de verão de 2023 onde fizémos poucas contratações mas de craques que nos reforçaram desportivamente e que mais tarde nos vão reforçar financeiramente e permitir continuar a investir forte.
Isto é muito simples e muito justo:
Sempre que fazes um mercado competente, ficas bem mais forte desportivamente e enriqueces.
Sempre que fazes um mercado incompetente, ficas bem mais fraco desportivamente e empobreces.
Esta direção tem alternado mercados competentes com mercados incompentes.
A média, ainda assim, consegue ser positiva. Reconheço isso.
Mas não entendo porque não usamos SEMPRE o modelo acertado do verão de 2023 e que eu defendo há mais de 20 anos (e que expressei de forma bem clara na penúltima AG antes do último mercado de verão - sim, fui eu!)…
É um enigma para mim como pode não se ver isto!
Justamente ao contrário. O que é difícil é apresentar estes resultados se nao formos competitivos. O principal driver de resultados financeiros é quase sempre resultados desportivos sólidos que permitem valorizar jogadores, ter maiores receitas de bilheteira, de competiçoes europeias, de merchandising, etc…
Discordo. Ha 2 maneiras de ter lucro na casa dos 60M atualmente. Vender os anéis e reforçar o plantel com poucos reforços (o que foi feito este ano e que resultou bem, mas mais vezes que outras vai dar maus resultados, como no ano passado) ou ser extremamente competitivo na Champions, o que é irrealista achar que pode acontecer consistentemente nestes valores (ver o caso do Porto que nunca tem lucros na casa dos 60M).
Andar com lucros sempre na casa dos 60M e arriscado porque mais vezes que nunca se deve à perda de competitividade do plantel
Essa incoerência é uma coisa que ainda hoje estou para perceber. Andamos ha 10 ou 15 anos a deitar oportunidades por negocios da treta e contratações capricho de treinadores.
Acho que o Viana (e ao contrário do maioria do forum, acho que faz um excelente trabalho tendo em conta os recursos que lhe sao dados pela direção) e o scouting, juntamente com o treinador já provaram que conseguem ser competentes. E preciso é nao ceder perante as pancas do treinador (e isto aplica-se ao amorim, ao jesus e ao que virá a seguir) e que não lhes peçam para contratar qualidade com trocos (no ano passado meteu-se 8M no sotirs, arthur e rochinha quando se calhar este valor nao era sequer suficiente para contratar um extremo ou medio da qualidade que precisavamos, quanto mais 3).
Deixem-me só acrescentar mais uma coisa relativamente ao impacto dos mercados nos resultados desportivos e, neste caso, mais até financeiros.
O SCP, no ano passado, fez uma época tenebrosa resultante do mercado criminoso do verão de 2022. O SCP foi tão desfalcado e tão maltratado nesse mercado que passou de uma equipa que tinha sido campeã e vice-campeã em 2 anos seguidos para uma equipa que ficou em 4ºlugar e nem se conseguiu qualificar para a champions dando esse lugar ao Braga.
Vejam bem como se pode autênticamente deixar queimar os bifes com um mercado incompetente.
Nem sequer era preciso sermos competentes para termos ficado em 3ºlugar e garantir champions esta época. Mas bastava este grau zero da competência ter acontecido para agora, com champions, estarmos a falar de um lucro de 100ME e não de 60ME.
Reparem o impacto que um mercado incompetente teve…
E porque é que fomos, mesmo assim, salvos?
Porque tínhamos sido competentes em mercado anteriores.
Ainda havia (e há) lastro para garantir resultados positivos.
Sobrevivemos à custa de vendas de jogadores que tínhamos antes tido a visão de ir buscar.
Coincidência:
Ugarte e Porro - Dois jogadores que não foram comprados na loja dos 300.
Matheus Nunes e Slimanis (gajos da loja dos 300) são 1 de sucesso em 50…
Gykeres, Huj, Edwards, Porro, Ugarte (gajos caros que vêm para ser solução a sério) são 2 de sucesso em 3…
Esta é a questão central de tudo!
Se dissermos ao scouting para mos dar uma solução de um craque valorizável até 20ME de budget, ele vai acertar 66%.
Se dissermos ao scouting para mos dar uma solução de um craque valorizável até 5ME de budget, ele vai acertar 2 ou 3%.
Perguntas de exame de management:
Qual a política correta?
Se tiver 50ME, o que devo fazer?
Contratar 3 jogadores caros ou 10 jogadores baratos?
Provocação final:
Não sei se vocês estão a perceber o alcance das minhas interveções aqui no fórum…
Aquilo que eu estou a dizer está a ser testado aqui:
Vocês e o SCP são as cobaias.
Eu quero contribuir para a educação/alfabetização do mundo SCP no que à determinação da política desportiva certa de um clube diz respeito.
É um dos meus grandes objetivos aqui no fórum e foi também esta a razão que me obrigou a ir à AG que antecedeu o mercado de verão.
O que se gasta no reforço do plantel nao tem um impacto imediato relevante nas demonstraçoes financeiras e resultado liquido (apenas no balanço). É uma falácia pensar que estes resultados sao melhores porque comprámos poucos jogadores. Quando se compra jogadores, o valor é amortizado ao longo de 4 ou 5 anos na demonstraçao de resultados.
O que realmente faz a subida de resultados liquidos no curto prazo é a valorizaçao dos jogadores, e a capacidade de gerar resultados operacionais (bilheteira, merchandising, competiçoes europeias), mantendo os custos operacionais (salarios, FSEs, etc) balanceados
Eu não estou a falar apenas de resultados positivos. Estou a falar de resultados positivos na casa dos 60M.
E obvio que e possível o clube dar lucro e ser competitivo na mesma. O que nao é possivel e dar sempre lucro nesta ordem de grandeza e ao mesmo tempo ser sempre competitivo.
O que eu quero dizer e que o Sporting nao é um banco e que o objetivo não tem de ser maximizar o lucro mas sim alcançar um balanço sustentavel entre resultados financeiros e desportivos
Sem a minima duvida, 3 jogadores caros. Por todas as razoes que tu comentaste no teu post.
Obviamente, convem nao serem 3 Vinagres. A qualidade de scouting tem que existir, porque senao 3 caros por 50 ou 10 baratos por 50, vai dar ao mesmo. sao 50M ao lixo.
É possível não… Vai ser feito.
Exatamente!
Mas lá está:
Tu tens que te por na posição do gestor.
Tens que ser realista!
Não podes dizer:
“O scouting tem obrigação de ser competente e arranjar craques por 5ME!”
Essa postura autista fica bem dizer mas vale ZERO!
Tu tens que ter o objetivo de melhorar a qualidade do teu scouting de forma contínua.
Nada contra isto. Aliás, tudo a favor disto!
Mas tens que ser realista e agir sempre de acordo com a capacidade atual olhando para os dados históricos.
E olhando para os dados históricos, o que é que tu vês:
Raramente o scouting te dá um jogador cracalhão abaixo de 5 ME de investimento.
E mesmo quando uma contratação deste perfil se revela positiva, não é de um cracalhão.
Já quando olhas para as contratações acima de 15ME, bem…
De vez em quando falhas uma.
Mas a maioria vem para ser importante e resulta.
Ou seja, o teu scouting tem sucesso neste perfil de contratações e não tem sucesso na loja dos 300. Se calculares o teu valor esperado médio por contratação, é evidente a vantagem de apostar num perfil de contratação mais caro.
E isto sem falar do custo de oportunidade que é, sempre que tens uma necessidade no plantel, teres alta probabilidade de a preencher com sucesso de forma imediata e não estares a ter que esperar por 5 ou 6 tentativas até finalmente acertares.
Tu tens que ter uma política adaptada às tuas capacidades (neste caso, de scouting).
Isto foi feito no verão passado.
Este inverno voltámos a pedir ao scouting aquilo que ele raramente consegue…
O Zenha tem zero a ver com isto.
Não, não tem. Se há dirigente que aprendeu com os erros da época passada, foi ele.
Explica lá o mérito dele e que erros é que ele aprendeu.
Se justificares bem e deres motivos consistentes e com peso significativo nos resultados, eu aceito.
Caso contrario, vejo essa boca como um mero bitaite.
Não é o Zenha que determina a politica desportiva do SCP.
Um gestor financeiro tem um impacto residual nas nossas contas.
Não há qualquer margem para genialidade na gestão financeira numa SAD.
Os resultados são esmagadoramente determinados pela politica desportiva, ou seja, pelos resultados do seu negócio nos quais o Zenha apitou ZERINHO!
Sem as vendas do Porro e do Ugarte (O que é que o Zenha teve a ver com isto senão ZERO virgula ZERO?), tinhamos seguido para canto com um prejuízo de 40ME em 6 meses…
E se queres saber, eu nem sei bem a quem devo atribuir o mérito.
Se tiver que arriscar vou dizer:
Presidente porque é quem tem o poder de dizer “quero contratar jogadores caros pelos quais o scouting e o treinador dão a vida”.
Viana pela mesma razão.
Treinador também por esta razão e pelo facto de ter concretizado a evolução de jogadores que já vinham com potencial.
E scouting. Mérito a quem propôs os jogadores.
Agora… O Zenha?
O DF dá conselhos de gestão desportiva?
Tem que acabar o mito do DF que é um génio e faz coisas maravilhosas nas contas dos clubes.
Isso nunca existiu em lado nenhum.
As contas são determinadas pela forma como o negócio é conduzido.
Não é pelo gajo que, basdicamente, propõe emitir obrigações em janeiro ou em outubro e se limita a fazer contas a ver se está tudo bem encaminhado.
O Zenha tinha uma visão muito restrita da gestão que o Sporting devia ter, tendo até entrado em colisão com o Amorim no ano passado. Esta época, parece ter aprendido com os erros.
O Zenha tem a palavra final em tudo o que passe pelo financeiro, inclusive o valor até onde podes ir por determinados jogadores e foi a mudança de atitude e de visão do Zenha, que abriu a porta para arriscares um bocadinho mais. Pelo Amorim, o Ugarte e o Porro tinham ficado, quem decide vender é o Zenha, para dar folga para esta época.
O próprio AB tem alguma responsabilidade pelos excelentes resultados que tiveste nos canais de receita alternativos (falta rentabilizar e unificar o projecto dos nucleos).
E sim, o Zenha é parte ativa no planeamento desportivo, até para garantir que o plano que tens é realista (financeiramente).
O zenha não aprendeu e a prova disso é que o extremo que o Amorim tanto queria, nem vê-lo. Vamos ver que resultados essa ideia tem.
O Zenha tem mérito nestes resultados porque disse que nao se gastava mais do que se gastou. Aqui e nas modalidades. Não é por parecer que esta a resultar que deixa de ser uma estratégia muito conservadora e pouco ambiciosa
Continuo a dizer que quem tem a última palavra sobre os plafonds tem que ser o presidente.
Se o presidente disser que no próximo ano até pode ter um prejuízo de 30 ou 40 ME porque estratégicamente quer fazer um grande investimento na equipa e subir o nosso ranking UEFA, o Azenha só tem que dizer amén, fazer as contas ou ser demitido.
Ao Zenha reserva-se o direito de aconselhar o plafond.
Por outro lado, definir o plafond, é determinar uma variável da equação da política desportiva.
Se ele diz 50ME, tens muitas maneiras corretas e incorretas de usar este valor que nada têm a ver com o mérito dele.
E foi precisamente isto que aconteceu.
Volto a dizer:
O mérito dele não é muito nem pouco.
Ronda mesmo o zero.
PS:
Eu até posso estar a ser injusto com o homem.
Não o conheço.
Até pode o gajo ser um génio e andar lá dentro a defender as minhas ideias de gestão desportiva e a dar bons conselhos.
Só estou a dizer que nada disto se espera da função de um DF.