Questão Crítica em 2015/2016: Abordagem do SCP aos Empréstimos - Liga Portuguesa

Com a saída da nova lei que limita a 3 o número de jogadores que cada clube pode emprestar a outro clube da mesma liga, mas impedindo que esses jogadores possam jogar contra a casa mãe, abriu-se aqui uma oportunidade para desvirtuar completamente o campeonato.

Em teoria, por absurdo, podíamos até ter uma situação em que um clube podia emprestar 51 jogadores aos outros clubes o que, em comparação com outro clube que não tivesse capacidade para emprestar nenhum jogador a ninguém, acabaria por corresponder a uma situação em que o primeiro clube acabaria por jogar, na prática, numa liga muito mais fraca do que o segundo clube. Chama-se a isto criar condições para desvirtuar uma competição.

Dado que os 3 grandes têm sob contrato autenticas legiões de jogadores, existe a perspetiva de que a forma como vão gerir estes empréstimos possa afectar bastante o nível de dificuldade que a liga terá para eles.

Esta situação é da maior relevância e já se começa a perceber alguma movimentação dos nossos rivais neste sentido.
De repente, tornou-se particularmente interessante para qualquer grande emprestar jogadores a clubes da 1ªliga.
E quanto maiores forem os destinatários desses empréstimos, melhor. Isso será fortalecer equipas, já de si fortes, contra os seus adversários, mas enfraquecê-las, ao mesmo tempo, contra si.

Repito:
Existem condições incríveis para desvirtuar a liga.

O SCP não pode ser prejudicado nisto.
Considero absolutamente crítico e prioritário que o SCP priviligie emprestar jogadores a equipa da 1ªliga.
Isto sempre foi bom porque permite dar rodagem a jogadores na competição que nos interessa.
Mas agora será ótimo porque, por cada jogador que emprestamos, estamos a tornar a liga mais fácil para nós e mais dificil para os outros.

Que o SCP não menospreze este factor!
É que pode ser muito mais importante do que muitos sonham…

PS:
Devo dizer que é uma miséria uma liga que permite isto.
Não defendo que se proibisse completamente os empréstimos. Mas os limites, quer por clube, quer na totalidade dos clubes, deviam ser muito mais apertados. Nunca mais de 2 por clube e 10 por competição.

Os seguintes jogadores devem ser emprestados a equipas da 1ª Liga:

Luis Ribeiro
Riquicho
Francisco Geraldes
Dramé
Sacko
Sambinha
Ruben Semedo
Rubio (se renovar)
Rabia
Slavchev
Chaby
Fokobo

Uns numa perspectiva de terem experiência de jogo para integrar na equipa A a curto-médio prazo, outros para valorizar e tentar trazer alguns milhares de euros com as suas vendas.

Rabia, Rubio, Chaby, Dramé, Sacko, Francisco Geraldes e Gauld, emprestava. Os outros, que vão ficando pela B.

Fokobo e Semedo, por mim, têm guia de marcha.

A regra é essa? :xock:
Só há limite de empréstimos na equipa que recebe (3), mas não há tecto para o total da equipa que empresta (1 pode emprestar 3 a todas as outras)? ::slight_smile:

Com 45 empréstimos, ganha-se a liga.
Comprar 4 packs de 10, juntar 5 putos e a liga serão 6 jogos: os confrontos entre os grandes
O desporto de alta competição em Portugal não pára de surpreender (pela negativa)

A favor de empréstimo a equipas portuguesas

Ruben Semedo
Rubio
Slavchev

Acho que estes 3 são dos que tenho esperanças mas que precisam de cal

Concordo que se deveria limitar o número a quem “empresta”, dentro da mesma competição. Isto foi feito à medida das bufas que têm 150 jogadores cada sob contrato.

Mas a verdade é que prefiro 1000x que os “emprestados” não joguem contra os “emprestadores” do que assistir ao circo decadente e ao rol de pouca-vergonha das “lesões” e das “indisposições” e dos jogos fracos com frangos, penalties e faltas escusadas. E suspeições a rodos!

Temos um lote de jogadores apetecíveis para emprestar. Aproveitar para retirar proveito desportivo/financeiro, combater os rivais noutra frente e construir alianças estratégicas. :arrow:

Penso que há um limite de 12 jogadores para a equipa que empresta. Ou seja, no máximo podemos emprestar 12 jogadores.

Onde é que viste isso?
É que é fundamental para a análise que se pretende neste tópico.

Li aqui no forum. Escreveu o user @EM1N3M

http://www.forumscp.com/index.php?topic=65311.60

Obrigado! :great:
Mas digo já que fiz agora uma pesquisa na net por este tema e não vi mais nenhuma menção a esse limite.
Pelo contrário, vi foi comentários desfavoráveis precisamente a não haver esse limite.
Se alguém mais souber alguma coisa sobre isto, diga.
E indique a fonte (preferencialmente CS ou oficial).

Não há fonte: é um rumor que apareceu no pós-assembleia face às críticas existentes e por razões semelhantes às que apontaste (e bem) no início do tópico; diz-se que poderá ser uma das atitudes a tomar antes da aprovação da medida.

Mais importante seria discutir quais as equipas a NÃO emprestar jogadores, abrindo as hostilidades, excluia qualquer uma da Madeira, depois o Tondela e Belem.

Concordo com isto. A única maneira de reduzir o circo habitual de lesões falsas e afins é proibir a utilização dos emprestados, assim a lei é clara para todos os casos e não dá para manobrar. As equipas que acolhem os jogadores ficam mais fracas ? Que dependam menos dos emprestados.

Esta é uma norma que vem legitimar a vergonha que tem acontecido nos últimos anos. Agora sim, benfica e porto estão completamente á vontade para comprar aos 10 e 15 jogadores por ano, jogadores esses que já se sabe de antemão que não vão calçar!
Concordo que os emprestados não devem jogar contra os emprestadores, mas colocaria o limite máximo de 2 jogadores por equipa e entre 5 a 10 na mesma divisão.
Nós, ainda que numa escala menor, também temos muito excedentários para colocar e devemos saber aproveitar esta nova realidade.

Bruno de Carvalho vai para a sua terceira época no dirigismo nacional. Contratou o treinador do clube dos truques e esquemas, e jeitinhos, portanto tem todas as condições para se proteger, e proteger o Sporting destes pilha-galinhas que são estes tristes :idea:

Tópico que me parece bastante pertinente.

Vou primeiro, para contextualizar, dar a minha opinião sobre estas novas regras:

-Pelo ponto de vista do Sporting (em termos práticos para cumprimento dos nossos objetivos em relação aos 2 rivais):
Antes destas regras existirem, os nossos rivais já as “usavam” (a parte dos seus emprestados não jogavam contra eles) enquanto que os emprestados pelo Sporting jogavam sempre contra nós custando-nos pontos e títulos.
É certo que era a ideologia de quem nos governa/governava, mas era um fator que nos punha claramente em desvantagem face aos nossos rivais, e um dos motivos que fazia com que muitos (eu incluído) defendessem apenas empréstimos a clubes estrangeiros. Sendo assim, já sou claramente a favor de emprestar jogadores na nossa Liga, o que ajudará também a melhorar as nossas relações com certos clubes.

Olhando apenas para a nossa barriga, já tem a sua lógica apoiar estas novas regras.

-Pelo ponto de vista da verdade desportiva:
Com as regras antigas um clube podia emprestar o número de jogadores que quisesse a outro qualquer clube. Com as regras novas existe um limite de colocar no máximo 3 jogadores num clube e 12 (também não confirmei) no total para clubes da Liga. Para mim, neste aspeto há uma clara melhoria em termos da verdade desportiva, nem vejo maneira de refutar este argumento.

Com as regras antigas, em termos teóricos os emprestados de um clube podiam jogar contra o clube que os cedia. Para mim isto não faz qualquer sentido, pode deliberadamente haver influência direta a favor do clube que cede o(s) jogador(es) no resultado de jogos com estas condicionantes ou por outro lado, não haver intenção de tal, mas acontecerem fatos que levantem suspeitas disso. Mas na prática, isto nem chegava a acontecer (apenas analisando os 3 grandes), os jogadores emprestados pelos nossos rivais não jogavam (logo não tinham influência direta, sublinho o direta, no resultado) e os emprestados pelo Sporting jogavam, mas (para nosso prejuízo) eram profissionais para com os seus clubes de acolhimento.
Neste aspeto, as novas regras por um lado vieram ajustar a teoria ao que já acontecia na prática (rivais) e apagar uma situação onde nunca houve mas poderia situações de dúvida (Sporting). Neste último caso, para que não me interpretem mal, imaginem um jogador emprestado por nós a um clube qualquer e a marcar um autogolo num jogo contra nós. Estão a ver a escandaleira que iria provocar esta situação, certo?

Portanto, pela verdade desportiva há uma ligeira melhoria em relação ao passado. É pouco, sou o primeiro a dizer, mas já é um primeiro passo.

Por fim e como resposta direta ao tópico, por mim temos de aproveitar ao máximo e em nosso benefício, aquilo que as leis nos permitem fazer, logo é distribuir os 12 jogadores (ou qualquer que seja o mínimo entre o limite e os jogadores que temos para emprestar) pelos mais diversos clubes da Liga.

A mim, na questão dos empréstimos, só me interessa o que é desportivamente melhor para o jogador. Se é um Clube mais ou menos idóneo, mais ou menos próximo do SCP em termos institucionais, a mim passa-me ao lado.

Por isto, gostava de ver o seguinte

L. Ribeiro → Rio-Ave (substituto do Éderson, concorrente do Cássio)

Mica → Moreirense (concorrente do Evaldo)

Rabia (ou Rúben Semedo) → Marítimo (substituto do P. Bauer)

Gauld → Braga (substituto do R. Micael)

Chaby → Tondela (seria titular lá)

Dramé → Arouca, União ou Tondela (seria titular nos 3 Clubes)

Matheus Pereira (ou Sacko) → Rio-Ave ou Moreirense (seria titular nos 2 Clubes)

Rúbio → Braga (substituto do Éder, concorrente do R. Fonte/R. Pinho)

Betinho → Belenenses (substituto do Deyverson, concorrente do Abel Camará, RSP treinou-o nos júniores do SCP)

Estou a ver os nossos rivais a distribuir furiosamente os seus jogadores pela 1ªliga para desvirtuar a competição a seu favor e nós parecemos um bocados alheados disso. Espero que não estejamos distraidos sobre esta questão.
Também aqui se pode decidir alguma coisa.