Tenho pena de não teres visto o Van Basten a jogar. Acho até que se pode dizer que existe um período pré e um pós Van Basten a nível de avançados… o homem é a definição do que é um Ponta-de-Lança e lembra-te que ele foi bota de ouro no Milan num dos períodos áureos do Calcio.
Ronaldo o fenómeno, meu Deus quais Ronaldinhos ou Messis, o senhor ‘El Gordo’ como lhe chamam quando ainda estava para isso mandava-os para sei lá onde com uma perna às costas.
Raúl ‘El Capitan’, digam-me lá um jogador que seja titular do Real Madrid desde os 17 anos.
Mário Jardel, Super Mário, muitas alegrias me deu, finalizador incrível com uma frieza total nos momentos da verdade, marcou golos de todas as maneiras e feitios, pecou no que já todos sabemos…
Adicionei a opção “Outro(s) (indique qual ou quais)”. Não sei se já poderia ter sido utilizada ou não, mas como não fiz o “reset” da contagem, pode ser utilizada a partir de agora.
Votei em Van Basten e Henry, se me lembrar de mais algum volto ao assunto.
Votei Ronaldo, o “Fenómeno” e meu jogador favorito, sem duvida um grande jogador, partia tudo e todos com as suas arrancadas, lembro-me de ver jogos do barça e pensar como raio é que é possivel ele fazer aquilo, ficava simplesmente maravilhado, depois ia pa rua jogar com os amigos e tentava fazer o que ele fazia :rotfl:
Ao vivo, com a camisola do Sporting, Mário Jardel, colheita 2001-2. Escolha fácil, sobretudo porque só comecei a ir a Alvalade com regularidade já depois da saída do Manuel Fernandes.
Sobre os outros , é um bocado difícil de escolher. Van Basten é a lenda mas jogou antes da explosão das transmissões televisivas e só o pude ver no Euro '88 - onde foi estrela - nos mundiais de 90 e Euro 92 - onde foi flop - e nas finais da Taça dos Campeões. Além disso teve um carreira curta. E está fora de causa escolher jogadores que joguem em equipas britânicas que, à excepção dos “big four”, não sabem defender.
Teria de escolher alguém que tenha jogado e triunfado em Espanha ou em Itália. A minha shortlist teria Roberto Baggio, Hristo Stoichkov e Jurgen Klinsmann. Destes, o meu voto vai para o “Divino Codino”, um jogador completíssimo, que levou a Itália às costas em dois mundiais (90 e 94) e ainda foi, contra todas as expectativas um unidade importantíssima no seu mundial de despedida (98).
Batistuta - dez anos na Fiorentina, 182 golos em 291 jogos, quando a equipa desceu de divisão em 93 ele aceitou ficar e ajudá-los a subir à Serie A. Era um prazer vê-lo jogar.
Baggio - um dos melhores jogadores que vi. No mundial de 94 foi o grande responsável pela boa prestação da Itália. Quando o Milan achou que já estava velho demais foi para o Bolonha, marcou 23 golos em 33 jogos, tinha toda a Itália a torcer por ele. Acabou a carreira no Brescia e, com 46 golos em 100 jogos, mostrou que era como o bom vinho - envelheceu bem.
Jardel - um dos poucos da era moderna a obter médias de golos semelhantes às dos ídolos do passado (não conseguiu igualar o Peyroteo, que chegou a marcar creio que 43 golos em 26 jogos). O que mais me impressionava no Jardel era a sua capacidade de ler o jogo e de prever onde a bola iria parar. Muitas vezes afastava-se um pouco dos outros jogadores, que iam todos à bola, incluindo o que supostamente o estava a marcar, mas não a alcançavam e a bola sobrava para ele que, desmarcado, só tinha que empurrar. Impressionante a forma como se livrava das marcações nos cantos, chegava a ter mais do que um adversário em cima dele, mas quando a bola era batida já estava soltinho da silva.
Houve até quem reparasse no que ele fazia para se desmarcar tão bem, penso que na altura se falava de dois passos para a frente e um para trás, ou um passo para a frente e dois para trás, só que sei que os metia lá dentro de todas as maneiras!
Exactamente, acho que a maior virtude do Jardel era saber exactamente onde ia cair a bola. Os adversários iam atrás dele, então o gajo fingia ir para o sitio A, os defesas todos a correr atrás, e no momento chave mudava de trajetória e lá estava ele a encostar :o
Como nunca vejo muito os campeonatos dos outros, só poderia votar em Jardel. Depois, Ronaldo (o do Barcelona) e finalmente Henry.