Prostituição

Sou genericamente e não fanaticamente contra, sobretudo porque não vejo vantagens nenhumas. Os argumentos mais apresentados “a favor” parecem-me algo fracos:

  • saúde pública - como assim? As prostitutas com doenças venéreas ou piores vão passar a ser proibidas de exercer a prostituição? Mas então passavam novamente à clandestinidade…

  • sempre exisitiu e não vai acabar - acho este argumento muito perigoso e cada vez mais utilizado. É impossível acabar com as drogas? Então legalize-se, é forma que o Estado ganha dinheiro. É impossível acabar com o contrabando? Então legalize-se, é forma que o Estado ganha dinheiro (PS: esta é verídica, sucedeu no Brasil). É impossível acabar com os assassinatos? Então legalize-se, crie-se uma tabela de pagamento por cada assassinato e o Estado ainda ganha com isso…and so on…
    Este tipo de pensamento vai dar cabo da nossa sociedade, que já é tão fraca em termos de valores, cada vez se vê mais o “vale tudo”.

E sobretudo, vamos pensar um bocado…num país como o nosso, em que tudo foge ao fisco, em que há o célebre “com factura é mais 20%!!!”, acham mesmo que as prostitutas iam passar recibo? Nós só pedimos recibo aos médicos porque dá para meter no IRS, de resto ninguém pede recibo se conseguir fugir ao fisco…

- sempre exisitiu e não vai acabar - acho este argumento muito perigoso e cada vez mais utilizado. É impossível acabar com as drogas? Então legalize-se, é forma que o Estado ganha dinheiro. É impossível acabar com o contrabando? Então legalize-se, é forma que o Estado ganha dinheiro (PS: esta é verídica, sucedeu no Brasil). É impossível acabar com os assassinatos? Então legalize-se, crie-se uma tabela de pagamento por cada assassinato e o Estado ainda ganha com isso...and so on... Este tipo de pensamento vai dar cabo da nossa sociedade, que já é tão fraca em termos de valores, cada vez se vê mais o "vale tudo".

:arrow:

Talvez. Mas aí teriam os clientes hipótese de escolher a que estaria “certificada” a nível de saúde.

obviamente que não é isso… ou seja, indirectamente é mas directamente não é… o incesto é uma questão moral e por isso é que é proibida por lei… nao é por problemas de consanguinidade… talvez o facto de ser imoral seja, aí sim, uma questao de problemas genéticos… estou neste momento a ler “Cem anos de solidão” e as pessoas têm um medo terrível das relações entre parentes pois conhecem casos em que nascem com rabos de porcos ou copm cara de iguanas etc…

o exemplo disso (do problema ser de moralidade e nao de genética) é a poligamia… não há problemas genéticos mas é proibida por lei… porquê?..

Pois, essa do Godofredo tá linda, “deixa tar. levaste um par de cornos em cima, mas foi só por prazer carnal e ganhar algum dinheiro”. Será que a maioria dos homens aprovaria a prostituição como uma profissão banal? Se levassem um par de cornos em cima, penso que não.

Concordo em absoluto com o teu post.

se calhar sou eu que penso demais nestas coisas do mundo (ou se calhar penso de menos…) mas aqui vai…

é obvio que a mulher é completamente diferente do homem na sua abordagem sexual… enquanto o homem prefere a quantidade a mulher prefere a qualidade… é uma coisa óbvia e que tem a ver com a reprodução, porque quer queiram quer não essa é a única funçao do sexo o resto é espectaculo, mas tem a ver com o facto de a mulher apenas poder procriar de ano a ano e o homem poder procriar de meia em meia hora… com um bocadinho de dedicaçao e vontade até de 10 em 10 minutos…

a prova disto está em todo lado mas é bem visível no lugar comum:“hoje não queridO que me doí a cabeça”… e não: “hoje não queridA que me doí a cabeça”…
os exemplos desta busca pela quantidade no homem e da qualidade na mulher são mais que muitos…

querem mais exemplos?.. artistas. quem é que anda feitas histéricas atrás de músicos, actores etc… mulheres… os homens não têm tanto essa necessidade de se agarrar a uma artista…as mulheres é t-shirts, é posters no quarto, é uma loucura quando os vêem… porquê?.. necessidade da qualidade… supostamente esses artistas representam para elas o ideal…

podia continuar a desnovelar exemplos mas não vale a pena…

bem… sendo as mulheres a parte menos sexual (em quantidade) da relaçao e sendo nela que fica depositado o fruto gerado é também nela que fica depositada a raiz da confiança… ou seja, numa relaçao homem mulher as responsabilidades de fidelidade estao muito mais na barriga da mulher que na sua testa… daí que a ideia de homem com muitas mulheres é um garanhao, mulher com muitos homens é uma ■■■■… é obvio… se uma mulher tem muitos homens ninguem tem a certeza de quem é o filho se um homem tem muitas mulheres todos sabem de quem é o filho… há mais confiança… (tem tudo a ver com aquela coisa da propagaçao dos genes…)

foi por isso que a sociedade foi criando mecanismos de proteccao á mulher sobretudo antes do casamento (aquela coisa da virtude e da virgindade etc…)…
´
as prostitutas são a negaçao deste conceito daí serem tao mal vistas socialmente… as prostitutas sao (ou foram) a resposta ás necessidades sexuais (quantidade) dos homens daí serem toleradas…

claro que o desenvolvimento social, a contracepçao, a independencia financeira e social das mulheres vieram pôr tudo isto em causa… sendo um fenómeno recente ainda nao estou a ver bem onde é que isto nos vai levar… qualquer dia trago a resposta…

Ou então isso pode ser tudo uma treta.

As fêmeas de chimpanzé, por exemplo, fazem o seguinte: acasalam com tantos machos quanto podem. Será que o fazem em troco de bananas? Serão umas badalhocas? Serão apedrejadas e expulsas do seu grupo? Não. Fazem-no porque isso cria incerteza na paternalidade do filho. Se cada macho não tem a certeza absoluta que cada infante que nasce não é seu filho, ou por outras palavras, se houver uma probabilidade de que cada infante é seu filho, não cometerá infanticídio (prática comum em alguns primatas) e dar-lhe-á um mínimo de protecção mesmo sem a garantia absoluta de que é seu filho, pois quererá assegurar a sobrevivência da sua descendência. Se toda a fêmea for promíscua e se cada macho tiver este comportamento cauteloso geram-se assim grupos não poligâmicos, nem poligínicos nem monogâmicos, mas grupos multi-macho multi-fêmea em que cada fêmea cria o seu filho sem receio, ajudada pelos vários machos que não sabem se o seu descendente é o filho desta ou daquela ou da outra.

O comportamento (aos nossos olhos leviano) das fêmeas de chimpanzé surge assim como um mecanismo que estabelece um equílibrio entre a maximização da taxa reprodutiva de machos e a maximização da taxa reprodutiva de fêmeas, e logo é um mecanismo que assegura a integridade social do grupo.

Não me parece impossível que o mesmo comportamento possa ser aplicado às sociedades humanas e se o for, toda essa questão da fêmea reservada e do macho garanhão e dominador pode não ser assim tão linear, tanto mais que nos seres humanos, “escapadelas” ao compromisso monogâmico ocorrem quer da parte deles quer da parte delas, portanto se calhar não somos assim tão monogâmicos como pensamos nem tão diferentes ou mais “morais” do que os chimpanzés.

mas tu proprio dás a resposta… sao sociedades diferentes com soluçoes diferentes para o mesmo problema… nao tem nada a ver nem se pode querer transportar o comportamente social dos chimpazés para a nossa sociedade, nao porque seja impossivel mas por ser um choque tremendo…

a resposta das sociedades humanas (pelo menos nas mais desenvolvidas) envolve o conceito de família, uma união ao longo da vida e criação de filhos do casal… a legislaçao e as relaçoes socias reflectem isso mesmo…
é obvio que o compromisso monogamico nao é estanque e que muitas vezes ocorrem facadas na relaçao… mas a sociedade condena-as…

nao estou a dizer que é certo ou é errado… apenas que faz parte do nosso código social que vai progressivamente sendo alterado…

por exemplo, consideras essas “escapadelas” como sendo uma traição ou falta de amor ou respeito?.. ou ves isso como algo normal?

PS: ainda em relação aos chimpazés… os grupos de chimpazés costumam ser familiares, ou seja, acabam por estar a defender um património genético identico… nao sei até que ponto um chimpazé vindo de fora terá “permissao” para entrar no regabofe…

Acho que há aqui algumas confusões em termos de sexualidade, vou tentar passar o meu ponto de vista.

1- As mulheres não têm tanta necessidade sexual como os homens e não é por uma questão de quantidade/qualidade, é uma questão hormonal e social. As mulheres foram desde sempre reprimidas sexualmente, e mesmo a sua relação com o próprio corpo (o veículo da sexualidade) não é fácil em função disso. Por outro lado, a sexualidade feminina é flutuante, no sentido de estar profundamente ligada ao campo emocional, ao sentir-se valorizada e protegida. Se estes campos forem preenchidos, podem ser tão ou mais insaciáveis do que nós (e há culturas onde de facto as mulheres são muito mais agressivas que os homens na procura sexual). Por isso, o que as mulheres procuram num homem não é qualidade, é activação emocional. Por essa razão é que as mulheres dão muito menos relevância ao corpo do parceiro do que os homens.

2- De facto, como disse o Paracelsus, pode-se ocultar o facto de se estar infectado. Aliás, supostamente durante x meses o virus não aparece nas análises (saberás isto bem melhor do que eu). A questão são os casos onde as pessoas andam infectadas durante anos, e onde isto seria decerto visto numa análise. Os casos que falas não seriam todos, por isso nesse sentido é, de facto, uma questão de saúde pública.

3- Se acham que é por uma questão moral que não se pode legalizar, então teriamos que entrar num caminho muito espinhoso. A pornografia por exemplo é legal, e o príncipio é exactamente o mesmo. A moral é algo que, como já disse atrás, não é estanque. Varia de sociedade em sociedade e o que nós achamos como sendo ético para outros poderá ser profundamente imoral. Para dar um exemplo, no antigo Egipto era permitido que dois irmãos se casassem, desde que pertencessem à família real. No entanto, esta prática era difundida um pouco por todo o território, com pessoas do povo a fazerem o mesmo. E existem outras tribos onde isto também é permitido (depois poderei postar os nomes se quiserem, agora não me recordo).

4- Numa sociedade ideal provavelmente não existira pornografia ou prostituição, tal como não existiriam pessoas a ganhar 2,5€ hora em determinados sítios ou patrões a ganhar 10x mais do que os empregados. Infelizmente não vivemos numa sociedade assim, e é preciso haver alguma adaptação. Para mim, é muito mais imoral uma pessoa ser paga 2,5€ por hora, ou mesmo trabalhar sem receber como acontece em vários sítios.

5- Conheço um caso real de uma pessoa que enveredou pela prostituição. Foi a única forma de conseguir ter uma casa própria para si e para o filho bebé, que com o dinheiro que a mãe ganha consegue manter um nivel de vida aceitável. Também foi a única forma desta pessoa fugir e autonomizar-se de um marido abusivo, que a maltratava diariamente. Poderão dizer que se calhar teria outra escolha, mas esta pessoa não tinha escolaridade nenhuma e a curto prazo foi a única forma de conseguir ser paga em condições. E a realidade é que diz que o trabalho não é como as pessoas pintam, até gosta de estar com certos clientes.

Por último, deixem-me dizer que nunca frequentei um bordel, prostituta, casa de strip, o que seja. Portanto a minha opinião é o mais objectiva possível sobre este assunto. Aliás, acho que é como o casamento dos homossexuais, daqui a 50 anos ninguém vai falar sobre isto e a legalização será a coisa mais normal do mundo. Como o divórcio é agora, porque há 50 anos era um assunto tabu.

Façam as putas pagar impostos, é só o que digo…

A partir daqui o post é longo, aos que não tiverem paciência, vão para o último paragrafro, ficam a saber quase o mesmo :lol:

Quanto a questões de moralidade, meus amigos… Imoral são pessoas a morrer de fome enquanto há outros que acendem charutos com notas…
Não brinquem muito, em que se baseia essa moral? Nos códigos de ética judaico-cristãos? Poupem-me…

Se for um gajo “gigolo”, é o maior, as gajas dizem em público que aquele homem é um nojo, que nunca desceriam tão baixo, mas secretamente uns 90% fantasia com ele, este país tem a maior prova disso nessa aberração chamada Zeze Camarinha, cada um tem os “superstar” que merece, mais ainda, como ele já comeu um monte de gajas, os homens tendem a invejá-lo…

Já se aplicarmos o nome Zeze Camarinha a uma mulher, porque podia ser, a gaja é uma grande vaca porque dorme com todos, uma grande cabra se dorme para agarrar um marido rico, uma ■■■■ se f&%$ por dinheiro vivo na pura transacção… Tudo isto são formas de prostituição…
Não esquecer ainda os Transexuais (eu posso garantir que andam na moda, vejo 3 a 4 engates desses por mês), os prostitutos gay, (não ouvi falar dessa profissão em lésbicas, mas pode existir) e mais qualquer outra forma que me esqueça.
Todos têm que ser abrangidos pela máquina fiscal.

Ao manter-se ilegal (supostamente), dá de comer a toda uma corja e a um submundo que gera mais dinheiro que qualquer outra actividade neste planeta, drogas incluídas.

Era toda a prostituição elevada a profissão, os individuos da mesma teriam carteira profissional e quem fosse apanhado a solicitar prostituição clandestina, esses sim, era logo sujeito a pena bem pesada, mesmo para dissuadir, desde prisão certa como certo grau de alcool no sangue, até multas absurdas, como 25 mil euros no minimo…

A sexualidade de cada um, não tem nada a ver com moral, muito menos com a moral dos outros que estão de fora a observar.

A moral em si, é o que faz com que por exemplo na nossa sociedade ocidental consideremos comer insectos algo nojento, mas existem continentes onde é considerado grande iguaria… A moral depende do contexto onde o individuo se insere, suas práticas ancestrais e muitas outras coisas que várias ciências estudam, como a demografia, história, filosofia, teologia, etc.

O facto é que os valores morais mudam também com o tempo, existem rupturas que os fazem mudar, quanto a mim, não avança, nem recua, apenas muda, porque cada valor que se muda, outro novo se lhe acrescenta, isto porque a nossa consciência global enquanto espécie está em constante “devir”, como tal novas ideias que desafiam antigos costumes aparecem a uma velocidade vertiginosa e as atenções da suposta moral, acabam por se virar para a que for mais ameaçadora dos seus alicerces, torna-a a tábu, mas em recompensa deixa cair algo…

A resistência na evolução da moral, ou mentalidades, como se queira, é necessária para dar tempo suficiente à absorção de tudo novo que vai surgindo, perante o impacto da mesma se ditará o seu tempo de duração.

Tanta convera filosófica para dizer o seguinte, existem valores (todos os valores com raras excepções saem da moral), mas moral em si a que se refere numa análise crua, é o instinto de sobrevivência, a preservação da vida (sim, é um instinto natural, salvar os outros, por muito irónico que pareça, tem a ver com o próprio medo da morte, é algo inerente à espécie) e muito pouco mais (sintam-se livres de acrescentar).

O preconceito sexual, baseado numa diferença entre mulher e homem é uma coisa em termos históricos que não direi recente, mas…A cultura judaica-cristã, principalmente os últimos porque acabaram por divulgar muito mais os Judeus do que estes alguma vez conseguiriam, como sociedade mais fechada que são, encarregou-se de dar à mulher um papel subalterno com o estigma do pecado original já presente no antigo testamento.

Digo isto numa forma global como é encarado, pois o conceito sexo fraco sempre existiu, mas em clãs, ou mini sociedades primitivas, o que existia entre os dois sexos era uma pura parceria em que ambos os lados tinham que executar as suas tarefas o melhor possivel, se assim não fosse não poderiam sobreviver.
Existiram bastantes culturas matriarcais até ao fim da idade do bronze, a mulher era elevada a forma divina devido à capacidade de procriar e assegurar a espécie, não quer dizer no entanto que tivesse direito a qualquer privilégio social, a ideia de cultura patriarcal está sempre presente, será uma questão morfológica, de força fisica.
Ainda assim, aquilo a que hoje se chama “wicca”, que é a religião Celta a que nós Ibéricos e quase toda a Europa Ocidental
seguimos durante muito tempo tem uma mulher como ser supremo (não, não acho o código da vinci nada de especial), foi o culto que a Igreja católica mais se apressou a liquidar, quase todas as datas liturgicas do cristianismo, substituiram as celebrações ou costumes divinatórios dos seguidores da “Deusa”.

Como tal, quem impõe esta intolerância sexual na mulher, não é uma consciência global, mas sim o fruto de uma religião, ou várias.
Não faz qualquer sentido, desde sempre o gajo que f(&% tudo o que é buraco, em certos casos até pago por isso,seja considerado um grande malandro e um herói.

Se for uma mulher a fazer isso, é imoral…
Podem dizer-me “ah e tal, eu condeno todas as formas de prostituição”…
“Sorry, it´s not gonna fly with me, if you are a part of the masculin side” :mrgreen:

Portanto, se seguiram o meu conselho os com menos vontade de ler e saltaram para aqui, esta conversa toda diz o seguinte:

Deixai as putas ser putas e dai-lhes direitos, porque isso da moral é uma treta e o estado está a perder guito no maior negócio de todos, só porque uns gajos há uns quantos milhares de anos resolveram que as gajas não podem f(/#$ tanto como os homens :arrow:

Obrigado por lerem,
Fikem bem, sempre bem

Acho imoral taxar a exploração das mulheres. Era o cúmulo da vergonha de um Estado. Sim, acho que a Holanda foi longe de mais neste aspecto e tanto nisto como na questão das drogas leves e da imigração já está a arrepiar caminho. Os países progressistas também se enganam. A grande maioria das mulheres que se prostituem fazem-no porque a isso são obrigadas. Ou acham que deve ser agradável levar com carradas de gajos que não se conhece de lado nenhum por noite? Pensem no que era de ter de “dar” o c* para ganhar dinheiro e têm uma pequena ideia do que a maioria delas passa. Sou contra a legalização do sofrimento e da exploração. Há coisas que o Estado não pode acabar, mas também não tem de aprovar e legalizar, porque quem ganha com isso são chulos e parasitas. Não é por acaso que as associações que ajudam mulheres a sair da prostituição, como “O Ninho”, são completamente contra a sua legalização.

Olha que estás enganado quando dizes que a grande maioria está na prostituição porque é obrigada…

ora nem mais…ha que distinguir entre Putas e Prostitutas. nem voces imaginam as diferenças que há…

Quem é a favor do sim faço uma pergunta.
Quem aqui é que não se importa de levar no cu e o vizinho, irmão, mulher, filho etc saberem. Tipo:

  • Então como correu o trabalho?
  • Olha, hoje foi muito produtivo, levar no pacote 8 vezes, fiz 12 mamadas e ainda bati umas a uns gajos que não tinham guita suficiente.

Só quero que me respondam aqui quem não se importava de ser chulo/■■■■ na hasta pública? (sem “ses”, simplesmente Sim ou Não, sem mais nada a justificar. E reforço, ser e ser publicamente.

E isso do guito, de descontar para o Estado etc, então vamos legalizar drogas, desde o cannabis até à heroina, vamos legalizar o trafico de armas, porque é tudo ilegal e é guita que o Estado não controla. E tanta falta nos faz para investir na educação e suportar as nossas pensões e os malandros que não querem trabalhar…

Antes de mais Incitatus o teu texto é muto bom, os meus parabéns pois concordo com o que escreveste. :clap:

REBELIAO06 a resposta a tua pergunta será que as putas são as que o fazem por gosto e as prostitutas as que o fazem por necessidade seja ela qual for?! :think:

Eu sou a favor do sim e não era capaz de me prostituir, nem admitia que a minha mulher o fizesse, nem falava mais para qualquer filha minha que o fizesse. Mas que raio é que tu ou resto da sociedade tem a ver com os valores que eu defendo para mim e para os que me são próximos? Da mesma maneira que não aceito que ninguém me imponha a ideia que a prostituição é uma coisa boa, eu não me sinto no direito de impôr a ninguém a ideia que a prostituição é uma coisa má. E como sei que há por aí quem se sinta à vontade para se prostituir ou para usufruir de prostitutas, mesmo achando eu uma coisa pouco dignificante, porque raio é que hei-de lutar contra isso? Mesmo que eu siga um conjunto de valores que entram em conflito com a prática dessa actividade, porque raio é que hei-de impôr isso ao resto da sociedade, quando esses meus valores não são universais e haverá quem tenha um conjunto de valores que não impõe restrições à actividade em causa?

Será assim tão difícil de perceber que há uma diferença entre seguir um conjunto de valores e querer que terceiros os sigam? Que há diferença entre permissão e imposição?

Não é por a prostituição ser legalizada que vai haver gente obrigada a prostituir-se ou a romper com os seus princípios, mas há um sector da sociedade que continua a achar que sim, isso é que eu eu gostava que me explicassem.

Será também díficil perceber que há uma diferença entre actividades cuja liberalização traria efeitos nocivos ao ponto de não compensarem o que a sociedade ganharia com a sua legalização, e actividades cuja liberalização só traria efeitos benéficos? Quem defende que a heroína devia ser uma droga de livre acesso pela razão prática de que o Estado pode ganhar dinheiro com isso, não faz ideia do que é a heroína e do que ela faz. Quem defende que toda a gente pode ter livre acesso a uma AK-47 pela razão prática de que o Estado pode ganhar dinheiro com isso, num país com um efectivo militar de 10 mil soldados, é porque não sabe que a AK-47 não é usada para caça nem divertimento. É surreal comparar isso com a prostituição. Dizer que ao embarcar no discurso “sempre houve e sempre haverá” se contribui para uma sociedade cada vez mais vazia de valores é negar a condição humana: o ser humano tem necessidades fisiológicas e o sexo é uma delas. Se o recurso à prostituição for a única maneira de alguém satisfazer essa necessidade, porque é que se há-de impôr restrições a tal? Se o acto é do ponto de vista da saúde cada vez mais inócuo, e se quem se prostitui o faz de livre vontade e está a gerar riqueza, porque é que não se há-de taxar tal actividade da mesma maneira que se taxam outras actividades?

De resto: “p*tas ao poder, que os filhos já lá estão”.

:twisted:

é por aí companheiro…é por aí…

Ainda não tive pachorra para ler direito o que está para trás.

Mas uma coisa eu tenho a certeza , o mundo pelo menos para nós homens seria muito pior se não houvesse prostitutas.

É sempre um recurso para muitos homens quando querem fazer uma actividade física. :mrgreen:

Aliás , qual a mulher hoje que não se “vende” , mesmo as “sérias” é preciso levá-las na certa e fazê-las as vontades todas , ou aqui alguem vai negar que as mulheres sempre usaram isso como “arma” para conseguirem o que querem , sem prostitutas , esse poder que elas têm ainda iría aumentar mais.

É que quando elas não querem não há sexo , esse é o poder delas.

O argumento do direito da mulher na questão do aborto é das maiores tangas que já ouvi em toda a minha vida. Aliás é curioso aquilo que todo o lobby dos direitos das mulheres e das associações feministas tem conseguido ao longo das décadas começa-se a notar um inverter claro na balança do “poder” entre os sexos. Na justiça então é ridiculo, quer seja na questão do aborto, quer seja na questão de custódia de crianças.

Voltando à prostituição:

Por falsos moralismos e tabus da treta é que estamos tão atrasados culturalmente em relação ao restante mundo ocidental já é altura de nos libertarmos das garras da santa madre igreja católica dar-lhes o pontapé no cu que já devamos ter dado à uns séculos atrás e expandirmos horizontes. A prostituição é a profissão mais antiga do mundo não só por ser associada directamente com sexo mas por todo o mundo podre que gira à volta dela: tráfico de drogas, armas, pessoas e o que mais se possa imaginar e já é altura de alguém dar passos no sentido limpar estes bandalhos todos. Resolvia o problema? Não, mas ficarmos com um dedo enfiado no cu agarrados a moralismos e tabus da treta também não resolve nada.

lol, religião

Em relação a isso já não há grnd coisa a dizer, a religião já foi completamente ridicularizada e sistematicamente descredibilizada pela ciência há séculos atrás… mas enfim, o povinho precisa de uma maneira fácil de fugir à realidade, nem que tenha que acreditar que houve um palestiniano há 2000 anos atrás que estava destinado a morrer por pessoas que não existiam e que depois se tornou num zombie com propriedades mágicas. Ah e a mãe dele era virgem, e o pai é a reencarnação dele próprio na Terra. Faz sentido…

Qto ao resto concordo ctg, o maior problema da prostituição não é a venda do sexo em si, mas pq a propria prostituição acarreta sobre si todo um mundo de actividades ecnomicas ilicitas, tais como aquelas que referiste.