é uma estratégia que o presidente referiu várias vezes antes de 2020 e que se reparares é seguida em todas as modalidades. nesse aspeto confiança total, especialmente nas pessoas que vêm abaixo em termos de planeamento e execução( neste caso o bernardo e o flávio).
o problema que pode surgir é a articulação com a equipa técnica, quer em divergência de opiniões quer noutro aspeto que me preocupa que é a indefinição/pouca clareza quanto a modelo de jogo e, portanto, perfis necessários. o recrutamento e o scouting podem, e são, muito bons mas com pouca clareza quanto á forma como se joga, se quer jogar e o que se pretende para cada função é difícil chegar aos níveis de excelência dos últimos mercados.
o 343 tendencialmente é mais fácil pela especificidade dos perfis… mas mesmo assim não parece uma questão que preocupe o rui que no decorrer da época tomou decisões de perfil que são absolutamente contrárias ao que um 343 pede: preferiu durante meses laterais sem capacidade ofensiva/1X1 na ala a perfis naturais de ala num 343( fresneda/reis), preferiu jogadores de corredor sem capacidade entrelinhas a jogar por dentro do que perfis naturais de 10(geny, quenda por dentro), preferiu centrais exteriores a jogar no meio do que centrais com melhor perfil central( st juste no meio em vez de inácio), perfil de médios( optar primeiro pelo brito e não pelo felicissimo, optar pelo kaua e não pelo manuel, utilizar o debast em zonas mais adiantadas e não o morita) etc. mesmo o 433/442 que apresentou nos primeiros meses é bastante standard, acolhe vários tipos de jogadores na mesma função e portanto torna-se difícil de analisar padrões ou características que o treinador valoriza dentro da lógica do seu modelo. espero que seja mais claro internamente do que externamente.
a “adaptabilidade” pode ser uma qualidade em determinados contextos mas não ter uma identidade vincada torna o trabalho de recrutamento bem mais difícil, isso é certo.