Quanto ao que dizes do Pinilla, lá está a intolerância que refiro:
1º) Um bom ponta-de-lança, bem apoiado tenderá a fazer muitos golos de ‘encostar’. Olha, são golos como os de bola parada. O importante é que esteja lá alguém para as empurrar.
2º) Repito, o Pinilla ainda não fez um numero de jogos suficientes que se possam tirar conclusões, nem tem a experiência que p.ex. o Pepe acumulou nestas 2 ultimas épocas.
3º) Quanto è secção dos melhores golos, é normal que ele vá buscar lances de escalões inferiores. Esqueces-te que ele tem 19/20 anos, que nos 2 ultimos anos praticamente não jogou?
Eu concordo com o que dizes (embora no jogo de Vila do Conde o Pinilla tenha demonstrado um domínio muito precário da arte do “encosto”).
O que não se consegue explicar é como, para ocupar a vaga de um jogador que, não prestando, foi quase sempre titular no ano passado (Silva), se contrata um atleta com percurso promissor nas camadas jovens mas que não joga há dois anos.
Não me queiram convencer que o Sporting foi buscar o Pinilla como aposta de futuro.
O plantel tinha a carência de um ponta de lança, sim, mas para ser reforço e entrar de imediato na equipa, e foi por isso que, segundo se sabe, as primeiras escolhas eram jogadores feitos como Ricardo Oliveira ou Ilan.
Por outro lado, sabe-se que a SAD não pagaria 300 mil contos por uma simples promessa, ainda por cima estrangeira e com um historial de dificuldades de adaptação.
Por fim, a versão do Freitas de que o Sporting seguia o Pinilla há duas épocas e se decidiu pela sua contratação é uma ofensa à inteligência, porque nestas duas épocas o jogador não fez rigorosamente nada que recomendasse o investimento.