Em relação ao bold, não penses assim, é um grupo de influência como tantos outros mas com rituais
medievais.
Gostava que desenvolvesses essa parte final, parece-me ter alguma lógica em termos teóricos,
mas culturalmente, falando dos Portugueses, não podemos chamar nacionalismo à “luta” de classes.
É mais fácil delimitar o raio de acção do nacionalismo enquanto ideologia e espectro de classe, se o opusermos ao internacionalismo.
Enquanto o primeiro defende claramente, independentemente da sua variável mais racista ou menos racista, o status quo das classes e a defesa de uma economia semi-capitalista, com a tonalidade na defesa do individuo nacional em oposição ao estrangeiro, o internacionalismo defende a destruição da sociedade de classes e defende a igualdade do individuo independentemente da sua origem. Por isso as fronteiras não fazem sentido e só promovem a divisão dos explorados ou classe trabalhadora. A superação do nacionalismo torna-se condição para a superação do capitalismo.
@ Juan Seminário - Também partilho a mesma o opinião em relação ao PCP. Nem é nada estranho, repara no uso claramente intencional e recorrente da palavra “patriotico”. Para além disso não o dizem abertamente mas são Stalinistas, ou seja defendem a concepção de socialismo para um só país. Se bem, que há muito que não tem nada de comunistas, são sociais-democratas e neo-keynesianos em toda a extensão. Basta olhar as políticas económicas que propõe.
Itália é um País que pode servir de exemplo para a diferença entre Nacionalismo e Comunismo,
são os maiores rivais, o maior exemplo Lazio Vs Roma
O que eu digo , e entendo a ideia do A. Maltez, é que Nacionalismo não se coaduna com
a doutrina Marxista, mas compreendo que o PCP encontrou um cluster que está a explorar.
A maior dicotomia entre fascistas (e não nacionalistas) e comunistas em Itália é Lazio vs. Livorno (este sim um bastião comunista).
Também sou da opinião de que o nacionalismo não é política mas sim um ideal em torno do qual se unem ideias políticas, podendo ir da extrema-direita à extrema-esquerda (cof patriotismo cof).
O capitalismo é um sistema bem internacionalista, já que defende a abertura das economias para que a economia mundial consiga obter maior optimização. A malta “anti capitalista” gosta é de chamar capitalismo ao mercantilismo e depois queixa-se quando atribuem o rótulo comunista a países que não são exemplos perfeitos.
Ó Chev Chelios, tendo em conta como te defines politicamente, diria que és um social-liberal, ou seja, adepto do Liberalismo Social - mesmo com essa atracção pelos valores do Conservadorismo.
A minha cambaleante propensão ideológica não me consente que concorde contigo, Junky, porquanto algumas ideias-chave – tenho sérios problemas com a dimensão do Estado que o social-liberalismo patrocina - dessa tendência provocam-me um tipo de prurido que a farmácia mais próxima não é capaz de aliviar – confidencia-me a inibida funcionária que o fármaco que poderia ajudar-me está esgotado há algum tempo. :mrgreen:
Há muitos pensadores dessa esfera que adoro, contudo, e se alguns conceitos me desagradam, outros agradam-me: entre outros, Karl Popper, cuja obra mais famosa, A Sociedade Aberta e os seus Inimigos, foi das primeiras que os meus olhos estudaram com bastante sentido e interesse, de tal forma que já li o segundo volume 3 vezes (edições 70, para os interessados em confraternizar com as escrituras de Popper).
Ora bem, na minha imagem de sociedade avançada e economicamente próspera, o Estado é um agente económico de dimensão reduzida (é nesse sentido, no da redução da dimensão do Estado, que a política económica deve seguir).
O social-liberalismo propugna um Estado que intervém nalgumas áreas consideradas nucleares e uma economia de mercado. Num fase de Estado primigénio e demograficamente favorável, as duas ideias são harmonizáveis, mas a marcha do tempo vai antipatizando uma com a outra – o principal beneficiário do crescimento económico, como já foi apontado várias vezes, é sempre o Estado. Não há registo de um primeiro-ministro (nosso ou estrangeiro, agora ou de há 150 anos) que tenha dito algo assim, «a economia cresceu 4% este ano, vamos aproveitar o aumento da receita para devolver algum do dinheiro do contribuinte ao contribuinte». Não, o político opta quase sempre pelo aumento da despesa, mais uma vez aprisionando o contribuinte à maquina fiscal do Estado, agora a funcionar sob um nível de despesa superior ao anterior. Quando o crescimento económico for à vida, a despesa continuará lá em cima, enquanto que a receita diminuirá – e quem é por norma convocado para resolver o problema? O contribuinte!
No fundo, ele, o Estado, prospera e não perde uma oportunidade que seja para tentar algo mais – resolver mais um problema, uma disparidade, uma desigualdade - com os recursos crescentes que o crescimento económico lhe proporcionou.
O Estado não pode ser o motor da economia, isto. Essa ideia – hoje encoberta num pacote diferente, o do crescimento económico baseado no consumo – é tão má quanto outra que muitos ainda apreciam bastante: a do proteccionismo. Esta é, basicamente, a salvaguarda do bem-estar económico e laboral dos proteccionistas – directores e colaboradores – à custa do poder de compra da restante economia e do nível tecnológico – sem competitividade, não há modernização.
A competitividade das nossas empresas – e por extensão dos seus directores e colaboradores – deve advir das vantagens competitivas delas, e nunca de um lucro/preço que o Estado garante mediante um contrato estabelecido entre ele e a empresa. A ideia – criar empresas nacionais – é boa à superfície, mas só é susceptível de criar algo roubando o cliente (o cidadão, claro).
Observando eu a fisionomia da economia imaginada por alguns pensadores dessa área (Keynes, claro), a fronteira que separa o Estado conselheiro – como a economia da Alemanha Ocidental - do Estado tendencialmente planificador é demasiado fina para ser negligenciada. Este Estado Planificador não é necessariamente uma reprodução dos modelos estatais da União Soviética, de Cuba, da Coreia do Norte, etc., mas é um Estado que absorve uma parte enorme dos recursos da economia: seja qual for o ranking que um estude, o Estado português é dos mais ineficientes dos estados desenvolvidos.
Porque não há um sector privado pujante (consequência de uma comportamento muito, muito antigo), qualquer ajustamento propulsionado pelo Estado abala todos os sectores da economia.
Se a economia portuguesa fosse, como a da Alemanha, sustentada pelo sector exportador (auxiliada por um Estado criterioso - procurem pelas regras do subsídio de desemprego na Alemanha, que cá seriam apelidadas de salazaristas), o Estado poderia reformar-se sem obrigatoriamente sacudir todos os agentes económicos. A ideia da economia de mercado posta ao serviço do bem-estar da população é muito bonita…até certo ponto, ponto que, acredito em tal piamente, a maioria da classe política não hesita em ultrapassar logo que possível. Um subsídio transforma-se, em poucos anos, em cinco ou seis subsídios. Uma necessidade resolvida mal - à pressa, tal e qual o desejo do cidadão inconsciente - cola ao Estado 3 ou 4 empresas privadas que não mais largam a carteira do Contribuinte.
Não acredito que, hoje, no Século XXI, consigamos impedir que a máquina estatal se transforme na segunda forma (Estado planificador) – o processo político a isso ajuda também, pois a atribuição de subsídios ou a redução artificial de preços compra muitos votos. Os motores da economia privada são encravados pelo custo e dimensão do Estado – o dinheiro não estica, e o capital que o Estado vai buscar à banca para financiar actividades não-lucrativas e grotescamente ineficientes é capital que o sector privado não vai poder utilizar para fins lucrativos (mais impostos, mais emprego, ou melhor emprego). A sociedade habitua-se ao Estado-pai e os incentivos, que possibilitam à economia prosperar, são calcados. O défice vai aumentado, a dívida também. O custo dela, em juros, igualmente.
O SNS será gratuito quando os médicos prescindirem do seu salário e as farmacêuticas dos seus preços. A educação será gratuita quando os professores laborarem à borla. A ideia de gratuitidade, tão cara ao pensamento do português, é uma indecência que a sociedade deve trabalhar para corrigir o mais rapidamente possível.
A ideia de uma economia sã e justa - tão justa quanto humanamente possível e economicamente sustentável, leia-se - agrada-me profundamente (a quem não agradaria?), mas eu acredito genuinamente que uma sociedade justa é uma sociedade desigual, um desfecho que muitos execram. Ainda mais importante: as fontes de financiamento são para mim mais importantes que o destino que os políticos escolhem dar ao dinheiro. Sem assegurar a saúde das fontes, nada feito. Há gente que pura e simplesmente esquece que as fontes não são inesgotáveis. Se amanhã o Estado aumentasse o IRC para 50%, eu deslocaria as minhas empresas para outro país (um que acarinhasse as “fontes de financiamento”) – portanto, a cobrança não seria feito no ano posterior à deslocalização. Mas neste país a redução da fiscalidade das empresas é matéria suficiente para declarar que a ideia assenta numa declaração de guerra aos trabalhadores!!
E o combate às fontes que muitos movem culmina no empobrecimento dos que, cada vez são menos hoje, contribuem em termos líquidos para os cofres do Estado.
Noutra matéria, o SNS não passa a operar, tanto quanto possível, sob um paradigma de responsabilização do cidadão porquê? Falo por mim: por descuido meu cortei-me no dedo e tive de chamar o 112 – fui levado ao hospital (gasóleo e tempo) e foram-me cosidos 4 pontos (recursos). Não paguei a totalidade do meu tratamento porquê, se a sua explicação provém de um desleixo meu, que um momento de atenção garantidamente teria impedido? A malta fuma, bebe que nem louca, e eu, que levo uma vida saudável, é que tenho de lhes financiar os tratamentos? A população portuguesa, claro está, valoriza a celebrada “gratuitidade”, mas esquece completamente todo o sistema fiscal, pesadíssimo se olharmos para a riqueza per capita, que a suporta.
Bora lá responsabilizar as pessoas pelos seus comportamentos! Só uma parcial e até bastante limitada aplicação desta ideia pouparia ao contribuinte centenas de euros em impostos que ele como um refém paga todos os anos ao seu captor.
Precisamos de uma Democracia do Contribuinte - este quererá um Estado-Social eficiente, não um Estado-Social mãos largas, toma lá isto tudo.
No Contribuinte, no Party!
Estas teses de saída do Euro, convenientemente embrulhadas como defesas da soberania, não são, após esmiuçadas, mais que certificados de incapacidade e parvoíce passados ao povo português – como não fomos capazes, nem o quisemos, de reorganizar a nossa economia (outros fizeram-no, com custos que na altura foram devidamente explicados às populações) e de prepará-la para a chegada de uma moeda forte, dizem-nos que estaremos melhor fora do Euro – entretanto, gatafunham numa folha A3 um projecto que lhes permita ir ao BCE roubar uma impressora de dinheiro, depois pintando-a com as cores do Banco de Portugal e dedilhando freneticamente o botão “PRINT”…
Eu cito Mises para descrever toda a classe política portuguesa: You’re all a bunch of socialists!
Eu não quero que o Passos Coelho me diga que este Estado não serve porque despende demasiado dinheiro; quero que ele me diga que este Estado não serve porque há outro, pois há, muito melhor, mais dinâmico, mais capaz de gerar um tipo de prosperidade que não assenta em truques orçamentais, em dívida, que resiste mais capazmente aos choques da economia internacional. É fazer a campanha pela positiva, não pela negativa. Na lista dos países mais economicamente livres do mundo existe algum país pobre? Não. Estamos atrás de países como o Ruanda e o Cazaquistão porquê? O nosso código laboral é menos livre que o de Angola, o do Irão, o de quase todos os países do mundo! Absolutamente estúpido, não há modo diferente de o afirmar!
E a miséria em que estamos consegue surpreender, genuinamente, alguém? Claro que não. Estamos economicamente bloqueados desde 2000 - mas o Estado, claro, foi crescendo à grande desde aí…
Não consigo conceber uma resposta para um Portugal melhor que não tenha em perspectiva o contexto ecológico global. Qualquer politica que se tem falado não tem em linha de conta o que está a acontecer e vem como consequência do “desenvolvimento”, que seja direita ou esquerda acham ser positivo, isto num plano material friso.
Qualquer politica, seja ela esquerda ou direita, baseia-se num antropocentrismo atroz e ultrupassado, que é a meu ver o maior perigo à vida no planeta. Estamos tão apaixonados por nós mesmos que procuramos este desenvolvimento, a tal evolução, produção de riqueza, querendo uns reparti-la e outros que se lute por ela, mas nenhum parece ter em atenção que se parte da premissa que a Terra é infinita em recursos, coisa que não é verdade. Não é possível oferecer a todos o estilo de vida ocidental, não há planeta que aguenta tal coisa, já nem dá para os que têm quanto mais extender isto ao resto da população mundial.
A meu ver, qualquer politica de esquerda ou direita que não reconheça a complexidade ambiental que nos estamos a deparar e principalmente iremos em poucos anos, é mais do mesmo. As consequências estão por todo o lado, não lhe estamos a chamar alterações climáticas por se gosta é de falar em guerrilhas geo-politicas e problemas económicos. E esta crítica nem é a Portugal, mas ao mundo em geral. Não vejo líder nenhum no planeta com uma visão realista dos problemas.
Eu nem me dou ao trabalho de perder tempo a ouvir ou ler politicos que não se deêm ao trabalho de falar nos reais problemas que se enfrenta. Com isto suponho que não em consigo enquandrar em nenhuma família politica tradicional, seja ela de esquerda ou direita, porque como digo partem da perspectiva antropocentrica que é o que considero o maior dos nossos problemas e desafios futuros.
As “massas” funcionam dessa forma e como tal será sempre assim,
concordo que algumas minorias tenham outra forma de interacção social
mas nunca conseguirão fazer com que as “massas” as adoptem.
Depende de que princípios se está a ver a coisa. No contexto ocidentalizado é claro que tens razão, mas fora dele não é tão óbvio assim. Temos e tivémos contextos culturais humanos com milhões de pessoas num sistema de percepção da realidade oposta ao antropocentrismo que funcionou até ser, ou estar a ser, mudado à força.
No entanto nada disto invalida que considere que este antropocentrismo, esta forma de excepcionalismo humano, seja o nosso maior problema e quando digo nosso falo de uma perspectiva holistica que abrange mais que humanos.
Votei Anarquismo, embora ache que, para ser implantado de forma correcta, era necessário um período de transição. Também seria necessário a transladação de uma economia monetária para outra baseada em recursos.
De qualquer forma a anarquia será o sistema do futuro. E os novos estudos de organização empresarial demonstram que as empresas (ou cooperativas) sem uma tradicional estrutura hierárquica, onde não existem grandes discrepâncias remunerativas e onde até o empregado de limpezas pode opinar e votar em decisões importantes, são as que funcionam melhor.
Entendi a tua visão desde o início , por isso quis contrapor essa ideia nobre com o historial
milenar da espécie Humana.
Ainda faltam mais umas centenas de anos, a este ritmo, para as “massas” deixarem a sobrevivência
e passarem a preocupar-se com tudo o que não é o Homem, aí poderemos sublimar o antropocentrismo.
O historial como concordámos não é geral mas é-nos mais óbvio porque na nossa cultura é o paradigma aceite. A questão é que não vão haver mais umas centenas de anos para irmos ao sítio. Quem estiver a acompanhar a sério os desenvolvimentos ecológicos mundiais verá que estamos mais próximos do abismo do que pensamos.
Ainda vejo muita gente com conversa que serão os netos a sofrerem as consequências das alterações climáticas quando na verdade já se fazem sentir há décadas. Em especial do final do anos 80 para cá que as coisas têm acelerado num ritmo frenético que as pessoas em geral não se aperceberam.
Nós não estamos em crise no mundo ocidental, nó chegámos ao fim de um ciclo. Morreu, não é mais possível sustentar os paradigmas económicos que nos regeram e iremos ter que viver com isso, quer queiramos ou não. Por isso seja comunismo, capitalismo, nacionalismo ou o que seja falhará porque não trabalha na mais elementar das realidades, o mundo que temos.
É aqui que começa a nossa divergência : as premissas.
A capacidade regeneradora da Terra é absolutamente fantástica.
Os movimentos ecológicos contemporâneos têm tanta credibilidade , a maioria , como
a caça às bruxas na ao longo da História da humanidade.
O movimento ecológico é , para mim, como a Religião foi nos primórdios , fé e apocalipse
são comuns aos dois.
Para mais que , entre ONG, departamentos em Universidades, Congressos … you name it…
gasta-se mais do erário Público do que na Religião, que é apesar de tudo quase auto sustentável.
[size=10pt][b]A subida generaliza das temperaturas, o derretimento dos glaciares e outros efeitos das alterações climáticas representam «riscos imediatos» para a segurança nacional dos Estados Unidos e as suas operações militares e humanitárias no mundo, assumiu hoje o Pentágono.[/b][/size]
Num relatório apresentado como um guião para uma adaptação às mudanças climáticas, o departamento da defesa norte-americano explica que começou a organizar-se para que as suas missões não sejam comprometidas pelo aumento do nível das águas, as catástrofes naturais mais frequentes ou escassez de água e alimentos nos países em desenvolvimento.
«A mudança do clima vai afetar a capacidade do Departamento de defender a Nação e apresenta riscos imediatos para a segurança nacional dos Estados Unidos», estimou o Pentágono.
«Um clima que muda terá repercussões reais sobre o nosso exército e na forma como executa as missões», prosseguiu.
Este roteiro visa uma adaptação às mudanças climáticas perante os riscos em cenários de guerra, planos estratégicos de defesa e a forma como o exército transporta as provisões.
Falando durante uma conferência no Peru, o secretário da Defesa norte-americano, Chuck Hagel, traçou um quadro sombrio sobre o derretimento dos glaciares, as tempestades cada vez mais violentas e colheitas pobres devido à seca, afetando milhões de pessoas e que podem «acarretar vagas de emigração massivas».
«Temos visto esses acontecimentos noutras regiões do mundo e existem sinais inquietantes que nos levam a pensar que as alterações climáticas podem por gravemente em perigo a estabilidade do nosso hemisfério», acrescentou durante a conferência, que reúne ministros da Defesa do continente americano.
«A preparação dos nossos militares poderá ser testada e as nossas capacidades reforçadas», sugeriu Hagel, referindo que «as catástrofes naturais, que são mais frequentes e mais intensas, podem implicar mais apoio às autoridades civis e de ajuda humanitária».
Esses desafios podem prejudicar os governos já frágeis e «abrir caminho às ideologias extremistas e criar condições para encorajar o terrorismo», defendeu.
Evocando a conferência da ONU sobre o clima em dezembro, em Lima, Chuck Hagel considerou que os chefes da Defesa «devem fazer parte desta discussão geral».
[size=10pt][b]World wildlife populations halved in 40 years - report[/b][/size]
The global loss of species is even worse than previously thought, the London Zoological Society (ZSL) says in its new Living Planet Index.
The report suggests populations have halved in 40 years, as new methodology gives more alarming results than in a report two years ago.
The report says populations of mammals, birds, reptiles, amphibians and fish have declined by an average of 52%.
Populations of freshwater species have suffered an even worse fall of 76%.
Severe impact
Compiling a global average of species decline involves tricky statistics, often comparing disparate data sets - and some critics say the exercise is not statistically valid.
The team at the zoological society say they’ve improved their methodology since their last report two years ago - but the results are even more alarming.
Then they estimated that wildlife was down “only” around 30%. Whatever the numbers, it seems clear that wildlife is continuing to be driven out by human activity.
The society’s report, in conjunction with the pressure group WWF, says humans are cutting down trees more quickly than they can re-grow, harvesting more fish than the oceans can re-stock, pumping water from rivers and aquifers faster than rainfall can replenish them, and emitting more carbon than oceans and forests can absorb.
It catalogues areas of severe impact - in Ghana, the lion population in one reserve is down 90% in 40 years.
In West Africa, forest felling has restricted forest elephants to 6-7% of their historic range.
Globally, habitat loss and hunting have reduced tigers from 100,000 a century ago to just 3,000.
In the UK, the government promised to halt wildlife decline - but bird numbers continue to fall.
The index tracks more than 10,000 vertebrate species populations from 1970 to 2010. It reveals a continued decline in these populations. The global trend is not slowing down.
The report shows that the biggest recorded threat to biodiversity comes from the combined impacts of habitat loss and degradation, driven by what WWF calls unsustainable human consumption.
The report notes that the impacts of climate change are becoming of increasing concern - although the effect of climate change on species until now is disputed.
WWF is keen to avoid despair. It points to conservation efforts to save species like:
A Gorilla Conservation Programme in Rwanda, promoting gorilla tourism
A scheme to incentivise small-scale farmers to move away from slash and burn agriculture in Acre, Brazil
A project to cut the amount of water withdrawn from the wildlife-rich River Itchen in the UK.
Previously, the Living Planet Index was calculated using the average decline in all of the species populations measured. The new weighted methodology analyses the data to provide what ZSL says is a much more accurate calculation of the collective status of populations in all species and regions.
A ZSL spokesman explained to BBC News: "For example, if most measurements in a particular region are of bird populations, but the greatest actual number of vertebrates in the region are fish, then it is necessary to give a greater weighting to measurements of fish populations if we are to have an accurate picture of the rate of population decline for species in that region.
“Different weightings are applied between regions, and between marine, terrestrial and freshwater environments. We are simply being more sophisticated with the way we use the data.”
“Applying the new method to the 2008 dataset we find that things were considerably worse than what we thought at the time. It is clear that we are seeing a significant long-term trend in declining species populations.”
Stephen Buckland, co-director of the National Centre for Statistical Ecology in the UK, told BBC News: "It is clear that declines are occurring, and at a more rapid rate in tropical areas with high diversity than in temperate areas where much of our diversity was lost long ago.
"But there is the question in the Living PIanet Index of why some populations are monitored when others are not. Those in decline are perhaps of greater interest, and hence more likely to be monitored, than those that are stable or increasing. For practical reasons, populations that are more impacted by man are more easily monitored.
“Further, the quality of the data is highly variable from one population to another, and some population trends are likely to be biased. So is there a decline? Certainly. Are animal numbers around 52% lower than 40 years ago? Probably not.”
Correction: An earlier version of this story said that tiger numbers in Nepal had reduced from 100,000 a century ago to just 3,000. Those figures are in fact for global tiger numbers
Depois vemos o Rio São Francisco secar e a cidade de São Paulo com falhas de água atinge milhões de pessoas, o antes quarto maior lago do mundo secar
[b][size=10pt]Falta d'água atinge 13,7 milhões no Estado de São Paulo[/size][/b]
Seca atinge a represa Jaguari-Jacareí, na cidade de Joanópolis, no interior de São Paulo, que integra o sistema Cantareira. A falta d’água já atinge 13,7 milhões de pessoas em 68 municípios de São Paulo, fora a capital. Desses, 38 já adotaram o racionamento, três estão em situação de emergência e um em calamidade pública
A falta d’água já atinge 13,7 milhões de pessoas em 68 municípios de São Paulo, fora a capital. Desses, 38 já adotaram o racionamento, três estão em situação de emergência e um em calamidade pública.
Grandes cidades do interior, como Campinas, Piracicaba e Americana sofrem com a falta de água, mas não assumiram o racionamento. Na terça-feira, 14, atendendo a pedido do prefeito Jonas Donizete (PSB), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) autorizou o aumento na liberação de água do Sistema Cantareira de 3 metros cúbicos por segundo para 3,5 m3/s para evitar o colapso no abastecimento de Campinas.
[b][size=10pt]Diretor de parque diz que principal nascente do Rio São Francisco secou
'Nunca vi essa situação em toda a história', afirmou Luiz Arthur Castanheira.
Bacia abrange 5 estados; biodiversidade está ameaçada, diz especialista (...)O São Francisco é o maior rio totalmente brasileiro, e sua bacia hidrográfica abrange 504 municípios de sete unidades da federação[/size][/b]
[size=10pt][b]Once-vast Aral Sea dries up to almost nothing[/b][/size]
(CNN) – The Aral Sea was once the world’s fourth-largest lake. Now much of it is a vast toxic desert straddling the borders of Kazakhstan and Uzbekistan, two former Soviet states in central Asia.
In recently released images, NASA’s Earth Observatory shows the extent of the lake’s recession over the past 14 years.
The damage reached its peak this year, when the eastern lobe of the South Aral Sea – which actually was the center of the original lake – dried up completely.
Until the 1960s, the Aral Sea was fed by two rivers, the Amu Darya and Syr Darya, which brought snowmelt from mountains to the southeast, and local rainfall. But in the 1960s the Soviet Union diverted water from the two rivers into canals to supply agriculture in the region.
With the loss of water, the lake began to recede and its salinity levels began to rise. Fertilizers and chemical runoff contaminated the lake bed. As the lakebed became exposed, winds blew the contaminated soil onto the surrounding croplands, meaning even more water was needed to make the land suitable for agriculture, according to an Earth Observatory release.
The falling water levels changed the local climate, too. Without the lake water to moderate temperatures, winters became colder and summers hotter, the Earth Observatory said
As coisas estão a acontecer, só não vê quem não quer. A própria capacidade regeneradora da Terra tem que se lhe diga. A fauna e flora que extinguimos não voltam, os impactos ambientais que provocámos terão mais de um século de impacto no planeta. Os humanos só agora começam a seriamente sentir as consequências das suas acções mas é apenas o começo, já nem conseguimos evitar certos males nas próximas décadas e continuemos a brincar aos poderosos e veremos como é que pretendemos viver daqui a 30 anos.
Eu podia estar aqui a noite toda com mais exemplos e muitos nem se vêm nas notícias como a situação ambiental que neste momento passam populações indígenas no nordeste da Amazónia na Região do Rio Negro.
Aqui não se trata de preconizar o fim do mundo, mas o fim do nosso estilo de vida, não é mais possível manter o que se criou e ou mudamos a bem ou a mal, mas não é possível sustentar a loucura que temos feito. E diga-se, eu não em revejo nos movimentos ecológicos que vejo porque também eles funcionam num estilo fragmentário, que exclui o humano das suas preocupações quando nós somos igualmente natureza. A maioria dos movimentos ecológicos funciona num estilo também ele de natureza vs cultura, conceito muito ocidental, apesar de não lhe ser exclusivo.
A minha premissa é muito simples, nenhum sistema politico pode funcionar se não reconhecer primeiro as condicionantes ambientais em que se encontra. A premissa de criação de riqueza não pode funcionar como a idealizamos, o planeta é finito.
EDIT
[size=10pt][b]Desflorestação da África Ocidental ajudou a espalhar ébola[/b][/size]
A epidemia de ébola na África Ocidental poderia ter sido evitada se países como a Libéria, Serra Leoa ou Guiné-Conacri tivessem gerido melhor as suas florestas. Na verdade, o risco do crescimento da doença era esperado há já uma década, de acordo com o The Guardian, que explica porquê.
Na última década, as florestas tropicais desta região, o habitat natural dos morcegos-da-fruta, têm sido devastadas: a Guiné-Conacri perdeu 80% das suas florestas, enquanto a Libéria vendeu os direitos de desflorestação para metade das suas florestas. Por outro lado, a Serra Leoa estará completamente desflorestada nos próximos anos.
Sabe-se que o morcego-da-fruta acolhe o vírus do ébola e, quando a sua casa – a floresta – é dizimada, ele concentra-se no que resta deste habitat. Paralelamente, o negócio das mineradoras tornou-se um dos grandes empregadores da região – são sobretudo pessoas que viajam regularmente no território dos morcegos para entrar nas minas. Está feito o cocktail explosivo para o crescimento da doença.
Os morcegos-da-fruta transportam o vírus do ébola, mas geralmente não morrem dele. Ou seja, o vírus poderá facilmente ter migrado da África ocidental para a parte central do continente da mesma fora que as aves espalham o vírus do oeste do Nilo na América do Norte: através da migração.
E embora os morcegos há muito estejam no menu das comunidades da África Ocidental, há outras rotas de transmissão para além da alimentação das populações indígenas. Segundo o The Guardian, é possível que o rapaz de dois anos contaminado na Guiné-Conacri, que se pensa ter sido o primeiro caso de ébola, possa ter comido fruta contaminada pelos morcegos. Esta forma de transmissão justifica o facto de a doença ter chegado às populações de gorilas.
“Não há saúde pública sem saúde ambiental”, explica o Guardian. “A desflorestação não causou a epidemia de ébola, mas ‘construiu-a’”, concluiu o jornal
Precisamente, as “águas turvas” em que navega o conceito que chamam “Religião” mas que é
só uma tendência.
Uma tendência é baseada na fé, a fé é uma vontade de acreditar.
Quem são os outros que nos vêm dizer que o que acreditamos é falso? esta é a questão
metafísica que alimenta a esperança do supra-biológico. O Homem precisa de se sublimar porque não
o consegue fazer em termos físicos.
É mais difícil entender os nossos limites do que inventar o infinito em termos mentais, essa é a nossa
condição a esperança que nos faz avançar e dá sentido a isto tudo.
Estiveste lá perto Anarco-Terceira Posição! :great:
Agora o amigo deve-se ter enganado porque o ideal Liberalismo (é liberdade, igualdade e fraternidade), e o que o amigo defende é Privatizacionismo de TUDO!