Na única situação em que podia ser queimado à grande, admito, tive a sorte de encontrar um sub-chefe espectacular.
O que eu acho curioso é a forma como a notícia foi dada na televisão, nos noticiários principais. Vejamos, segundo a notícia, tinha havido troca de tiros e um polícia tinha ficado ferido, se bem me lembro. Ora, agora o que vem relatado é que só foi disparado um tiro e que o morto não estava armado. Houve um polícia que se desequilibrou, quando houve a tentativa de fuga, ao bater no vidro da janela, e caiu. Terá sido esse o polícia ferido (ao que consta transportado para o hospital)?
Enfim, para lá de todas as implicações do que realmente ocorreu, ainda temos de levar com versões pouco exactas e contraditórias nos vários meios de comunicação social, e pelos vistos, alguns “factos não verídicos” em pleno telejornal. Costuma dizer-se que quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto, mas pensei que houvesse mais comedimento quando se faz uma reportagem jornalística. Quando não se sabe ou não se consegue perceber o que se passou, é melhor não se inventar…