Política Nacional

Se fosse só isso. Trabalhar por menos de 3€ / hora, o abuso dos recibos verdes, entidades patronais não pagarem horas extraordinárias, não efectuarem os descontos correctos…

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Isso de receber 3euros hora é óptimo. É uma grande ajuda para os jovens conseguirem emprego. Quiçá para estudar enquanto trabalham por os pais não conseguirem sustentar as despesas. Um grande viva aos patrões que pagam isso a jovens trabalhadores.

Imagina um restaurante. Se o dono do restaurante não conseguisse pagar 3euros e fosse obrigado a p/ex 5euros ia buscar um recém-licenciado em hotelaria e não um garoto de 18 anos que quer ganhar uns trocos.

Parem de querer brincar com o mercado e olhem para os resultados e não para as intenções.

Edit: O mesmo se aplica a pessoas mais velhas e não qualificadas. Se o dono do restaurante pode pôr uma loiraça recem-licenciada em hotelaria pelo mesmo preço de um camafeu com 50 anos não vai pensar duas vezes.

Receber 3€/hora é óptimo? Ironia correcto?

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Claro que era ironia. Acho que o salário mínimo devia aumentar para 20 euros hora.

https://twitter.com/joaomiranda/status/777996712107511810

Que falta de noção, quando a formiga não passa de classe operária.

A formiga simboliza a riqueza? Falta de noção.

Safoda a justiça, há para aí trafulhas então toca de criar o imposto sobre trafulhas. Critério para ser trafulha: ter mais de 500k de património, porque só se chega a patrimónios desses com trafulhice.

A actriz de teatro, conhecida também como líder do BE, veio afirmar que comprar casa não é investir. Porque investir significa criar postos de trabalho directos e quem investe em imobiliário não cria postos de trabalho, logo, não é considerado investimento.

Já são na prática o Ministério das Finanças, não tarda e são também o Ministério da Economia. Para quem teve 15% dos votos, estão com imensa influência sobre a vida dos portugueses. Até onde vai o António Costa para se manter no poder?

10% chown

Erro meu. 10,19% mais precisamente.

Democracia… ::slight_smile:

É não teres a miníma noção daquilo que falas, mas infelizmente neste país já existe pouca coisa que me surpreenda.

Mariana Mortágua, acompanhada pela Mariana Mortágua do PS, João Galamba, disse que “temos de perder a vergonha de ir buscar a quem está a acumular dinheiro”, desejo ouvido pelos contribuintes, que a aconselham a ir buscar ao Fisco, quem mais acumula dinheiro neste país. Os contribuintes também aconselham a Mariana Mortágua a ir buscar dinheiro à Caixa Geral de Depósitos e, se precisar de mais alguns milhões, pode sempre ir busca-los à Monica Bellucci que é para isso que ela agora está cá.

:rotfl: :rotfl:

[size=10pt]... Numa famosa entrevista na televisão no final do ano passado, o ex-diretor-geral da Autoridade Tributária José Azevedo Pereira revelou que as 900 famílias mais ricas de Portugal, com património superior a 25 milhões de euros ou rendimento médio anual acima de 5 milhões, representavam uma percentagem irrisória da receita de IRS, da ordem dos 0,5 por cento, quando seria de esperar, de acordo com a lei, que pagassem 50 vezes mais...[/size]

Esses devem estar aflitos… :twisted: Em vez de 0,5% passavam a pagar 1,5% ou assim. Não admira que nem a Irlanda ou Singapura sirvam de destino para emigrar. Por que fazê-lo quando têm o seu próprio paraíso fiscal à beira-mar plantado?

Por aqui (e por outros exemplos) se constata que essa treta dos impostos que limitam o investimento é tão, mas tão bullshit… ::slight_smile:

A Irlanda riu-se.

Enquanto não perceberem que se trata de um problema de justiça e não de fiscalidade não vamos a lado algum, ou melhor vamos para Venezuela.

Chown, aqui tens o video. Como tipo minimamente inteligente que és, se o visualisares irás rapidamente perceber que o alvo da colecta fiscal preconizada pela Mariana não é o português que tem 10.000 no banco a render juros como pé de meia para o futuro ou fundo de maneio para eventualidades do dia-a-dia. Estamos a falar de efectivamente tributar a sério os chamados “1%”, que no caso da Economia portuguesa não se adequará tal denominação mas podemos facilmente substituir por qualquer coisa como “as centenas de famílias mais ricas de Portugal que têm um peso na receita de IRS muito menor do que aquilo que vai de encontro aos princípios da equidade e justiça fiscal”. Porque Chown, a lógica do dinheiro é muito simples. Para ele entrar em algum lado, tem de sair de outro. Se está parado, não entra em lado nenhum. Se o topo da pirâmide acumula exorbitantemente capital e não o recoloca em circulação na economia através de investimento ou consumo e o prefere ter aplicado em instrumentos de expeculação financeira ou paraísos fiscais, a única maneira de voltares a por mais dinheiro na economia é através de endividamento e isso já todos sabemos no que dá, a famosa pescadinha de rabo na boca. Portugal tem um problema grave de falta de capital. O português comum não tem dinheiro que lhe permita abrir um negócio sem ter de se atolar em crédito até às orelhas porque neste país tens uma política salarial que é uma autêntica vergonha. Sobra-te o estado e os agentes privados mais abastados para levar a cabo esse papel no investimento e, guess what, o primeiro tem constrangimentos brutais para o fazer e, das duas uma, ou aumenta a tributação para o conseguir ou incorre em défices. Chegamos aos agentes privados com alto capital acumulado. Quantos novos empregos criam no país? Que contributos estão a dar para a economia? Quantas industrias produtivas têm criado/fomentado que permitam multiplicar investimento em economia real? A resposta é: menos do que o necessário. Se assim é, o dinheiro tem de vir parar à circulação forçosamente. Não querem ver as grandes fortunas a render juros em bancos daqui e d’acolá tributadas? Têm bom remédio, metam-nas a render na economia real. Agora, esperar que as pessoas convivam bem com os desequilíbrios provocados por uma acumulação de riqueza sub-tributada baseada em especulação e num mercado completamente afastado da economia real… tenham lá dó.

Dó, pobreza, más condições de vida, desemprego, etc, etc.

Discordo por completo que se possa combater desigualdades através da cobrança de impostos. Tanto que, basta vermos o actual estado do País, ricos mais ricos e pobres mais pobres. No entanto, querem novamente taxar à grande porque entenderam que assim combatem as desigualdades sociais.

A deputada Mariana Mortágua, o BE, não quer entender que criar um novo imposto para riqueza acumulada para o Orçamento de Estado de 2017, é provocar instabilidade no investimento, é uma péssima mensagem, não podemos estar sempre a mudar as regras do jogo. Isto vai um bocado mas longe que propriamente taxar imobiliário, isto é o início de uma mudança de sistema de organização social que nos encaminha ainda mais para o abismo. Mas mais que isto, querem retirar capital a quem tem, para entregar ao Estado porque o Estado sabe o que é investir, o Estado investe bem, o Estado sabe o que é distribuir de forma justa, o Estado.. é preciso debatermos as contas do Estado?

Volto a frisar algo tão básico, é o capital que vamos acumulando que servirá para criar riqueza, riqueza que representará de certo modo investimento. Seja em imobiliário, seja no parque automóvel, seja em algum sector da economia, onde for. Este novo imposto abre uma caixa de pandora porque o BE não vai querer ficar por aqui, vai mais longe e ter acesso aos saldos bancários indica-nos isso mesmo.

A cereja no topo do bolo é vermos o investimento a descer, a confiança dos investidores a decrescer, vem o BE e envia uma péssima mensagem, algo que devíamos evitar ao máximo. É que não parecendo, Portugal precisa de investimento, como do pão para a boca.

Sim. Porque o capital que está a render juros no banco nem é tributado, nem nada. E aqui não há pobres, nem ricos. Qualquer poupança que esteja a render juros, o Estado garante que parte desses juros, imposto de selo, vai para os seus cofres. É logo capital limpo a entrar, sem qualquer responsabilidade. Não satisfeitos, vão agora atacar a consequência das poupanças.

Quando há gente que vê o que o Estado faz à economia portuguesa e quer que ele continue a crescer está tudo dito. Resta emigrar enquanto se pode para fugir destes lunáticos. Gente sem qualquer princípio moral que não seja defender a espoliação por acharem que ela resolve alguma coisa (quando nem sequer há nada por resolver, desigualdade por si só não quer dizer nada, há tipos de desigualdade morais e imorais), e que só produzem soluções “one size fits all” que passam sempre por dar mais poder ao Estado. Companheiros, o estado saca dinheiro à bruta todos os dias a toda a população e não deixa de haver pobres e desemprego. O Estado até já se endividou lá fora e meteu o dinheiro no país e não deixamos de ter muitos pobres. Já está mais que visto que o intervencionismo não funciona. Pensem fora da caixa estatista.

Só uma coisa: nos EUA o “IRS” tem acesso a TODAS as contas bancárias para ajudar a prevenir fraude fiscal.

Já agora, @Airstrike, emigra. Se estas mal com a situação fiscal do país é o que devia fazer.

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Assim que tiver possibilidade é o que farei, nunca disse que queria ficar cá.