Política Nacional

Mesmo que isso seja verdade, não duvido, o PCP é o quinto partido actualmente, não tem expressão para numa hipotética vitória minoritária do PS coligar-se. Mais, não se revê em nada no PS de Sócrates, aliás, manda a história que o PS sempre se coligou ao centro ou direita nunca à esquerda. Assim sendo o PCP nunca terá hipótese de fazer seja o que for.

O que é simplesmente incrivel para o Partido Socialista LOL

Epá venho um dia atrasado, mas aqui vai:

[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=Fe2W7GQpvYc&feature=feedu[/youtube]

:rotfl:

E os quase 45% de desemprego jovem na Espanha? Sao tambem fruto do 25 de Abril? E os quase 30% de desemprego jovem no UK, deixa-me adivinhar, fruto da Tatcher, essa grande socialista?

De facto, o nosso amigo Daniel continua com afirmacoes muito taxativas com fraca sustentacao. Um tanto surpreendente quanto o assunto do desemprego juvenil e referido por praticamente todos os meios de comunicacao social no Reino Unido com crescente frequencia. :inde:

Sobre os ratings, nao era preciso ser bruxo (transcrito do pasquim redondo):

Os juros das Obrigações do Tesouro estão a subir em todos os prazos e superam os oito por cento nas maturidades a quatro, cinco, seis e sete anos.

A dívida a três anos é a que mais sobe, com os juros actualmente nos 7,951 por cento. Já os juros da dívida a quatro anos estão nos 8,048 por cento, enquanto os da dívida a cinco anos avançam para 8,436 por cento. No prazo a seis anos, a «yield» está nos 8,040 por cento.

Já na maturidade a dez anos, os juros estão nos 7,780 por cento.

As subidas dão-se dois dias depois de o primeiro-ministro português ter apresentado a sua demissão ao presidente da República pelo facto de o PEC 4 ter sido chumbado no Parlamento e um dia depois de as agências de notação financeira Fitch e Standard & Poor´s terem cortado a avaliação da dívida portuguesa em dois níveis

Confesso que estou curioso para ver o que vai sair daqui, sobretudo se existir no pós-eleições uma maioria de direita, sempre quero ver como é que a dupla PSD-CDS vai fazer o que é necessário sem subir impostos, cortar ordenados e pensões, parece-me claro que vai avançar, a grande vapor, a privatização da Saúde e da Educação, o que falta vender do Estado vai ser vendido, se esse for o caminho escolhido pelo povo, então que assim seja, depois telefonem ao Gel e venham prá rua! :great:

No entanto também não sou idiota ao ponto de desejar um governo minoritário, embora ache que isso nunca vai acontecer, com o alto patrocínio do PR e com Sócrates fora de cena (depois de perder as Eleições), renascerá o Bloco Central com Passos Coelho ao leme, qual governo de salvação nacional, para livrar Portugal do mal!

O problema e a “big picture” que o povo teima em não querer ver, onde é que o Bloco Central vai buscar o dinheiro necessário para se financiar e fazer face aos empréstimos a vencer nos próximos meses???

Se calhar vai subir impostos, diminuir ordenados e pensões, privatizar aqui e acolá e vender mais uma fatia de empresas do Estado, mas isto sou só eu a adivinhar! :whistle:

Grande Povo Português, quem não te conheça que te compre!! :arrow:

Não vejo como é que algumas pessoas ainda podem votar no Sócrates. Passos Coelho pode suscitar muitas dúvidas ( e admito que esse é também é o meu caso) mas certamente é melhor do que o engenheiro. O facto de ter admitido aumentar o IVA pode ser um sinal de indicação duma ligeira melhoria no triste panorama político português. O problema que eu vejo é que Portugal precisa de uma grande melhoria para voltar a estar num bom caminho. Espero bem que o tal ditado " depois da tempestade vem a bonança" se aplique aos próximos anos, mas ainda não vejo fim nesta tempestade…

Um politico professional? Certamente melhor, as patranhas, vigarices, e nepotismo vao ser de muito melhor qualidade, ao fim e ao cabo ele tem uma extensa experiencia desde que andava nas jotas.

Nao aproveitem a oportunidade para varrer essa corja toda para o mar, com o respectivo bloco de cimento agarrado aos pes, e nunca Portugal saira da cepa torta.

Diz-me lá tu que leste as medidas propostas pelo PSD quais dessas medidas vão contribuir para o aumento do nível de vida em Portugal e da melhoria das condições de vida dos portugueses? E é mesmo para responderes. É que eu já li o proposto (o que saiu pela imprensa) e não vejo no que me vai melhorar a maior parte das linhas que leio lá. Isto não é só dizer “votem no Passos Coelho, pelo menos é diferente”. É preciso conhecer o que dizem os programas, o que se propõem a fazer e se isso é o que realmente queremos para o país. Caso contrário, corremos o risco de trocar um Carvalhal por um Paulo Sérgio.

PSD então agora este modelo de avaliação não serve? Quem o viabilizou? Em duas palavras: oportunismo político.
Btw, em relação a esta aliança de direita com a esquerda, qual o novo sistema de avaliação de professores proposto? Pois, nenhum, não é? Resumindo, o PC e o BE vão votar sempre contra qualquer sistema de avaliação proposto pelos partidos à sua direita e o próximo modelo de avaliação é escolhido pelo CDS e PSD quando formarem governo, continuando greves e manifestações porque esse novo modelo não vai agradar aos Sindicatos e partidos de bloqueio.

Não é incrível porque aqui o que interessa é que a palavra “socialismo” tem conotações diferentes no PS, no BE ou no PCP. O BE e o PCP não querem governar porque é mais cómodo falar sempre mal sem assumir responsabilidades…curioso que as únicas propostas em que estes se coligam com os partidos de direita sejam propostas para fazer cair algo que o governo propôs, nunca se aliam em propostas reformadoras. Nada de estranho, não é?

Vamos falar de medidas populistas. O Zé queria cortar nas reformas douradas (a partir dos 1500 euros) e não aumentar o IVA e o Pedro, por uma maior justiça (para quem? para a classe média baixa não é de certeza!) queria aumentar o IVA. Epá… mas este Pedro é burro nas horas e não percebe que está a dar tiros nos pés? É que graças a Deus que em Portugal, na política cada cidadão vale um voto, isso de ser cota e abastado, como no Sporting, não funciona. E em Portugal grande parte do eleitorado está teso e mal por mal prefere a medida populista do Zé. Aliás, com a medida do Zé o eleitorado podia falar e bem sobre os cortes desses burgueses que absorvem o dinheiro todo do Estado. Depois vem um gajo, até parece encomendado pelo Zé, do PSD a dizer que deve é cortar no investimento (e bem) e o aumento do IVA seria desastroso. Mas se eles não se entendem vamos votar numa figura triste como o Pedro? Um boy? Naaa… eu não!

Colunista do Financial Times lança uma proposta provocatória para resolver a crise de dívida: que Portugal seja anexado pelo Brasil.

A imprensa britânica não poupa na ironia para apontar saídas para a crise de dívida que Portugal atravessa. A equipa de colunistas do Lex do Financial Times diz que Portugal podia tornar-se uma província do Brasil.

“Aqui vai uma maneira ‘out-of-the-box’ para lidar com o problema: anexação pelo Brasil (uma década de 4% de crescimento anual do PIB, muito mais elevado recentemente). Portugal seria uma grande província, mas longe de ser dominante: 5% da população e 10% do PIB”.

E falam das vantagens, apesar da perda de ‘status’.

“A antiga colónia tem algo a oferecer, mesmo para além da diminuição dos ‘spreads’ de crédito e, proporcionalmente, défices e contas correntes governamentais muito mais baixos. O Brasil é um dos BRIC, o centro emergente do poder mundial. Isto soa melhor lar que uma cansada e velha União Europeia”, escreve o FT, numa alusão aos avanços e recuos do Velho Continente em lidar com a crise de dívida soberana.

Além disso referem que a UE considera Portugal problemático: “Sem governo, elevada resistência à austeridade e crónico desempenho económico”.

as medidas a tomar pelo FMI são, ou incluem, aumentar impostos, eliminar subsídio de férias e de Natal, despedir funcionários públicos, cortar serviços.

O FMI nao pode tomar nem impor medidas dessas. O FMI pode e exigir condicoes ao governo num possivel bailout que forcem o governo a tomar essas medidas. E pelo meio usar o esquema PONZI do BCE para emprestar dinheiro…

Vigarice, em cima de vigarice, dinheiro virtual em cima de dinheiro virtual, e o pessoal a esfregar as maos que agora e que e, nao tarda nada o cartao de credito vai comcecar a bombar de novo.

Ja agora, acreditam mesmo que e um gajo que nunca teve um dia de trabalho na vida e que nunca geriu mais que a coleccao de dvd’s que vai resolver isso?..

Fazendo as contas de 2009 para cá, já perdi mais do que um subsídio de férias ou de Natal. :think:

Apesar de achar que dado ao beco sem saída em que já nos encontramos uma mudança de Governo fazer pouca diferença a curto prazo, e por isso achar a decisão de Sócrates algo desnecessária, acho sempre piada à maioria da população.

Há menos de 2 semanas talvez, Portugal pedia a gritos e pontapés a demissão do Governo. Na 5ª feira, no rescaldo da demissão de Sócrates, um sentimento de arrependimento como que invadiu a população, e de repente a maioria começou a pensar que se calhar isto não devia ter acontecido.
Será que foi porque se demitiu um governo da moralista e samaritana esquerda, deixando agora o caminho aberto para um possível governo da vil e cruel direita?
Dá que pensar…

teres o PS ou PSD (com ou sem CDS) a governar é precisamente a mesma coisa. Depois do PS ter aprovado de mão dada com PSD, o conjunto de medidas de direita e de classe que todos conhecemos vai meter agora meter a k7 dos defensores do Estado social e dos pobrezinhos. :hand:

Em Portugal, tal como no Sporting, é preciso mudar e sair do ciclo vicioso que nos trouxe ao estado actual.

Mas o PCP e o BE não querem chegar ao poder, o seu discurso reflecte isso mesmo. O Zé Povinho sabe que o discurso destes senhores é sempre o mesmo e as medidas que gostariam de ser implementadas não passam de boas acções, esbarravam com a realidade do país, além, claro, de Bruxelas. Ninguém os leva a sério…

Nao querem porque nao podem.

O PC nao tem nada a oferecer e eles sabem-no bem. O PC portugues ainda nao encontrou a rota dele pos-muro, sempre viveram no passado e agora sao incapazes de olhar para o futuro continuando refens do passado. Ate resolver esse dilema nao se metem em aventuras.

O BE e um clube de amigos que se pode dissolver tao depressa como se formou. O ‘core’ do BE nao e suficiente sequer para ser coligacao, e os satelites vao e veem nao garantindo consistencia que lhes permita sequer ousar sentar-se num governo.

E que tal os Ingleses juntarem-se à Índia? Estes têm o dobro do PIB da Inglaterra, que também não está a passar um tempo auspicioso, financeiramente falando…