Tu vieste gozar com uma notícia que apontava para factores externos como justificação da subida drástica (foi-o, ao contrário da evolução anterior) que houve nas últimas semanas da taxa de juro da dívida portuguesa. Notícia essa que era assertiva, na verdade.
O tipo estava certo e tu fizeste figura de parvo por vir gozar com ela. O resto é malabarismos. Portanto, vai chamar charlatão à tua prima.
PSP a fazer o manequim challenge… porque carga de água é que esta gente há-de fazer estas palhaçadas no horário de trabalho, com a farda oficial de serviço?
Mas pagamos por um serviço de segurança ou por um serviço de palhaços? Se eu quiser palhaços, vou ao circo…
Que ridículo. É uma força de segurança, não são os faxineiros do Hospital da Misericórdia.
O actual governo - e seus compagnons - achar que o crescimento económico verificado teve/tem qualquer coisa que ver com a política seguida desde a formação da chamada Geringonça é uma piada de mau gosto.
Para não me alongar muito sobre algo que é evidente, a correspondência entre as prioridades da política económica da Geringonça e o sustentáculo do crescimento económico verificado é diminuta.
Este crescimento económico é positivo, mas é mentira que qualquer crescimento económico seja sempre positivo.
Vai ser giro ver se a mesma tónica se mantém quando não houver crescimento económico… ah e tal que não tem nada a ver com a Geringonça… mas não vai acontecer, nessa altura o bode vai ser o Costa, obviamente. A cassette já está tão entranhada que o próprio Jerónimo já deve ter dificuldade em acompanhar.
Falando em manequim challenge, é a melhor forma de caracterizar a acção e o discurso político do PSD nesta última semana. Este resultado da economia, sobretudo em comparação com o que se passou neste trimestre europeu, congelou por completo o PSD, acaba por ser natural, dado o fraco discurso político, sempre em torno do mesmo, o fracasso deste Governo. É que há imenso por onde criticar, mas sobretudo mostrar uma alternativa, o PSD anda à deriva e esta direcção de Passos Coelho, a mim parece que ninguém se quer “queimar”, já entenderam que o líder está a perder influência, carisma e liderança.
Súbditos da Sua Alteza Real, Elizabete II, a Rainha do Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Jamaica, Barbados Granada, Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão, Tuvalu, Santa Lucia, São Vicente e Granadinas, Belize, Antígua e Barbuda, São Cristóvão e Nevis e Chefe da Commonwealth,
Venho, por este meio, pedir desculpa pelo comportamento inadequado do nosso presidente da república perante a vossa rainha. Quando o escolhemos para o cargo tomamos em consideração todas as alternativas. Sabíamos que os candidatos sofriam de perturbações mentais graves, por isso optamos pelo que nos pareceu capaz de comer com faca e garfo e com a boca fechada durante grande parte do tempo. A função do presidente da república de Portugal é a de legitimar os bananas do governo e fazer cumprir a constituição da república, um documento iterativo que vai sendo interpretado como aparentar conveniente num dado momento pelo colectivo de juízes que os partidos nomeiam (com a excepção de três, que são nomeados pelos próprios, que quando mija um português mijam logo dois ou três), daí que não seja importante escolher alguém que se saiba comportar.
Compreendo que estejam habituados a um sistema de ordenamento político diferente e que esperem encontrar chefes de estado que acumulam com palhaços apenas quando oriundos de países totalitários e notoriamente despóticos. No nosso caso é diferente: não é uma ditadura de indivíduos com fato de treino, é uma oligarquia judicial abençoada pelos grupos de comunicação social e pela apetência do português para o papel de corno.
O nosso presidente gosta de contar histórias que o incluam, como menino deslumbrado que ainda é, pronto para a selfie de ocasião e rendido aos afectos que tanto agradam aos progressistas, aqueles que não julgam o pecado e sim o pecador, para usar conceitos bíblicos de fácil compreensão. Se tivessem que escolher entre as alternativas com que nos confrontamos, talvez tivessem escolhido o candidato Tino de Rans, um calceteiro que seria ideal para o cargo não fossem os maus dentes. Anteriormente caímos no erro de eleger uma pessoa que comia Bolo-Rei com a boca aberta e juramos que não repetiríamos a dose.
Peço desculpa em meu nome e do das pessoas que se revêm na necessidade de explicar as tristes figuras do nosso presidente no estrangeiro. Por favor, não nos bombardeiem: já temos problemas de sobra com o badocha do primeiro-ministro que come hambúrgueres na boda do seu próprio casamento.