Política Nacional - Parte 3

Sem o estado social que foi criado com a ajuda da esquerda, mais de metade de Portugal viva na miséria e em bairros de lata.
E esses miseráveis seriam muitos daqueles que votaram CH ontem.

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O mais incrível é que a malta que votou CH não sabe nenhuma ideia/proposta do CH sem ser ‘acabar com a imigração’. Estou curioso para perceber o que o CH vai fazer quando os empresários portugueses vierem, mais uma vez, para a TV dizer que precisam de trabalhadores estrangeiros.

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O estado de coisas atual leva a que quem não quer trabalhar o possa fazer e continuar a usufruir de uma série de regalias que o estado lhes disponibiliza. E isso é um problema para quem trabalha e contribui. Mas o maior problema é trabalhar, pagar impostos e mesmo assim ter de viver num bairro de lata porque os rendimentos (menos impostos) não são suficientes.
Isso leva a um gigante sentimento de injustiça que se traduz num Chega com mais de 20% dos votos.

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Opá, vai ver se está a chover na lua.

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Gosto muito do SSP e acho que a nível ideológico é o tipo de pessoa que o PS precisa para a chamar novamente o eleitorado do centro.

Agora, além dos “problemas internos”, sinceramente não o consigo imaginar num cenário de campanha. O homem parece sempre tão enfastiado que mais cedo ou mais tarde ia mandar alguém que o intrepele para um sítio :sweat_smile:

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O problema não é o Estado Social. O problema é o controlo que é feito da redistribuição da riqueza e as injustiças sociais visíveis e sem solução.

Compreende-se que existam casas sociais com rendas baixíssimas. O que não se compreende é que existam casas sociais com rendas baixíssimas atribuídas a pessoas que, claramente, não precisam de casas sociais com rendas baixíssimas, não se coíbem de exteriorizar sinais de riqueza e andam a usufruir das contribuições dos outros.

Isto sim, é problemático e é o que nos querem mandar à cara. E sim, é uma generalização de casos específicos.

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Lá está… o problema é este estado social.

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Não é com Luís Carneiro, com quem simpatizo bastante, que o PS vai recuperar. O Ventura vai arrasá-lo com a questão da extinção do SEF e com a entrada de imigrantes sem verificação de cadastro. Luís Carneiro devia aguardar um pouco mais.

É muito importante que o PS recupere, pelo menos enquanto ou se não houver alternativa ao centro.

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Exceçôes nâo sâo regras.

O problema do estado social desde há anos é nâo obrigar a haver mais distribuiçâo.

O estado trata em geral bem quem trabalha para ele.
Quem não o faz é o privado!
Esses querem-te pagar o salário mínimo (e choram baba e ranho quando sobe), não te querem pagar mais quando o fazes por turnos ou fins de semana.
É o privado que trata e paga mal quem para eles trabalham.

Mas os “inteligentes” querem mais privado.
A conselho de quem? Do privado!

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É problemático, mas será mais problemático que a fuga ao fisco ou as fortunas que não pagam um cêntimo de impostos?

Na realidade devia ser controlado, mas é uma gota no oceano. Com o resto que é bastante mais prejudicial poucos se preocupam.

Tive a tua laia vai sofrer que nem cães, mas é disto que gostas.
Só rir. :rofl:

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Marant, penso que fui um dos que até te disse, que era melhor não ir a eleições novamente, até porque se ia gastar tanto dinheiro para ficar tudo na mesma e no entanto tu foste um que insistia nisso, que tinha de ser o povo a validar se era correcto em nova eleições.. pois bem, saiu pior que o previsto e com a incapacidade do PS, saiem reforçados, tanto Montenegro, como Ventura à custa do PNS que não soube nem ler, nem jogar com o que tinha.

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Esperemos que nao.
Por varios motivos, o PS nao deve governar com o PSD.
O PS tem de ser a alternativa ao PSD.
O problema do PSD durante o reinado da esquerda foi ter passado anos a quererem ser so alternancia.
Em 2015 o Costa criou um novo ambiente politico. Nao da para voltar ao passado e desfazer essa divisao. O PS tem de liderar a esquerda e ser a alternativa de esquerda, enquanto o PSD tem de liderar a direita e ser a alternativa de direita. Qualquer outro cenario so vai servir para beneficiar extremos quer de um lado, quer do outro. Que tambem tem o seu papel no sistema democratico, mas que deve ser contido.

Eu, pessoalmente, ja considero o nivel de votacao no Chega preocupante. O Chega nao pode crescer mais do que isto. E para isso e necessario que o PSD governe a direita e a responder aos problemas da maioria dos eleitores.

E quais sao essas solucoes?

A fruta apanha-se na mesma. Eu prefiro pagar a fruta ligeiramente mais cara, que ter que pagar o ‘resto’ que sao muito mais caro no medio e longo prazo.

Tem que existir aqui um esforco concertado para obrigar esta malta a pagar melhor ou inovar enquanto nao se permite que algumas pessoas consigam viver sem ser a trabalhar quando ha trabalho para fazer.

Sim, porque o estado social foi uma conquista unicamente da esquerda. Sem esquerda nao havia estado social. Enfim.

Faz lembrar as outras eleicoes todas dos ultimos 50 anos onde 90% dos votantes nunca leram os programas dos partidos em que votaram.
Um choque.

Trata demasiado bem. O problema e esse.

Seja bem aparecido!

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O PNS pode ser muita coisa, ter pouco carisma etc., mas o haver eleições não foi de todo culpa ou responsabilidade sua.
Foi Montenegro que forçou a situação.

Que o resultado destas eleições não tenha resolvido nada, ou até tenha piorado a situação, é lamentável mas tem que ser aceite.

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Sim, mas ultimamente foi o PNS que permitiu que tal acontecesse, quando tantos aqui o diziam, que ao chumbar a moção de confiança estava cair no risco da imprevisibilidade dessa decisão. E eu que até achava que ia voltar tudo ao mesmo com novas eleições, afinal ainda saiu pior a emenda que o soneto.

Ao PS bastava abster-se e o governo não caia, o Montenegro nem sequer saía reforçado da moção de confiança já que está passava unicamente com o apoio dos partidos do governo.
Logo sim a culpa da crise política não foi só do PS mas também foi do PS.

Se o PS não tivesse chumbado a moção de confiança e o governo continuasse era como dizer que a situação Montenegro e as suas peripécias com a Spinumviva é completamente normal.
O que nâo é, de todo.

E vamos ver que influência isso vai ter ainda para agora formar governo.
A história ainda nâo acabou.

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Vai lá convencê-los, então. É que estamos a falar, maioritariamente, de produto de estufa, onde a inovação é difícil de instalar, e em que as margens não são tão reduzidas quantos as do agricultor tradicional. Não estamos a falar da fruta que nos chega à mesa. Esta, por norma, é absorvida por mercados que pagam melhor que o nosso. Ainda assim, apesar das implicações ambientais (e da polémica com a sra do PAN, que detinha parte em negócios dessa natureza mas que, por vender as participações nos negócios que o marido reteve, achou que isso se equiparava à bula papal), o negócio floresceu e foi tema da exploração dos imigrantes (que não era inteiramente verdadeiro) que chamou a atenção das pessoas para o fenómeno, que ali se desenvolvia há já alguns anos.

Aliás, a raiz da emigração do Nepal, Bangladesh ou Índia está no litoral alentejano. E, que eu saiba, as empresas que lucraram com esse movimento migratório e que o impulsionaram à exaustão, com a plena conivência dos sucessivos Governos (e isto é bastante anterior ao Governo do António Costa), continuam a operar.

Há cerca de 12 anos, que é quando a minha memória identifica, de forma concreta, a intervenção de colegas meus em processos de legalização, o fator decisivo para se recorrer a mão de obra estrangeira não decorria, solitariamente, de quanto era pago. Mais do que o valor dos salários, o que encontrava maior resistência nos autóctones era a dureza do trabalho e o horário de trabalho (com desinteresse nas horas extraordinárias que lhes eram pedidas).

Mas, num país em que, cada vez mais, se olha para o “canudo”, também não é fácil gente disponível para trabalhar em trabalhos menos “capacitados”.

Aliás, eu dei o exemplo da fruta, mas na construção civil, que é um sector que costumava pagar bem, muita gente queixa-se da falta de mão de obra, minimamente, qualificada.

Vive-se num país que vive na vertigem do ensino superior, por paradoxal que possa parecer, em face da realidade social do território, e deixou-se depreciar socialmente o conceito do curso técnico e profissional. Como nem todos vão para faculdade, dos outros, poucos vão para uma via profissionalizada do ensino.

Temos um sério problema estrutural neste país, que também passa pela falta de incentivo à natalidade. Isso não se resolve em pouco tempo, nem sem que haja um pacto de regime.

No entretanto, brinca-se entre esquerda e direita, quando o que move a vida das pessoas é outra coisa.

Não podia aprovar uma moção de confiança depois de tudo o que se soube sobre Montenegro, PNS ficou sem opções. O correcto era o próprio Montenegro pedir a demissão. Aqui é caso para dizer que o crime compensa.