Eu enviei o mail, não custa chover no molhado, ainda que já tenha tendinites nas mãos, os olhos nublados, esteja gordo, velho e careca, não viro a cara a poder malhar nestes gajos.
Frede, talvez devesses procurar os topicos sobre as eleições e assembleia geral, não sei se migraram para este fórum ou não e perceberás o que é ser D.Quixote, eu sou um deles, mas já não tenho a Dulcineia e vou a caminho de Sancho Panza… :arrow:
Vejam as coisas pelo lado positivo: o Pedro Afra assume posições de maior relevância, mas o Rui Meireles e o Armando Santos vão-se embora. Isto segundo a notícia d’ O Jogo:
[i]Rui Meireles e Armando Santos podem ser os “sacrificados”
O processo de reorganização orgânica a que o Grupo Sporting será submetido deverá afectar directamente a rede de direcções-gerais que está na base da estrutura decisória actual. Actualmente, são quatro as áreas em que esta está dividida, sob a tutela da Sporting, Património e Marketing, cuja administração é composta por Filipe Soares Franco – presidente –, Silva e Costa e Filipe Nobre Guedes: Comercial e Marketing – dirigida por Pedro Afra; Jurídica – Pedro Batalha Ribeiro; Instalações e Operações – Armando Santos; e Financeira – Rui Meireles. A estas, há que acrescentar a direcção de Comunicação, a cargo de Miguel Salema Garção – contempla ainda o jornal e o “site” do clube –, que reporta directamente ao presidente do clube. À margem deste processo estão as participadas Sporting, Multimédia e Sporting, SAD, cujas áreas de negócio obedecem a diferentes critérios e mercados diversos. As características específicas das áreas jurídicas e de comunicação, bem como as estruturas especializadas e diferenciadas delas dependentes, não devem permitir grandes alterações, razão pela qual é natural que sejam os departamentos financeiro e de operações os mais afectados.
Assim, como consequência das mudanças a operar no âmbito do resultado do referido estudo elaborado por uma consultora independente, Rui Meireles e Armando Santos podem estar de saída do grupo, por se tornarem excedentárias as funções que ocupam no momento presente.[/i]
Não posso ver como positivo o principal responsável directo ser promovido. As áreas que ele dirige são as que piores resultados apresentam, para além do facto de pessoalmente ele ser, profissionalmente, mediocre.
O sucesso empresarial do Sporting passa obrigatoriamente pelo sucesso da área comercial.
Vejamos:
O Sporting tem de equilibrar as contas. Para isso tem de reduzir os custos ao máximo. Já o fez! Não será possível continuar a ter uma equipa competitiva com menos dinheiro que o plantel custa actualmente. A Academia está maximizada, tendo nós dificuldade em gerir todos os miúdos que saem neste momento. Enfim, dificilmente podemos cortar de forma significativa nos custos. Até porque se vendeu tudo o que estava a dar prejuízo ao Sporting. Na minha opinião erradamente porque o problema essencial foi de gestão ruinosa…
Assim só resta uma política de maximização das receitas.
Por um lado nos sucessos desportivos que nos trazem mais valias directas, Champions, boa classificação campeonato etc. Por outro teremos de actuar nas áreas ditas comerciais do Clube. A saber: aumento do número de sócios, aumento das vendas merchandising e no caso concreto teria passado pela gestão eficaz do Alvaláxia assim como do restante património não desportivo - lembram-se do projecto Roquete basear-se nas estruturas não desportivas para rentabilizar a construção do novo Estádio?? Esta última foi a mais ruinosa e a que teve o dedo mágico do Afra!!!
Resumindo: a única forma de aumentar receitas é através das áreas que esse senhor dirigiu pessoalmente com resultados absolutamente ruinosos para o Clube.
Desafio alguém para me dizer uma coisa positiva que este senhor realizou ou projectou no nosso Clube!!
Rui Meireles teve um conflito directo com FSF - por ter almoçado com Abrantes Mendes pouco depois das eleições -, que até foi noticiado na altura. Daí que a sua saída é meramente política. Mas não é a área financeira que apresenta problemas de maior. A estratégia para reduzir o passivo e abater os juros está no com caminho.
Sei também que existem problemas semelhantes, aos de Rui M. com Pedro Batalha Ribeiro. Mas estes são os problemas dos amigos.
Nessa lógica é promovido o Afra… que ao que dizem até é lampião… :cartao:
Também já enviei o meu email.
Usei o standard que está no primeiro post e acrescentei" Espero que tenham em atenção a opinião de sócios e simpatizantes".
Não devem ler sequer o email mas pelo menos enviei.
Não é totalmente verdade. Porque estive envolvido num estudo aprofundado sobre o universo empresarial do Sporting levado a cabo por uma consultora internacional durante o ano de 2005, posso afirmar que os custos salariais anuais havidos APENAS com quadros superiores de todo o grupo (incluindo os “fringe benefits”) era cerca de 1/6 dos custos havidos com o plantel profissional de futebol. Não quero adiantar muito, por questões deontológicas, sobre o teor das medidas correctivas sugeridas mas posso dizer que um dos “main goals” a atingir era a extinção e a redução de funções de topo, muitas delas sobrepostas, de modo a levar os valores da rubrica vencimentos para cerca de metade! E sei que ainda há bastante por onde cortar!!!
Toda a razão nesse ponto Luke. Queria referir-me aos custos directamente ligados à estrutura desportiva que são os mais visíveis.
Relativamente ao ponto que referes era muito interessante saber quanto ganham esses directores todos… Muito mesmo…
Como também referes e bem, alguns deles por terem funções sobrepostas, e outras completamente esvaziadas - como é o caso do Afra, que ao ficar sem a gestão do Alvaláxia e do merchandising resta-lhe menos ainda para aquilo que produz.
Tinha esperança na posição do Miguel Ribeiro Teles, que segundo informações que tinha, estava muito crítico da forma como a estrutura estava a funcionar e queria fazer uma razia interna. Mas pelos vistos lá vai o Afra de arquinho e balão…
Muitas vezes me referi à demência de ter um grupo com 7 ou 8 sociedades, todas com os seus administradores, assessores, ROCs, administrativos, etc., e ao facto de tudo isto servir para alimentar uma clientela parasitária de amigos, sobrinhos e afilhados.
Mas confesso que não imaginava que a proporção do seu peso no universo das despesas do Clube fosse tão chocante. Incrível, repito. >:D
para além de carta escrita enviada pelos CTT, que outras formas existem para contactar formalmente a direcção do clube?
É que pelo site obrigam-nos a usar aquele formulario parvo que limita os caracteres escritos, e que no final ainda vão para a sportinveste e não directamente para o clube.
Não são 7 ou 8 mas sim umas 3 ou 4.
Que por sua vez ainda terceirizam algumas funções, por exemplo o site é gerido pela Sportinveste e não pela Sporting Multimédia.
Ou seja, às tantas no total dessas empresas existem pouco mais do que 50 efectivos (e estou a chutar um número alto), onde vamos lá, 10 ocupam cargos de chefia e 40 cargos técnicos ou administrativos. E pelos vistos todos devem ganhar muito bem.
O Sporting gere directamente o seu património não desportivo, o merchandising, o site, a venda das game box etc etc.
Seriam estas as funções dos tais gestores, acessores e demais funcionários das empresas do Clube.
Os resultados desta política foram péssimos! O património não desportivo estava a dar prejuízo, não tinhamos capacidade para gerir nem a loja do Clube quanto mais o merchandising próprio a nível global. Assim esta via foi parcialmente abandonada com a venda do património não desportivo, a passagem do merchandising para a tbz, e o site para a sportinvet entre outros exemplos.
O Sporting contrata estruturas exteriores para gerirem o site, o merchanising (tbz), o património (neste caso, vendeu-o pura e simplesmente, ficando liberto de qualquer tipo de gestão sobre o mesmo), etc etc
Mas neste segundo caso, não faz sentido continuar com a mesma estrutura que possuia inicialmente quando tinha a seu cargo a gestão directa de tudo o que já não tem!
Esse é o problema, para mais agravado pela informação do Luke, que os custos com a estrutura empresarial a representar 1/6 do valor do custo do plantel!!! Realmente inacreditável.
É certo que o Sporting tem em marcha uma reestruturação de pessoal para cortar custos, mas o problema é que está a deixar na sua estrutura as maçãs podres… pagas a peso de ouro!!!
O mérito não existe nas estruturas empresariais do Sporting. Apenas a maior ou menor proximidade com a direcção. Para que, depois de mudar a direcção, ter de indemnizar outra vez a peso de ouro, os amigos da direcção anterior para colocar outros novos amigos de uma eventual nova direcção que receberão o mesmo ouro dos antigos… Caso Rui Meireles, muito amigo de Dias da Cunha, odiado por Soares Franco.
Se os resultados aparecessem, eu até nem me importaria. A verdade é que não só não aparecem como a estrutura fica mais «gorda».
É a ploítica dos amigos… ainda por cima amigos incompetentes, destes o Sporting não precisa…
Actualmente existe um programa de emagrecimento, pelo que algumas terão sido dissolvidas, mas chegaram a ser estas. E como dizes, serviam para quê? Quantas se sobrepõem nas suas funções? Quantas entregaram a gestão da sua operação a terceiros? Quantas existem apenas para prestar serviços a outras sociedades do grupo?
Exactamente FLL. O emagrecimento deu-se depois das conclusões desse referido estudo.
E, para esclarecer o ARMAS, o número de QS nas condições elegíveis para figurarem nesta selecção era de 24!!
Os “fringe benefits” incluiam cartão de crédito com valores de plafond que iam dos 2.500 euros aos de valor ilimitado. Contabilizados juntamente com as gasolinas, carros (alto padrão), prémios de desempenho (sim havia-os é verdade) esta súcia toda junta custava mais de 200 mil euros/mês.
Fico por aqui!
Uma correcção - o rácio era de 1/8 e não 1/6 dos valores dos vencimentos do plantel. Peço desculpa pelo lapso mas já lá vão uns anitos sobre o estudo e estive a rever alguns dados. No entanto isso em nada atenua a irracionalidade da coisa.
Uma dessas a negrito, deve ter sido logo dissolvida assim que o novo estádio entrou em funcionamento e se finalizou o derrube do antigo.
Quanto ao resto, segundo o site oficial do nosso querido clube existem apenas as seguintes empresas:
Sporting SGPS
Sporting SAD
Sporting Património e Marketing
Sporting Multimédia
Ou seja, 4, sendo que a primeira (SGPS) comanda as 3 de baixo.
Portanto já foi feito algum emagrecimento, mas pelos vistos ainda não o suficiente. Mas acredito que lá irão chegar.
Quantas entregaram a gestão da sua operação a terceiros? Quantas existem apenas para prestar serviços a outras sociedades do grupo?
O entregar a terceiros viabiliza o emagrecimento do pessoal, e teoricamente o melhor controlo dos custos (falta saber como ficam os ganhos). E a existencia de empresas que prestam serviços a outras sociedades do grupo, é uma prática comum em grupos empresariais.
O que me parece que tem acontecido é que chegou-se à conclusão que o Sporting não tem dimensão para se transformar num grande grupo empresarial, e não tarda vao reduzir as empresas a 3, a SGPS, a SAD (para o futebol) e outra para actividades externas ao futebol.
Mais tarde, quando finalmente o Sporting atingir uma maturidade empresarial (e os incompetentes saírem), poderão aumentar novamente o número de sociedades.