[Pavilhão JR] Sporting rompe com Somague e entrega construção à Ferreira Build Power

Record: Sporting rompe com Somague e entrega obra à Ferreira Build Power

Edit: o pouco que consegui tirar, a notícia é premium:

A Somague, empresa vencedora do concurso para a construção do Pavilhão João Rocha, foi afastada da execução do projeto. [b]Motivo, de acordo com o Sporting: Pretendia acrescentar valores adicionais ao valor fechado, alterar as condições contratuais estabelecidas e informar que não estavam reunidas as condições para a assinatura do contrato, nos termos inicialmente negociados e subjacentes ao concurso[/b].

Espero que isto não altere tudo (construção, datas, etc)… ??? ??? ???

Por essa notícia dá a entender que a Somague se portou muito mal.
Entregam um orçamento e depois querem alterar as coisas?
Devem ter andado a gozar com o Sporting.

A Somague que se f***

Mais uma vez, excelente trabalho da direcção em colocar os interesses do SCP em 1º lugar. De outra forma não faria sentido. Felizmente o tempo das derrapagens orçamentais já lá vai.

Como disseram em cima, só espero que a alteração para outra empresa (neste caso a Ferreira Build Power) não altere datas (início de construção, etc).

Alguém tem fotos do pavilhão, que afinal vai ser construído?

Mais pormenores:

http://www.cmjornal.xl.pt/desporto/modalidades/detalhe/sporting_suspende_acordo_com_somague.html

[font=bentonsanscond-regular, tahoma, geneva, sans-serif][size=16px]O Sporting anunciou que suspendeu o acordo com a Somague para a construção do Pavilhão João Rocha, por incumprimento do previamente estabelecido, e na sexta-feira adjudicou a obra à Ferreira Build Power, segunda classificada no concurso. [/size][/font]

Em comunicado, o Sporting diz que tomou conhecimento através da FICOPE, empresa coordenadora geral do processo de concessão e construção do pavilhão, de que a Somague informou a 2 de abril que “não estavam reunidas as condições para a assinatura do contrato nos termos inicialmente negociados e subjacentes ao concurso efetuado” e que pretendia acrescentar valores aos 7,2 milhões de euros definidos em janeiro, passando o custo da obra para 7,8 milhões mais IVA.

“Tais alterações pretendidas pela Somague que violavam gravemente as condições do Programa de Concurso e de Cadernos de Encargos importariam um novo valor para a obra de 7.818.900 euros mais IVA, num acréscimo de 618.900 euros mais IVA que admitiam poder ainda ser aumentado”, afirma o Sporting.

Depois de uma reunião entre as partes, a 6 de abril, com a presença, entre outros, dos presidentes do Sporting, Bruno de Carvalho, e da Somague, Rui Vieira de Sá, e na qual, segundo os ‘leões’, este terá garantido que tudo estava ultrapassado, a construtora reafirmou no dia seguinte e reiterou a 15 de abril que haveria custos adicionais, propondo a alteração de condições de contratação estabelecidas no concurso.

O Sporting diz que, perante estes factos, a direção solicitou um parecer à FICOPE e esta considerou que um valor de 150 mil euros, para instalações especiais, nomeadamente ar condicionado em várias áreas, e outro de 137 mil, para acréscimo de balneários, aumento da área global em 500m2, instalação de um elevador e de uma plataforma elétrica para acesso de deficientes motores ao museu, eram custos que deviam estar incluídos na proposta base.

O restante valor de 331 mil euros corresponde à instalação de tabelas de basquetebol eletromecânicas rebatíveis, “que foi verificado ao longo do processo de desenvolvimento do projeto serem fundamentais”, e que não estava incluído no valor inicial da Somague. A isto ainda acrescia o valor da alteração do campo de futebol 5 para futebol 7 e respetivos balneários.

“Somos assim da opinião que a Somague, posteriormente às negociações efetuadas, não só pretendeu perverter o programa do concurso e caderno de encargos, como abandonou o conceito estabelecido no concurso, da realização da empreitada no regime de preço global - ‘chave na mão’. Assim sendo não se encontram reunidas as condições de confiança para que o Sporting possa celebrar a contratação da obra (…) com a Somague”, lê-se no parecer da FICOPE que o Sporting recebeu a 30 de abril.

Quatro dias depois, e na sequência do parecer, a direção do clube decidiu suspender o processo e “solicitar ao departamento jurídico do SCP que recolha a factualidade julgada conveniente no sentido de acionar judicialmente a Somague Engenharia SA pelos danos resultantes da sua conduta (…) desvirtuando o acordado, implicando atrasos e obrigando a novas diligências com os necessários custos para o SCP dos quais entende este ser devidamente ressarcido”.

A FICOPE retomou então negociações com Ferreira Build Power, que tinha ficado em segundo lugar no concurso para edificação do pavilhão e que, segundo o Sporting, apresentou uma proposta de 7,5 milhões de euros, incluindo os trabalhos que a Somague considerava adicionais, bem como o campo de futebol 7, os respetivos balneários e muros de suporte e tabelas eletromecânicas, por um valor de 297 mil euros mais IVA.

O Sporting adjudicou a empreitada e assinou contrato na sexta-feira com esta empresa, que se comprometeu a ter a obra concluída até ao final do ano de 2016, estando a inauguração do pavilhão prevista para março de 2017. A apresentação do projeto aos sócios está marcada para 28 de junho, em Assembleia-Geral.

Fico só desiludido por achava o projecto lindo, adorei o pavilhão. Mas a Somague é só lampiões, logo queriam passar nos à perna…ou seja ganhavam o concurso com o valor e depois acrescentava outro, mas enganaram se o tempo dos lambuças acabou e as pessoas continuam a não acreditar nisso.

Comigo podem contar com 100€ e vão mas é a CML e queremos construir um pavilhão para 5000 pessoas ainda mais divinal que o projecto da somague.

Bruno de carvalho vai colocar o Sporting no trilho das vitórias não tenho dúvidas disso, mas para tal os sócios e simpatizantes tem que tomar um papel ativo.

Se for verdade, a 200% com a Direcção. Está na altura das pessoas/empresas serem responsáveis e responsabilizadas pelos compromissos que assumem. Querem mais dinheiro ainda antes da obra começar? Ora vão gozar com outro. ::slight_smile:

nada de novo, da parte da somague. é prática habitual (não falo apenas desta empresa, em particular) neste tipo de situações.
gostei (muito) da forma célere como a direcção resolveu o assunto.

um pormenor. no ponto 3 do comunicado lê-se:

“… propor a alteração das condições de contratação estabelecidas no Concurso o que levaria a que este deixa-se de ser uma empreitada por preço global…”

fd-se! deixa-se? caramba… um assunto destes e não há o cuidado de verificar o português (por alguém que saiba português) antes de publicar?
é um pormenor, eu sei. mas incomodou-me.

Infelizmente é verdade. Há aí muita empresa de contrução que pretende “extorquir” dinheiro extra após os concursos.

«Cumprindo os necessários critérios de rigor, transparência e exigência escrupulosa sobre os cumprimentos das regras estabelecidas no concurso de concessão e construção do novo Pavilhão João Rocha e demais trabalhos do Plano de Pormenor Alvalade XXI e face à necessidade de um célere procedimento sobre o mesmo, a Direção do Sporting Clube de Portugal esclarece:

1 – A Direção do SCP tomou conhecimento através da FICOPE, Lda empresa coordenadora geral do processo de concessão e construção do Pavilhão João Rocha e demais trabalhos do Plano de Pormenor Alvalade XXI de que a SOMAGUE depois de a 8 de Janeiro de 2015 ter fechado o valor da obra em 7.200.000,00€, e após a 27 de Março de 2015 ter sido feito o lançamento oficial da primeira pedra da construção do Pavilhão, veio de forma surpreendente informar, a 2 de Abril de 2015, por email e reunião, que pretendia acrescentar valores adicionais ao valor fechado, alterar as condições contratuais estabelecidas e informar que “não estavam reunidas as condições para a assinatura do contrato nos termos inicialmente negociados e subjacentes ao concurso efetuado”.

Tais alterações pretendidas pela SOMAGUE que violavam gravemente as condições do Programa de Concurso e de Cadernos de Encargos importariam um novo valor para a obra de 7.818.900€+IVA, num acréscimo de 618.900€+IVA que admitiam poder ainda ser aumentado.

2 - Perante estes factos totalmente inaceitáveis e violadores dos princípios do programa-base do concurso, foi acordado entre a FICOPE e a Direção do Sporting a promoção de uma reunião no Estádio José Alvalade, no dia 6 de Abril de 2015 que contou com as presenças do Presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, do vicepresidente, Comandante Vicente Moura, do Presidente da SOMAGUE, Engenheiro Rui Ferreira Vieira de Sá, do Diretor Comercial da SOMAGUE, Carlos Carvalho e da equipa responsável da FICOPE.

No decurso da reunião foi garantido por parte do presidente da SOMAGUE de que todas as questões estavam ultrapassadas, o que seria formalizado no dia seguinte, após uma reunião interna da empresa.

3 - Lamentavelmente e ao contrário do compromisso expressamente assumido pelo presidente da SOMAGUE, no dia seguinte, 7 de Abril, e posteriormente reafirmado a 15 de Abril, a Somague via email volta a referir que haverá custos adicionais e que não estão reunidas as condições para a assinatura dos termos do contrato, voltando a propor a alteração das condições de contratação estabelecidas no Concurso o que levaria a que este deixa-se de ser uma empreitada por preço global – “chave na mão” – para passar a ser constituído por uma empreitada de estrutura numa primeira fase e por uma empreitada de acabamentos e instalações a levar a efeito após a conclusão dos projetos de execução, solução esta que conduziria a uma incógnita de preço final fixo – “chave na mão”.

4 – Perante estes factos, de imediato a Direção do Sporting Clube de Portugal solicitou um parecer à FICOPE com uma análise exaustiva e pormenorizada sobre todo o processo e respetiva proposta de decisão.

5 – O parecer foi recebido a 30 de Abril (em anexo ao presente comunicado). A 4 de Maio a Direção do Sporting Clube de Portugal em reunião extraordinária decidiu por unanimidade:

a) Dar provimento imediato ao parecer da FICOPE, adoptando a indicação de suspender o processo com a SOMAGUE por não estarem de todo reunidas as necessárias condições de confiança face ao expressamente estabelecido no Programa de Concurso, e dando expressas indicações para uma célere decisão sobre o tema, de acordo com os termos procedimentais do concurso referenciado.

b) Solicitar ao departamento jurídico do SCP que recolha a factualidade julgada conveniente no sentido de acionar judicialmente a Somague Engenharia SA pelos danos resultantes da sua conduta em sede de responsabilidade pré- contratual, atento o seu comportamento após a cerimónia de lançamento da primeira pedra e antes ainda da assinatura do contrato ao surgir com inusitadas exigências de última hora desvirtuando o acordado, implicando atrasos e obrigando a novas diligências com os necessários custos para o SCP dos quais entende este ser devidamente ressarcido.

6 – No dia 7 de Maio de 2015, a FICOPE dando cumprimento ao expresso na alínea a) do ponto 5 do presente comunicado com vista a “uma célere decisão sobre o tema de acordo com os termos procedimentais do concurso referenciado”, enviou parecer (anexo também ao presente comunicado) onde informa que:

a) A FICOPE retomou “negociações com a empresa Ferreira Build Power, que se tinha posicionado em segundo lugar no concurso de concepção e construção da obra supracitada”.

b) Esta empresa manifestou-se “totalmente aberta a aceitar as condições contratuais e as condições do programa de concurso que estabelecem a realização de uma empreitada por preço global – “chave na mão”.

c) Os trabalhos excluídos e/ou reivindicados pela SOMAGUE numa fase pré contratual e em violação da proposta previamente apresentada pela mesma empresa se encontram incluídos na proposta da Ferreira Build Power.

d) A proposta da Ferreira Build Power inclui ainda, nestas segundas negociações “um conjunto de trabalhos não constantes no concurso inicial nem na proposta da Somague” que se consideram “importantes mais-valias para o projeto desportivo, a saber: - campo de jogos de 7 (URB1) em substituição de campo de jogos de 5;

-execução de balneários exteriores com uma área aproximadamente de 200m2, afectos a este campo de jogos; -execução de muros de suporte em conformidade com estes balneários; -fornecimento e montagem de tabelas electromecânicas rebatíveis”.

e) Estes trabalhos referidos na alínea anterior mereceram a aprovação da FICOPE e foram cotados pela Ferreira Build Power no montante de 296.962,00€+IVA f) A Ferreira Build Power comprometeu-se a ter a obra concluída até ao final do ano de 2016, encontrando-se a inauguração do Pavilhão prevista para Março de 2017 (prazos conforme planeamento constante nos anexos).

7 – Tal informação, levou a que de imediato, no mesmo dia 7 de Maio, em reunião extraordinária a Direção do Sporting Clube de Portugal tenha decidido por unanimidade: a) Dar procedimento à indicação da adjudicação da empreitada ao segundo concorrente Ferreira Build Power sob o valor global de 7.496.000,00€ no regime de preço global chave na mão e incluindo todas as alterações propostas ao projeto que constituem uma clara mais valia;

8 – No dia 8 de Maio de 2015, foi assinado o contrato com a empresa Ferreira Build Power no Estádio José Alvalade tendo ficado estabelecida a apresentação pública do projeto aos Sócios do Sporting Clube de Portugal na Assembleia Geral do dia 28 de Junho de 2015.
Lisboa, 9 de Maio de 2015»

Enfim…

Obrigado bukowski.

Artimanhas destas como a da SOMAGUE imperam neste país. Ganham-se concursos e depois começam as “derrapagens.” O Estado come-as todas, porque é completamente permeável a interesses. Assim o era a corja. Assim já não é o Sporting.

A SOMAGUE pirilampeou-se, e espero que seja condenada a indeminizar o Clube pelos danos causados.

Não contes com isso.
E nem é preciso.
Eu só espero é que isto não implique alterações no projeto mas é em sentido contrário.

Infelizmente o projecto atrasa mas quem já esperou tanto tempo também pode esperar mais alguns meses.

Resta aguardar que o Sporting Clube de Portugal não esmoreça minimamente na intenção de processar a Somague por todos os danos causados, incluindo custos de oportunidade, valor que se pouparia com as modalidades a partir de Dezembro de 2016 e claro dano inegável ao bom nome do Sporting Clube de Portugal.

ENFIM, FILHOS DE UMA GRANDE CORTESÃ!

Agora paguem a(s) multa(s) e não bufem.

F****! Agora só em Março 2017!

A Somague deveria levar com um processo nos cornos que nunca mais acordava! :cartao: >:D

Tenho uma dúvida,o pavilhão vai ficar igual ao da somague,ou o projecto que esta empresa apresentou na altura,vai ser o utilizado?

Também gostava de saber isso