Pavilhão João Rocha - Parte 2

Continuação da discussão em https://www.porta10a.com/t/pavilhão-joão-rocha-parte-1/13524/15369.

Tópico prévio:

O que foi mandado edificar por Bruno de Carvalho ou o que vai ser inaugurado por frederico fanhoso?..
:smirk:

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Lá estão estes brunecos a inventar realidades paralelas! Até parece que já ninguém se lembra de quem inaugurou o pavilhão.

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Ainda não foi inaugurado pelo Dr. Escumalha e já vai em 2 tópicos de discussão, uh lá lá…

O João Rocha como chave de sucesso das Modalidades | Sporting CP

Quase todos se lembram e todos já ouviram falar da mítica Nave de Alvalade. A antiga casa das modalidades de pavilhão do Sporting CP situada por baixo das bancadas do velhinho estádio José de Alvalade desapareceu aquando da demolição deste em 2004.

Desde aí, as modalidades do Sporting CP ficaram desalojadas, tendo que usar, durante anos, pavilhões de outros clubes, noutras cidades, o que obrigou a que as equipas de Futsal, Andebol, Hóquei em Patins ou Voleibol (ainda que estas duas últimas tenha estado vários anos extintas) tenham andado durante anos com a “casa” às costas, tendo que jogar onde calhava ou o clube conseguia assinar um protocolo.

Apesar desta medida de recurso permitir que adeptos e sócios leoninos de vários pontos do país pudessem desfrutar de pelo menos uma modalidade do clube ali perto, a identidade de clube, ou a noção de família, de casa, perdiam-se num percurso feito de tantas mudanças e deslocalizações.

Os adeptos, como fiéis que são, deslocavam-se onde quer que uma equipa leonina estivesse, mas nos atletas não se enraizava a cultura e os valores de ser Sporting CP. Um jogador, ao vir jogar para o Sporting CP, entrava e saia do clube sem conhecer o nome “Francisco Stromp”, e não via em nenhuma parede o lema “Esforço, Dedicação, Devoção e Glória”. Não viviam o seu dia-a-dia na “sua” casa, rodeados do ambiente de Alvalade. E todos sabemos que não há como a nossa casa.

Estivemos, portanto, desde 2004 até 2017, ano em que foi inaugurado o Pavilhão João Rocha, sem um lugar onde se pudessem fixar as modalidades acima referidas. Um lugar que os jogadores identificassem como a sua casa, o seu abrigo, a sua fortaleza. Porque é disso mesmo que se trata.

Essa identidade fez com que nos últimos anos (desde 2017) tivéssemos ganho vários campeonatos nacionais em todas estas modalidades, permitindo ainda que o Futsal tivesse alcançado dois títulos de Liga dos campeões, o Hóquei em Patins ganhasse uma Taça CERS e duas Taças de clubes campeões europeus, e o Andebol conquistasse uma Taça Challenge. Estas três modalidades só por si ganharam 12 dos títulos internacionais do clube em toda a sua história, e só um deles foi no período em que o Sporting CP não tinha um pavilhão que pudesse chamar de seu.

Para além do já referido, no João Rocha, os atletas de uma modalidade não têm apenas os seus colegas de equipa, têm também os de todas as outras modalidades. E quantas vezes pudemos assistir a jogadores do andebol a assistir aos jogos do Hóquei ou vice-versa, ou mesmo os destas nas bancadas do João Rocha a apoiar o futsal? Para não falar dos treinadores. Recorda-se com certeza do Nuno Dias a entrar na festa da conquista da Liga dos Campeões e a abraçar o Paulo Freitas…

Aliás, estes dois são inseparáveis, pelo menos no que toca a títulos internacionais. Quando um ganha o outro não faz por menos. A união entre atletas das várias modalidades do Sporting CP vê-se também nas redes sociais, em que mostram o seu apoio sempre que alguma das equipas vai disputar um jogo importante. Se estivesse, cada modalidade, a jogar num pavilhão diferente, com certeza esta camaradagem e identidade não existiriam.

Por falar em títulos, o Sporting CP acabou de vencer o campeonato nacional de futsal, e estamos em vantagem na disputa da final do campeonato de Hóquei em Patins. Para esta época ser perfeita só faltava termos conseguido ser campeões nacionais no Voleibol. Mas não pode ser sempre perfeito. Uma coisa é certa, com um pavilhão a que podemos chamar casa, estaremos sempre mais perto de ganhar. E um clube que teve como um dos seus fundadores Francisco Stromp, um dos atletas mais ecléticos que o clube e o desporto português já tiveram, não poderia sobreviver sem uma casa das modalidades.

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Longe vão os tempos em que, para ver jogar a equipa de futsal ou andebol, eu tinha de ir a Odivelas, Loures ou Almada. Sim, porque hóquei e voleibol não havia. O que havia era aquele complexo de inferioridade em relação aos nossos rivais que dominavam as modalidades e que fazia os melhores atletas pensarem duas vezes antes de assinarem pelo Sporting. “Que raio, eles nem sequer tem Pavilhão próprio”. Ainda ganhávamos no futsal, mas quem dominava a modalidade desde 2006 eram os lampiões.

Muitos sportinguistas que vibram agora com as nossas vitórias já se esqueceram dessa fase negra das nossas modalidades e os anti-brunistas fazem tudo por se esquecer de “quem” ressuscitou as modalidades do Clube, primeiro com o investimento das quotas dos sócios e depois com a construção do Pavilhão.
Antes de Bruno de Carvalho, muitos o tinham prometido mas nenhum cumpriu.
Contra todas as expectativas, até de alguns sportinguistas que gozavam com o homem,
o Pavilhão foi construido e o resto é história. Como agradecimento ainda o destituiram e expulsaram no próprio Pavilhão que mandou construir!
Os sportinguistas deviam ter vergonha, eu pelo menos tenho.
Como agora sou apenas um adepto, sinto-me livre para dizer que muitos sócios do Sporting,
não mereciam este Pavilhão. A ingratidão é uma coisa muito feia, tal como a hipocrisia de celebrar as vitórias em cima do cadáver de BdC. Muito feio mesmo.

Perguntem ao varandas, cujo nome dizem que não consta no mural do João Rocha.

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Gente, tenho uma pergunta, li há pouco tempo cá no forum que havia a necessidade de construirmos um segundo pavilhão visto que alugamos à volta de 8 a 10 pavilhões por toda a Lisboa para servir todas as modalidades sem ser futebol, faz sentido ?

Fui ao bau das minhas fotografias.:green_heart::green_heart::green_heart:

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Mais um pavilhão não chegava. O BdC inicialmente queria fazer um pavilhão com dois andares de piso desportivo mas não foi possível dentro do orçamento e espaço disponível para o PJR.
De qlq forma, agora com a expansão da loja verde, até perdemos espaço desportivo. Logo, não deve ser uma grande preocupação da direção.

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É uma necessidade mais do que real, mas não acredito que venha a acontecer nos próximos anos.

Basta ler o que escreveu o @alferesalvega no tópico do Basket de formação para perceber a necessidade

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Por uma foto posta por um atleta diria que o Ténis de Mesa já tem outro espaço algures no estádio.

Acho que meti a foto em questão no tópico da formação da modalidade.

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@fernandes existem as seguintes equipas na nossa formação do basquetebol- sub 8,10,12, 13,14,15,16, todas M e F e 18M e 19F. Os mais novos( 8,10 e 12) treinam 3x por semana. Os mais restantes 4 a 5 vezes por semana com 1 jogo por semana. De tudo isto o Sporting fornece apenas pavilhão para os sub 12M e F treinarem semanalmente e transversalmente no MD.ou seja 2 em 14 equipas tem treinos nas instalações do Sporting e 0 em 14 jogam em instalações do Sporting. Se precisamos de 1 pavilhão? Precisamos! Mais do que 1.

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Outro Pavilhão, mesmo que fosse mais “modesto” e sem bancadas (ou com apenas algumas centenas de lugares), serviriria para albergar os muitos escalões de formação das várias modalidades que temos.
Talvez não chegasse para suprir todas as necessidades, mas seria uma enorme mais-valia para o clube. E, a meu ver, uma necessidade que espero ver devidamente tratada a médio prazo.
Se um PJR ficou por 10M€, talvez por cerca de metade conseguíssemos tratar disso.

Por muito menos que isto. Por 5 milhões fazes uns dois ou três pavilhões do género dos das escolas.

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Err… mais ou menos :grin:

O PJR foi contratado por 7,5M€ (números redondos) e:

  • excluindo IVA (que admito que possa ter sido recuperado em todo ou em parte - não sei)
  • incluindo o custo de todos os projetos por ter sido em conceção / construção (se tivessem sido contratados à parte, como é normal seriam sempre pelo menos uns 300k€ (ou mais)
  • incluindo as obras exteriores (de urbanização, previstas no Plano Pormenor e a ceder à CML) numa área aprox de 10.000m2, com 3 campos e respetivos edificios de balneários (só aqui 500k€)
  • incluindo 12 balnearios, loja, museu, restaurante, bares (não apetrechados, claro)
    Portanto… o PJR foi construído por 7M€+IVA :sunglasses:

Com 2M€ ja se faz um pavilhão jeitoso, claro… agora… não será ao pé do estádio, já não existe 1m2 livre possível de ser construído, nada

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Eu já tinha falado disso uma vez.

Para a quantidade de escalões de formacao que temos nas modalidades precisavamos de uma " Academia das Modalidades".

Um espaço que pudesse albergar 1 ou 2 pavilhoes no minimos com 1000 lugares cada um, que pudessem servir para a formação e eventualmente treino dos séniores.

E posteriormente o João Rocha pudesse aumentar a lotação caso exista essa possibilidade que já foi confirmada por alguns foristas.

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PJR aumentar a lotação não estou a ver como e para quê… só se fosse superior norte uns… 100lugares?, com estruturas metálicas para a lavoura de demolições e reforços não ser muita… 500k€ (entre projetos, licenciamentos e obra)… ficava a 5k€ cada novo lugar…

Mais fácil e barato é arranjar uma forma airosa de segregar os visitantes recuperando 100/150 lugares para juntar à bancada poente

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O PJR já foi construindo optimizando o espaço disponível não estou a ver como aumentar.
Mas sim o Sporting precisa de mais 1 se não 2 pavilhões para as formações.
Não estou a ver solução a curto-medio prazo. A menos que movam as modalidades e expandam a academia.
Agradeçam a quem vendeu os terrenos junto ao estadio.

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A questão de aumentar a lotação do João Rocha é mais um fetiche meu do que outra coisa.

Eu adoro o nosso pavilhão e não estou contra nada do que foi feito. Quero que isso fique assente.

No entanto eu sempre achei que caso as modalidades ganhassem muito e tivessem muita adesão, talvez os 3000lugares nao fossem suficientes e tivesse que ser preciso aumentar a lotação.

Porque eu sempre considerei que para a nossa dimensão ecléctica um pavilhão entre 4500 ou 5000 lugares era o ideal.

No entanto o pavilhão só enche realmente em derbies ou jogos europeus ,e com os anos percebe-se que a ocupação é a acertada.

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Tirando os jogos grandes o pavilhão nunca encheu.
Não vejo necessidade de aumentar a lotação.
E para a final 4 da champions temos sempre o arena como ja foi feito.

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