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Vice-presidente anuncia em conferência de imprensa a decisão de abandonar os orgãos sociais do clube de Alvalade dois meses depois de ter sido acusado de denúncia caluniosa.O dirigente está envolvido no chamado “caso Cardinal” em que, de acordo com a Polícia Judiciária (PJ), terá concebido uma “armadilha” ao árbitro assistente que viu ser-lhe depositada na sua conta bancária dois mil euros antes do encontro dos quartos de final da Taça de Portugal entre o Sporting e o Marítimo. O auxiliar estava nomeado para esse jogo, mas acabou por ser substituído pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.
A 12 de Abril, a PJ efetuou buscas nas instalações do Sporting no âmbito de uma investigação por crime de denúncia caluniosa qualificada. De acordo com as informações então prestadas pela 9.ª secção do DIAP de Lisboa, Paulo Pereira Cristóvão e um funcionário da sua empresa foram constituídos arguidos.
Este crime está previsto no artigo 365.º do Código Penal e é punido com prisão até três anos ou pena de multa.
A situação criou uma situação delicada no Sporting com Paulo Pereira Cristóvão a afastar-se num primeiro momento para passados alguns dias recuar na decisão e voltar a ocupar o cargo de vice-presidente. Isto numa altura em que várias personalidades ligadas ao clube consideravam que devia ter-se demitido e o próprio presidente do clube e da SAD, Godinho Lopes, ter recordado que numa altura em que foi acusado num processo judicial tinha abandonado os cargos que tinha no Sporting.
Confirma-se…