Paulo Bento

Essa tambem já cheira mal.

De facto, foi muito dificil encontrar um gajo melhor que ele. Bastou ir buscar um jogador que esteve na Académica e que ainda por cima está jogar adaptado, para perceber que tem mais qualidade que o Tello.

Ah, e nem demorou 6 dias para mostrar qualidade. Já o Tello, demorou 6 anos.

Sabes lá…

Marian Had esteve lesionado, Pedro Silva durou 6 ou 7 mn, mesmo assim qq um deles ja provou em minha opinião que pelo menos inferior não é.

Se estamos pior que na época passada é momentaneo e pq perderam tempo demais a contratar jogadores para a posição…

Se achas que o Silva em 6 ou 7 m e o Had numa hora, já provaram alguma coisa, eu não posso acrescentar nada, o que sei é que neste momento o nosso defesa esquerdo é o Ronny, que na temporada passada era a 3ª opção, e estou apenas a constatar factos, pois nem sou um dos muitos “apaixonados” do brasileiro, antes pelo contrário, acho que ele tem dado sinais de evolução e nem merecia a prova de desconfiança da parte do treinador, que foi a colocação do Pedro Silva no seu lugar e demonstrou-o com uma exibição segura quando foi chamado, se o deixarem crescer talvez tenhamos ali uma boa solução para o buraco deixado em aberto pelo “deus chileno”

Estou totalmente de acordo com a tua opiniao! Eu até diria mais, so prescisou de 6 minutos no jogo da supertaça para mostrar uma qualidade superior a do Tello que demorou 6 anos a atingir um nivel razoavel, e so razoavel! Na realidade este jogador saiu muito caro ao sporting 6 anos a ser pago para so render um pouco durante um ano…

Quanto ao Caneira nada a fazer, o jogador nao é do sporting! Ainda ontem foi titular no Valencia para a liga dos campeos.

No que diz respeito aos reforços defensivos à primeira vista foram de qualidade. Gladstone acho que nao deixa duvidas de ser um bom reforço, melhor defesa central que o Miguel Veloso. Pedro Silva nao engana, rapido, forte nos duelos individuais defensivos e ofensivos, bom remate e muito interventivo foi o que dei para ver até agora…
Had foi contratado pelo lokomotiv por 2,5 milhoes de euros ha um ano e meio, teve dificuldades em se impor, mas para um clube dar 2,5 milhoes por um jogador deve ter um minimo de qualidade…mas é esperar para ver!
O Ronny provou na supertaça que é um bom jogador e que esta a evoluir!

Resumindo os jogadores defensivos novos estao até agora a responder positivamente as exigencias do sporting!

Para falar no assunto em debate neste Topic, so tenho a perguntar a alguns o que querem para o sporting? E ganhar ou estar sempre a discutir as provas até ao fim (porque nem sempre é possivle ganhar, ha factores que nao sao possiveis de controlar)…por isso nao compreende que querem mais de um treinador?
Ja provou que sabe gerir o plantel, que com ele a frente da nossa equipe nenhum jogador brinca com o clube (casos de Liedson, Polga,…) nem que sejam os “craques”, mostra gratidao ao cluble, nunca arranjou um problema à direccao (olhem para os outros…), tem um rumo e segue-o contra tudo e todos a favor do sporting!

E agora estamos nos aqui a discutir o 442 ou o 433 ou o 541…isso nao é conosco!!! E o trabalho dele e PB ja provou que o faz muito bem!

Atenção: vai começar uma entrevista com o Paulo Bento em directo às 22:00 na SportTV 1.

Boa novidade, já estou atento para o ver, é sempre um prazer ouvir o nosso mister ;D

:arrow:

Esta a ser uma boa entrevista,está a falar sobre os assuntos mais importantes!

Boa entrevista com um culminar fabuloso, nas perguntas relativas a Carlos Martins e a Fernando Santos.

Não sendo uma pessoa com o dom natural de falar ao vivo, não se atrapalha com as perguntas e quando não quer responder não anda a dar voltas à questão: não responde.

O treinador principal do plantel profissional do Clube comenta todos os assuntos do futebol «leonino», em exclusivo para o jornal Sporting.

Eis algumas notas da entrvista:

Paulo Bento: “Desmistificámos o sentimento do «quase»”

“Perdemos dois pontos em Aveiro de forma impensável”

“Golo do Paços foi o erro mais grosseiro do campeonato”

“Aproxima-se o primeiro momento decisivo”

“Sporting lutou sempre pelo título”

“«Apito Dourado» não cairá em «saco roto»”

“Árbitros não podem ter mais direitos do que os jogadores”

“Sporting fez o que pretendia no defeso”

“Muito satisfeito com rendimento do Ronny”

“Izmailov e Vukcevic podem coexistir no losango”

“Abertura total do Sporting em ajudar a Selecção”

“Satisfeito com o rendimento do «plano B»”

“Existirá rotatividade a partir deste momento”

“Taça da Liga é encarada como as outras competições”

“Não somos favoritos, mas queremos continuar na Europa”

“Sporting tem de estar preparado para vender jogadores”

“Não há tempo para fazer crescer muitos jovens ao mesmo tempo”

“Capacidade, potencial e rendimento”

“Estou orgulhoso e grato ao Sporting”

“Relação cada vez mais próxima com os adeptos”

“Não me sinto um treinador especial”

Poderão ler a entrevista na integra em www.sporting.pt

Para mim este Homem é um senhor e é Especial é Nosso “Grande Sporting” e vai nos conduzir á Vitória :victory:

Sou só eu que não consigo aceder ao site do Sporting? Aparece-me um página em preto e daí não passa!

EDIT: Esqueçam! Já consigo… :inde:

12-09-2007

Paulo Bento: “Desmistificámos o sentimento do «quase»”

O treinador principal do plantel profissional do Clube comenta todos os assuntos do futebol «leonino», em exclusivo para o jornal Sporting.

JORNAL SPORTING – A época passada terminou com um título, a nova temporada iniciou-se com outro. Dois troféus (Taça e Supertaça), num curto espaço de tempo, catapultam a equipa para a cultura e dinâmica de vitória que tem defendido para o Sporting?
PAULO BENTO – Em especial para os jogadores era determinante conseguir ganhar. O Clube teve de 1999 a 2002 várias conquistas nessas três temporadas (dois Campeonatos nacionais, uma Taça de Portugal e duas Supertaças), e depois houve realmente um interregno de vitórias. Houve um momento histórico para o Clube com a presença na final da Taça UEFA, mas havia a importância de voltar a conquistar alguma coisa.
O campeonato continua a ser sempre a prova mais importante e tivemos perto de o conquistar em 2005 e 2006, mas estes dois troféus foram importantes para toda a estrutura do Sporting. Fez com que o Clube regressasse aos títulos, fez com que jogadores que estavam no Clube há uma série de anos conseguissem saborear vitórias, e desmistificou, de certa forma, a questão do quase, acabando por convencer as pessoas que temos valor e podemos ganhar.

“Perdemos dois pontos em Aveiro de forma impensável”

– Num campeonato decidido por um ponto, sente que foram os perdidos em Alvalade que custaram o título ao Sporting?
– Se tivermos em consideração os pontos que perdemos em Alvalade (duas derrotas com Paços e Benfica e dois empates com o Aves e FC Porto), no meio desses resultados existem duas “anormalidades” que foram o golo do Paços de Ferreira e a má exibição frente ao Aves, em que a equipa perdeu alguma da sua identidade e realizou os piores quarenta e cinco minutos da temporada. Mas fora perdemos doze pontos, ou seja, mais do que nos jogos em casa, mesmo conseguindo recuperar os resultados menos bons frente a FC Porto e SL Benfica. Em Aveiro, perdemos dois pontos, num jogo em que foi impensável a forma como desperdiçámos duas situações de vantagem. Em Paços de Ferreira, numa altura em que estávamos num nível exibicional equivalente ao momento do jogo frente ao Estrela, tivemos muita qualidade de jogo mas fomos ineficazes e depois um erro acabou por ser fatal para a nossa equipa. Foram jogos marcantes e depois temos também um factor decisivo. Na segunda volta jogámos em três situações em inferioridade numérica, em que, na minha opinião, apenas uma foi merecida, já que tanto no Bessa, como em Leiria, tal não deveria ter acontecido.

“Golo do Paços foi o erro mais grosseiro do campeonato”

– Considera que na época passada existiram demasiados casos em jogos do Sporting?
– Foram casos, cada um à sua medida. O jogo de Paços de Ferreira teve o erro mais grosseiro do campeonato. O jogo do Bessa teve uma situação que aconteceu muito poucas vezes noutros campos da Liga portuguesa. Ao intervalo lembro-me dizer no balneário que há mínima situação que existisse, o Sporting seria penalizado. Até já enumerei jogos em que a mesma pessoa teve critérios diferentes para equipas diferentes. Em relação ao jogo de Leiria, não devia ter acontecido aquilo, no máximo deveríamos ter ficado 10 contra 10 e tudo seria diferente, mas não nos devemos esquecer dos erros que cometemos.

“Aproxima-se o primeiro momento decisivo”

Paulo Bento analisa o arranque da época 07/08, bem como antevê o ciclo de jogos que se avizinha, com partidas do campeonato, Liga dos Campeões e Taça da Liga.
– A derrota no Porto, 26 jogos depois, abalou a confiança da equipa?
– Nunca gostamos de perder, e não perdíamos há muito tempo, mantendo essa série de jogos sem derrotas e mantendo também a invencibilidade fora de casa. Existiu insatisfação pela derrota, como é óbvio, mas aquilo que fizemos no jogo e a forma como perdemos, tendo em conta o Estádio e o adversário com que estávamos a jogar, não é motivo para colocar tudo em causa, nem para que se deixe de ter confiança naquilo que temos de fazer. Fizemos um resultado justo e demos uma boa resposta na exibição frente ao Belenenses.
Temos margem para progredir e ainda temos no plantel vários jogadores que chegaram e necessitam logicamente do seu tempo para se integrar no grupo.
– O Sporting vai ter um ciclo de quatro jogos em Lisboa (Amadora, Setúbal, Luz pelo meio e recepção ao Guimarães), com encontros europeus pelo meio. Será determinante não perder pontos?
– O ciclo que aí vem é difícil. À parte desses quatro jogos, temos entre Estrela e Setúbal, o jogo com o Manchester, entre Setúbal e Benfica, o da Taça da Liga, entre Benfica e Guimarães, o de Kiev, por isso faremos a abordagem jogo a jogo. Tendo apenas o treinador a preocupação, de pensar em mais de um jogo de cada vez. O Sporting joga em qualquer campo para ganhar.

“Sporting lutou sempre pelo título”

– Vingança é uma palavra muito forte para qualificar a vitória na Supertaça, tendo em conta que o Sporting perdeu o campeonato por um ponto para o FC Porto?
– Na vida não deve existir esse sentimento. O Sporting o que fez nas temporadas de 2005/06 e 2006/07 foi lutar pela conquista do objectivo principal que é o campeonato. Logicamente que em condições diferentes, porque na primeira entrei para treinador principal com a época a decorrer e na última preparei a época de início, mas o Sporting tentou e conseguiu nas duas temporadas lutar por esse objectivo. O Sporting nunca foi uma equipa que estivesse afastada do título. Em 2006/07 não deixámos de perseguir o título e acabámos por não o conseguir por factores que já enumerei e também logicamente pelo mérito da equipa que foi campeã nacional. O jogo da Supertaça foi encarado como um troféu que queríamos vencer e, felizmente, conseguimo-lo.

“«Apito Dourado» não cairá em «saco roto»”

– Como treinador de um clube grande, como vê os desenvolvimentos do processo Apito Dourado?
– Acho que é um assunto que deve ter interesse de todas as partes em ser resolvido. Espero que a resolução desse caso seja boa para o futebol e também para o país, em termos de credibilidade e da justiça. Acredito que se vai resolver e que não vai cair em saco roto

“Árbitros não podem ter mais direitos do que os jogadores”

– É um defensor da introdução das novas tecnologias no futebol, como o chip na bola e o recurso às imagens televisivas na análise dos lances?
– Estou de acordo com qualquer utensílio que possa trazer benefícios para ajudar a desfazer a dúvida de quem está a dirigir em situações que possam influenciar no resultado. Agora, em termos de recurso às imagens para penalizar, mas que depois não servem para despenalizar, não estou de acordo. Porque os árbitros não podem ter mais direitos do que os jogadores Têm de ter os mesmos.

“Sporting fez o que pretendia no defeso”

As entradas e saídas no último Verão deixaram o plantel diferente, com o treinador satisfeito com todo o processo de formação do grupo 07/08.
– Terminado o período de inscrições, como classifica a prestação do Sporting neste defeso?
– O Sporting fez aquilo que pretendia. Saíram dez jogadores e entraram 11. O Sporting foi contratar os jogadores que entendeu que eram os que melhor serviam a sua forma de jogar. Escolhemos os jogadores com determinadas características para fazer face às posições que necessitávamos e conseguimos ter tempo suficiente para enquadrar os jogadores no arranque da pré-temporada. Tomara que pudéssemos formar sempre o plantel com as condições e timings que as pessoas me deram em 2006/07 e 2007/08.
– Fechou o plantel com 25 elementos, com a inclusão de Adrien e o ingresso de Celsinho. O que podem acrescentar à equipa e se este é o grupo de trabalho que tinha idealizado?
– Como já referi, havia a ideia dos 23 jogadores mas foi reformulada por aquilo que o Adrien fez na pré-temporada. Agora, o facto de ele estar no plantel principal, não significa que o Adrien não seja utilizado pelos juniores. Quando entendermos que o jogador não irá ser utilizado, jogará pelos juniores até para que não perca ritmo competitivo. Contamos com o Adrien, mas isso não impede que ele tenha o trajecto normal até se afirmar como jogador profissional. Em relação ao Celsinho, numa situação que teve a ver com a oportunidade em função do seu potencial e talento, o jogador partiu com algum atraso na preparação, mas ao longo da época ser-nos-á útil. É um jogador jovem, com um potencial enorme, e necessita logicamente de algum período de adaptação e de alguma paciência para que possa render aquilo que esperamos e possa fazer face à competitividade existente no plantel do Sporting.

“Muito satisfeito com rendimento do Ronny”

– Chegaram reforços para as laterais, mas as lesões de Pedro Silva e Had deram a titularidade a Abel e Ronny. O rendimento positivo do brasileiro, após ter substituído o compatriota no Dragão, “resfriou” a ideia de recorrer ao mercado para contratar mais um defesa-esquerdo?
– Estava definido que o Ronny ia fazer parte do plantel do Sporting. Estou muito satisfeito pela forma como entrou e encarou o jogo da Supertaça e também pela sua evolução. É um jogador que tem uma capacidade técnica enorme, mas é jovem e tem pouco tempo de futebol europeu, pois só está na segunda época em Portugal. Tem vontade de evoluir muito mais e penso que terá um rendimento ainda superior àquele que tem apresentado. De qualquer forma, nunca idealizámos a contratação de mais nenhum lateral-esquerdo.

“Izmailov e Vukcevic podem coexistir no losango”

– Está satisfeito com a integração dos novos reforços (Derlei, Izmailov, Vukcevic) no modelo táctico?
– Sim. Eram jogadores que sabíamos que podiam e tinham características para jogar dentro daquilo que pretendíamos, que se encaixavam no nosso plano táctico e são jogadores com grandes capacidades técnicas.
– Izmailov e Vukcevic podem coexistir no losango do meio campo?
– Sim. Até agora só coincidiram num determinado momento do jogo frente ao Belenenses, mas são dois jogadores que têm capacidade para desempenhar mais do que uma função no nosso sistema de base.

“Abertura total do Sporting em ajudar a Selecção”

– As saídas de Ricardo, Caneira e Nani e a descontinuidade na convocatória de Tonel baixaram o contingente de «leões» na Selecção AA. Como está o relacionamento com a Federação?
– O Sporting continua a ter no plantel jogadores internacionais, nos sub-21 e internacionais de outros países. A relação que existe com o seleccionador é uma relação perfeitamente normal. Há uma abertura total do Sporting para ajudar a Selecção naquilo que for necessário. E o Sporting tem orgulho em ter o maior número de jogadores nas Selecções e ser internacional valoriza sempre o jogador em termos individuais.
– Surpreendeu-o a chamada de Miguel Veloso à Selecção A?
– Não, Portugal tem um excelente treinador, e não me lembro de alcançarmos melhores resultados do que com Scolari, por isso não me compete ficar surpreendido. Fiquei satisfeito com a convocatória do Miguel Veloso, independentemente de não ter sido utilizado, como fico satisfeito com a inclusão de outros jogadores do Sporting nas selecções.

“Satisfeito com o rendimento do «plano B»”

As questões tácticas são analisadas pelo líder técnico sportinguista, revelando a sua satisfação pela interpretação positiva da parte dos jogadores.
– Está satisfeito com a resposta do grupo ao plano B (três defesas), utilizado nas partes finais dos jogos da Bwin Liga com FC Porto e Belenenses?
– Claro que sim. A equipa adaptou-se no Porto, mudando o sistema para três centrais, Pereirinha e Moutinho no meio-campo, e depois Romagnoli atrás dos avançados, e contra o Belenenses, com dois laterais e um central – além de ter na frente Liedson e Purovic, suportados por Vukcevic, Yannick, Derlei e Romagnoli – cumpriu bem a estratégia que foi pedida. A resposta dos jogadores foi boa, até pela capacidade que tiveram de interpretar aquilo que a equipa necessitava, quer num jogo como noutro.
– Pondera utilizá-lo de início, à semelhança do que fez na época passada frente ao Pinhalnovense e Desp. Aves?
– Será possível, porventura, com outras variantes, princípios de jogo e funções individuais para os jogadores, mas a prioridade é o nosso 4x4x2 losango. Temos um sistema com o qual nos damos bem, com o qual os jogadores se sentem bem e com o qual perdemos poucas vezes, por isso não temos razões para mudar. No sistema de três defesas, o que exijo é ainda uma agressividade maior, uma capacidade de reacção maior à perda da bola e um sacrifício e superação maiores por parte dos jogadores e devo salientar que, quando o utilizámos, além de termos conseguido maior profundidade atacante, mantivemos consistência defensiva, mesmo correndo mais riscos.

“Existirá rotatividade a partir deste momento”

– O Sporting partiu para esta temporada em quatro frentes de competição, o que implica uma rotatividade mais cuidada do plantel. De que forma é que a irá utilizar?
– Se tudo decorrer dentro daquilo que é a nossa perspectiva, esperamos realizar mais 21 jogos até à paragem do campeonato em Dezembro. Logicamente que há ciclos em que vai ser fundamental rodar alguns jogadores, mantendo obviamente uma base da equipa. Para já temos dois laterais lesionados, por isso existem algumas dificuldades para fazer isso nessas posições, por isso temos de testar alternativas de outra forma. Faremos essa rotatividade, mas vamos escolher bem os momentos para a fazer. Não vão jogar todos o mesmo tempo, mas a partir deste momento, poderão existir mais oportunidades para alguns jogarem mais tempo.

“Taça da Liga é encarada como as outras competições”

– A Taça da Liga servirá para dar minutos aos mais jovens como Rui Patrício, Paulo Renato, Pereirinha?
– Não. A Taça da Liga é para ser abordada da mesma forma das outras e queremos ganhá-la. Faremos nessa competição a mesma gestão que fazermos para as outras competições, até porque existem algumas condicionantes.
– O modelo competitivo da Carlsberg Cup está bem estruturado?
– Há mais risco para as equipas do patamar principal saírem da competição no primeiro jogo neste formato competitivo. Se fosse primeiro a poule de quatro clubes seria diferente. Neste caso há uma maior possibilidade de existirem surpresas e chegarem a uma fase mais adiantada da competição equipas com menor dimensão.

Primeira análise de Bento à Bwin Liga 07/08

– Com três jornadas disputadas o que é que pode destacar neste início de campeonato?
– Não há ainda um conhecimento total sobre todas as equipas, mas penso que a decisão do título passará pelos três grandes. O Braga poderá intrometer-se nessa luta, porque tem um plantel de grande valia. O Marítimo teve um início de campeonato muito bom e o Belenenses é uma equipa extremamente bem organizada e muito complicada de defrontar. Depois, o Guimarães que é um clube com uma grandeza enorme, que voltou à Primeira Liga e tem a invencibilidade desde a época passada, mexe com muita gente que tem paixão pelo futebol e possui um treinador experiente, ou o Paços que tem uma equipa fiel ao seu estilo de jogo, e um treinador identificado com a estrutura e que levou o clube a uma lugar na Europa, também poderão realizar um bom campeonato.

“Não somos favoritos, mas queremos continuar na Europa”

Paulo Bento classifica o grupo «verde e branco» na Liga dos Campeões como difícil, mas não esconde a ambição em seguir em frente na prova.
– O Sporting volta a ter um grupo muito complicado na Liga dos Campeões, muito parecido ao do ano passado, com uma equipa italiana, uma formação de Leste, e um grande da Europa. Há condições para fazer melhor do que no ano passado (cinco pontos)?
– O grupo é reconhecidamente difícil. O Manchester é um crónico na Liga dos Campeões, a Roma é a detentora da Taça e da Supertaça de Itália e é uma equipa transalpina, logo extremamente rigorosa do ponto de vista defensivo, e o Dínamo que tem jogadores de qualidade e será a equipa que em termos de valia estará ao nível do Spartak. No ano passado, com Bayern e Inter, este ano com outros nomes sonantes, Manchester e Roma, mas a nós compete-nos contrariar o favoritismo e as dificuldades que vamos ter diante desses adversários. Não somos favoritos, mas vamos à procura do objectivo de nos mantermos nas competições europeias, ou pela via da Champions ou pela via da Taça UEFA. O que manchou a participação do Sporting no ano passado foi a derrota com o Spartak de Moscovo.
– O Sporting mantém a meta de atingir pela primeira vez a fase seguinte da Champions. Será desta?
– Há o objectivo de permanecermos nas competições europeias, o que não podemos pensar que é um mal menor ir para a Taça UEFA, porque o Sporting não vai abdicar do objectivo de chegar aos oitavos-de-final da prova. Isso aconteceu um pouco no ano passado quando perdemos em Milão a possibilidade de passar à próxima fase. Parece que o balão de confiança se esvaziou. Lutámos, mas se calhar mentalmente não estávamos preparado para ficar fora da Liga dos Campeões, depois da vitória frente ao Inter. Porventura terá havido uma quebra maior do que aquela que seria de esperar. Este ano, o que temos de pensar é que se tivermos um jogo negativo, não pode ser suficiente para nos tirar da perseguição de um objectivo.

“Sporting tem de estar preparado para vender jogadores”

– Uma boa prestação na Champions pode reafirmar a cobiça dos grandes europeus nos jovens talentos do Sporting. Está preparado para perder Veloso ou Moutinho na reabertura do mercado de transferências?
– A meio da época não conto que isso suceda. Em termos de final de temporada, e retomando a história do Sporting nos últimos anos, o Clube tem de se preparar para perder algum jogador. Os clubes portugueses têm sido obrigados a perder os jovens valores, para suster as dificuldades em termos financeiros. Contudo, para um jogador ter o interesse de outros clubes tem de realizar uma temporada regular e de qualidade, porque não é só a montra da Liga dos Campeões que dá garantias para uma transferência.

“Não há tempo para fazer crescer muitos jovens ao mesmo tempo”

– Há algum jovem dos juniores na rampa de lançamento para a equipa principal?
– O Sporting tem incluído alguns jogadores nos últimos anos na estrutura principal, após uma temporada de empréstimo. No ano passado, voltou o Pereirinha, este ano o Paulo Renato, e nem sempre é possível que ingressem jogadores da formação directamente para o plantel principal. Pela constituição do grupo, pela evolução do próprio jogador, mas, no fundo, muitos podem ter como exemplo o que aconteceu ao Miguel Veloso e ao Yannick. Existe uma aposta na formação e o Sporting tem de ter jogadores da formação inseridos no plantel, mas também não pode abdicar de contratar jogadores maduros e com capacidade para se impor rapidamente na equipa do Sporting. Às vezes não há tempo para fazer crescer demasiados jogadores da mesma idade, num Clube que tem a obrigação de ganhar.

“Capacidade, potencial e rendimento”

– O fim do limite de estrangeiros levou o Sporting a contratar alguns jovens talentos no mercado sul-americano. É uma vantagem ou não, promover um jovem formado desde o início na Academia em relação a uma contratação externa?
– O que tem de se pensar é em termos de capacidade, potencial e rendimento. Há muitos jogadores que são formados na Academia e não chegam à equipa principal. Todos os atletas que fazem o trajecto na formação do Sporting ambicionam chegar aos seniores, mas a história diz que muitos não irão atingir o patamar principal, porque isso seria impossível de acontecer. São muito poucos os que conseguem entrar directamente no plantel, como Moutinho Nani, ou Ronaldo. A questão de vir um jogador de 17 anos estrangeiro com potencial deriva da necessidade de potenciar ainda mais a formação, porque podem existir posições em haja mais dificuldades de encontrar a nível interno. Porque não reforçar a equipa do Sporting com jogadores com grande capacidade que vêm na parte final da sua formação futebolística para a Academia, mas que têm a possibilidade a curto prazo serem também seleccionados para a equipa sénior?

“Estou orgulhoso e grato ao Sporting”

O técnico “leonino” comenta a sua relação com o Clube, os adeptos e as suas expectativas a curto e médio prazo.
– Vê -se como treinador do Sporting daqui a cinco anos?
– É uma questão que entronca na longevidade de um treinador num clube. Vou na oitava temporada no Sporting, quatro como treinador em dois escalões, quatro como jogador. Estou satisfeito, estou orgulhoso, estou grato, mas é difícil projectar o futuro daqui a cinco temporadas. Aquilo que posso dizer é que estou extremamente feliz com aquilo que tenho e espero estar até 2009 como treinador do Clube, apesar dos treinadores estarem sempre condicionados pelos resultados. A forma de estar das pessoas que estão no Sporting, ajuda, e os sócios e simpatizantes identificam-se com ela.
– O título nacional será o sonho como treinador, ou ambiciona chegar a um título europeu no Sporting?
– Aquilo que se ambiciona num Clube como o Sporting é ganhar. O grande objectivo é a conquista do campeonato nacional e acredito que vamos lutar por este título até ao final da época. Em termos europeus sabemos das dificuldades da Liga dos Campeões, e vamos pensar jogo a jogo, porque a prioridade é ganhar o título nacional. Vai ser uma luta longa e não iremos abdicar dela, porque sabemos que temos qualidade e convicção para conquistar o título.

“Relação cada vez mais próxima com os adeptos”

– Foi a cara da Campanha promocional das Gameboxes, com o vídeo interactivo. Estava à espera de ligar a tanta gente para vir a Alvalade?
– Acima de tudo foi uma campanha com objectivo de trazer mais gente ao Estádio José Alvalade, numa relação cada vez mais próxima com os adeptos. Tenho a noção que hoje os jogadores estão confortáveis e seguros em Alvalade, e qualquer jogador ou treinador se sente melhor com o estádio cheio do que com o estádio despido. É esse objectivo de criar uma relação cada vez mais segura e de maior proximidade e essa campanha teve todos esses objectivos, para além do comercial como é óbvio. Queremos ter cada vez mais sócios e adeptos em Alvalade. Penso que as pessoas que vão a Alvalade, mesmo vendo por vezes a equipa a jogar menos bem, identificam-se com ela.
– Passou por algum episódio engraçado?
– A melhor foi ir no carro e receber a minha própria chamada, o que dava a sensação que estava a falar sozinho. A própria realização do anúncio tem piadas giras, e outra situação que deu uma maior dimensão da campanha foi a participação do Paulinho, que fez com que a campanha tivesse mais beleza e simbolizasse também um pouco a cultura do Sporting. No fundo, foi uma interactividade que existiu entre a equipa e a massa associativa.

“Não me sinto um treinador especial”

– Sente-se um treinador especial no Sporting, pela relação afectiva com os adeptos e pelo consenso que recolhe da massa associativa do Clube?
– Especial, não. Sinto-me um treinador que tem o respeito e o carinho das pessoas, que tem uma relação boa com a massa associativa do Sporting. No tempo em quem estou como treinador tive sempre uma relação séria e aberta com os jogadores com que trabalhei até agora, e sinto que esta relação que se criou com o exterior (sócios e simpatizantes) e interior (jogadores e SAD) é uma relação séria e de confiança. Quero que ela continue a existir, e sinto que fiz algo para que isso fosse possível.

Textos: Jorge Vicente e Sandro Baguinho
Fotos: José Cruz

in www.Sporting.pt

"Existirá rotatividade a partir deste momento"

Medo… :xock:

"Sporting tem de estar preparado para vender jogadores"

???

Referiu o que se esperava de um treinador do Sporting…

Trabalho e Ganhar

Avé Bento Papal Avé Bento Papal!!!
Este homem pode ficar uma década em Alvalade, é um ganhador por natureza, eu acredito que o homem pode bater o record de treinador com mais jogos pelo Sporting e com vários títulos no saco!
Este ano já me estou a passar com a conversa da alternativa ao losango, há muito abutre a querer queimar o homem!pois é ele atrapalha muito não é? são 53 vitórias em 78 jogos oficiais, pegou numa equipa na fossa deixada pelo cancro do Peseiro e vejam o que ele fez, em ano e meio mamou o 2 canecos e não ganhou o campeonato porque fomos pela 777ª vez vergonhosamente roubados!!!
Futebol espectáculo??? que títulos é que ganhei???Eu quero é pragmatismo, quero é 3 pontos somados, quero é equipas combate, lembram-se do título do Inácio? Foi com muito suor, 1-0, 2-1 chegava!uma goleada de 5 em 5 jogos chega e sobra, as goleadas estão em vias de extinção, e já agora um palpite 0-1PUROVIC aos 81m!
Queriam uma vitória descansada na reboleira não era?Nós estamos habituados a sofrer e é por isso que somos ÚNICOS!
SPORTING SEMPRE

Bento papal Bento papal???

O nome dele e Paulo Bento

;D ;D ;D ;D

Para mim é Bento Papal porque actualmente e espero que por muitos anos seja o Sumo Pontífice do SPORTING! :pray:
Avé Bento Papal!

SPORTING SEMPRE!

Até nesta polémica com Scolari, PB mostra que os tem no sítio. Vergonhoso o ataque dos ratos de esgoto ao brasileiro. Cada vez gosto mais de PB e cada vez gosto mais de Scolari.

Edit: Linguagem imprópria.