Para que não te falte nada aqui fica a mensagem que escrevi quando lá estive e já agora o mesmo forista voltou a confirmar que lá viu a placa do João Matos (enganou-se ou enganou-nos)
"
Orgulho Leonino / Re: João Benedito
« em: Junho 25, 2017, 20:00 pm »
Estive lá agora e confirmo que não vi a placa relativa ao João Benedito, mas confesso também não vi nenhuma do João Matos… ou não colocaram nenhuma relativa ao Futsal (o que seria também um erro) ou não vi a do João Matos, pois um forista já a confirmou.
Há placas de muitos Atletas que não conheço e de muitas modalidades.
Mas li aqui que nomes como Livramento, Damas, Carlos Lopes, não estavam, mas estão, também está o Jordão por exemplo.
e nomes como estes que não percebo como na História do Sporting são mais importantes que o João Benedito, só vou dar 2 exemplos:
Há espaço para mais placas e o erro ainda pode ser corrigido, mas não me parece que isto tenha sido engano ou falta de atenção, há aqui algo que foi mal feito e com intenção.
"
Não concordo com a opção de colocarem em destaque o Basquetebol que tem mais anos de modalidade que o Futsal e menos titulos e também nenhum internacional e estarem lá vários atletas e nada colocarem do Futsal.
Só o Benedito (9 Campeonatos) tem mais campeonatos que todo o Basket:
São duas modalidades de Pavilhão, deveriam ter no mínimo o mesmo tratamento, além disso o Futsal é sem dúvida a modalidade de maior Sucesso e com mais Títulos nos últimos 20 anos.
Além disso e se a ideia era focarem-se no titulos internacionais, no Futsal fomos duas vezes Vice-Campeões Europeus, penso que seja algo de relevo.
Além disso no Futsal temos 14 Titulos de Campeão Nacional (13 quando o Passeio da Fama foi lançado)
Nem uma referência ao Futsal no Passeio da Fama é no mínimo estranho e injusto para a modalidade.
Mas vocês acham mesmo que não se vão colocar placas para o futsal ? como é óbvio e mais do que óbvio essas placas vão ser ou colocadas posteriormente ou existe um planeamento para se homenagear a secção, é só a secção em que a direcção tem investido mais dinheiro !
Não me chocaria que o Passeio da Fama seguisse apenas um critério, especificamente o de nomes de indivíduos que se destacaram e não de entidades coletivas, por assim dizer.
quanto à história de dizerem que somos os únicos a ser Campeões Europeus em corta-mato e pista já estou farto de lhes dizer que não é verdade, mas insistem no erro
Laszlo Bölöni orientava equipa onde figuravam nomes como Mário Jardel, André Cruz, Pedro Barbosa, entre outros. Nessa temporada, leões venceram Campeonato Nacional e Taça de Portugal
Duarte Pereira da Silva
Texto
4 de Abril 2020, 17:15
Estávamos na entrada do novo milénio e o Sporting CP tinha-se sagrado campeão nacional, em 1999/2000, 18 anos depois. Na época seguinte, seria a vez do Boavista conquistar o título, tendo os leões ficado em terceiro lugar, com apenas 62 pontos, a uns impressionantes 15 pontos da equipa nortenha.
Augusto Inácio, que era o treinador na época do título, deu o lugar a Laszlo Bölöni, que trouxe consigo Marius Niculae. Em sentido contrário, Peter Schmeichel, uma lenda das balizas, rumou a Inglaterra após duas temporadas de leão ao peito. Já com a temporada a decorrer, um reforço de peso: Mário Jardel. Em pleno verão, o brasileiro aterrou em Lisboa, vindo do Galatasaray, onde tinha marcado 33 golos em 43 jogos. Anteriormente, Jardel tinha representado o FC Porto por quatro temporadas. Em 175 jogos, marcou 168 golos. Era um reforço no verdadeiro sentido da palavra.
Contudo, Bölöni percebeu a qualidade existente na formação leonina e lançou nomes como Hugo Viana ou Ricardo Quaresma, que realizaram 35 e 36 jogos, respetivamente. Para lá da juventude, muita experiência, nomeadamente com André Cruz, Rui Jorge, Phil Babb, o maestro Pedro Barbosa ou ainda Paulo Bento.
A época até começou da melhor maneira com os leões venceram o FC Porto, por 1-0, logo na primeira jornada. Todavia, nas duas partidas seguintes, desaire pesado, por 3-0, diante do Belenenses e derrota caseira, por 1-0, com o Alverca. O cenário ficou ainda pior após o empate, a uma bola, na deslocação ao terreno do Leiria. Desta forma, ao acabo de quatro jornadas, o Sporting CP já estava a cinco pontos do FC Porto e Boavista.
No entanto, depois de um começo de temporada algo desastrado, o conjunto de Bölöni somou cinco vitórias consecutivas, três para o campeonato e duas para a Taça UEFA, com destaque para a goleada, por 5-0, sobre o Vitória de Guimarães, com bis de Mário Jardel. Porém, as coisas voltariam a piorar e os leões perderam, por 2-1, com o SC Braga, e empataram a zero, em casa, com o Santa Clara.
A chegada ao primeiro lugar só aconteceu em dezembro. Os leões golearam o Varzim, por 4-0, com o inevitável Mário Jardel a marcar o ponto por duas vezes. Assim sendo, o Sporting CP chegava ao topo da classificação, com 29 pontos, mas apenas com um ponto de vantagem sobre os dragões (28) e dois sobre as águias (27).
A luta pelo título foi renhida até final e, contrariamente ao que se podia esperar, o grande rival foi o Boavista. Com quatro jogos para o final do campeonato, os leões tinham apenas um ponto de vantagem sobre os boavisteiros, mas haveriam de aproveitar os deslizes da turma de Jaime Pacheco. A confirmação chegou apenas na penúltima jornada e o Sporting CP nem precisou de vencer. A turma de Alvalade deslocou-se a Setúbal e empatou a duas bolas com os sadinos, mas os axadrezados foram derrotados, no Estádio da Luz, pelo SL Benfica, por 2-1. Consequentemente, o Sporting CP sagrava-se, assim, campeão nacional pela 18.ª vez na sua história.
Nesta temporada, destaque para Mário Jardel, que contabilizou um total de 55 golos marcados, tendo conquistado a bota de ouro, com 42 finalizações certeiras apenas no campeonato. João Vieira Pinto e Marius Niculae, com 12 e 10 golos, respetivamente, foram outras das figuras em destaque. Porém, nota também para os mais velhos, como Paulo Bento, Rui Jorge, André Cruz, Phil Babb ou Pedro Barbosa, tendo todos eles somado mais de 35 jogos na época em causa.
Para lá do título, o Sporting CP conquistou também a Taça de Portugal, tendo vencido o Leixões, por 1-0, na final do Jamor com um golo solitário de (quem mais poderia ser?) Mário Jardel.
Uma temporada para recordar e em que o mítico bloco de notas de Laszlo Bölöni ficou para a história.