Não sei se reparaste mas o Couceiro fala (em apresentações, sessões de esclarecimento) sob um balcão que diz “José Peyroteu Couceiro”. São as iniciais dele, tal como deseja ser tratado.
Um plantel de 20 jogadores pode ou não ser curto, dependendo da forma como é encarado.
Se for um plantel de 20 jogadores + 5/6 jogadores da equipa B que treinem regularmente com a equipa principal não acho (uma espécie de “núcleo duro” de jogadores da equipa B que jogam/ treinam frequentemente na A).
Se for um plantel de 20 jogadores e um ou outro da B pontualmente consoante necessidades por lesões, castigos, etc., então já acho um plantel curto.
Obrigado caros foristas, eu sei o que quer dizer JPC. A minha questão, é porque é que VOCÊS lhes chamam isso. É que conspurcar o nome de uma glória leonina desta maneira…
COUCEIRO. O nome dele é ZÉ COUCEIRO. COUVEIRO para os amigos. :twisted: :arrow:
Limitação dos gastos operacionais em 60% dos rendimentos estimados ( excluindo potenciais mais valias na alienação de jogadores ).
Renegociação generalizada das dívidas a fornecedores.
Reestruturação dos empréstimos e outras dívidas do Grupo Sporting, associada à entrada de novos sócios de capital ( estudando/melhorando a reestruturação financeira em curso ).
Auditoria de Gestão.
Preparação do clube para a possível eliminação, imposta pela Uefa, da participação dos fundos de investimento nos passes dos jogadores.
Possível implementação de tectos salariais.
Elaboração e Publicação dos resultados consolidados do Sporting.
Entrada de novos investidores, salvaguardando a maioria da SAD.
[glow=greenyellow,2,300]José Couceiro[/glow]
Reestruturação Operacional. Pretende-se numa primeira fase a forte redução dos custos operacionais, visando que os mesmos sejam inferiores às receitas. Esta redução terá por base a redução dos custos salariais com a SAD, apostando na formação.
Reestruturação Financeira. Pretende-se consolidar a divida financeira do Grupo Sporting, através da reestruturação financeira e a entrada de investidores no capital da SAD.
Criação de Uma Comissão Económico Financeira. Serão convidas personalidades que colaborarão o clube na resolução da sua situação financeira.
Abertura do Capital da SAD. Vários cenários estarão a ser equacionados, qualquer deles deverá salvaguardar os interesses do clube.
Após leitura que pretendi o mais cuidada possível dos programas de Carvalho e Couceiro ( coloquei aqui posts que pretendiam ser uma síntese das ideias programáticas de um e de outro, no que ao Futebol e Finanças dizem respeito – farei o mesmo para outras vertentes ), tenho como inequívoco o seguinte:
Transparece, de forma clara, o tempo de preparação para a candidatura ao Sporting de Portugal de um e de outro. Um apresenta um programa mais complexo, mais completo, mais abrangente e também mais concreto. É evidente o compromisso de BdC com determinadas ideias que apresenta.
Para quem tem o lema “Falar verdade”, fico por saber se a “verdade” será só tema durante a campanha ( se o for ) ou também o será depois. É BdC que inclui no seu programa a Auditoria de Gestão. É BdC que inclui no seu programa a Elaboração e Publicação de contas consolidadas.
Parece também óbvia, a decisão da, em Couceiro, venda da maioria da SAD. O programa refere que se equacionam vários cenários, mas é por demais evidente que o caminho a seguir será outro, caso o elejam e depois aprovem a operação numa outra AG.
Couceiro tem sido uma desilusão. Não que estivesse iludido quanto às características que achei nunca ter para ser O líder do Sporting, mas sim porque a sua campanha parece, cada vez mais, ser um remake da postura da Continuidade. O fogo de vista, a cosmética barata, a falta de compromisso latente na falta de convicções e em assumir a presidência como um projecto de vida.
Tenho também por certo, o patrocínio dos bastidores situacionistas na elaboração desta lista e nas condições para a mesma avançar.
Uma eventual vitória desta candidatura, a não ser que haja surpresas profundas nas próximas duas semanas, em termos de esclarecimentos aos Sportinguistas do que quer, do que se propõe, do que o motiva e apresente uma postura diferente desta imagem apagada de que tem, de homem de futebol sem sucesso e de sócio acordado, recentemente, para a vida activa do clube, seria para mim algo incompreensível.
Bem que gostaria de discutir, compreender e interiorizar o programa do José Couceiro, o seu projecto e as linhas gerais para o Sporting Clube de Portugal. É tudo muito vago, toca muito ao de leve em pontos fulcrais para compreender o que pretende. Terei que esperar pelos debates para compreender, bem, qual é mesmo o seu projecto. Há imensas questões pertinentes e oportunas que terá que explicar, já me cansa que ande sempre a “bater” no presidente demissionário quando o que está em jogo é o futuro do Sporting Clube de Portugal. Já todos entendemos que o presidente demissionário foi um verdadeiro coveiro, mas o que está aqui em jogo é um acto eleitoral, é um novo CD e é nisso que é preciso se cingir, eu sei que fica bonito “bater” no antigo CD mas agora pede-se mais que isso.
Mais do que os programas, porque, como dizem os espanhóis, “o papel aguenta tudo”, o que interessa realmente são a figura do Presidente e a equipa que cada lista apresenta.
Os “programas”, à partida, revelam indícios de ideias, postura ( embora dependa da percepção de cada um ), personalidade, visão, empenho, rigor, compromisso. Portanto e nem sendo o mais importante, não o deixam de ser.
A questao nao e se sao intencoes, mas a natureza das intencoes. Todos falam em reduzir custos, mas depois tb falam em aumentar modalides, tornar a equipa mais competitiva, construir pavilhoes e afins. Apresentam como objectivos programaticos coisas que sinceramente sao, na melhor das hipoteses, boas intencoes como renegociacoes das dividas com fornecedores. Nesse caso pode-se perguntar se ja contactaram os fornecedores com o maior credito para saber se ha alguma intencao da parte deles de renegociar dividas. Fala-se em reduzir custos operacionais. Como? Despachando jogadores? Quem? Ja teem compradores ou vao acabar a despachar a valor 0?
Nao se pede aos candidatos que tenham respostas para tudo, mas se programas sao intencoes, entao bem se pode dizer que nada distingue estes tres, e quando se fala da capacidade dos tres para os realizar, temos tres incognitas.
Bem, pelo menos o sinal positivo que nestas 2 últimas eleições HOUVE programas. O que é sinal que se avança para uma candidatura para a presidência do clube pensando no mesmo, antes.
Há perguntas que fazes que NUNCA poderão ser respondidas num programa eleitoral, outras que até estão respondidas, basta lê-lo(s), tal como há claros compromissos, assumidos de forma concreta, de fácil julgamento no futuro.