Os 70 Anos do Final da 2.ª Guerra Mundial

Ao longo deste ano de 2015, um pouco por todo o Mundo, será assinalado o fim da 2.ª Guerra Mundial (1939-1945), cujos efeitos ainda se fazem sentir na actualidade, em diversos domínios.

Alguns exemplos das comemorações realizadas e por realizar:

http://www.wwii70years.org/about.php

http://www.visitberlin.de/en/event/05-08-2015/8-may-1945-70-years-end-of-world-war-ii

http://www.letemps.ch/Page/Uuid/96e06dfa-89fb-11e4-894e-3285b5d7eb25/Obama_invité_à_Moscou_pour_commémorer_les_70ans_de_la_fin_de_la_Seconde_guerre_mondiale

Com este tópico pretende-se criar um espaço de informação e de debate sobre um dos acontecimentos mais trágicos da História da Humanidade.

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[b]05 de janeiro de 2015

Japão mostrará “arrependimento” no 70° aniversário da 2ª Guerra Mundial[/b]

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciou nesta segunda-feira que o país voltará a “expressar arrependimento” por seus atos na Segunda Guerra Mundial, através de uma declaração que será publicada por ocasião do 70° aniversário do fim do conflito.

“Eu gostaria de escrever o arrependimento do Japão sobre a guerra, a história do pós-guerra como uma nação pacifista e sua contribuição na região Ásia-Pacífico e o mundo”, disse Abe em relação ao texto que será publicado em agosto, coincidindo com o aniversário.

As palavras do primeiro-ministro do Japão, conhecido por seu fervente nacionalismo, chegam após intensas especulações em torno de se o atual governo vai mudar a postura expressada em relação ao conflito em prévias declarações ao longo da história.

Por ocasião do 50º aniversário do fim da guerra, o primeiro-ministro Tomiichi Murayama disse em 15 de agosto de 1995 que o Japão causou “um dano e sofrimento tremendo” aos povos da Ásia e outros países através de seu domínio colonial e agressões, e expressou “um profundo remorso” e “sincera desculpa”.

Ao ser questionado, Abe assegurou hoje em entrevista coletiva que seu governo “herdará declarações emitidas por administrações passadas”, o que fundamenta a polêmica em torno da possibilidade do primeiro-ministro mudar o tom a fim de empreender uma revisão do papel do Japão no conflito.

Os analistas consideram que o documento que o governo japonês publicará o agosto próximo será analisado com detalhes por países como China e Coreia do Sul, e será chave na evolução de suas complicadas relações diplomáticas, marcadas pelos reproves históricos.

O gabinete de Abe aprovou em julho uma polêmica reinterpretação da Constituição pacifista japonesa redigida pelos Estados Unidos após a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial que poderia outorgar a seu Exército um papel mais ativo em nível internacional.

A medida, muito criticada por Seul e Pequim, procura que o Japão possa realizar o direito à defesa coletiva, o que permitiria participar de conflitos bélicos para apoiar seus aliados se estes forem atacados.

http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/japao-mostrara-arrependimento-no-70-aniversario-da-2-guerra-[center]

[youtube=640,360]http://www.youtube.com/watch?v=uYBZhsNVLBQ[/youtube]

Documentário sobre o Massacre de Nanquim (1937)

Ainda há pouco estive a ler sobre o revisionismo do massacre de Nanquim.

Livro apresenta intimidade de criminoso de guerra nazi através de cartas a amigos

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No final da vida, Klaus Barbie, conhecido como o “Carniceiro de Lyon”, afirmava que a sua consciência estava tranquila e considerava-se um “pobre diabo”.

A intimidade do criminoso de guerra Klaus Barbie, nazi, passou a estar exposta num livro agora publicado em La Paz e que divulga cartas enviadas ao seu melhor amigo na Bolívia, Álvaro de Castro.

No final da vida, numa prisão francesa, Klaus Barbie afirmava que a sua consciência estava tranquila, sentia falta de visitar os túmulos da sua mulher e do filho e considerava-se um “pobre diabo”.

“O [Klaus] Barbie que escreveu estas linhas é outro muito diferente daquele que era tenente coronel honorário do exército boliviano, chamado ‘Carniceiro’ durante os seus primeiros anos em Lyon (França)”, afirmam os autores do livro, os bolivianos Peter McFarren e Fadrique Iglesias.

Esta obra apresenta uma outra perspetiva na análise da vida de Klaus Barbie na Bolívia, país onde viveu depois de fugir da Europa, onde os seus crimes na II Guerra Mundial levaram a que fosse apelidado de “o Carniceiro de Lyon”.

As cartas, recolhidas por Peter McFarren e publicadas pela primeira vez em espanhol, mostram como Klaus Barbie, que morreu em 1991, se justifica, como sente nostalgia pela liberdade, mas também saudade, e nunca perde a esperança de que os amigos influentes na Bolívia consigam o seu regresso ao país, depois de ter sido extraditado para França e acusado de crimes contra a humanidade.

Como chefe da Gestapo (polícia alemã nazi) em Lyon, Klaus Barbie foi responsável pela morte de milhares de judeus.

“O principal é que tenho bem a consciência e que a base do que fiz é uma guerra cruel na qual cumpri o meu dever pela minha pátria”, disse Klaus Barbie, numa carta de 31 de março de 1988, quando cumpria pena de prisão perpétua.

Fadrique Iglesias disse que “as cartas demonstram que não se arrependeu” e que acreditava, de forma discutível, “que, se a Alemanha tivesse ganho a guerra, não teria sido considerado um carrasco, mas sim outros” seriam condenados com essa acusação.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4323194

Um conflito desastroso para a humanidade, mas a meu ver inevitável.

De facto, à semelhança de outros episódios históricos, existe uma corrente revisionista no Japão - associada a sectores nacionalistas - que minimiza ou nega as atrocidades cometidas pelas forças militares nipónicas na China e em outras regiões da Ásia-Pacífico.

A guerra de memórias sobre o Massacre de Nanquim constitui um importante obstáculo à plena normalização das relações entre a China e o Japão, até aos dias de hoje…

Por exemplo:

http://www.scmp.com/news/china/article/1660293/chinas-president-xi-mark-nanking-massacre-amid-improving-relations-japan

Excelente tópico :great:

É um tema que me desperta bastante interesse, embora preferisse que este nunca tivesse acontecido. Considero todos os envolvidos culpados, embora uns mais do que outros.

Ainda persiste a ideia generalizada de que os Portugal e os Portugueses ficaram, em larga medida, à margem dos acontecimentos na 2.ª Guerra Mundial. Segunda essa perspectiva, a nossa história no conflito mundial ter-se-ia resumido a receber alguns milhares de refugiados, a servir de “centro” de espionagem internacional, a apoiar sucessivamente os dois blocos militares (por exemplo, fornecendo matérias-primas à Alemanha e cedendo a base militar das Lajes aos EUA), à acção humanitária dos diplomatas portugueses Aristides de Sousa Mendes, Sampayo Garrido, Teixeira Branquinho e do padre Joaquim Carreira, além da invasão japonesa das colónias de Timor-Leste e de Macau.

No entanto, a historiografia mais recente sobre o tema revela alguns episódios esquecidos ou ignorados, designadamente o drama dos prisioneiros portugueses (alguns dos quais judeus) que estiveram nos campos de concentração nazis e a participação de voluntários portugueses da Divisão Azul que, em nome de Franco e da Cruzada Anti-Comunista, combateram durante a invasão da União Soviética.

Portugueses nos campos de concentração nazis

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3782818&page=-1

http://publico.pt/revista2/portugueses-nos-campos-de-concentracao

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Nascido a 18-10-1902, em Figueiredo, Guimarães. Emigrante em França, aderiu à Resistência, tendo sido deportado para Buchenwald a 31 de Julho de 1944, como prisioneiro n.º 69369. Sobreviveu à guerra.


Portugueses na Divisão Azul

http://visao.sapo.pt/centena-e-meia-de-portugueses-combateram-no-exercito-de-hitler=f748589

http://letrasdespidas.blogspot.co.uk/2014/01/divisao-azul-portugueses-que-combateram.html

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também temos de falar acerca de humanos que ajudaram a salvar a vida de outros humanos como Oskar Schindler e Aristides de Sousa Mendes
é impressão minha ou a europa está lentamente a caminhar para mais uma guerra, só aguardo quem vai dar o passo em frente.

O General Spinola chegou a visitar Leningrado nos momentos mais sombrios do cerco.

De facto, entre 1941 e 1942, vários oficiais do Exército e da GNR estiveram, como observadores, na Frente Leste, entre os quais o tenente Spínola.

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http://aterrememportugal.blogspot.pt/2012/09/oficiais-portugueses-na-frente-russa.html

Rússia e China assinalam 70º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial

Em 2015 serão assinalados os 70 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial. Neste contexto, a Rússia e a China irão realizar um conjunto de iniciativas importantes alusivas a esse acontecimento, inclusive uma série de campanhas a realizar por organizações juvenis.

A Rússia irá celebrar o 70º aniversário da Vitória sobre a Alemanha nazista em 9 de maio de 2015. As solenidades em Moscou contarão com a presença do líder chinês, Xi Jinping. No dia 3 de setembro estão agendadas celebrações em Pequim, dedicadas a essa gloriosa data e à derrota do regime militarista no Japão.

Nos anos da guerra, a União Soviética que combatia a Alemanha nazista e seus aliados na Europa, continuava prestando assistência militar à China, em combate contra os agressores nipônicos. Após a derrota da Alemanha, o exército soviético se deslocou ao Oriente. Ao cabo de um mês, acabou por derrubar o exército de Guangdong, no nordeste da China.

A vitória contribuiu para a libertação da China. Mas isto se tornou possível graças a um enorme sacrifício dos soldados soviéticos. Nas cidades e vilas daquela região há muitas valas comuns de solados russos. Infelizmente, os jovens não sabem muita coisa sobre suas proezas cometidas naquela época.

É por essa razão que a Agência Federal para Assuntos da Juventude (Rosmolodezh) tenciona convidar organizações juvenis para participarem de eventos festivos, diz Serguei Pospelov, dirigente dessa entidade pública russa:

“O intercâmbio de delegações juvenis será prosseguido no próximo ano. Uma das iniciativas é o projeto designado “Voluntários do 70º Aniversário da Vitória”. Seus participantes irão se avistar com antigos combatentes e participarão de diversas ações dedicadas aos soldados e oficiais mortos em encarniçados combates. Entre os convidados haverá centenas de jovens da China que poderão participar de concursos especiais. Claro que tais ações irão fortalecer a compreensão mútua e a colaboração entre os jovens”.

http://portuguese.ruvr.ru/2015_01_10/russia-e-china-assinalam-70-aniversario-da-vitoria-na-segunda-guerra-mundial-8665/

…se o PCC quer recordar e glorificar os chineses que lutaram contra o Japão, talvez não fosse má ideia convidar, e dar-lhes o palco principal, Taiwan…

cough, cough.

Essa da GNR deixou-me pasmo

As autoridades polacas não convidaram o Presidente russo, Vladimir Putin, para participar no 70.º aniversário da libertação do campo de concentração e de extermínio de Auschwitz.

A notícia foi avançada por uma fonte do Kremlin, que lamentou a situação, e confirmada pelo ministro polaco dos Negócios Estrangeiros, que deu conta de que Putin não foi oficialmente convidado a participar no 70.º aniversário da libertação de Auschwitz.

A cerimónia vai decorrer a 27 de Janeiro, organizada pelo museu estatal de Auschwitz-Birkenau, e contará com a participação dos Presidentes da Alemanha, Joachim Gauck, da Áustria, Heinz Fischer, da França, François Hollande, da Croácia, Ivo Josipovic, e da Polónia, Bronislaw Komorowski, bem como dos reis da Bélgica e da Holanda.

Vão também estar presentes 250 ex-prisioneiros de Auschwitz, que farão uma homenagem aos que ali perderam a vida. Entre 1940 e 1945, cerca 1,1 milhões de pessoas morreram naquele campo, na sua maioria, Judeus.

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Teatro São Carlos recorda Holocausto com recital e cinema de Alain Resnais

14/1/2015, 7:10

70 anos depois da libertação do campo de concentração de Auschwitz, Lisboa lembra o Holocausto com um recital de Juliane Banse e a exibição do filme “Noite e Nevoeiro”, de Alain Resnais.

27 de janeiro de 1945. O dia em que o Exército Vermelho libertou o campo de extermínio nazi de Auschwitz foi instituído por vários países como o Dia Internacional da Memória do Holocausto. 70 anos depois, o Teatro Nacional de São Carlos recebe aquela que será uma das maiores celebrações da data em Portugal, com um recital com obras que o compositor Viktor Ullmann criou no campo de concentração onde foi colocado pelos nazis. Segue-se a exibição do filme “Noite e Nevoeiro”, de Alain Resnais, com acompanhamento musical ao vivo pela Orquestra Sinfónica Portuguesa e narração de Luís Miguel Cintra.

O evento extra adicionado à temporada do Teatro São Carlos está marcado para a noite de 26 de janeiro, às 21h00, na sala principal, já que no dia 27 o teatro recebe uma ópera de Zarzuela. “Vamos fazer de uma maneira muito curiosa”, adiantou ao Observador o pianista Adriano Jordão, do Conselho de Administração do OPArt. A noite começa com um recital da soprano alemã Juliane Banse que, acompanhada pelo pianista João Paulo Santos, vai cantar a peça op. 90 do pianista e compositor do século XIX Robert Schumann.

“Neste pequeno recital programático, o tema não é a musica mas a essência das palavras”, disse Adriano Jordão. Depois de Schumann, segue-se a op. 17, que o compositor e pianista judeu Viktor Ullmann compôs no campo de concentração de Terezin, na República Checa, para onde foi deportado pelos nazis em 1942.

A seguir ao momento musical projeta-se o documentário “Noite e Nevoeiro”. Alain Resnais realizou este filme de 32 minutos sobre o Holocausto a pedido do Comité da História da Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de comemorar o segundo aniversário da libertação dos campos de concentração. O que o realizador francês falecido em 2014 produziu é um documento histórico que serve para lembrar as atrocidades cometidas pelos nazis. A banda sonora do filme, composta por Hanns Eisler, vai ser tocada ao vivo pela Orquestra Sinfónica Portuguesa e ainda vai contar com narração de Luís Miguel Cintra.

A ideia partiu do embaixador da Áustria, ainda Pinamonti era o consultor artístico do São Carlos. “Achei muito interessante. O Teatro Nacional de São Carlos não é uma sala de espetaculos normal, mas tem obrigações culturais e sociais muito importantes por isso decidimos correr o risco de fazer o evento”, disse Adriano Jordão.

http://observador.pt/2015/01/14/teatro-sao-carlos-recorda-holocausto-com-recital-e-cinema-de-alain-resnais/

27.01.2015

Marcha da Vida
Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

Felgueiras acolhe “Marcha da Vida” no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

No Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, assinalado a 27 de janeiro, decorrerá, em Felgueiras, a “Marcha da Vida”. O evento, organizado pelo Agrupamento de Escolas de Airães, integra a celebração do 70.º aniversário da libertação de Auschwitz.

O percurso terá início junto à Piscinas Municipais de Felgueiras e terminará na Praça das Comunidades Lusíadas, em frente à Biblioteca e Arquivo Municipal de Felgueiras, onde será realizada uma cerimónia oficial alusiva à efeméride.

A iniciativa é apoiada pela Câmara Municipal de Felgueiras, Junta de Freguesia de Airães, Junta de Freguesia de Aião, União das Juntas de Freguesia de Vila Verde e Santão, Junta de Freguesia de Refontoura, União das Juntas de Freguesia da Pedreira, Sernande e Rande, Embaixada da Polónia, Memoshoa - Associação Memória e Ensino do Holocausto e Dogma Brass Band.

http://www.cm-felgueiras.pt/pt/agenda/educacao/marcha-da-vidadia-internacional-em-memoria-das-vitimas-do-holocausto

FAZ HOJE 70 ANOS…

Na sequência da ofensiva do Vístula-Oder, forças militares soviéticas e polacas, sob o comando do General Zhukov, libertam, em 17 de Janeiro de 1945, a cidade de Varsóvia, transformada pelos ocupantes alemães num monte de escombros.

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Filme soviético de propaganda sobre a libertação da capital polaca.
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Abe reafirma compromisso pacífico do Japão em memorial do Holocausto

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, reafirmou nesta segunda-feira em Jerusalém o compromisso de seu país com a paz e para evitar que se reproduzam tragédias como o Holocausto, durante uma visita ao memorial Yad Vashem dedicado às vítimas.

“Visitei a casa de Anne Frank em Amsterdã em março do ano passado. Chego diante de vocês totalmente determinado: nunca mais o Holocausto”, declarou em japonês e em hebraico após sua visita ao memorial de Yad Vashem, que costuma ser visitado por todos os convidados oficiais.

“Lembramos neste ano o 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial e a libertação de Auschwitz. Comprometo-me a não voltar a permitir que tragédias como essa se reproduzam”, declarou, palavras que também escreveu no livro de honra do memorial.
“O Japão está determinado a contribuir de forma ainda mais ativa para a paz e a estabilidade do mundo”, disse Abe.

O primeiro-ministro, que viajava sob forte proteção, reavivou a chama eterna e depositou flores na sala da memória, uma imponente e sombria construção de cimento e basalto em cujo solo aparecem os nomes dos campos de extermínio nazistas.

O presidente se dirigiu posteriormente à árvore plantada em memória de Chiune Sempo Sugihara, único “justo entre as Nações” japonês, segundo o Yad Vashem, a instituição israelense criada para honrar as vítimas do Holocausto.

Este diplomata japonês de Kaunas, antiga capital da Lituânia, concedeu em 1940, contra a opinião de sua chancelaria, 3.500 vistos a judeus que tentavam fugir à Europa.

Abe realizou a primeira visita a Israel de um chefe de governo japonês em nove anos. Conclui com Israel e os Territórios Palestinos um giro regional que também o levou ao Egito e à Jordânia.

http://www.swissinfo.ch/por/afp/abe-reafirma-compromisso-pacífico-do-japão-em-memorial-do-holocausto/41224488

[youtube=640,360]http://www.youtube.com/watch?v=Ry8GsNf364c[/youtube]

Um dos momentos de maior hipocrisia e distorção da realidade que a 2a. Guerra Mundial teve (tem): os soviéticos encorajaram a revolta em Varsóvia quando já estavam a poucas milhas da capital polaca. A resistencia e o “Home Army” polaco (mais uma serie de outros grupos partizans com diversas motivaçôes politicas e religiosas) revoltaram-se e conseguiram ganhos interessantes, enquanto esperavam a chegada do exército vermelho… que nunca aconteceu.

Stalin ordenou uma pausa. Elementos que conseguem fazer um “uprising” contra os nazis são elementos indesejados numa sociedade comunista. A pausa dos soviéticos, no outro lado do Vistula, permitiu aos alemães reagirem (com ordens directas de Hitler) e a quase completa obliteração da cidade teve lugar. Os vermelhos chegaram quando a revolta já estava esmagada.

Mesmo sendo inimigos, Hitler e Stalin partilharam muito dos meios para atingir os seus fins. Varsovia foi uma vitima dessa partilha de meios…