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Jesus conta como recebeu adeptos que “invadiram” Seixal Novembro 14 2010
O treinador do Benfica, Jorge Jesus, revelou ontem ao nosso jornal a forma como viveu e encarou a invasão do treino matinal por parte de um grupo de mais de cem adeptos, protesto que resultou na interrupção dos trabalhos da equipa no centro de estágio do Seixal.
«Disseram-me que havia cerca de cem adeptos que queriam assistir ao treino e eu, como em ocasiões anteriores, dei autorização. Alguns deles falaram comigo e mostraram insatisfação pelo momento que estamos a viver. Ando nesta vida há muitos anos, nunca fui de me esconder, sei que o futebol é emoção e entendo o que sentem. Mas também lhes manifestei que ninguém está mais insatisfeito do que nós e que o caminho é dar a volta por cima à situação. É isso que vamos fazer!», descreveu o técnico.
O referido grupo de adeptos, alegadamente pertencente (pelo menos na sua maioria) à claque não oficial no name boys - o Benfica, note-se, não tem claques legalizadas - fez questão de mostrar, de forma clara, que não aceita o actual momento da equipa, com um rendimento global bem inferior ao da época passada e que culminou, há uma semana, com a goleada e humilhação sofridas no Estádio do Dragão, frente ao rival FC Porto (0-5).
Tudo aconteceu pela manhã, numa altura em que decorria o último treino antes da recepção de hoje à Naval. O grupo juntou-se em frente à entrada principal do complexo encarnado e ameaçou entrar a bem ou a mal. Para evitar males maiores, terá sido o próprio Jorge Jesus, pelas 11.15 horas, a autorizar o acesso dos adeptos ao campo principal, onde a equipa trabalhava, mas estes não se deslocaram para a bancada, antes directamente para o relvado, interrompendo a sessão para pedir satisfações aos jogadores e, sobretudo, ao treinador.
Ali permaneceram durante aproximadamente trinta minutos, voltando a sair pelo seu próprio pé sem que a polícia tivesse aparecido - só mais tarde os agentes da autoridade compareceram no local para tomar conta da ocorrência, mas não foi possível apurar a hora a que foram chamados.
Só violência verbal
O momento foi de elevada tensão, mas não houve qualquer tipo de violência física, apenas verbal, nomeadamente insultos. Jorge Jesus foi o principal alvo, mas também vários jogadores foram interpelados, casos dos capitães Nuno Gomes e Luisão ou dos centrais David Luiz e Sidnei, entre outros.
O treinador encarnado ouviu as críticas e pedidos de satisfação, tendo sido confrontado, por exemplo, com os três golos sofridos com o Lyon, na parte final do jogo, e as alterações no Dragão, especialmente a ausência de Saviola e a utilização de David Luiz a defesa esquerdo, apontadas como principais causas para a derrota histórica.
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Claque decidiu invasão do treino na quarta-feira No Name interrompem sessão e pedem explicações a Jesus.CARLOS NOGUEIRA
14 Novembro 2010 — 01:00Um grupo de cerca de 50 elementos da claque não oficial No Name Boys estiveram ontem no centro de estágio do Benfica, no Seixal, com o objectivo de pedir explicações ao treinador Jorge Jesus e aos jogadores, ainda devido à goleada sofrida domingo no Dragão, frente ao FC Porto, por 5-0.
Segundo fonte oficial do clube, o grupo de adeptos terá sido autorizado a entrar na parte final do treino, que era suposto realizar-se à porta fechada. A claque interrompeu mesmo a parte final do treino e esteve à conversa com Jorge Jesus, que falou sobre o “desastre” registado com o FC Porto.
Ao que o DN apurou, os No Name Boys combinaram esta inédita invasão ao Seixal numa reunião realizada na quarta-feira ao final da tarde no Estádio da Luz, tendo sido esta a forma encontrada para chamar a atenção do grupo de trabalho para um início de época pouco conseguido e no qual a goleada perante o rival FC Porto terá sido a gota de água.
Jorge Jesus tem sido o alvo da contestação encarnada, sobretudo por causa de algumas opções tomadas no Dragão. Por isso mesmo, o presidente Luís Filipe Vieira optou ontem por defender o treinador de todas as críticas de que tem sido alvo. “Que fique bem claro para todos que Jorge Jesus não está a prazo, mas sim comprometido e empenhado em continuar a trabalhar e a dar ao Benfica o melhor do seu saber e competência”, disse na Nazaré, onde inaugurou a nova imagem da casa do clube.
O líder encarnado assegurou que “não tem memória curta”, lembrando que esta é “a mesma equipa e o mesmo treinador que conquistou o 32.º título de campeão”, defendendo que “ninguém perdeu competência e ambição”.
Vieira aproveitou ainda para apelar aos adeptos para “manterem a confiança na equipa” e deixou uma bicada aos adversários: “Não fico feliz pelo insucesso dos rivais, ao contrário de outros que se alimentam do mal alheio e fazem disso o seu principal motivo e sentido de vida.” Vieira acredita que o Benfica vai “ficar mais forte” após superar este momento difícil, recordando que “a história do clube é de persistência, carácter, querer, resistência e sucesso”.
PS: e os problemas no Seixal continuam, não foi facil digerir os 5-0