É que não se consegue parar de ouvir… Um bliss sónico de preferência sempre em loop.
A minha favorita que me faz abanar os átomos e moléculas…
Venha o clip oficial.
É que não se consegue parar de ouvir… Um bliss sónico de preferência sempre em loop.
A minha favorita que me faz abanar os átomos e moléculas…
Venha o clip oficial.
Glass Beams. Khruangbin.
Duas bandas que pintam paisagens sonoras absurdamente maravilhosas. Um deleite para os sentidos.
Deixo aqui 2 concertos que ouço com regularidade.
Não sou grande fã de Khruangbin, é bem bom e sabe a desert trip com world music, mas não têm a unicidade dos Beams e o seu carácter próprio.
Glass Beams é totalmente espiritual, além da estética minimalista e simplista sentem-se as ragas e uma ordem cósmica que alinha os chakras, a maneira como fraseiam e respeitam o espaço e o tempo na sua sonoridade é singular, é daquelas bandas que se entranham à primeira audição.
Há muito poucas bandas que causam um impacto imediato desta magnitude, por mero passa-palavra e o santo algoritmo tornaram-se rapidamente num fenómeno justificado.
Que som!
Uma banda tuga de qualidade e que estava desaparecida a alguns anos. Faz-me lembrar muito Paradise Lost e My Dying Bride
Mas ando ainda a “bater nestes” desde o concerto filha da mãe que deram a um par de meses em Lisboa.
Este Evgeny na batera é um fenómeno
Paradise Lost é até ao Draconian Times… Depois tornou-se um animal diferente e mais mainstream, perderam a essência Doom para um goth rock/metal mais acessível para aproveitarem a berra e tentarem entrar no nicho dos Type O Negative.
My Dying Bride. Ouvi tudo até ao For Lies I Sire.
Agarraram bem a fórmula lentamente desenvolvida depois do The Angel and the Dark River e com o opus no Dreadful Hours e Songs of Darkness.
Depois larguei-os por achar que a fórmula estava a ser repetida e abusada, e vou-os ouvindo esporadicamente.
Um dos filmes da minha vida.
A OST rolou milhões de vezes.
Este tema, by Trent Reznor - produtor da OST, foi o meu toque do último telemóvel (que durou uns anos largos):
Conheço a OST melhor que as palmas das minhas mãos… amo este tema (Angelo Badalamenti):
… e agora ficava aqui a discorrer sobre o Lost Highway, mas era off-topic, e sobre a banda sonora seria para umas horas!
@Bolha & @Mentat vi os Glass Beams em Coura este ano. Levava fortes expectativas, para eles e Model/Actriz nessa noite (e Sextile que acabei por não ver).
Fiquei “nem carne, nem peixe” relativamente à actuação deles, com a sensação que preferia ter visto em sala fechada. Não atingiu as (minhas) expectativas.
Magnifico filme e banda sonora. Daqueles que ficam para sempre.
Uma obra-prima em 97 uma obra-prima hoje.
Porque tocaram durante o dia, alteraram o horário inicial, deveria ter sido às 22h40.
É música para a noite e para ver talvez num ambiente mais intimista, como bem referes.
Era com este tipo de expectativa que ia para Glass Beams. Não aconteceu. Foi demasiado (à falta de melhor expressão) progressivo. Fiquei mesmo… Meh…
Edit:
Exactamente.
Primal Scream… nem sei por onde começar…
“Decorria o ano de 2003. Eu e o XPTO já tínhamos tudo preparado para ir até ao festival Sudoeste, apenas naquela sexta-feira dia 8, para assistir pela 1ª vez, após um par de falhanços por parte da banda, ao concerto de Primal Scream. Foda-se, o XTRMNTR (2000) até tinha sido álbum do ano na Crash-Discos, e esta era a tour do Evil Heat (2002), um disco que rodava em power-play após a inicial desconfiança generalizada. Dois fãs cheios de vontade.
Na terça-feira antes do concerto recebo uma chamada de alguém ligado à Valentim de Carvalho que me pergunta: “Vais ver Primal Scream à Vigo na Quinta-feira?” (…) “Tocam de graça e é bem mais perto do que ir ao Sudoeste…!”
Bem… nessa Quinta-feira, após um dia de trabalho, lá arrancamos para Vigo para assistir pela 1ª vez a Primal Scream. Regressamos a casa, na Sexta novo dia de trabalho completo e ao final do dia arrancamos para o Alentejo.
A uns 100klms da Zambujeira do Mar ouvimos na Antena3 que o concerto ia começar. Era uma semi desilusão. Por um lado ainda se estava com o concerto da noite anterior na cabeça, por outro já se tinha percorrido quase 500klms.
Acabamos por decidir ir até à porta do festival. Lá chegados conseguimos surpreendentemente um estacionamento rápido e perfeito (estória para outra altura), aquilo que pretendíamos era entrar de graça e ainda ver os 2manydjs… e é ai que, ao som de Jamiroquai, nos dizem na bilheteira: “Primal Scream ainda vão actuar!”
Foi o êxtase.
Com o fim do concerto do Jamiroquai aconteceu uma debandada geral e quase total. O par de fãs ia em sentido contrario da multidão. Pelo meio da turba festivaleira encontramos, curiosa e surpreendentemente, obra do acaso, o XPTO, que se juntou a nós na 1ª fila… e que concertão deram os Primal Scream… começaram devagarinho, bem devagarinho, uma meia-horinha que aumentou ainda mais a debandada do populacho. Mas a banda sentia-se em divida com o publico português devido ao par de cancelamentos (um deles no próprio dia, no mítico festival de Arcos De Valdevez) em solo nacional, e com “Shoot Speed/Kill Light” arrancaram para um par de horas que ainda hoje figuram no meu top de concertos.”
(Parte de texto escrito em 2018 noutro local.)
A par de Chemical Brothers e Young Gods, são a banda não nacional que mais vez assisti.
Ficava aqui, mais uma vez no dia de hoje, a discorrer sobre um assunto… tanto por escrever!
Oasis, porque sou masoquista. Faço parte dos que ficaram horas a tentar e não conseguiram comprar bilhete.
Já agora, se alguém tiver bilhetes para vender pelas vias legítimas (Ticketmaster ou Twickets), estou interessado, seja qual for a data ou local.
O Josh Homme está outra vez mal, e tem/teve de ser operado de urgência.
Fogo… Tudo quanto é projeto em que o Dave Grohl se mete, dá mortes trágicas.
Kurt Cobain, Mark Lanegan, Taylor Hawkins…
A juntar aos amigos Chris Cornell, Scott Weiland, Lemmy Kilmister (bem, esse já tinha 70 anos)…
Espero que o Josh não seja o próximo…