O que é que lêem, nestas noites...? (Livros, BD, colectâneas)

Estou a ler, muito lentamente, este:

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Comecei este prémio nobel, William Golding.


a 1/3 do livro, não estou muito entusiasmado… se bem que “estou a ver” onde o enredo vai dar… :thinking:

Depois descobri um escritor espanhol que quero “visitar”. Não sei se o leio em francês ou em português. O último livro dele:

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nunca me chegaste a responder. perguntava-te o que achaste. vale a pena?

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Sarah confiou a história da sua vida a um escritor que admira, para que ele a transforme num romance.
É uma mise en abyme, ou seja uma história dentro de uma história e temos ainda uma passagem da vida do próprio narrador/escritor. Há um mistério à volta de um quadro que nos prende também.
Gosto muito deste tipo de intrigas “confusas”, não lineares que nos obriga a ler e reler. É muito bem escrito (pelo menos em francês).

pena. não encontro em português e francês é um “no go” para mim…

Durante décadas, apenas os mecanismos sociológicos, políticos e económicos forneceram as chaves analíticas para uma tentativa de interpretação do Nazismo. No entanto, essa análise revelou-se insuficiente para compreender plenamente a escala e a tragédia do fenómeno nazi, em toda a sua dimensão disruptiva.
Alguns investigadores, confrontados com o indescritível, recorreram ao ocultismo nazi, reduzindo o Terceiro Reich a uma misteriosa trama conspirativa ou a um diabólico Império do Mal.

Este livro explora o imaginário que contaminou a cultura popular alemã, abrindo um capítulo delirante da história, cujas convulsões foram antecipadas pela literatura, principalmente anglo-saxónica. Inspirado nas obras seminais de Lotte Eisner, George Mosse e Eric Kurlander, que abordaram o elemento cultural do Nazismo ligando-o à ascensão do irracional, o autor pretende demonstrar que uma imaginação fantástica foi consubstancial ao Nazismo, abolindo o senso comum de um povo alienado pelas sirenes da propaganda.

Como afirmou o filósofo Georges Gusdorf: “O século XX” foi o mais bárbaro da história universal – o século da falência da Razão”.

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Vou para este. Tenho gostado das reflexões do Daniel Innerarity.

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Vêm aí muitos livros interessantes: biografias de Amílcar Cabral, Savimbi e Lucas Pires e, lá para Verão, de Camões - Camões!! .
E vai ser reeditado um livro de história alternativa sobre o 25 de Abril, cujo autor é alguém enigmaticamente famoso (pseudónimo), ligado ou à Revolução ou ao regime derrubado.

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Relendo (terceira ou talvez quarta vez) um livro que dificilmente deixa alguém indiferente…, pois o que nele é fundamental continua bem vivo e não se vislumbra que morra.

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SINOPSE

Baseado na investigação de um processo inquisitorial, François Soyer faz-nos um relato biográfico e vívido de Maria Duran, desde a fuga do seu casamento com um homem, na Catalunha, até à sua passagem pelo Sul de França, e por Barcelona, onde virá a integrar o exército espanhol como soldado. Posteriormente viaja para Portugal, onde, como mulher, dará entrada em sucessivas casas de recolhidas em instituições eclesiásticas para mulheres. Com uma personalidade complexa, seduz diversas freiras e recolhidas, é acusada de ser um homem e de se fazer passar por mulher num contexto conventual e de ter tratos com o Diabo.

Um percurso por várias organizações conventuais leva-a a Évora, onde após novas aventuras será finalmente detida pela Inquisição. O Santo Ofício reuniu vários médicos, cirurgiões e parteiras para realizar exames minuciosos ao corpo de Maria, e em particular aos seus órgãos sexuais. Os relatórios e discussões dos inquisidores oferecem relatos fascinantes das atitudes em relação ao sexo e género na Europa do início da era moderna.

Com base nos extensos arquivos do julgamento, o autor utiliza a história de Maria para trazer novas perspetivas sobre aspetos da vida muito raramente registados em documentos do início da era moderna: a transgressão das normas de género, sexualidade transgressora e a violência sexual em instituições religiosas femininas, para além dos medos e debates sobre o poder que o Diabo poderia exercer sobre o corpo humano. E tudo isto num contexto português.

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https://img.wook.pt/images/outrora-e-outros-tempos-olga-tokarczuk/MXwyNDEwMzAxOXwyMDE3MDI1MnwxNjcwMjI4Mjk0MDAw/300x

Estou a ler a Olga Tokarczuk, a primeira incursão e a gostar da escrita. Há qualquer coisa aqui, fria, humana e sentimental.

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A começar a ler…

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Fui ali à Feira do Livro e comprei:

NÓS - Evgueni Zamiatine
Cosmopollis - Don DeLillo
Laços de Família - Clarice Lispector

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Este livro sobre o 25 de Abril está no top de todos os livros que eu já ali sobre a Revolução, e atenção que eu não li apenas uns 3 ou 4.
Saliento apenas isto, para não revelar demasiado: é o único livro que cita as entrevistas dadas por políticos portugueses a jornalistas estrangeiros, incluindo a tal entrevista dada por Cunhal à Falacci, e o hilariante, e demonstrativo de que são curtas e frágeis as vistas em Portugal, é que há citações mais dignas de choque do que a que é articulada ano após ano em Portugal (a tal sobre que não haverá uma democracia do tipo ocidental, “burguesa”, em Portugal).
O livro é um apanhado de entrevistas e notícias.
Pelo seu conteúdo se depreende quão importante foi o 25 de Novembro, o quão perto esteve Portugal de seguir um caminho que acabaria por emporcalhar o golpe que fulminou o Estado Novo. Este livro (cujos autores não têm opinião sobre o que na obra é mostrado) conseguiu o que eu julgava impossível: reforçou a minha admiração pelo 25 de N.

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A começar a ler um livro bem recente e bem relevante para quem está disposto a não ir na onda atual da mistificação sobre o tema da Escravatura.

ESCRAVATURA o lado certo da história de Bernard Lugan, Astraios editora,

Sinopse
"Todos os povos praticaram a escravidão, mas apenas os brancos a aboliram. Por meio da conquista colonial, eles forçaram aqueles que continuavam a praticá-la a renunciá-la. No entanto, apenas a escravidão praticada pelos europeus é criminalizada. Com a ‘Lei Taubira’, votada em 10 de maio de 2001 pelos deputados franceses, uma visão ideológica e maniqueísta da escravidão foi imposta, focando apenas na escravidão europeia e ignorando outras, como a árabe-muçulmana. Esta lei também ignora o papel dos próprios africanos no comércio de escravos.

Este livro, ao questionar tais perspectivas e ao realçar aspectos frequentemente omitidos da história da escravidão, torna-se essencial para os leitores portugueses. Em Portugal, onde o legado histórico e as narrativas coloniais ainda ressoam, compreender todas as facetas da história da escravidão é crucial para uma visão mais equilibrada e informada do passado. Este livro oferece uma perspectiva mais abrangente e desafiadora da história comumente aceite, apresentando uma análise crítica que promete enriquecer o entendimento do leitor sobre um tema tão complexo e multifacetado.

Além disso, a obra, enriquecida com dezenas de mapas e ilustrações, uma bibliografia detalhada e um índice, serve como um manual de refutação para a narrativa histórica oficial, frequentemente utilizada para impor sentimentos de culpa e arrependimento, especialmente na Europa. Para os leitores portugueses interessados em compreender a história da escravidão além da narrativa predominante e em desvendar os diversos papéis e perspectivas envolvidos neste capítulo sombrio da história humana, este livro é uma leitura imperdível."

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A ler mais um livro importante para a resistência intelectual aos apátridas woke

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