O modelo de gestão do Sporting

[b]Reforçar a SAD é o caminho designado Modelo de gestão do clube não tem abonado a favor do futebol profissional; inversão já começou com a integração da SPM.[/b]

No Sporting há quem considere que o modelo de gestão do clube “prejudica” a SAD, que funciona “muito bem”, por isso José Eduardo Bettencourt tem em mente reforçar a SAD, negócio futebol, em detrimento de outras sociedades do universo leonino. A culpa até aqui, segundo disse ao DN uma pessoa do clube, era da Sporting Património e Marketing (SPM), que detém direitos televisivos, publicidade e bilheteira entre outras fontes de receita e que, entretanto, já passou para a SAD. Mas para Menezes Rodrigues o problema é outro. "A estrutura organizativa da SAD tem de ser 100% profissional.

É uma actividade de produção específica, o futebol, e não há lugar para amadores", explicou. O antigo vice defende um modelo de gestão idêntico ao inglês, acabando com o cargo de director desportivo. “Nesta altura toda a gente tenta perceber o que está mal na estrutura e na equipa, mas se houvesse um director geral era ele que respondia por isso”. E o que área de acção teria? “A administração define políticas e os orçamentos e o director geral executa”, sustenta Menezes Rodrigues, dando como exemplo o Manchester United e Alex Ferguson, “que é mais do que um treinador”. E “no actual modelo actual a atribuição de responsabilidade é dispersa e difícil”.

Tirando o erro clamoroso que não foi a SPM mas sim a SCS, depois não digam que o ataque ao que falta do Sporting Clube não está a ser preparado.

xD Bento a Manager do Sporting.

[b]Reforçar a SAD é o caminho designado Modelo de gestão do clube não tem abonado a favor do futebol profissional; inversão já começou com a integração da SPM.[/b]

No Sporting há quem considere que o modelo de gestão do clube “prejudica” a SAD, que funciona “muito bem”, por isso José Eduardo Bettencourt tem em mente reforçar a SAD, negócio futebol, em detrimento de outras sociedades do universo leonino. A culpa até aqui, segundo disse ao DN uma pessoa do clube, era da Sporting Património e Marketing (SPM), que detém direitos televisivos, publicidade e bilheteira entre outras fontes de receita e que, entretanto, já passou para a SAD. Mas para Menezes Rodrigues o problema é outro. "A estrutura organizativa da SAD tem de ser 100% profissional.

É uma actividade de produção específica, o futebol, e não há lugar para amadores", explicou. O antigo vice defende um modelo de gestão idêntico ao inglês, acabando com o cargo de director desportivo. “Nesta altura toda a gente tenta perceber o que está mal na estrutura e na equipa, mas se houvesse um director geral era ele que respondia por isso”. E o que área de acção teria? “A administração define políticas e os orçamentos e o director geral executa”, sustenta Menezes Rodrigues, dando como exemplo o Manchester United e Alex Ferguson, “que é mais do que um treinador”. E “no actual modelo actual a atribuição de responsabilidade é dispersa e difícil”.

Estas declarações do Meneses Rodrigues são bem a prova da incompetência de quem nos dirige!

O Director Desportivo é imcompetente? é fácil, basta acabar com o cargo!

Criamos o cargo de director geral, e daqui a dois anos estamos a dizer que temos que adptar qualquer outro sistema porque o cargo de director geral não se integra bem na cultura latina, ou outra desculpa qualquer!

“no actual modelo actual a atribuição de responsabilidade é dispersa e difícil” O poir cego é o que não quer ver! Com um director geral seria tudo melhor! :inde:

:wall:

o que mais me desilude e tira a esperença de ver um Sporting melhor é que as medidas mais faladas e aquelas que mais rapidamente acontecerão não vão atacar o cerne do problema…

é a reestruturação financeira de um lado e o despedimento do paulo bento do outro…

o problema está no departamento de futebol enquanto não houver uma reestruturaçao séria, pensada, vocacionada para a valorização de activos, com profissionais competentes, organizados de modo a que cada um saiba o que fazer e tenha as suas responsabilidades definidas em funçao das suas competencias, onde hajam objectivos mesuraveis…

uma reestruturação financeira e consequente aumento do orçamento serão completamente desaproveitados, diria mais, esbanjados, se não houver uma estrutura para o futebol em condiçoes…

o simples facto de mandar o paulo bento embora também não resolve o problema de fundo, a menos que o treinador que venha organize o departamento de futebol…

As declarações são vintage Projecto.

O que é preciso é alterar o “modelo”. E este, que como bom “modelo” do Projecto deve ser ser “pensado”, “inovador” e “sofisticado”, precisará depois de uma ou duas épocas para ser “implementado”, depois outras tantas para ser “estabilizado”, e outras ainda para “produzir resultados”.

Assim se arranja uma almofada bem fofa para as incompetências - que serão apenas “ajustamentos” ao novo “modelo” - e para os insucessos - que não serão mais do que “dores de crescimento” do dito “modelo”.

É assim há 14 anos, já os conheço de gingeira. Aliás, duvido que agora fossem capazes de inventar algum “modelo” que não tenha sido já “implementado” nesta desgraçada década e meia.

Directores-gerais, directores desportivos, directores técnicos, gestores de activos, treinadores de tipo manager, lideranças únicas ou bicéfalas, administradores não executivos, executivos ou delegados, sociedades cindidas e fundidas, já tivemos isso tudo e sempre fomos oscilando entre “modelos” consoante foi sendo necessário para mascarar a inépcia das figuras que ocuparam os cargos e para comprar algum tempo que permitisse pôr em prática o único “modelo” que se mantém vigente desde 1995: o de tornar o Sporting mais pequeno a cada dia que passa, empobrecendo-o de pessoas e bens em benefício de terceiros.

[url]http://www.maisfutebol.iol.pt/desporto/benfica-sporting-fc-porto-remuneracoes-sad-maisfutebol/1100714-4062.html[/url]

Está aqui um artigo com os ordenados das SAD dos 3 grandes. É mais um elemento para a discussão deste tópico.

Aí só falam dos ordenados dos dirigentes, não dos ordenados gerais… e os dos dirigentes são peanuts no valor global.

Falta um estilo de liderança tripartido à la Império Romano. Divides a coisa em Luta contra o Terrorismo, Desculpas de Orçamento e Demónio da Arbitragem. Colocas Paulo Bento na 1ª, o Bento na 2ª, e o Paulo na 3ª. Depois dizes umas larachas e siga a dança. Ah, espera, isso é familiar…

Quando se afirma que o mal está no Clube porque a SAD funciona lindamente, estamos chegados a um nível de despudor e de falta de vergonha poucas vezes visto desde Édipo matou o pai e casou com a mãe.

Afinal, a culpada dos males do “modelo” é apenas e só a entidade com 103 anos que sustenta a SAD dando-lhe todo o seu património e 75% das suas quotizações mensais.

Com efeito, confrontada com a realidade de que o Sporting existe há 103 anos e está em declínio desde que a SAD foi criada, a SAD conclui que o mal é do Clube e não dela.

O resto, como diz o FLL é o jargão do Projecto: verbos vagos como “estabilizar” e “implementar” continuam a ser a muleta da preferência do incompetente corporate, tanto como “lateralizar” é a muleta do comentador de futebol que não sabe nada de nada, mas gosta de fazer boa figura.

Como diz o MRG, o plano de saquear o resto fica à mostra, mas com um twist: de acordo com Menezes Rodrigues, “A estrutura organizativa da SAD tem de ser 100% profissional”, ou seja:

Não só a SAD deve gerir tudo com a sua habitual incompetência, como se deve promover que todos os incompetentes sejam pagos para serem incompetentes a tempo inteiro.

Uma coisa se salva do discurso de Menezes Rodrigues: “não há lugar para amadores”. Dr. Menezes Rodrigues, está coberto de razão, a porta é por ali. Faça o favor e leve mais uns quantos. :arrow:

Ganhei uma sig nova. :mrgreen:

Obrigado JL.

Se quiseres outra, vê a mensagem que destaco deste comentário do FLL na Centúria Leonina:

Preocupa-me em particular o ponto 4.

Para quê consumir recursos na esperança de contratar bem, quando os decisores serão os mesmos que quase invariavelmente contratam mal?

[b]A asfixia de investimento tem tido um virtuoso efeito colateral: como não se gasta, não se desperdiça. Renunciando a investir, pelo menos não se destrói valor.

É um curioso paradoxo: a incompetência deu largas à dívida; agora, a dívida limita a incompetência.[/b]
Numa visão caricatural, diria que, acima do estritamente necessário para manter um plantel de vinte e poucos tipos (num misto de produtos da formação e aquisições fungíveis de valor mediano), a utilidade marginal de cada euro gasto por estes dirigentes é pouca ou nenhuma.

O nível de conhecimento de mercado existente nos corredores de Alvalade é bem caracterizado pelo célebre episódio do director que no aeroporto foi receber o central que vinha para o beifica, julgando ser o que vinha para o Sporting. Com um conhecimento de base deste calibre, mais vale deixar os poucos euros no bolso.


:clap: