Elogio seja feito, o sr Varandas e quem o acompanha, aproveitam exemplarmente a boa imprensa, complacente e amarrada a narrativas ( o pós BdC teria que ser o paraíso na Terra, desse por onde desse, acontecesse o que acontecesse) para uma propaganda eficaz que persiste na sua toada revisionista e mentirosa.
A intrujice e má fé desta propaganda são contudo apenas o problema menor do Sporting actual que vivemos, isto quando a instituição como um todo ( sócios e adeptos) permite ser toureada por Órgãos Socias incompetentes e com uma agenda purgatória que tem dividido as suas bases e atacado a sua matriz popular.
Nunca, em tempo algum, um clube como o Sporting podia permitir que uma direcção obcecada em arranjar bodes expiatórios e desculpas para a sua própria incapacidade, tivesse sucesso na mentira, falácia e meias verdades que debita sem ser travada.
“O melhor ano de sempre” vs “herança pesada”, a ideia lançada por esta direcção, ideia imbecil e contraditória que é e que incrivelmente consegue colher tal o nível de desinformação e falta de contraditório que existe.
A “herança pesada” que enfrenta, “salvando o clube”, recolhendo louros “pelo melhor ano de sempre” numa época que não preparou e recorrendo a meios construídos por terceiros enquanto aumenta a dívida, diminui as receitas e mantém custos ao nível de anos de Champions League e contextos expansionistas, deveria fazer soar os alarmes de quem tem memória, sabe de onde o Sporting veio e como está.
Mas os alarmes não soam.
Um clube adormecido, onde a revolta se cinje a confronto fracticidas, isto para quem ainda não desistiu e não se afastou.
No processo, a pseudo elite com voz pública mantém o seu discurso ignorante e hipócrita de sempre. Os factos são secundários, a exigência e ambição, apenas palavras, os “valores e educação” sempre na ordem do dia, pois o “Sporting é um clube diferente”, em simultâneo são cúmplices com a mentira e o revisionismo.
“O melhor ano de sempre”, num clube dividido, alvo de ataques internos de natureza política, onde a contestação é rotulada e marginalizada, sob os aplausos fortes dos cartilheiros vermelhos, deliciados por um Sporting sem voz para o exterior e que se dedica à sua própria implosão.
Justiça selectiva para alguns, patrocinada por uns para cumprir agendas pessoais em processo de linchamento público e condicionamemtos democráticos.
Eis o melhor ano de sempre.