L I N D O
Ate me arrepiei a ouvi-los cantar o hino,nunca tinha ouvido o hino com aquela forca,aquele querer.
Gostei muito de os ver,estiveram muito bem apesar da derrota.
Nao e uma modalidade que eu aprecie muito,mas como era Portugal vi o jogo.
Acho muito duro, aquilo e so para “Homens de barba rija”
Obrigado Lobos! Isto sim, é Representar Portugal!
Contra os canhões marchar, marchar!
Um orgulho esta equipa amadora que deu uma luta tremenda dentro das suas possibilidades e, sobretudo, com toda a sua ingenuidade competitiva que inevitavelmente haveria de aparecer contra uma equipa representante de um país com história profunda na modalidade.
Para os registos fica a constituição do XV Português:
Estádio Geoffroy-Guichard em Saint-Etienne.
Portugal:
Pack avançado:
1 Rui Cordeiro 2 Joaquim Ferreira 3 Ruben Spachuck
4 Gonçalo Uva 5 David Penalva
6 Juan Severino Somoza 8 Vasco Uva (cap) 7 João Uva
Médios:
9 José Pinto
10 Duarte Cardoso Pinto
3/4
11 Pedro Carvalho
12 Diogo Mateus
13 Federico Sousa
14 David Mateus
Defesa
15 Pedro Leal
Banco de suplentes:
16 Juan Manuel Muré
17 João Correia
18 Paulo Murinello
19 Diogo Coutinho
20 Luis Pissarra
21 Pedro Cabral
22 Miguel Portela
Marcadores dos pontos portugueses:
Pedro Carvalho - 5 pts. (ensaio)
Duarte Cardoso Pinto - 3 + 2 pts. (pontapé de penalidade + conversão de ensaio)
Um ambiente fantástico no estádio, cerca de 35.000 espectadores, uma assistência a que nenhum dos portugueses está certamente habituado, e mutios luso-descendentes a puxar pela equipa constituiram as primeiras pinceladas marcantes deste encontro histórico do rugby português.
Até aos primeiros 14 min. Portugal pôde fazer a festa sem ter consentido qualquer ponto frente a uma equipa de outra dimensão rugbística e lutou com denodo pela posse da bola. O maior poderio físico dos escoceses, contudo, permitiram a marcação de dois ensaios em 6 minutos e permitiram aos escoceses presentes nas bancadas as primeiras celebrações ao som das Highlander Pipes.
Um grande terceiro ensaio escocês, fruto de um pontapé de centro larguíssimo do médio de abertura Parker pôs a nú as ingenuidades portuguesas e colocou o resultado em 21-0 já que o médio de abertura escocês esteve intratável nas conversões (basta dizer que não falhou nenhuma e algumas delas até nem eram de fácil conversão).
Mas, quando se esperava o progressivo afundamento face ao resultado, eis que surge um periodo de revolta lusa com um assomo de dignidade interessante que foi premiado com a marcação do ensaio do ponta Pedro Carvalho depois de uma boa penetraçao do médio de abertura Duarte Cardoso Pinto e com Carvalho a mergulhar em bom estilo para a área de ensaio.
Euforia no banco português após a conversão do ensaio pelo mesmo Cardoso Pinto a colocar o resultado em 21-7, extremamente razoável para o que seria de esperar neste “début” do rugby nacional no WRC.
Mas, numa demonstração do mais puro “naïvismo” competitivo, a equipa ainda celebrava o ensaio quando no recomeço um pontapé alto do médio Dan Parks encontra a defesa portuguesa desposicionada, com alguma sorte o ressalto sobra para Dewie que não tem dificuldade em ultrapassar José Pinto, que entretanto veio dobrar o seu defesa, e fazer um ensaio fácil.
Portugal no cair do pano da 1ª parte fica reduzido a 14, por acumulação de faltas anti-desportivas, e João Uva fica fora do terreno por 10 minutos, onde afinal Portugal joga o seu melhor rugby e demonstra uma qualidade extremamente saudada e apoiada pelos espectadores (não escoceses obviamente) que lhe permite mais 3 pontos, ainda na 1ª parte, e uns fantásticos 20 minutos do 2º tempo onde se jogou muito bem e o resultado teimosamente se mantinha.
Quando as forças começaram a faltar, nos últimos 15 a 20 minutos o resultado dilata-se com 2 ensaios de rajada dos substitutos escoceses, Lawson e Southwell e o árbitro Walsh retira a possibilidade de um ensaio apoteótico de Pedro Carvalho após uma intercepção de um passe escocês e uma corrida de 70 metros sem que se vislumbre qualquer falta do jogador português.
Aliás, Walsh não esteve à altura da sua categoria, conforme foi reconhecido pelo Rugby Board, sendo muito permissivo para algumas faltas escocesas na formação ordenada, fruto da sua maior “ratice” que não foi devidaemente sancionada.
No final do jogo, e para colocar a cereja no topo do bolo, Vasco Uva foi considerao o “man of the match” o que não pode deixar indiferentes todos os amantes lusos da modalidade.
Esperemos para ver se este razoável início de campeonato tem sequência nas próximas partidas, sobretudo contra o gigante neo-zelandês, uma equipa de outra galáxia, mesmo quando comparada com a Escócia com que nos batemos ontem.
Se sofrermos menos de 20 ensaios será um feito já bastante apreciável e menos de 100 pontos então será um feito histórico. A minha previsão, contudo, e face à forma demonstrada pelos AB, é que a coisa pode chegar a valores entre 15 e 20 ensaios, isto caso Portugal não se afunde muito fisicamente nos últimos 15 minutos.
Saudações leoninas rugbísticas desde Saint Étienne
Allez Lobos!!
Gonçalo Sotto
PS - desculpem o texto com gralhas mas escasseia o tempo pq a Internet aqui, face à presença massiva de meios de comunicação social de todo o mundo, fica frequentemente off e tenho de aproveitar todos os momentos.
Alguem me elucida se o Carvalho estava mesmo fora de jogo quando intercepta a oval??? é que eu só vi o lance uma vez
Foi pena, seria um ensaio de outro mundo!!! :victory:
É mesmo a questão que tem sido discutida. Os árbitros não tiveram dúvidas da falta de offside, mas vendo a jogada em directo na televisão, não se consegue dislumbrar a mesma. E ao contrário do que tem sido habitual pela realização francesa, eles nem mostraram repetição.
Quanto à arbitragem, concordo com a apreciação do Luke. Foi permissiva com o jogo mais matreiro dos escoceses, mas bem menos com o jogo dos Lobos. Aliás, nas arbitragens desta primeira jornada, já vi algumas decisões erradas, e normalmente com prejuízo para as equipas com menor peso (lembro-me dos EUA x Inglaterra, na primeira parte, com o jogo empatado, o #13 americano a correr para um ensaio, faz uma finta sobre um defensor inglês e este aplica-lhe um pontapé na perna. O árbitro nem marcou falta, quando até dava para amarelo. Até me lembro das palavras do comentador “sem intenção, o tanas!” :lol: E isto sem falar da violência utilizada pelo Burger na primeira parte contra Samoa, com placagens no pescoço).
De resto, foi um bom jogo (aliás, todos os jogos têm sido bastante interessantes). Ver os Lobos a lutarem pela posse da bola, a tentarem fazer o seu jogo, sem medo de levar umas cacetadas dos históricos escoceses, é excelente para a modalidade. Só pode crescer, até pelo interesse que esta selecção tem levado aos emigrantes e respectivas famílias (mas aí, o Luke pode desenvolver melhor que eu).
Agora, venha o Haka…
Quem viu ontem os “lobos” a cantar o hino, chega a uma conclusão, no futebol os nossos jogadores são uns mimados. Muito dinheiro, muita atenção dos media, muitas facilidades. Só de pensar que ainda recebem milhares de euros para representar a seleção, percebe-se a diferença.
Aquilo sim, foi orgulho por representar a patria, por estar numa fase final, foi arrepiante.
É por isso que por vezes reconheço alguma injustiça, pela forma como o futebol monopoliza todas as atenções dando pouco espaço a que outras modalidades se afirmem.
É verdade que perdemos, mas quem viu o jogo, viu uma selecção que tem um lema : “antes quebrar que torcer” e que deixa a pele em campo. E mais importante, fá-lo sem estar à espera de grandes capas de jornal, ou de um grande contrato. Mas por gosto do jogo e da camisola que veste.
:arrow: :arrow: :arrow:
Arrepiante os Lobos a cantar o hino
Eu que nunca tinha visto um jogo do principio ao fim…fiquei emocionado e orgulhoso e já espero pelo próximo.
Não interessa se ganha ou perde o importante é dar tudo pelas camisolas
Comentário no video do hino no youtube de um brasileiro adepto ou atleta da modalidade
Aqui, no Brasil, todos os rugbiers aplaudiram de pé a brava atuação lusitana.NUNCA tinha visto nenhuma equipe cantar um hino com tanto amor.
Foram verdadeiros GIGANTES em campo, fazendo frente a um time profissional de rugby. O rugby português tem muito futuro pela frente, e serve de inspiração para o rugby em meu país.
AVANTE PORTUGAL.
Eu já disse isto aqui á uns meses atrás a quando da classificação , a selecção de rugby merecia jogar noutro sitio que não o estádio universitário.
Se a selecção francesa joga em Saint Dennis , porque não pode a selecção de rugby jogar no estádio nacional , já que construíram 2 estádios para o Euro , podendo na altura ter construído um estádio municipal que desse para as duas modalidades.
O uso do estádio nacional para a selecção de rugby , acho que seria apropriado.
Bem visto… só é pena é não haver muita gente a ver jogos de rugby…aliás, contra o Uruguai estava mta gente mas se fosse num estádio grande haveria muito sitio às moscas, para além de que a federação de rugby não nada em dinheiro, pois tem que se pagar seguranças, médicos,etc… e não tou a ver infelizmente o nosso estado a ajudar seja no rugby, basket, ou atletismo…
Mas acho que a modalidade tem tudo para dar o salto em Portugal graças á visibilidade e ao carisma do grupo que faz com que todo o mundo comece a questionar “mas quem são aqueles gajos?? :think: :victory:”
É preciso mais condições administrativas, financeiras, humanas e infra-estruturas base e de apoio para que em 2011 consigamos lá estar novamente
Alguem me sabe dizer se existe há venda a camisola da nossa selecção de rugby ?
Já descobri… no site da federação de Rubgy tem um link para o site da quebra-mar e lá pode encomendar-se os equipamentos da selecção.
O preço camisola de jogo é 65 Euros.
Link para a loja online:
Fica aqui este link para quem quiser ver…sai caro pq o material é despachado dos US mas sempre dá para ver os equipamentos…
Também reparei nesse comentário, mas os brasileiros nem se podem queixar dessas coisas de espirito patrióticodos jogadores, no momento em que cantam o hino.
Há uns anos atrás, estava eu de férias nesse país, e o Brasil participava nos Jogos Pan-Americanos, onde mais uma vez a sua selecção de volley fazia um brilharete.
E um dos principais temas na cobertura a esses jogos, era o modo como os seus jogadores dessa modalidade, cantavam o hino sem erros.
Na nossa selecção, só 1 ou 2 jogadores sabem o hino, e os outros nem sentem vergonha por não o saberem. Dass!
"SAINT-ETIENNE, 9 September - Portugal’s strong defence and a willingness to attack have provided Scotland with a lot to ponder before their next match.
The Scots eventually ran out 56-10 winners in their Pool C opener on Sunday but it was far from plain sailing.
Portugal delivered Scotland some surprises in the first half, with their impressive defence leaving no gaps early on.
However, in the 12th minute Scotland drove their way through and full-back Rory Lamont scored. He crossed again two minutes later. Scott Lawson and Rob Dewey also grabbed a try each before the break.
Portugal’s winger Pedro Carvalho ensured it wasn’t all one-way traffic, scoring his country’s first try at a world cup.
“I expected much more from (Scotland). When we came on to the field we weren’t intimidated. When it was 28-10 at half time, we even had thoughts of winning. We are so proud,” Carvalho said after the match.
The Scots were left battered and bruised by the debutants, with prop Allan Jacobsen taken to hospital after suffering a calf injury and outside centre Marcus Di Rollo receiving a knock to his temple.
“I was pretty confident we would break them down eventually, but they came out guns blazing in the first 10 minutes. It was a tough game and I’m feeling pretty bruised at the moment,” Rory Lamont said after the match.
Scotland managed to wear out the debutantes in the second half, scoring four more tries, the first by Dan Parks, who also converted.
Portugal captain and number 8 Vasco Uva was awarded man of the match, which he said was a prize for the whole team.
“We knew that it was going to be tough but we gave everything we had to this game. We knew Scotland would be hard, but it was a very good game and I think we showed just what Portuguese rugby is about,” he said. "
In www.irb.com
Nota: Tá visto que deixamos marcas nos gajos…pensavam que iam passear mas enganaram-se :victory:
O argentino mandou um selo no outro que o deixou logo KO. Falta de Fair Play >:D