INFANTINO QUER COMPETIÇÃO COM 32 EQUIPAS JÁ EM 2019
Jogos seriam disputados de 10 a 30 de junho
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, admitiu esta sexta-feira a possibilidade de, já a partir de 2019, o Mundial de clubes poder contar com 32 equipas e disputar-se de 10 a 30 de junho.
Atualmente, o Mundial de clubes disputa-se em dezembro e opõe todos os anos os vencedores da Liga dos Campeões continentais.
“É uma fórmula complicada, num período difícil e não muito entusiasmante”, admitiu Infantino, numa entrevista conjunta a vários jornais.
A edição de 2016 da competição decorre de 8 a 18 de dezembro, no Japão, e opõe sete equipas.
“O mundo mudou. O futebol hoje não é apenas a Europa e a América do Sul. Devemos encontrar um Mundial que seja mais interessante para os clubes, mas também para os adeptos em todo o mundo”, referiu.
Questionado sobre a possibilidade de um Mundial de clubes no modelo que propõe ser organizado a partir de 2019, Infantino respondeu: “porque não?”.
Há muito que ansiava por uma competição destas, o actual formato do Mundial de clubes não tem relevância nenhuma. Poderá ser interessante dependendo dos critérios de classificação e do número de vagas por cada federação continental ( obviamente que a UEFA terá, obrigatoriamente, que ter metade das vagas para a competição ser minimamente interessante), da promoção que o evento terá e da importância que os clubes quiserem dar a ele.
O grande ponto negativo será a sobrecarga do calendário, mas esta prova poderá ser uma substituição directa da Taça das Confederações…
Estes gajos estão a saturar tanto o mercado :lol: Espero que os americanos e chinocas gostem porque pessoalmente o meu desinteresse por futebol, tirando o Sporting, é cada vez maior.
Competição de 32 clubes para decidir quem é o melhor do Mundo? Chama-se Liga dos Campeões
Vale a pena ver, não só pelo desequilíbrio inter-continental que o Izmailov#7 tinha referido acima, mas também pelas ocorrências do jogo, onde claramente o mais fraco venceu.
Edit: Neste jogo foi marcada a primeira grande penalidade através de video-árbitro.
No fundo é o que se suspeitava, o jogo pára muito tempo. Daqui a nada parece futebol americano
Ontem há esse lance de que falaram em cima. Ok, muito bem o vídeo árbitro a ajudar o árbitro principal, mas depois a execução foi pobre. O árbitro principal recebe a informação de que houve um penalty e depois o jogo pára, ele próprio tem que ver o vídeo e é ele sempre que decide se era penalty ou não. Ou seja, jogo pára muito tempo e se o árbitro for mesmo mafioso não vai ser o vídeo árbitro que o vai impedir porque a decisão final é sempre do principal. No máximo dá mais nas vistas mas só isso
Hoje o Ronaldo faz golo, tudo legal. Os jogadores do América começam a protestar por fora-de-jogo, depois o árbitro anula o golo, depois volta a trás na decisão… Enfim, uma confusão dos diabos.
Tem que ser tudo muito mais rápido, mais eficiente. O vídeo árbitro tem que ser mais um árbitro e não apenas um ajudante. Os jogos com vídeo árbitro têm de ser vistos como se fossem 2 lá dentro do campo, o que um não vê, vê o outro.
Talvez. Mas sabes que a FIFA e a UEFA gostam muito de complicar as coisas. Eu duvido que venham a tirar a autonomia do árbitro principal deixando que seja o vídeo árbitro quem tome as decisões teoricamente mais difíceis. E depois há outra coisa e até podemos pegar no jogo da luz.
Vamos assumir que a mão do Pizzi é penalty. Vamos assumir que o árbitro não viu. O benfica sai em contra-ataque e acaba por fazer golo. Como foi um ataque rápido ainda não foi mostrada repetição. Jogadores do benfica festejam enquanto os do Sporting protestam. Agora sim há repetição. Vídeo árbitro diz que é penalty.
E agora? Voltas “atrás no tempo” e anulas o golo porque antes houve penalty? O golo deles vale na mesma e é dado o penalty? E se nós falhamos o penalty? O jogo está 1-0 e continuamos a ser roubados porque se o árbitro tivesse visto logo à 1ª o golo deles nunca teria acontecido. Isto claro, assumindo que o vídeo árbitro pode tomar decisões por si mesmo.
Eu acho que ainda vai demorar bastante tempo a tornar-se norma nos jogos todos, se é que alguma vez isso vai acontecer. Há muitas perguntas por responder
Pois eu acho que o video árbitro vai resolver zero. A ultima decisão continuará a pertencer ao critério do árbitro, só terá implicação nos foras de jogo e na bola que entrou ou não entrou…porque de resto…
E não seria mais eficiente, por exemplo, substituir os fiscais de linha por um ou dois vídeo-árbitros? Aliás, só seria necessário um árbitro a monitorizar o jogo pela lateral, fazendo uso de duas câmaras que percorressem o campo ao longo da linha lateral, para substituir os árbitros fiscais de linha (e fazê-lo com menos erros). E facilmente se podia implementar tecnologia que permitisse identificar o jogador mais adiantado, simplificando ainda mais o trabalho do árbitro. Penso eu.
Mas o VAR tem de ter acesso às imagens de diferentes ângulos em tempo real. Ou isso não será possível?
Um árbitro pode marcar um penalti ou anular um golo por indicação de um assistente ( fiscal de linha ou árbitro de baliza), qual é a diferença para um video árbitro? Não há necessidade de estar a parar o jogo. No rugby, por exemplo, o árbitro não vai andar atrás de uma televisão para ver os lances, apenas é informado por um video-árbitro, o tempo que se perde é bem menor.
Sim, em tempo real. Mas só deve olhar para uma de cada vez, diria eu.
Num Moreirense - Sporting mesmo que não estejam vinte camaras, se estiverem pelo menos as das transmissões televisivas já é bem bom.
Como disse acima, foram 2 jogos, com duas decisões correctas. O tempo de decisão não foi o melhor, mas antes isso que decisões erradas. O que é substancialmente melhor do que existe atualmente.
Parabéns aos árbitros em questão.
Pese ainda a fase embrionária deste processo, o mais importante será a percepção dos árbitros de que a tentativa de “inclinar” o terreno pode ser revertida pelo vídeo arbitro. Só terem a sensação de que o erro “sem dolo” pode não surtir efeito, merece a pena aperfeiçoar a aplicação do vídeo arbitro.
Pessoalmente, prefiro uma paragem no jogo do que ver um “roubo de Igreja” passar impune.