Morreu Margaret Tatcher

Querem igualdade, portanto façam o mesmo que nós :wink:

Isso quer dizer que foi ao nível dos teus argumentos?

Vá tenham calma :lol:

Wtf? Mas achas que dada a oportunidade não trabalhavam na construção civil? Ninguém as vai é contratar. Para trolhas entenda-se, porque na construção civil há mulheres a trabalhar.

O quê, por dizer que se querem igualdade então façam trabalhos de igual esforço que nós? Está é difícil de engolir para esses lados…

Não me refiro a isso. Já disse que há mulheres a trabalhar na construção civil, assim como há homens a cuidar de crianças ou a fazer limpezas, por exemplo. Passa-me completamente ao lado, é preciso é competência.

Claro, até se punham logo em sentido para irem trabalhar :lol:

Letista referes-te ao quê então?

Sabem comer uma pipoquinha depois da depilação? :twisted: :mrgreen:

Ao facto de não conseguires aceitar uma comparação meramente irónica sobre dois factos sem partir para comentários menos próprios :great:

E dou por encerrada a minha participação por aqui. Se quiseres responder manda mp.

O Crescimento económico de nada interessa se não existirem direitos sociais. Alguns desses direitos, que demorarm décadas a serem conquistados, foram retirados sem dó nem piedade por esta estadista sem coração. Alguns desses direitos, nunca mais foram recuperados.

A título de exemplo, a Tatcher pôs milhares de pessoas no desemprego, viu dezenas de mineiros morrerem à fome num protesto, erradicou o sindicalismo (um direito democrático), entre outros.

Não deixa saudade. Não trouxe nada de bom ao mundo. Como pessoa, lamento a sua morte mas é apenas mais uma pessoa que morreu hoje, entre milhares.

RIP.

Já agora, gostaria de saber aquela história dos adeptos do Liverpool. Basicamente o que sei é que houve uma tragédia num estádio que envolveu a morte de algumas centenas de adeptos do Liverpool. Gostaria de saber onde é que esta senhora entra na história.

Esta mulher não deixa saudades a ninguém o nível de crueldade com que subjugou o povo inglês é digno de Ditadura da América Latina!

Só falta virem para aqui os inusitados do costume defender a honra da Dama de Ferro, a grande primeira-ministra britânica que no seu longo período governativo levou a nação a duas recessões económicas, ao experimentalismo social, à guerra contra a Argentina, à destruição da industria automóvel, mineira privatizando o “lombo” aos amigos.

Que usou e abusou de esfrangalhar o estado social britânico. Que impulsionou fervorosamente o desvio de capitais do sector produtivo para o sector financeiro, dando o mote aos mercados internacionais, e tornando-se a “Madrinha” do sistema criminoso que nos levará ao feudalismo mundial, ao tentarmos pagar juros de dívidas impossíveis de pagar com dinheiro que foi emprestado a partir das impressoras de papel higiénico.

Este ser vil e cruel, não merece a minha pena, nem a minha simpatia.

Cumps

Não desejo a morte a ninguém, espero sinceramente que descanse em paz.

Posto isto tenho de dizer que é interessante ver que alguns defensores da democracia hoje não não têm nada a apontar sobre quem defendeu o “amigo” Pinochet ou os os Kmers Vermelhos.

Mas que eu saiba não assassinou nem mandou assassinar nem prender opositores políticos pois não?

Sim, e não.

Em Inglaterra, nos anos 70 e nos tempos do Callaghan, os sindicatos tinham-se tornado um instrumento político, onde as negociações com o Estado não eram mais que uma colusão de interesses. Os sindicatos, um pouco à semelhança dos partidos políticos de hoje, por estarem excessivamente protegidos pela lei (que obrigava as empresas a ser parte deles), faziam acordos com o governo de forma a manter a calma no país, ao ponto dos salários estarem completamente controlados pelo governo e ser este mesmo a impedir os seus aumentos de forma a tentar controlar a inflação. Pesquisa sobre o Winter of Discontent, onde entre greves de lixeiros, coveiros e trabalhadores do sector do gás o país esteve parado, tudo pelo governo e os sindicatos terem usado a sua posição perversamente. E não penses que “aquela Inglaterra” tinha assim tantas coisas para a puxar de volta, o sector industrial já estava em declínio há uns anos e o petróleo do Mar do Norte ainda não tinha vindo.

A luta contra os sindicatos era necessária. Já a maneira como lidou com alguns sectores da economia exigia outra sensibilidade que ela não teve (mineiros, estaleiros navais). Outra coisa que causa danos hoje foi a desregularização excessiva dos mercados financeiros, embora na minha opinião os governos que se seguiram (sobretudo Blair) foram mais responsáveis pois foram estes que os utilizaram como forma de abastecer devaneios políticos, quando se exigia algum controlo sobretudo ao nível do envolvimento de instituições bancárias nos mesmos.

Quanto ao não trazer nada de bom ao mundo, deu mais liberdade ao povo britânico para controlar o seu futuro, criando uma classe média criadora de PMEs, coisa que por muito que vários do lado esquerdo não queiram reconhecer tem ajudado a Inglaterra a não mergulhar em problemas maiores (juntamente com a crucial questão da moeda própria) e tem nisso uma ajuda. A questão da desigualdade é importante mas a verdade é que os movimentos migratórios e os problemas sociais que causaram durante alguns tempos não ajudaram. Além de que após as transformações do seu período o desemprego voltou a diminuir drásticamente.

E não se esqueçam que as alianças com Pinochet só ocorrem por culpa das tentativas draconianas de invasão das Falkland por parte de uma Argentina dominada por iluminados militares desesperados à procura de um salva-vidas. Sou o primeiro a desprezar o chileno, mas é preciso não sermos hipócritas, até porque se é assim devemos condenar o envolvimento soviético com os aliados na 2ª Guerra Mundial. E como me parece óbvio, ninguém o fará (e muito bem).

Tem-se escrito neste tópico, o mais certo por motivos ideológicos opostos aos da visada, algumas barbaridades sobre a Dama de Ferro.

Ela fez muito (bom e mau, normal, etc). Naquele momento, era o que o Reino Unido precisava. E venceu, confortavelmente, 3 eleições - e no fim foi necessária, para terminar a sua era, uma facada nas costas pela ala de John Major (que venceu as eleições a seguir, o que por si evidencia muito bem a ideia negativa que o povo britânico tinha do Partido Trabalhista - Thatcher, nas sondagens imediatamente anteriores ao seu afastamento, estava em baixo, e tudo indicava que o povo iria passar o governo para as mãos do PT). É também importante recordar que o FMI havia sido chamado ao Reino Unido para resolver vários problemas que apoquentavam a nação (desequilíbrio da libra e a inflação, principalmente, tudo agravado pelos preços do petróleo - problema que atingiu todas as nações do mundo, incluindo Portugal) - numa intervenção terminada com total sucesso - durante o governo de James Calhaghan (um governo que ia bem até embater no corporativismo sindical instalado no partido de JC, fustigando totalmente a personagem, o governo, o país e o Partido Trabalhista). O Partido Conservador aproveitou a oportunidade.

A Esquerda mais aborrecida/chateada/utópica odeia Margaret Thatcher porque, antes de ela vencer as eleições - algo facilitado também por um Partido Trabalhista demasiado à Esquerda -, os sindicatos - alguns financiados e controlados pela URSS e por outras entidades antagónicas ao Reino Unido - eram organizações capazes de, em poucos meses, destronar qualquer governo (e, excepto nos momentos mais quentes da era Thatcher, estes sindicatos penalizaram mais governos do PT do que qualquer outro). Ela chegou ao poder e, sendo confrontada com um Estado gigante e ineficiente, resolve atacar esse problema, isto é, resolve enfrentar uma realidade que contava com centenas de milhares de trabalhadores. Além do enorme poder (conferido pela sua dimensão em números e pela própria estrutura económica do Reino Unido, com um sector público presente em todos os locais da economia) destes sindicatos, estes, todos filiados no Partido Trabalhista, controlavam também, através do poder dos votos (onde detinham capacidade de veto), este partido, daí que o PT tenha sido liderado por políticos quase marxistas como Michael Foot e Neil Kinnock que propunham medidas absolutamente aterradoras (regresso ao modelo económico imediatamente pós-1945, com um Estado ainda maior, desarmamento nuclear unilateral, etc). E é precisamente por essa deficiência imputada ao PT pelos sindicatos que Tony Blair, assim que chegou à liderança do PT, alterou o sistema interno do partido de forma a que estes não mais pudessem controlar ou subjugar o partido numa altura em que era urgente defender uma nova corrente ideológica (New Labour). Assim que o poder de voto destes sindicatos foi drasticamente diminuído, o PT, em grande forma, derrota o Partido Conservador e inicia um período de prosperidade - seguindo um conjunto muito específico de medidas de tendência liberal - que só terminou quando Blair decidiu invadir o Iraque. É possível perceber a quase auto-destruição do PT quando uma facção enorme dele - a ala mais ao Centro, liderada por um dos mais reputados historiadores da história do Reino Unido, Roy Jenkins - rompe a sua filiação e cria um novo partido, o Partido Social Democrata (rapidamente condenado por se ter criado uma imagem de partido de traidores). Todo este clima favoreceu uma espécie de Guerra Civil da Esquerda britânica. Entretanto, Thatcher continuava a somar apoios (nem que fosse pelo facto de ser a única alternativa, aos olhos da classe média e dos politicamente independentes, a um PT ridiculamente à Esquerda).

Os mineiros - primeira profissão do meu avô inglês - foram destruídos pelo seu líder, uma ratazana do esgoto chamada Arthur Scargill - fanático comunista - afastado do PC desde meados de 60 - que recebia apoio de todo o tipo da URSS (nomeadamente de sindicatos soviéticos do mesmo sector), algum com o claro objectivo de prejudicar o Reino Unido. É hoje consensual que os mineiros mereciam uma substancial melhoria salarial (eram de facto mal remunerados), mas esse combate por melhores condições laborais, que era justo e que no começo mereceu o apoio de toda a sociedade, foi dizimado por um homem (Scargill) que operava no seu sindicato, o NUM, como um autêntico mafioso: aterrorizava quem não concordava com ele e, a dada altura, recorreu a ilegalidades para vencer as votações). Esticou o combate e, enquanto o tempo passava e o povo sentia cada vez mais na pele os efeitos de uma greve promovida por um fora de prazo ideológico, acabou derrotado por um americano de descendência escocesa, Ian MacGregor, recrutado peo governo de Margaret Thatcher especificamente para desarmar os sindicatos militantes que não hesitavam em fazer greve à mínima tentativa de remodelação de um sector económico ocupado pelo sector público. O próprio NUM era, antes de Scargill conquistar a liderança, um sindicato relativamente modesto, capaz de negociar quando fosse necessário (a sua modesta dimensão tornava-o humilde). Assim que Scargill se candidatou à chefia do sindicato prometendo substanciais melhorias salariais e um sindicato mais combativo, o NUM passou de um sindicato normal para um sindicato temido pela classe política - todo o aparelho político do sindicato era composto por comunistas oriundos da Escócia. Arthur Scargill, sendo na verdade um sindicalista sem visão, era um orador fantástico - daí que tenha seduzido todo um sindicato para uma causa que ele à partida condenou ao fracasso. Como? Fácil. Como não conseguiu persuadir a maioria dos sindicatos mineiros a fazerem greve, decidiu-se por uma estratégia de greves locais (os laços entre mineiros, muitas vezes familiares uns dos outros, conseguiam que uma localidade se solidarizasse com a outra, e assim sucessivamente). Contudo, quando esse estratégia chegou ao seu máximo, e demorou algum tempo, recorreu a truques nas votações para conseguir greves e a intimidações de todo o tipo (ataques a mineiros desafectos à sua estratégia). A partir desse momento, AS condenou todo um sector à lenta definhação - a sociedade civil percebeu as motivações verdadeiras do líder do movimento e deixou de apoiar a causa. Margarer Thatcher, desde cedo comprometida a não ceder, venceu e o resto é história. Alguns anos depois de tudo terminar, foi descoberto que Scargill, no auge das greves, recebera apoio financeiro de Khadaffi (que também financiou o IRA e que, embora muitos não o saibam, fez detonar em Londres bombas que visavam assassinar homens que abandonaram o seu regime). O confronto entre Thatcher (na figura da organização governamental que regulava o sector, o NCB - liderado pelo tal escocês de origem norte-americana) e o sector mineiro começou quando o governo decretou o encerramento de minas que acumulavam prejuízos.

É importante recordar que o sector mineiro era um sector fortemente ligado às comunidades onde estavam as minas, o que significava que fechar as minas destruiria parcialmente as tais comunidades - o que ajudava a inspirar os mineiros na hora de fazer greves, de lutar contra a polícia, contra mineiros que não aderiam às greves, etc. O meu avô inglês, que foi vice-presidente do Society of Boilermakers (sindicato muito poderoso do Norte de Inglaterra, pois na zona de Newcastle se construíam muitos barcos de todo o tipo) quando o sindicato era liderado por um brilhante sindicalista chamado Ted Hill (patriota que conseguiu conjugar a defesa dos sindicalizados com a necessidade de não interromper a produção de guerra), conta-me como os mineiros eram os primeiros na linha de combate contra movimentações de grupos de índole fascista - que tinham o hábito de fazer paradas estilo militar enquanto atravessavam feiras locais, aterrorizando as famílias que por lá rejubilavam - os fachos acabam pontapeados e tratados como lixo muito rapidamente.

Ainda hoje o meu avô inglês recebe em sua casa o boletim de voto para escolher o líder do Partido Trabalhista - o meu avô inglês, solidamente a caminho dos 100 anos de idade, é um acérrimo apoiante do PT, e nem sob tortura pondera votar no Partido Conservador, por mais que eu tente picá-lo. Juntamente com esse boletim de voto vem uma folha A4 onde vem escrita e explicada qual a posição do seu sindicato relativamente aos candidatos à liderança do PT. Nas últimas eleições, os dois irmãos Miliband candidataram-se. Um deles era o Miliband menos conhecido. O outro, um político dos governos Blair e Brown. Pessoalmente, este último é um político muito mais hábil e pragmático que o irmão. Contudo, dada a quase igual votação nos dois, o primeiro cedeu aos sindicatos e, com os votos destes, venceu as eleições. O meu avô, desde sempre muito pragmático, votou no segundo. Não tenho grandes dúvidas de que o Miliband em quem eu votaria - o que não venceu - já teria conseguido desagregar a coligação Partido Conservador - Partido Liberal Democrata (partido em que sempre votei, já agora).

Não tenho mais tempo, pelo que aqui ficam algumas correcções: ela não destruiu a indústria automóvel britânica (um dos carros mais produzidos e comercializados de sempre, o Mini, inicialmente desenhado para as classes altas, não deu lucro, e toda a indústria pública desse negócio, cuja concorrência desleal entortou o mercado e provocou problemas com outras famosas marcas da altura, como a Triumph e a Ford, era suportada por empréstimos do Estado, tal como todas as outras grandes empresas estatais de então - British Airways, por exemplo, vivia anos de total amargura). E não se pode ter destruído algo que ainda existe. O desaparecimento da construção naval é explicado pela concorrência feroz de dois países asiáticos, a Coreia do Sul e o Japão, e pelo desinvestimento na Royal Navy.

Relembrar a Dama de Ferro só por ter desregulado os mercados é o mesmo que dizer que Lenin só criou a Cheka, por exemplo.

A construcao naval existe, mas e uma sombra do que antes existiu. Uma coisa se pode dizer da tatcher, ela assegurou, single handed, que nunca a Escocia sera independente. E dificil um pais ser independente depois do tecido productivo ser destruido e subsituido por coisa alguma. E interessante falar da tatcher, e ver hoje em dia o Cameron a acusar as pessoas de serem subsidio-dependentes, sem referir quem criou essa situacao, que foi o partido dele e a tatcher, e tb interessante ver falar dela, sem comentar as experienciais sociais, que, coincidencia, aconteceram todas na escocia, ha uma coisa boa que se pode dizer dela, gracas a ela, jamais havera um governo torie na escocia. E isso pelo menos foi positivo.

Eu, ao utilizar o “desaparecimento”, referia-me à menorização quase total de um sector que outrora foi economicamente relevante - a construção naval britânica empregou centenas de milhares de pessoas e foi o ponto nuclear económico de muitas localidades do Reino Unido (empregava dezenas de milhares de pessoas na zona onde eu nasci). Hoje, ainda existe um sector mineiro, por exemplo. Ainda existe uma indústria praticamente igual - em características de produção e não em dimensão ou importância - àquela que muitos anseiam ver recuperada. A economia britânica, como quase todas as economias mais evoluídas do mundo, movimentou-se dos sectores primário e secundário para o terciário. O sector automóvel não é pequeno, o que não significa ser impossível confirmar que outrora foi muito maior e mais importante do que é hoje, mas continua a ser um sector de dimensão considerável - transformou-se de um sector de quantidade - e ineficiente e condenado a fracassar - para um sector de qualidade.

O Partido Conservador sempre foi um partido que defendeu a Inglaterra controladora do Reino Unido (algo que eu também defendo, mas não de uma forma autoritária ou claramente contra a opinião de todos - a Inglaterra é o coração do Reino Unido), daí que a imagem dele em regiões como a Escócia seja péssima. Ela também o é na região onde eu nasci (é praticamente um partido inexistente, e o pouco que ali existe é proponente de uma teoria ideológica muito longe da comum, mais sensível ao papel do Estado, entre outras características que o diferenciam do comum Partido Conservador).

Eu não sou capaz de transformar os escoceses - cujo desgosto pela Inglaterra ou pelo Reino Unido é tido como mais importante do que na realidade é - em vítimas, em pessoas cujas valências são oprimidas pelos autoritários ingleses. Se são prejudicados pelo poder central inglês em alguns pontos, também são beneficiados em outros. A maioria quer mais poder, mais liberdade do governo central (maior transferência de poder de um parlamento para o outro), mas deseja permanecer na União. Historicamente, é importante relembrar que, no Século XVIII, a Inglaterra “engoliu”, muito depois do célebre mas mal contado combate entre Longshanks (Edward I) e William Wallace (Mel Gibson :mrgreen:) a Escócia - mutilada por culpa própria - contra a vontade da maioria dos seus habitantes, permitindo no entanto uma autonomia bastante respeitável. Em termos económicos, a era dourada da Escócia acontece, com legisladores ingleses próximos do processo, no Século XIX, quando da expansão do Império Britânico (que contou com a participação de muitos escoceses, pelo que a ideia de muitos de que estes habitantes foram menosprezados ou silenciados ou condenados à ignorância é uma mentira que até o livro mais vazio de história denunciará. O Reino Unido é, dos tempos modernos, a mais bem sucedida união política e económica - o que não permite que todos relaxem enquanto problemas óbvios nela são apontados por muitos.

Querem mais poder? Tudo bem, mas aceitem mais responsabilidade - é que muitos querem mais poder e exactamente o mesmo dinheiro transferido de um lado para o outro e as mesmas regalias que uns beneficiam em detrimento de outros.

Vem aí o referendo (2014). A malta que decida.

Só um ignorante é que pode achar que esta mulher foi uma grande senhora.
No Reino Unido, a altura em que mais violência houve desde a Guerra Civil no século XVII, foi na era Thatcher.
Fala-se das fortes convicções dela, mas no início da carreira, era uma forte opositora ao lobby tabaqueiro. Volvidos 10 anos, estava na lista de pagamentos da British American Tobacco.
Para acabar, porque tenho que me ir embora, um membro do parlamento do Reino Unido disse: “Margaret Thatcher causou mais danos à indústria britânica que a Força Aérea Alemã”