O Villas Boas é um exemplo claro, só deves ir a um funeral se houver sentimento e um investimento pessoal e sentimental. Só foi para lá fazer figura de estupido, na tentativa de parecer bem.
Deve haver total liberdade, até porque é muito melhor ficar recatado, do que te embaraçares.
Vocês viram o Rúben Neves em Gondomar no funeral depois de ter terminado um jogo nos EUA no dia anterior. Quanto sei, era o melhor amigo dele e mesmo assim conseguem dizer o que dizem. Enfim, nada contra, é a vossa opinião. Para mim tomou uma má decisão e para vocês esteve bem e está tudo bem. Temos maneiras diferentes de pensar acerca deste assunto, só isso.
Depois de concordar com os teus últimos 30 posts para aí em outros tópicos vou discordar completamente deste.
Seria sempre o funeral do Jota e do Irmão, o Ronaldo deveria ter estado presente pela condição de capitão e representante máximo da selecção e companheiro do Jota na mesma.
Mais, tal como o Jorge Mendes fez facilmente entrava despercebido e sem contacto com os anónimos que lá estavam bem como a comunicação social.
Portanto não falava com ninguém nem prestava declarações como todos os outros não o fizeram até término do funeral.
Não sei porque não veio nem tem de dar explicações a ninguém mas por esse motivo que tu e muitos outros mencionam para mim não sentido.
Infelizmente ontem e hoje só o Jota e o Irmão eram os mais importantes, todos os outros são secundários.
Tal como o Ronaldo tem uma forma de pensar de nós. Por isso é que não devemos emitir opiniões sobre decisões que cabem unica e exclusivamente ao foro pessoal de cada um.
Sabes que há familia muito próxima que não vai ao funeral dos seus entes queridos, não sabes? Que até muito provavelmente filhos do Diogo não estiveram lá… Tenho uma vaga ideia porque escreves tamanhos disparates, mas pronto, não vou prolongar esta conversa.
Trauma emocional é a justificação?? Poupem-me. A grande maioria das pessoas infelizmente já teve perdas proximas e nao é por isso que os funerais estao vazios.
Vais-me dizer que cada pessoa é uma pessoa, mas passado 20 anos o Ronaldo ainda nao teve oportunidade ee falar com psicologos ou terapeutas sobre isso e procurar atenuar a situacao? Talvez não tenha posses para isso. Enfim…
Há que lembrar que antes de tudo, o Cristiano é um ser humano que tem a sua relação pessoal com o luto. Não sabemos de que forma o luto o afeta. Depois é imaginar o tipo de reações que a presença dele no local teria, e como isso o poderia incomodar quando está a lidar com tal luto.
Esta situação toda já está a ter proporções elevadas que talvez até já estejam a afetar os próximos dos irmãos. Querer ainda mais atenção local e discutir o carácter de quem não foi é começar a entrar na falta de respeito. Isso é coisa dos tablóides, não as repitam. O Cristiano foi dos primeiros a se manifestar e de certeza que já entrou em contato com quem devia para oferecer o seu ombro amigo. Isso é assunto imensamente privado. O foco tem que ser celebrar os rapazes, e respeitar quem está de luto (isto inclui o Cristiano).
Ricardo “liar” como sabes nao tenho por habito responder-te, mas fiquei curioso: o que é que me move? Gostava de saber. É a empatia? O sentido de liderança?
Que teoria da conspiracao vais inventar agora?
É que se for alguma coisa contra o Ronaldo podes ver os meus comentarios antigos sobre ele e facilmente ves que é o futebolista que mais admiro.
Kutuzov-clown, o que te move é, resumindo… a ignorância.
Falas de “terapeutas e psicológos”, fazes-te dono de calculares o quanto perder um pai - e mais tarde uma filha - tem impacto numa pessoa… Como se conhecesses a pessoa Ronaldo… Falas de “posses”… Quando, pobre ou rico, por vezes não há dinheiro que cure determinadas cicatrizes emocionais…
Como ficamos então.? Se eu te disser que fiquei na parte de fora no funeral da minha mãe, se te disser que nem se quer consigo estar e ver alguém num caixão, se a minha mulher nao foi ao funeral do irmão, nao conseguio. Faz de mim e da minha mulher alguém sem sentimentos? Enfim, so falam porque n se passa debaixo do vosso nariz.
Perdi um filho de 5 anos há muito, muito tempo… (parece que foi ontem). Entretanto já fui a vários funerais… amigos…, colegas de trabalho…. Nessa ocasiões há sempre imagens, até cheiros que avivam memórias recalcadas. Sinto-me mal, angustiado, desesperado, como se o chão se estivesse a abrir debaixo dos pés. Consciente ou inconscientemente, tento sempre encontrar uma motivo para faltar a funerais. E escolho suportar o que muitos quiserem pensar de mim. Só não poderei faltar ao meu próprio…