Manual do Sportinguista bem informado

Há uns dias encontrei algures no Facebook um vídeo com poucas visualizações mas muito interessante. O vídeo em questão é grande, tem má imagem e ouve-se mal, mas qualquer Sportinguista que queira estar bem informado devia vê-lo. Provavelmente alguns dos foristas mais velhos que ainda se lembrarão destes episódios, mas é importante que eles aqui fiquem registados para que não caiam no esquecimento. É bom que não se apaguem as memórias nem se deixe os lampiões e tripeiros reescreverem a História a seu bel-prazer, porque nós, Sportinguistas, temos o dever de recusar até à exaustão que eles imponham a sua lei.

Resolvi criar este tópico para que possamos juntar aqui todos os vídeos, notícias, histórias, crónicas e outros documentos que estão dispersos pela Internet e que mostram que a conversa de o Sporting ser um clube diferente não é um mito, mas uma realidade incontestável. Proponho que este tópico sirva, portanto, para que qualquer Sportinguista que aqui venha absorva a informação necessária para conseguir superar facilmente os argumentos demagógicos de qualquer lampião e tripeiro, desmascarando a sua hipocrisia e remetendo-os ao silêncio que tão bem lhes assenta.

Que o nosso clube nunca se meteu em apitos dourados e em escolhas de Joões Ferreiras já todos sabiam, inclusive aqueles que não o querem admitir. Mas este vídeo dá uma resposta cabal a todos os lampiões que nos chamam “dragartos” e nos acusam de ter uma aliança com o porto. Se não qusierem ver tudo saltem a parte do Santana Lopes, que vai até ao minuto 7:50, mas aconselhava mesmo a verem o vídeo completo. É um documento que deverá ser espalhado por todos os Sportinguistas e não só, porque esclarece muitas coisas e cala muitas bocas. Aqui fica:

[youtube=640,360]Aliança Benfica-Porto - YouTube

Deixo também estas compilações de roubos vergonhosos ao nosso clube nas últimas décadas. De notar que nestes dois vídeos não estão presentes lances de jogos do benfica e do porto (excepto os derbies com o Sporting), caso contrário a sua duração seria ainda maior:

[youtube=640,360]Sporting: roubados, mas não vencidos! (parte 1 de 2) - YouTube

Sporting: roubados, mas não vencidos! (parte 2 de 2)

Que os foristas possam encontrar neste tópico um local fértil em informação relevante, informação essa que os meios de comunicação tantas vezes se esforçam por abafar. Depois de ver o primeiro vídeo que aqui deixei senti ainda mais nojo pelo benfica e porto, mas senti também um enorme orgulho por saber que estou do lado certo da barricada. Espero que todos os que aqui vierem possam também partilhar desses sentimentos.

FORÇA SPORTING, O ÚNICO GRANDE PORTUGUÊS QUE SEMPRE LUTOU CONTRA A CORRUPÇÃO NO FUTEBOL!!!

Aqui ficam mais algumas notícias e documentos “esquecidos” que considero que qualquer Sportinguista deve ter conhecimento:

[u][b]Benfica já andou de braço dado com o FC Porto[/b][/u] [u][b]Há árbitros que agradam ao Benfica e há outros que agradam ao FC Porto[/b][/u]

28 de Junho de 2013, às 15:37

Em 1952, quando o FC Porto inaugurou o Estádio das Antas, o convidado para a inauguração foi o Benfica. Mais tarde, em 1954, o convidado para inaugurar o Estádio da Luz foi o FC Porto. As relações eram ótimas.

Mais tarde, reza a história, Fernando Martins - antigo presidente do Benfica na década de 80 e que ainda hoje é muito amigo de Pinto da Costa - foi um importante suporte ao então “jovem” presidente do FC Porto. Até fotos com a bandeira do Benfica Pinto da Costa chegou a tirar na época. As relações eram ótimas, tendo em conta também que o Sporting no início da década de 80 estava a construir uma boa equipa.

Talvez Fernando Martins tenha sido algo ingénuo. Afinal, ninguém adivinha o futuro, muito menos se sabia que Pinto da Costa era um génio. Mas que era um génio que poderia usar todos os meios para atingir os seus fins.
Anos mais tarde, em 1995-1996, já toda a gente conhecia o ainda atual presidente do FC Porto. Mas não foi por isso que muitos clubes o apoiaram na presidência da Liga de Clubes, como veio a suceder. É algo que não faz sentido: ser-se presidente de um grande
clube e, ao mesmo tempo, da Liga de Clubes.

É claro que os clubes pequenos não têm tanto peso. Para além do óbvio FC Porto, o presidente do Benfica na época - Manuel Damásio - apoiou a candidatura de Pinto da Costa à presidência da Liga. Pelo contrário, o Sporting foi contra essa decisão e não teve qualquer poder na Liga nos quatro anos seguintes.

O Benfica até à data ainda ganhava no seu futebol com regularidade, embora já atravessasse uma grave crise financeira. Não havia dinheiro, e por arrasto, não conseguia ser competitivo. O FC Porto aproveitou bem essa situação e foi ganhando títulos. O outro “grande”, provavelmente nem teve grandes hipóteses de ganhar títulos, devido ao que já referi até 1999-2000. Foi quando o Benfica começou a ganhar menos que se lembraram que Pinto da Costa não era propriamente alguém isento e que era mesmo corrupto. Tudo isto esquecendo o que já referi, e também as fracas equipas que teve durante esse período. No entanto, desde que Luís Filipe Vieira está no Benfica, os poucos títulos dos encarnados não foram ganhos também de uma forma propriamente isenta. Percebe-se desde há uns anos que há árbitros que agradam ao Benfica, como outros agradam ao FC Porto; e com outros fazem greve.

O Benfica tem tido cada vez mais poder na arbitragem, mas ainda não a tem toda. A nomeação de Pedro Proença para o último clássico demonstra bem isso. Talvez fosse preferível o Duarte Gomes, o João Ferreira, o João Capela, ou mesmo o Bruno Paixão… Mas afinal que árbitro escolheríamos para haver isenção num jogo Benfica-FC Porto? Mas até foi uma boa arbitragem, para bem do futebol português.

[url]http://relvado.sapo.pt/afinal-benfica-ja-andou-braco-dado-com-fc-porto-454929[/url]

15 DE JANEIRO DE 2009, 12:06 [u][b]Luís Filipe Vieira faz hoje 24 anos de sócio do FC Porto[/b][/u]

O Presidente do SL Benfica, Luís Filipe Vieira, fez-se sócio do FC Porto há 24 anos. O líder dos encarnados, que tem as quotas em dia no FC Porto, está a um ano de receber uma das mais importantes distinções oferecidas aos sócios dos Dragões, a Roseta de Prata que corresponde aos 25 anos de filiação.

De acordo com o desportivo “Record”, Luís Filipe Vieira tornou-se sócio do FC Porto há 24 anos por uma iniciativa de um amigo e desde então comprometeu-se a manter as quotas em dia.O líder as águias tem as quotas em dia até Junho deste ano e pode vir a receber a distinção Roseta de Prata em 2010 se continuar com as quotas em dia.

[url]http://noticias.sapo.pt/info/artigo/908639[/url]

Contrariando a teoria lampiónica de que o Sporting anda de braço dado com o porto, aqui fia este elucidativo artigo do Record. É certo que nos últimos anos as direcções roquettistas implementaram no clube uma mentalidade demasiado condescendente com o porto, mas os Sportinguistas, ao contrário dos lampiões, perceberam a necessidade de acabar com essa “dinastia” e afastaram-na pela via democrática. É este o artigo do Record:

[u][b]FC Porto decide cortar relações com o Sporting[/b][/u] [b]POSIÇÃO INSTITUCIONAL IMPEDE O "MÍNIMO CONTACTO" ENTRE AS DUAS SAD[/b] Sexta-Feira, 6 fevereiro de 2004 | 02:56 Autor: VÍTOR PINTO

Após a troca de galhardetes das últimas semanas, o FC Porto decidiu assumir abertamente o conflito com o Sporting, optando pelo corte de relações. O anúncio foi feito por Pinto da Costa, na presença da administração da SAD e do grupo de trabalho do futebol profissional dos dragões, impedindo, a partir de agora, “o mínimo contacto” entre as duas entidades.

“Queria comunicar que, naturalmente, depois do que disse o dr. Dias da Cunha, e depois do comportamento lamentável do destituído José Eduardo Bettencourt, que fez declarações daquele tipo quando os adeptos do FC Porto ainda se encontravam no estádio e os do Sporting na zona exterior, a nossa SAD decidiu cortar relações com o Sporting. De agora em diante não poderá haver o mínimo contacto. Esta é uma posição institucional”, asseverou o presidente do FC Porto.

Na linha do que vem sido defendido pelos azuis e brancos nos últimos dias, embora através de comunicados, são repudiadas “as falsidades e mentiras ditas em Alvalade pelo dr. José Eduardo Bettencourt”. De resto, Pinto da Costa recusou-se a desenvolver a questão dos incidentes nos bastidores de Alvalade.

“Não vamos entrar em pormenores, uma vez que o assunto já está em tribunal. O alarido que criaram foi uma forma inteligente de contornar o trabalho lamentável do árbitro”, referiu, criticando ainda as declarações de Dias da Cunha, dirigidas às autoridades que ordenaram a junção dos adeptos portistas: “Foi o ministro que tutela o desporto que exigiu que a lei fosse cumprida, por isso a resposta foi tão ordinária e reles que nem merece comentários. Serve apenas para qualificar quem a produziu.”

A terminar, Pinto da Costa considerou que “falar em cruzadas contra os Mouros só prova que há gente que ainda não se adaptou aos novos tempos. Nós somos e queremos continuar a ser um clube de todo o país. Temos muito orgulho por ter um técnico de Setúbal, uma terra amiga. E falar de chaimites? Isso deve ser algum complexo do tempo da guerra colonial… Felizmente que o colonialismo acabou. A nossa claque deu um exemplo fantástico, apesar de ter sido provocada”, concluiu.

Apoio público para defesa de Mourinho

Embalado pelas críticas ao Sporting e aos seus dirigentes, Pinto da Costa aproveitou para dar “uma palavra de apoio público para o treinador”, um acto que até considerou “desnecessário”, mas que consumou na mesma, assumindo sem reservas a defesa de José Mourinho, que tem estado no meio de uma verdadeira tempestade depois dos factos ainda não devidamente esclarecidos do pós-clássico.

“Impõe-se dizer aqui que estamos com ele e que vamos conseguir responder a todas as provocações. Quero, por isso, dizer-lhe, caro José Mourinho, que nós contamos consigo, os jogadores contam consigo. Todos nós não o dispensaremos nunca, e temos a certeza que, no final da época, por muitas alianças que façam, continuaremos todos firmes e unidos para dar resposta às provocações. Venham elas de onde vierem”, garantiu Pinto da Costa.

Isto, claro, desde que José Mourinho não cumpra a promessa de pedir ao presidente para abandonar o clube rumo a uma aventura no estrangeiro.

CONFLITOS FC PORTO-SPORTING

A chegada de Pinto da Costa à presidência do FC Porto, em Abril de 1982, marcou o início de regulares desentendimentos com o Sporting e, sobretudo, com o Benfica. Poucas vezes, porém, com os dois ao mesmo tempo, como agora.

Quanto ao corte de relações com o Sporting, proclamado ontem, trata-se do primeiro oficial, mas o enésimo desentendimento entre Pinto da Costa e quatro homólogos leoninos.

COM JOÃO ROCHA
30 Junho 1984
João Rocha é eleito presidente do Sporting e anuncia a contratação do portista Jaime Pacheco.

26 Julho 1984
Sousa, do FC Porto, é dado como reforço do Sporting. Teles Roxo, chefe do departamento de futebol portista, reagiu, ameaçando processar o jogador e acusando a FPF de permitir contactos entre dirigentes leoninos e jogadores do FCP num estágio da selecção.

1 Agosto 1984
O FC Porto contrata Futre, o “menino bonito” do Sporting. Pinto da Costa garante: “Isto não é nenhuma resposta ao Sporting”. Mas, acrescenta, “só contratamos jogadores completamente livres ou, então, depois de chegarmos a acordo com os respectivos clubes. (…) mas com clubes que, como o Sporting, seguem orientações que consideramos incorrectas e desde que o jogador manifeste o seu interesse não temos dúvidas em o contratar.”

27 Agosto 1984
Teles Roxo volta à guerra de palavras em entrevista a Record: “A maior parte dos jogadores do Sporting ofereceu-se ao FC Porto e de alguns até podemos demonstrar, porque temos em nosso poder as suas contas bancárias para abertura de fichas.”

COM SANTANA LOPES
2 Junho 1995

Santana Lopes é eleito presidente e anuncia que a “brincadeira com o Sporting tem de acabar”, definindo Pinto da Costa como mentor do famoso "sistema".

7 Julho 1995
“Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és”, criticou Santana Lopes, por Manuel Damásio, presidente do Benfica, apoiar Pinto da Costa como líder da Liga de Clubes, cuja direcção os leões rejeitam integrar.

16 Agosto 1995
Santana Lopes pede aos sócios para não irem às Antas ver o FC Porto-Sporting, justificando a decisão por a linguagem utilizada pelos dirigentes portistas ser “de tal modo baixa e desprezível que incita o ódio às pessoas.”

COM JOSÉ ROQUETTE
1 Julho 1999

Pinto da Costa garante que Toñito, do V. Setúbal, assinou contrato com o FC Porto, apesar de o jogador espanhol ter rumado a Alvalade. O presidente portista acusa Roquette de ter praticado um “acto de rapinagem” e garante: “Roquette não é meu amigo nem nunca foi.”

15 Julho 1995
José Roquette diz que Pinto da Costa “não é uma pessoa credível”, mas defende a continuidade das relações institucionais com o FC Porto, por o desentendimento ter mais “a ver com pessoas” e não com os clubes.

COM DIAS DA CUNHA
5 Fevereiro 2004

Pinto da Costa anuncia o corte de relações com o Sporting, o primeiro com os leões desde que é presidente do FC Porto. Na base da decisão, a troca de palavras e os incidentes anteriores e posteriores ao recente “clássico” disputado no José Alvalade.

[url]Pesquisa - Jornal Record

No tempo em que Pedroto esteve quase a ser treinador do Sporting. Tal só não aconteceu devido a uma coisa… O treinador assinaria depois pelo porto, que decerto não teve os mesmos valores (penso que dá para ler bem se aumentarem o zoom da página):

Sobre o campeonato de 2003/2004, ano em que o Sporting ia muito bem lançado no campeonato e em que ficou provado que houve indícios de corrupção em pelo menos dois jogos nossos. Num deles empatámos à custa de um penálti muito duvidoso a favor do Gil Vicente. Apesar de ter sido o jogo em casa com o Moreirense a ser interceptado nas escutas, a verdade é que no jogo de Moreira de Cónegos o Sporting também tem razões de queixa: perdemos com um golo para lá dos 90, em que o jogador do Moreirense faz falta sobre o Polga que Martins dos Santos (um dos árbitros mais próximos do porto) não sancionou:

[u][b]Os jogos em que o Sporting era o clube para "martelar"[/b][/u] [u][b]LEÕES CAPTURADOS NAS MALHAS DO SISTEMA[/b][/u] Segunda-Feira, 22 outubro de 2007 | 02:38 Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS

No mês em que Dias da Cunha, então presidente do Sporting, disse que o sistema estava em todo o esplendor e que o poder no futebol português tinha os rostos de Valentim Loureiro e Pinto da Costa, o Sporting hipotecou as possibilidades de ser campeão, na época de 2003/2004, ao empatar três jogos: com o FC Porto, em casa, e com o Nacional da Madeira e o Gil Vicente, fora.

O último jogo caiu nas malhas do Apito Dourado, bem como outro disputado pelo Sporting no mesmo mês, com o Moreirense, em Alvalade.

O Relatório Final da Polícia Judiciária entendeu que os jogos Sporting-Moreirense e Gil Vicente-Sporting tinham indícios de manipulação de resultados praticada pelo FC Porto, mas de tal não resultou qualquer acusação.

O mês de Fevereiro de 2004 começou com o Sporting no 2.º lugar, a 5 pontos do líder FC Porto, depois de Janeiro ter fechado com uma igualdade a uma bola entre as duas equipas, em Alvalade, no jogo da camisola rasgada. Se o Sporting tivesse ganho ficaria a 2 pontos, com 14 jornadas pela frente e os dragões a terem de ir à Luz, onde acabaram por empatar. Lucilio Baptista foi o árbitro do primeiro clássico, no qual Rochemback desperdiçou uma grande penalidade ainda na primeira parte, com os leões a reclamarem que Baía nesse lance devia ter visto o cartão vermelho e não o amarelo.

Após empatar na Madeira a três bolas, num jogo arbitrado por João Ferreira, o Sporting venceu o Moreirense por 1-0, em Alvalade, e voltou a aproximar-se do FC Porto. As intercepções telefónicas, porém, registaram factos que a PJ considerou anormais, tendo-se apurado que no dia a seguir o empresário António Araújo telefonou ao árbitro dizendo-lhe que o Moreirense se tinha queixado. Ao que Duarte respondeu que quem se queixou “devia ser maluco”. Das palavras resulta o entendimento de que até beneficiou o Moreirense. Segundo o árbitro, “os jogadores do Moreirense falharam golos que não deviam ter falhado”. No mesmo dia Araújo telefonou a Duarte a oferecer-lhe bilhetes para o FC Porto-Manchester United…

Defesa

Duarte defendeu-se afirmando que, quando disse que quem se queixou devia estar maluco, estava a referir-se às declarações do treinador Manuel Machado, para quem a arbitragem foi “à antiga portuguesa”. Na conversa entre Duarte e Araújo foi também usada a expressão “reunir o rebanho”, mas Duarte não a conseguiu explicar. Quanto aos bilhetes, disse que não foi para a zona VIP, mas para a bancada. “Nunca me foi feito qualquer pedido de favorecimento, quando muito já me foram feito pedidos para que não tivesse medo, no sentido de não me deixar influenciar pela comunicação social ou ambiente do estádio”, disse aos investigadores. Duarte afirmou também nunca ter recebido cheques, dinheiro ou transferências bancárias e que nunca lhe ofereceram prostitutas. As únicas ofertas de que tem memória são galhardetes e camisolas de jogadores.

O Ministério Público entendeu que neste caso não foi conseguido o resultado pretendido, “pois o Sporting acabou por ganhar o jogo”, embora fosse pretensão do FC Porto, através de António Araújo, que perdesse. Tal circunstância torna-se relevante porque faz diminuir a moldura penal do crime de corrupção para prisão até um ano, “tornando-o privilegiado relativamente ao crime base”.

[url]Record: Tudo sobre desporto. Futebol, mercado, modalidades, resultados e classificações

O famoso (embora hoje em dia esquecido) caso de favorecimento fiscal do governo de Durão Barroso ao Benfica, que a Torcida Verde classificou na altura numa coreografia como “Promiscuidade lampiões/cherne”, sendo o cherne o então Primeiro-Ministro:

[u][b]Ferreira Leite despachou a favor do Benfica[/b][/u] JOÃO RAMOS DE ALMEIDA 04/06/2002 - 10:31

O Governo negou ter feito um acordo com o Benfica. A ministra das Finanças mostrou-se chocada com as acusações de conluio. Na verdade, Manuela Ferreira Leite despachou como o clube pretendia.

As acções da SAD foram aceites como garantia para impugnação da sua dívida fiscal do Benfica. Ao contrário do que afirmou aos deputados, a ministra de Estado e das Finanças, Manuela Ferreira Leite, teve uma intervenção directa no “dossier” fiscal do Sport Lisboa e Benfica. A ministra assinou um despacho em que corroborou o parecer da administração tributária sobre a avaliação das acções da sociedade desportiva (SAD) do clube. Dessa forma, interpretou a lei no sentido favorável ao clube, ao aceitar esses títulos como uma garantia idónea para a impugnação da dívida fiscal por parte do Benfica.

O despacho não é oficialmente divulgado porque, segundo fonte do Ministério das Finanças, poderia revelar aspectos da vida fiscal do clube e, por isso, quebraria o sigilo fiscal desse contribuinte. Mas como o PÚBLICO apurou, a ministra assinou o despacho em que deu o seu assentimento à forma como a administração tributária - incluindo o anterior director-geral dos impostos - propôs avaliar as acções da SAD do Benfica à luz das regras do imposto sucessório.

A ministra Manuela Ferreira Leite justifica essa sua decisão por respeito à autonomia da administração tributária sobre esse tipo de matérias. A sua assinatura seria, desse forma, um mero deferimento do pedido da administração. Mas, na verdade, a ministra poderia ter recusado dar o seu assentimento e exigir que a administração bancária exigisse ao clube uma garantia bancária como determina, em primeiro lugar, o Código do Processo e do Procedimento Tributário. Só que não o fez.

Esta despacho vai ainda contra o sentido das palavras do primeiro-ministro no Parlamento em que remeteu, na passada sexta-feira, qualquer responsabilidade para o Governo socialista. O próprio porta-voz do Ministério das Finanças não admitiu, nesse dia, a existência de algum despacho da ministra que viabilizasse a impugnação nos termos solicitados pelo clube. O comunicado divulgado nessa tarde afirma só que “desde que o Governo tomou posse não foi proferido qualquer despacho ministerial autorizando o pagamento, por qualquer contribuinte, de dívidas fiscais com acções”.

O Governo negou ter feito algum acordo com o Benfica, mas omitiu que tinha precisamente despachado no sentido defendido pelo próprio clube. Defesa essa, aliás, feita pelo actual secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Vasco Valdez, junto do anterior Governo quando era então advogado representante do clube.

Um caso delicado

A história da impugnação da dívida fiscal do Sport Lisboa e Benfica vem desde o governo socialista e revela a dificuldade que os partidos do poder têm de exigir as regras legais a contribuintes como os clubes de futebol. Revela igualmente a extrema sensibilidade com que os responsáveis governamentais abordam publicamente estes casos.

O caso do Benfica é apenas mais um episódio no rol de situações de permissividade dos representantes do Estado para com os clubes de futebol. Em 1998, o então presidente Vale e Azevedo negociou directamente com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais o pagamento faseado das duas dívidas fiscais. Entregou nessa altura um cheque de 254 mil contos e garantiu um “empenhamento forte desta direcção em ser um contribuinte como qualquer outro”. Mas, no início de 2001, a nova direcção do Benfica, que afastou Vale e Azevedo, autodenunciou uma dívida fiscal gerada entre 1998 e 2000, num valor próximo dos dois milhões de contos.

A autodenúncia incomodou a administração por não ter detectado essa dívida, quando havia precisamente uma comissão de acompanhamento dos clubes no âmbito da secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais, criada em Março de 1998.

Perante esse facto, o director-geral dos impostos veio a terreiro assumir o erro. A comissão de acompanhamento foi substituída, mas os deputados do PS impediram o ministro das Finanças, Joaquim Pina Moura, de ir ao Parlamento falar sobre o assunto. Em plenário, os deputados socialistas ameaçaram os deputados social-democratas de contar o que se passara durante o consulado dos governos do PSD liderados por Cavaco Silva.

A direcção do clube garante que, nos contactos prévios com o director-geral dos impostos, António Nunes dos Reis, este terá assegurado um pagamento da dívida a prestações, quando a lei determina que uma dívida autodenunciada deve ser paga na íntegra. Nunes dos Reis negou, mas admite ter lido um documento apresentado pelo Benfica.

Quando as autoridades se mostraram firmes na versão de um único pagamento, a direcção do Benfica deu uma conferência de imprensa para contestar essa versão dos acontecimentos e mostrou-se disponível para contar o que aconteceu. Mas mais tarde, e apesar da dívida ter sido autodenunciada, o ministro das Finanças aceitou que se procedesse a uma inspecção para quantificar a dívida e que as notificações ao clube fossem feitas à medida que se quantificasse a dívida de cada ano em causa. Ou seja, aceitou, na prática, um pagamento a prestações que a lei contrariava.

Apesar do clube não ter entregue o IRS descontado nos vencimentos dos futebolistas, tal como espelha o relatório da Delloite & Touche, o Ministério das Finanças declarou que não havia razão para um inquérito-crime por abuso de confiança fiscal aos dirigentes do Benfica. Aliás, este foi apenas mais um episódio entre o Ministério Público (MP) e a administração fiscal sobre a obrigatoriedade ou não de comunicação ao MP dos casos de crime detectados. No caso do Benfica, teve de ser o ministro das Finanças, Oliveira Martins, a quase intimar o director-geral a comunicar o caso ao MP.

Quanto às dívidas autodenunciadas, o clube apenas foi notificado para pagar 1998 quase no final de 2001, num valor aproximado de um milhão de contos. E, apesar de ter sido o clube a assumir essa dívida, a mesma direcção contestou-a na parte dos juros. Alegava-se que como tinha sido o clube a denunciar-se que não haveria direito à cobrança de juros. Mas outros dirigentes admitem que se tratou de um expediente para protelar o pagamento.

Foi por volta dessa altura que o Benfica solicitou uma a passagem de certidão da administração fiscal atestando a sua situação de não devedor, com vista à assinatura do contrato relacionado com as obras do estádio. Ora, essa certidão só poderia ser passada se a impugnação da liquidação estivesse conforme a lei.

O problema da garantia

Para realizar essa impugnação, o clube tinha de entregar garantias. O artº 1999 do CPPT afirma que, na impugnação, “caso não se encontre já constituída garantia, com o pedido deverá o executado oferecer garantia idónea, a qual consistirá em garantia bancária, caução, seguro-caução ou qualquer meio susceptível de assegurar os créditos do exequente”. Ora, em vez disso, o clube entregou acções da SAD, não cotadas, num total de 20 por cento do capital.

A administração fiscal ficou, assim, com o assunto delicado entre mãos. Em primeiro lugar, as acções são de valor mais do que discutível. Em segundo lugar, a própria lei das sociedade desportivas não abre a possibilidade de o Estado poder deter acções de sociedades desportivas, apenas prevendo os casos das regiões autónomas e de associações de municípios. E isso era o que aconteceria em caso de execução da garantia.

O assunto começou a ser estudado e demorou meses até se chegar a uma conclusão. Como tal, a administração fiscal escusou-se a legitimar a situação e passou uma certidão em que se referia que o Benfica não estava regular do ponto de vista fiscal. Mas apesar disso, o contrato para construção do clube foi assinado, em Janeiro passado, com pompa pelo então ministro do Desporto e Juventude, José Lello.

Mas em Março, o então secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Ricardo Ferreira Fernandes assinou um despacho que flexibilizou as regras de prestação de garantias (ver caixa). Desconhece-se se foi ao abrigo deste despacho que a ministra deu o seu aval, mas o certo é que a administração fiscal descobriu um critério de avaliação das acções da SAD. Com base nas regras do imposto sucessório, avaliou-se os títulos não ao ser valor nominal de cinco euros, mas de três euros por acção.

A proposta da administração fiscal foi deixada pelo anterior Governo para o seguinte. O ex-ministro das Finanças Oliveira Martins afirmou ao jornal “Expresso” que, quando se aperceberam que a situação fiscal do Benfica se tornara tema de campanha eleitoral -depois do jantar de apoio a Durão Barroso em que Vilarinho esteve presente (!!!) - decidiu nada fazer. O despacho da ministra Manuela Ferreira Leite coloca um ponto final no pedido do Benfica. Aceita as acções da SAD como boas e, com elas, toda a situação fiscal do clube regularizada.

[url]http://www.publico.pt/economia/noticia/ferreira-leite-despachou-a-favor-do-benfica-148689[/url]

A promiscuidade torna-se ainda mais evidente e escandalosa depois de Vilarinho ter decidido apoiar o PSD nas legislativas, não a título individual mas, segundo ele, por forma a “defender os interesses do benfica”:

[u][b]Manuel Vilarinho justifica apoio ao PSD[/b][/u] Publicado a 06 MAR 02 às 00:00

O presidente do Benfica justificou o porquê da sua declaração de apoio ao PSD, em nome do clube. Em entrevista ao jornal «A Bola», Manuel Vilarinho diz que o objectivo da declaração foi «defender os interesses do clube», acrescentando que «se os benfiquistas não estão satisfeitos, vou-me já embora».

Manuel Vilarinho reagiu às criticas de vários benfiquistas, na sequência da sua declaração de apoio à candidatura ao PSD, em nome da direcção do Benfica, afirmando que fez aquela declaração «para defender os interesses (do clube)». Entrevistado pelo jornal «A Bola», o presidente da direcção «encarnada» declarou que poderia ter dito que estava no comício do PSD em Rio Maior em nome pessoal, no entanto, não o fez por não ser «hipócrita». «Se os benfiquistas não estão satisfeitos, vou-me já embora. Mas não terão o prazer de me demitir», acrescentou.

Na entrevista, Manuel Vilarinho reafirmou que os benfiquistas podem votar «em quem muito bem entenderem», no entanto, «devem lembrar-se de quem ajuda ou não o clube a resolver os seus verdadeiros e graves problemas e da responsabilidade de quem ajudou a criá-los». De acordo com Vilarinho, o PSD tem «vontade de resolver os verdadeiros problemas do Benfica, o que não aconteceu com o partido do actual Governo».

Vilarinho acusou também o Governo socialista de permitir que a situação do Benfica, a nível de impostos, se agravasse e culpou João Soares por se ter afastado da questão da construção do estádio do Benfica, após a sua derrota nas eleições autárquicas.
«Para ele, a palavra não teve o mínimo significado, mas para mim tem e honro-me de ser assim», afirmou Vilarinho, na entrevista que concedeu ao jornal «A Bola».

Manuel Vilarinho afirmou ainda que «o Governo e o partido do Governo estiveram-se nas tintas para o Benfica», não ouvindo as propostas «encarnadas» com vista à resolução dos problemas do clube em relação aos impostos.

Perante a hipótese de uma vitória do PS nas eleições de 17 de Março, Vilarinho diz que não há «nenhum problema». «Os benfiquistas socialistas farão tudo para demitir estes órgãos sociais e, sendo responsáveis, saberão apresentar uma alternativa para resolver os problemas do Benfica. E é isso que eu quero; ver resolvidos os problemas do Benfica», concluiu.

[url]http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=733822[/url]

Grande tópico, :clap:

obrigado 138 :great:

:mais: :mais: :mais::clap: :clap:

Grande tópico, @138, realmente já fazia falta! Só peca por não estar na Porta 10-A.

Serviço público!

O Sporting é, muito provavelmente, o único clube do mundo que já foi alvo de dois boicotes por parte dos árbitros. Para além do mais recente, no jogo fora contra o Beira-Mar da época de 2011/2012, o Sporting viveu uma situação idêntica em 1998/1999, quando o árbitro Paulo Costa se recusou a apitar um Farense-Sporting. Tanto num caso como no outro a classe dos árbitros agiu de forma corporativa, protegendo-se uns aos outros e recusando em bloco apitar os jogos - o que levou a quem tanto em Aveiro como em Faro, tenha tido de se recorrer a árbitros da distrital que se encontrassem na zona. Aqui ficam alguns tesgtemunhos, começando por um artigo do Maisfutebol feito na altura do boicote mais recente e referente ao mais antigo:

[u][b]Sporting sem árbitro? Faro, Outubro de 1998[/b][/u] [b]Leões já viveram situação igual à deste fim-de-semana, devido à recusa de Paulo Costa; foi no ano do luto leonino[/b] Por Luís Pedro Ferreira 20 de Agosto de 2011 às 20:19

Foi o ano da azia de Jorge Coroado, foi o ano do luto do Sporting, foram os 90 minutos de fama de Andrelino Pena. Em 1998/99, os leões passaram por situação igual à vivida neste fim-de-semana. À oitava jornada do campeonato, partiram para o Algarve sem saber quem ia dirigir o encontro com o Farense. O cenário colocado era o mesmo, depois da recusa de Paulo Costa em dirigir o encontro da formação de Alvalade. Até que apareceu o um algarvio vindo da bancada, para apitar o Farense-Sporting, 1-3.

A contestação leonina começou, tal como nesta temporada, logo à primeira jornada. O Sporting foi a Setúbal empatar com o Vitória (1-1). Duscher foi expulso e logo surgiram críticas ao juiz José Pratas. Duas rondas a seguir, ia haver mais. António Costa invalidou um golo ao Sporting, que saiu de Coimbra com mais um empate, o segundo da temporada de Mirko Jozic, depois de um triunfo sobre o Desportivo de Chaves.

Depois, até àquele encontro do Algarve, três vitórias do leão: Campomaiorense, E. Amadora e Rio Ave. E um empate: 0-0 com o Beira Mar, numa famosa e polémica exibição de Lobão, central dos aveirenses expulso aos 89 minutos. Esse jogo desencadeou uma reacção do Sporting, que se queixou à Liga e entrou em ruptura com a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF). Em resposta, Paulo Costa recusou-se apitar o jogo de Faro. A 24 de Outubro de 1998, o Sporting partia para um jogo tal como neste domingo.

Quem iria dirigir o encontro? Andrelino Pena era árbitro e tinha a mala feita. Estava no estádio e prontificou-se para apitar a partida, que os leões venceram por 3-1 (golos de Granov, para o Farense, Simão, Delfim e Krpan para o Sporting).

Da azia de Coroado ao melhor observador da Liga

O juiz do Algarve teve 90 minutos de fama, mas as queixas leoninas iam determinar um luto histórico, mais à frente. Em Chaves, um empate a dois golos deixava o Sporting amargurado e Jorge Corado com azia pela prestação. Na ronda seguinte, o leão decretou luto pelo futebol nacional. Em campo, os jogadores do Sporting entravam com fumos negros e logo frente às capas da Académica, num campeonato em que a equipa de Mirko Jozic iria terminar atrás de FC Porto, Boavista e Benfica.

Quanto àquele Farense-Sporting, deixou poucas marcas nos intervenientes das duas equipas. Bino, Nélson e Carlos Costa, por exemplo, não se recordam sequer do episódio. Andrelino Pena certamente se lembra. Onde anda agora? É observador da Liga e até foi considerado o melhor da temporada passada. Já Paulo Costa deixou a arbitragem, enquanto o Sporting ruma a Aveiro envolvido numa polémica tão grande como aquela de há 13 anos.

[url]http://www.maisfutebol.iol.pt/beira-mar-sporting-andrelino-pena-farense-azia-luto-arbitro/520be63f3004b15790525bd6.html[/url]

Sobre o boicote de 2011/2012, no jogo contra o Beira-Mar em Aveiro:

[u][b]Árbitros mantêm boicote ao Sporting[/b][/u] por Sílvia Freches 22 agosto 2011

Os árbitros da I categoria estiveram reunidos esta noite, em Leiria, e decidiram não comparecer no próximo jogo do Sporting, em Alvalade, frente ao Marítimo.
A reunião juntou todos os árbitros da I categoria e os presidentes da Comissão Disciplinar da Liga de clubes e da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), respectivamente, Vítor Pereira e Luís Guilherme.
O DN sabe que a grande maioria dos juízes defende a continuação da renúncia aos jogos do Sporting até que o clube de Alvalade peça desculpas publicamente. Os árbitros não estão dispostos a perdoar as palavras críticas de Godinho Lopes, presidente do Sporting, quando lhes chamou incompetentes.

[url]http://www.dn.pt/desporto/interior.aspx?content_id=1959043[/url]

[u][b]Sporting recusa contenção e árbitros mantêm boicote[/b][/u] [b]Clube e árbitros sem acordo. Vítor Pereira garante que não se demite e culpa João Ferreira[/b] 24 agosto 2011

Uma tarde inteira de reunião não foi suficiente para árbitros e Sporting porem fim a um braço-de-ferro que está a ameaçar o campeonato. Os árbitros exigem do Sporting a garantia de que haverá contenção verbal relativamente ao sector e pretendem que o clube se retracte publicamente pelas críticas feitas nos últimos dias. Mas o Sporting não aceita nenhuma destas duas exigências e disse-o ontem, na reunião que juntou os presidentes dos leões, Godinho Lopes, da Liga, Fernando Gomes, e da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), Luís Guilherme.

De nada valeu a mediação de Fernando Gomes, que das 15.30 até às 19.00 tentou convencer as duas partes da importância que tem para o futebol português o fim de um conflito criado após a recusa de João Ferreira em dirigir o Beira-Mar-Sporting e a conferência em que Godinho Lopes acusou os árbitros de incompetentes.

[url]http://www.dn.pt/desporto/sporting/interior.aspx?content_id=1960684[/url]

Na mesma época do boicote ao Sporting, o benfica contestou fortemente a arbitragem de Pedro Proença num derby contra o porto. Não está em causa a razão de ser das queixas, porque o terceiro golo do porto é marcado em fora-de-jogo. Mas as críticas à arbitragem por parte do Sporting também eram justas e certeiras, para além de não serem relativas apenas a um jogo mas sim a vários. No nosso caso aconteceu o que se sabe, enquanto que no caso dos lampiões a mesma APAF que se tinha agigantado contra nós fechou os olhos e assobiou para o lado. O boicote aos jogos do benfica, que se houvesse coerência tinha sido decretado, nunca avançou nem foi sequer discutido:

[u][b]«Pedro Proença que deixe de apitar jogos do Benfica», diz Luís Filipe Vieira[/b][/u] Publicado a 02 MAR 12 às 23:25 [b]Depois da derrota das "águias", o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, pediu que o árbitro Pedro Proença não volte a apitar um jogo dos "encarnados", considerando que seria feito um «favor ao futebol»[/b]

«Eu prometi que não ia falar das arbitragens e mantenho. Mas deixo aqui um desafio: o senhor Pedro Proença que deixe de apitar jogos do Benfica, se se sente condicionado. Era um favor que prestava a todos os benfiquistas e ao futebol», assegurou o presidente do Benfica.

Luís Filipe Vieira estendeu o desafio ao presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Vítor Pereira, pedindo-lhe que tire «ilações dos últimos dois jogos», ou seja, do que aconteceu em Coimbra e do que se passou hoje no Estádio da Luz. «Desafio-vos a ver os últimos dez jogos do Benfica que o Pedro Proença apitou. Ele não está à altura de apitar um jogo nosso», continuou, referindo que «todos sabem o que se passou com Witsel e no terceiro golo».

O máximo responsável benfiquista referia-se ao lance que esteve na origem do 2-2, em que os “encarnados” protestam uma falta sobre o médio e ao fora de jogo de Maicon no golo da vitória portista. Para Luís Filipe Vieira, «todos os benfiquistas devem ter a cabeça levantada», porque a equipa fez «tudo» para ganhar num «grande jogo de futebol», que opôs as duas melhores equipas do campeonato.

«O Benfica foi mais equipa, teve mais oportunidades de ganhar o jogo. Em relação aos sócios, nada acabou. Temos um jogo muito importante na terça-feira [com o Zenit, na Liga dos Campeões]», concluiu.

[b]áudio aqui: [url]NotFound - TSF

[url]http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=2339889[/url]

[u][b]Jorge Jesus diz que se o árbitro não assinalou fora-de-jogo "foi porque não quis"[/b][/u]

Jorge Jesus foi, esta sexta-feira, muito crítico em relação à arbitragem de Pedro Proença no Benfica-F.C. Porto. O treinador do Benfica destacou uma falta sobre Witsel, que depois deu origem a golo, e o fora-de-jogo no golo de Maicon, em que Jesus afirma que não foi marcado porque o assistente de Proença “não quis”.

“O Benfica saiu com uma derrota que não merecia. Houve fatores do jogo alheios ao que a equipa fez. O FC Porto faz o 2-2 num lance que começa numa falta sobre o Witsel. Depois houve a expulsão que nos condicionou. No terceiro golo do FC Porto, o Maicon estava fora de jogo. Eu no banco vi logo. Se o árbitro assistente não assinalou, não foi porque não viu, foi porque não quis”, acusou o treinador dos encarnados.
Sobre as declarações de Luís Filipe Vieira sobre Pedro Proença, Jesus corroborou o que disse o presidente do Benfica, afirmando que também não quer "que ele apite jogos do Benfica". “No lance do fora de jogo o assistente não viu porque não quis. Se fosse num lance de bola corrida, daria o benefício da dúvida. Este é de bola parada”, acrescentou o técnico.

[url]http://www.jn.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=2339912[/url]

O Sporting reagiu assim à existência de dois pesos e duas medidas por parte da APAF:

[u][b]Leão exige desculpas do líder dos árbitros[/b][/u] [b]O Sporting exige um pedido de desculpas a Gustavo Sousa, presidente da Associação Portuguesa de Árbitros (APAF), pela forma como diferenciou as situações de Benfica e Sporting quanto a declarações sobre os juízes. [/b] 14 de Março 2012, 01h00 Por:Nuno Miguel Simas

Em causa, a posição da APAF de boicotar o Beira-Mar-Sporting (0-0) da 2ª jornada – João Ferreira e Paulo Baptista recusaram ir a Aveiro e teve de ser um juiz dos distritais, Fernando Martins, a dirigir o jogo – e a falta da mesma acção concertada depois de Filipe Vieira e Jorge Jesus terem visado o árbitro Pedro Proença e o auxiliar Ricardo Santos no final do Benfica-FC Porto (2-3), devido ao golo em fora-de-jogo de Maicon.

Em declarações à Lusa, Gustavo Sousa disse que os casos de Benfica e Sporting são “completamente diferentes”, justificando que as declarações de Vieira e Jesus “foram após o jogo” enquanto o Sporting falou “antes do jogo” com o Beira-Mar.
“Exigimos que [Gustavo Sousa] se retracte perante uma falsidade. Ninguém do Sporting pôs em causa João Ferreira ou falou da sua nomeação para o jogo com o Beira-Mar”, afirmou fonte oficial dos leões ao CM.

“O Sporting compreende o desnorte do novo presidente da APAF. Vem de uma modalidade [futsal] em que o Sporting é continuadamente prejudicado, como aconteceu na Luz na última quarta-feira [1-3, diante do Benfica]”, vincou.
Contactado pelo CM, Gustavo Sousa disse: “A APAF vai prestar o auxílio que os árbitros necessitarem.”
[url]http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/sport/sporting/leao-exige-desculpas-do-lider-dos-arbitros[/url]

[u][b]Leões acusam APAF de discriminação[/b][/u] Quarta, 14 março 2012 03:24

Face às críticas dirigidas pelo presidente e também pelo treinador do Benfica ao trabalho da equipa de arbitragem de Pedro Proença no clássico disputado (e perdido) com o FC Porto no Estádio da Luz, o Sporting, numa posição oficial ontem comunicada à Imprensa, acusa a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), agora liderada por Gustavo Sousa, de ter “dois pesos e duas medidas” na atuação perante os clubes e exige “um pedido de desculpa”. Revoltados com o que apelidam de tratamento “diferenciado e discriminatório”, os leões não percebem por que razão o organismo, pesando a acidez das afirmações de Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus, não assume agora uma posição “tão contundente” como a que patrocinou contra os verdes e brancos no início da época, num contexto que, em Alvalade, é interpretado como similar, mas que na altura levou o sector da arbitragem a boicotar o jogo do Sporting com o Beira-Mar, em Aveiro.

Em declarações feitas anteontem à agência Lusa, o presidente da APAF usou linguagem figurada para fundamentar a diferenciação e separação dos casos, explicando que, no que envolveu o Sporting, houve uma tentativa de coação “a priori”, motivo que, segundo procurou relevar, levou João Ferreira a declarar-se indisponível para dirigir o Beira-Mar-Sporting. “Se alguém for jantar com outra pessoa e a agredir, o mais que a vítima pode fazer é avançar com um processo-crime. Mas se houver ameaça de agressão ‘a priori’, a vítima já não comparece no jantar”, disse Gustavo Sousa, lembrando, porém, que não era o presidente da APAF “à altura dos acontecimentos”.

Tendo por base as afirmações à Lusa, o clube de Alvalade desafia Gustavo Sousa a provar que “algum dirigente do Sporting tenha falado da nomeação de João Ferreira” na semana que antecedeu o encontro. “O Sporting compreende o desnorte do novo presidente da APAF, que até vem de uma modalidade [futsal] em que o nosso clube é campeão nacional (apesar de muito prejudicado, como aconteceu na semana passada no pavilhão da Luz), mas não aceita que se sirva do nome do Sporting para dizer mentiras. Em nenhum momento algum dirigente do Sporting falou da nomeação de João Ferreira para o jogo com o Beira-Mar”, vincaram os leões em nota oficial, rematando a mesma com uma recomendação e um sério aviso que promete acrescentar capítulos a esta contenda: “Das duas uma, ou [o presidente da APAF] se informa melhor e se retrata e pede desculpa da comparação abusiva, ou o Sporting Clube de Portugal, SAD irá exigir nos órgãos próprios, nomeadamente na Federação Portuguesa de Futebol, a defesa do bom-nome da instituição.”

In ojogo.pt
[url]http://www.sporting.footballhome.net/index.php?option=com_content&view=article&id=1286:leoes-acusam-apaf-de-discriminacao-&catid=1:futebol&Itemid=35[/url]

Fica aqui, ainda, o vídeo de uma intervenção estranhamente certeira de Rui Oliveira e Costa num programa de televisão, relativamente a este caso:

[youtube=640,360]- YouTube

Obrigado a todos! :beer:

Já sabem, quem se lembrar de mais situações dignas de registo poste-as aqui :great:

[b]Leões identificam cinco portistas no Conselho de Arbitragem[/b] Por Redação

Na edição desta semana do jornal Sporting, há um artigo de três páginas, a merecer abertura da publicação que aponta as relações de cinco elementos do Conselho de Arbitragem (CA) ao FC Porto.

Nem mesmo o presidente, Vítor Pereira, fugiu às críticas: «A forma como tem gerido as nomeações do árbitros para os jogos do Sporting nem sempre tem sido a mais adequada», pode ler-se no artigo, apresentando como exemplo os nomes de Duarte Gomes e Manuel Mota.

No entanto, as ligações ao Dragão começam logo no vice-presidente da secção profissional, António Rodrigues da Silva. Também o vogal Domingos Manuel Gomes é, de acordo com fontes do jornal Sporting «grande amigo de Reinaldo Teles e com grandes ligações ao FC Porto.» Luís Manuel Guilherme, também vogal, «é muito amigo de Adelino Caldeira».

Na secção não profissional, a mesma publicação identifica o vice Carlos Manuel Carvalho, ex-presidente do CA da AF Porto e acusado de corrupção passiva desportiva no caso Apito Dourado. Também Paulo Costa, responsável pelas nomeações dos árbitros para os escalões jovens, tem, segundo os leões, ligações ao FC Porto.

No final do artigo, há ainda uma caixa com o título Confidências, em que são descritas outras relações e feitas acusações, como Paulo Paraty e Devesa Neto trabalharem para o Benfica; e ainda: «Reinaldo Teles, sem dar nas vistas, continua a manter forte influência no mundo da arbitragem através de três grandes amigos: Carlos Carvalho e Belarmino Aleixo (para os árbitros) e José Ramalho (para os assistentes).»

10:36 - 27-12-2013
[url]http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=449572[/url]

ENORME 138 :beer: :clap:

Grande topico já o tinha visto, mas ainda não tinha comentado, há uns (muito meses) atrás fiz um apanhado do quão fomos nós prejudicados nos ultimos anos !!

Assim e indo para os ultimos 25 anos (necessitei da ajuda do Almanaque e da nossa Wiki), houve um nome primeiramente que me chamou a atenção, o senhor Carlos Valente, arbitro muito conceituado na época e que pasme-se ate esteve no Mundial 1990, este arbitro de Setubal tinha um gosto especial por expulsar jogadores do Sporting ja não sei ao certo, mas conseguia a proeza de expulsar quase 1 por jogo, o que é qualquer coisa de incrível.
Também foi este senhor que na temporada 93/94 nas antas, abriu o tapete para o benfica passar, ao expulsar 3 jogadores nossos e sabendo que dias depois tínhamos o jogo do título em Alvalade com o benfica, com esse golpe conseguiu pôr a nossa equipa de pantanas digamos assim. Não sei se actualmente será assim, mas esta personagem trabalha ou trabalhava para o benfica, naquela questão do acompanhamento dos árbitros.

Na altura tendo nós uma equipa de sonho, fomos completamente expoliados daquilo que era nosso, um campeonato e a Taça de Portugal desse ano, mas de uma maneira escandalosa, possivelmente fruto de uma aliança entre corruptos e galinhas…

Em 96/97 ocorre a agressão de Sa Pinto a Artur Jorge (a celebre agressão) num processo ainda hoje mal contado, ao que parece o Sporting ia fazer um jogo a Marrocos e o Sa Pinto tinha que estar no aeroporto a determinada hora, mas antes foi convidado por Joseph Wilson para ir ao Jamor despedir-se dos colegas da selecção, e foi o que fez, mas algo aconteceu e resultou na tal agressão ao Artur Jorge… muita polémica existiu e existe ainda, alguma provocação deve ter acontecido para o jogador passar-se completamente…
Na época estávamos a recuperar pontos para o porto, e estávamos também envolvidos na meia-final da taça de Portugal, sendo que o Sa Pinto nesse ano era um jogador muito importante para nós, desta maneira ficámos sem um elemento importante e zero competições vencidas nesse ano…

Em 95/96 na final da Taça de Portugal, apos o caso do very light o jogo deveria ter sido passado para outra data, até porque os jogadores do Sporting estavam bastante afectados com o que aconteceu mas infelizmente, alguem deu luz verde para que o jogo fosse para a frente…

Em 97/98 nas primeiras jornadas e pese a campanha fraca que o Sporting estava a fazer, a verdade é que as arbitragens eram sempre tendenciosas, uma que tenho alguma memoria foi de um Guimaraes vs Sporting em que foi VERGONHOSA…

Estes são alguns exemplos, mas muitos mais podem e devem ser relatados…

98/99 tambem que mais não seja arredados da luta pelo segundo lugar, com arbitragens muito más, como em Chaves ou em Setubal, por exemplo…